Jornada de Farmácia Clínica reuniu 200 profissionais no DF

Encerrada na sexta-feira (9), a 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico reuniu cerca de 200 profissionais para debater temas relativos à construção de diretrizes em torno do percurso do paciente e da sistematização de práticas no ambiente hospitalar. Foram três dias de palestras e compartilhamento de experiências bem-sucedidas no segmento. 

O aprimoramento dos serviços farmacêuticos ofertados à comunidade foi o centro dos debates da jornada | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde

O evento foi promovido pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), com o objetivo de aperfeiçoar o trabalho desses profissionais junto à população. “Quanto mais bem-estruturado, melhor será o serviço ofertado aos cidadãos”, sinalizou a gerente de Assistência Farmacêutica Especializada da SES, Letícia D’Oliveira. 

“Quando a gente se une, a gente vê que consegue pensar estratégias comuns e que vão beneficiar a SES como um todo”, avaliou a farmacêutica clínica Priscila Rabelo, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).

Oferta de serviço

No último dia do encontro, dedicado à formulação de documentos norteadores da prática profissional, houve a participação de equipes do Laboratório de Evidências e Estudos Farmacêuticos da Universidade de Brasília (UnB). A partir dos resultados da jornada, serão produzidos documentos e cursos de capacitação sobre os temas discutidos. 

Estudantes de graduação e pós-graduação vão fazer pesquisa e análise de evidências científicas de forma contextualizada. “Nossa intenção é estar próximo do serviço, propor instrumentos que possam ser utilizados na prática e promover melhorias no serviço oferecido pelos profissionais”, explicou o professor adjunto da UnB Rodrigo Fonseca, que foi farmacêutico clínico da SES por quase dez anos.

Apoiaram a jornada a UnB, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e  sua seccional do DF, a Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC), a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh) e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs).

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF