Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
18/05/2023 às 12:04, atualizado em 18/05/2023 às 14:48
No calendário vacinal de rotina, a imunização precoce garante que o público-alvo esteja protegido contra quatro tipos de papilomavírus humano antes do início da vida sexual
Garantir uma geração protegida do papilomavírus humano (HPV) é o objetivo da campanha de imunização de meninas e meninos de 9 a 14 anos contra a infecção sexualmente transmissível que pode provocar verrugas genitais, neoplasias (tumor) e câncer no colo do útero, no pênis, na vagina, na vulva e na laringe. Apesar de a principal forma de transmissão do vírus ser pela via sexual, o contágio com o HPV pode ocorrer pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada.
Administrada em duas doses com intervalo mínimo de seis meses, a vacina faz parte do calendário de rotina desse público e está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs). Apesar de o DF ter sido pioneiro na aplicação da vacina, a meta está abaixo dos 80% estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Neste ano, a primeira dose foi aplicada em 62,7% das meninas e 33,7% dos meninos. Os dados mostram ainda que muitos não retornam para completar a imunização. Entre as meninas, 56,6% tomaram a segunda dose; já entre os meninos, apenas 25,6%.
“É uma vacina muito importante porque previne contra o câncer de colo do útero, pênis, vagina e vulva e das verrugas genitais. Temos essa garantia de prevenção quando a pessoa completa o calendário vacinal. Quando não há um retorno, perde-se a garantia, que é acima de 90% – por isso a importância de tomar as duas doses”, destaca a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES), Tereza Luiza Pereira.
Desafios
Um dos desafios da imunização contra o HPV é o preconceito. “Por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, muita gente associa a vacinação à liberação sexual dos jovens. Mas a gente preconiza o mais cedo possível justamente para que a criança e o adolescente não tenham sequer o contato com o vírus”, explica. “Assim estamos prevenindo para quando ele iniciar a vida sexual já estar protegido contra os quatro sorotipos – dois de baixo risco e dois de alto – presentes na vacina”.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]
Para incentivar a vacinação, desde o ano passado o Ministério da Saúde igualou as duas faixas etárias. Até setembro, os meninos precisavam completar 11 anos para iniciar o ciclo vacinal. “Isso ajudou bastante a alcançar a cobertura vacinal, e a Secretaria de Saúde vem traçando várias estratégias também”, revela a gerente.
Entre as iniciativas estão a vacinação nas escolas, a promoção de educação e saúde e a ampliação do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde. A vacina contra o HPV pode ser encontrada em todas as UBSs que ofertam os imunizantes do calendário de rotina.
O papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês) pode ser detectado por meio de exames clínicos regulares, que incluem observação da presença das verrugas e exames de rastreamento, como o Papanicolau.