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24/06/2023 às 17:35
Com efetiva participação da comunidade, documento estabelece o que pode e o que não pode ser feito na unidade
O Instituto Brasília Ambiental entregou, na tarde deste sábado (24), o Plano de Manejo do Parque Ecológico das Sucupiras, localizado no Sudoeste. O documento foi uma espécie de presente para a Associação de Voluntários do Parque, que completa 20 anos de existência, e contribuiu efetivamente com a criação do documento, participando de todas as oficinas. O Plano de Manejo do parque Ecológico Sucupiras foi aprovado pela Instrução Normativa nº 5 de 14 de junho, mesma data em que foi criado o parque ecológico em 2005.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância do plano, que, segundo ele é um instrumento muito esperado pela comunidade. “Estamos muito felizes em conseguir entregar o plano de manejo para a comunidade do Sudoeste, representada por essa Associação que há 20 anos está empenhada no cuidar desse parque. A luta é antiga, mas eu a conheci recentemente e me solidarizei de imediato. É um prazer muito grande conseguir estar aqui e fazer esta entrega”, disse.
A superintendente de Unidades de Conservação e Biodiversidade, Marcela Versiani, informou que este foi o primeiro plano de manejo que o Brasília Ambiental fez com o número de oficinas extensivo, mas necessário. “Entendemos que uma unidade de conservação só existe se a comunidade estiver engajada, participante. Se isso não ocorre, corremos o risco de fazer um documento que não vai sair do papel e não vai resolver o nosso problema, que é dar o melhor direcionamento à Unidade”, enfatizou.
Versiani ressaltou que o plano foi elaborado com bons programas, com excelentes diretrizes que podem ser feitas para a recuperação de áreas degradadas, para o melhor uso da unidade de conservação, “que é o uso que a comunidade quer e precisa”.
Comunidade
[Olho texto=” “Entendemos que uma unidade de conservação só existe se a comunidade estiver engajada, participante. Se isso não ocorre, corremos o risco de fazer um documento que não vai sair do papel e não vai resolver o nosso problema, que é dar o melhor direcionamento à Unidade”” assinatura=”Marcela Versiani, superintendente de Unidades de Conservação e Biodiversidade do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”]
Para o presidente da Associação de Voluntários do Parque Sucupiras, Fernando de Castro Lopes, valeu a pena a “briga muito grande” que os membros da entidade tiveram durante longo tempo. “Tivemos de enfrentar muitos embates por este plano, para que ele fosse de acordo com a legislação. Participamos ativamente das 11 oficinas que o geraram. Acho que fizemos um bom trabalho”.
O jornalista Nelson Oliveira, membro da associação, endossa as palavras do presidente da instituição. “Lutamos muito para manter essa faixa de Cerrado, muito importante para as atuais e futuras geração do Distrito Federal”.
A psicóloga Laura Guerra, também membro da entidade, tem uma relação especial com o parque. Ela, que também é artista plástica, possui uma coleção de telas inspiradas pelo Sucupiras. “Eu acompanho as mudanças de estação e vou colocando isso nas telas. Hoje são dois catálogos de obras lotados”.
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Laura lembra que, pela ausência de um plano de manejo muitas coisas que deveriam ser feitas no parque não foram ainda, e outras, que não deveriam ocorrer, aconteceram. “Agora temos o Plano, que veio deixar claro o que pode e o que não pode ser feito nesta Unidade de Conservação”, comemora.
*Com informações do Brasília Ambiental