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10/06/2023 às 14:18
Estagiários do curso de tecnologia da informação vão contribuir com o desenvolvimento de tecnologias institucionais em busca da otimização do atendimento de pessoas vulneráveis no DF
A aula inaugural do Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), na Escola de Assistência Jurídica (Easjur), será realizada nesta segunda-feira (12). Vinte estagiários de graduação do curso de tecnologia da informação, sendo 15 autodeclarados pretos e pardos, vão se empenhar no desenvolvimento de tecnologias institucionais em busca da otimização do atendimento de pessoas vulneráveis no Distrito Federal.
Serão ofertadas aulas teóricas e práticas para auxiliar no desenvolvimento das tecnologias, com entrega de certificados, ao final. Os melhores estagiários serão contratados para atuar na equipe de tecnologia da DPDF.
[Olho texto=”“O Laboratório Júnior de Inovação é um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para o mercado de trabalho atual com a oportunidade de explorar e aplicar conhecimentos, fomentando a criatividade, a colaboração e a capacidade de resolver problemas complexos por meio de abordagens inovadoras”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor público-geral” esquerda_direita_centro=”direita”]
Promovido pela Defensoria Pública com a Easjur, a Subsecretaria de Inovação, Tecnologia da Informação e Comunicação da DPDF (Sitic) e a Ouvidoria da DPDF, o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia da DPDF firmou parceria com diversas instituições em benefício da evolução dos universitários e de novas perspectivas tecnológicas para o sistema de Justiça, estabelecendo cooperação acadêmica no âmbito do ensino tecnológico e construindo, assim, uma interface colaborativa na pesquisa e extensão.
Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a aula inaugural marca o início de uma jornada de aprendizado, descoberta e criação no campo da inovação. “O estágio é uma etapa importante na formação profissional dos estudantes, pois permite que eles adquiram experiência prática e desenvolvam habilidades para o mercado de trabalho. O Laboratório Júnior de Inovação é um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para o mercado de trabalho atual com a oportunidade de explorar e aplicar conhecimentos, fomentando a criatividade, a colaboração e a capacidade de resolver problemas complexos por meio de abordagens inovadoras”, detalha.
Mercado de trabalho
O orientador do Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia, Natan de Souza Rodrigues, explica que o processo de contratação foi realizado após a análise das capacidades dos estudantes em diversas áreas da tecnologia da informação, principalmente em programação, inovação e inteligência artificial. “Nosso foco foram as habilidades de inovação e programação em projetos que possam ser desenvolvidos em curto, médio e longo prazo. O intuito é que o primeiro produto seja entregue em dezembro deste ano”, afirma.
[Olho texto=”“A inteligência artificial chegou ao mercado para facilitar a prestação de serviços ao público. Minha expectativa em relação ao Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia é adquirir e compartilhar conhecimentos, informações, além de criar sistemas que contribuam com o trabalho realizado pela instituição”” assinatura=”Guilherme Santos, estudante da UDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Guilherme Santos é estudante de tecnologia da informação da análise e desenvolvimento de sistemas no Centro Universitário do DF (UDF). Morador do Guará, o aluno conta que tem muito interesse em desenvolver softwares para facilitar o atendimento ao público vulnerável da Defensoria Pública. “A inteligência artificial chegou ao mercado para facilitar a prestação de serviços ao público. Minha expectativa em relação ao Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia é adquirir e compartilhar conhecimentos, informações, além de criar sistemas que contribuam com o trabalho realizado pela instituição”, comemora.
Alice Cruz, estudante do 3º semestre de engenharia de software da Universidade Católica de Brasília (UCB), diz estar ansiosa para o início do projeto, que será o seu primeiro contato profissional com a área de tecnologia da informação. “É uma oportunidade de trabalhar presencialmente e adquirir mais prática na área em que eu escolhi atuar. Vai ser muito bom ter pessoas mais experientes me guiando nesse processo, vou sair com uma boa bagagem”, projeta. Ela soube do projeto por meio de uma colega de faculdade e procurou a DPDF para fazer a sua inscrição.
Café Acadêmico
Com o objetivo de apresentar o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia da DPDF às instituições de ensino superior da área da tecnologia do DF, foi realizado em abril deste ano o Café Acadêmico. O encontro, promovido na sede da Easjur, reuniu a Administração Superior da DPDF, diretores, coordenadores e professores dos cursos de tecnologia de universidades do DF. Representantes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) também participaram da iniciativa compartilhando tecnologias, inclusive inteligência artificial.
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A ação amplia o Programa de Interação Acadêmica da DPDF, que contempla as maiores faculdades e instituições de ensino da área jurídica, projeto que já é um sucesso e conta com diversos professores, ampliando a discussão acerca de um novo cenário para o sistema de Justiça e efetivando a participação dos estudantes em atividades articuladas com as universidades em busca da valorização dos futuros profissionais.
Parque Tecnológico
A DPDF conta com diversos núcleos de atendimento à população, localizados em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, com mais de três mil computadores para auxiliar na prestação de assistência jurídica integral, gratuita e de qualidade aos necessitados, em defesa da dignidade da pessoa humana, da cidadania plena e da inclusão social. Por ano, são prestados mais de 600 mil atendimentos na área da Justiça.
A conexão e a colaboração acadêmica executadas em um ambiente de desenvolvimento para avanços tecnológicos pelo Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia contribuirão ainda mais para o aperfeiçoamento do acesso à Justiça das pessoas em situação de vulnerabilidade.
*Com informações da DPDF