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19/08/2016 às 15:55, atualizado em 29/08/2016 às 17:39
Equipamentos reforçam a segurança de comerciantes e frequentadores do local
Terminou nesta semana a instalação de 55 câmeras fixas e móveis de vigilância nas áreas comuns da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Agora, com 49 câmeras já existentes, o monitoramento passa a ser feito de maneira integral. Foi investido R$ 1,18 milhão, recurso próprio da empresa pública, no contrato para a colocação dos equipamentos e para os 12 meses de manutenção do sistema.
As imagens dos boxes, dos estacionamentos, dos pavilhões e das entradas e saídas de carros ou pessoas são transmitidas em tempo real para seis monitores de 42 polegadas, dois deles instalados com as novas câmeras. Os registros são gerados para uma sala de monitoramento e para telões na Gerência de Informática e na Presidência da Ceasa.
[Numeralha titulo_grande=”10 mil” texto=”Número aproximado de pessoas que circulam pela Ceasa-DF, entre funcionários, produtores, permissionários e compradores” esquerda_direita_centro=”centro”]
A instalação de câmeras de segurança na feira começou em 2014. Entre os novos equipamentos há dois do tipo speed dome, capazes de visualizar em 360°, e 20 analíticos, que detectam movimentos suspeitos e verificam placas de veículos. Até setembro deste ano chegam os discos rígidos (HDs) para aumentar a capacidade de armazenamento das imagens.
Na opinião do comerciante Eurípedes Ferreira da Silva, de 54 anos, o sistema melhora a sensação de segurança. “Os assaltos aqui ocorrem devido à distração dos vendedores ou dos clientes”, destaca. “Essas câmeras ajudarão a flagrar pessoas mal-intencionadas, que se aproveitam do momento para roubar quem está aqui trabalhando ou comprando.”
O acompanhamento dos registros é feito por 18 vigilantes terceirizados. Além disso, uma viatura da Polícia Militar faz rondas às segundas e às quintas-feiras, dias de maior movimento.
A Ceasa funciona de segunda-feira a sábado. Circulam pelo local, diariamente, mais de 10 mil pessoas, entre funcionários, produtores, permissionários e compradores.
Segundo o presidente da Centrais, José Deval da Silva, a circulação de dinheiro é alta dentro do mercado. “O objetivo não é somente desvendar crimes, mas tentar evitá-los, por meio da percepção de atitudes e de comportamentos suspeitos”, esclarece. Cerca de 130 mil veículos passam pela feira a cada mês, o que torna fundamental, acredita Silva, saber quem entra e quem sai.
De acordo com a Ceasa, em todo o ano passado foram registrados somente quatro boletins de ocorrências por roubo e furto de veículos. Outros delitos são relacionados a produtos de baixo valor, como frutas e verduras.
Edição: Marina Mercante