16/08/2024 às 17:40

Estudantes participam de festival de inovação e criatividade no Sesi Lab

Cerca de 400 alunos visitaram o espaço nesta sexta (16), onde são realizadas atividades de aprendizagem e tecnologia

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

Cerca de 400 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal tiveram uma experiência enriquecedora nesta sexta-feira (16), ao participar da abertura do 1º Festival de Inovação e Criatividade (FIC) no Sesi Lab. O evento, gratuito e voltado para educadores e alunos, tem como objetivo principal despertar o interesse pela aprendizagem criativa e incentivar a integração de novas tecnologias. Durante o festival, os participantes puderam explorar uma variedade de palestras, seminários e exposições que abordam temas como inovação, tecnologia, artes e metodologias ativas.

“O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente que elas não estão acostumadas e que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática”

Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho

A jornada dos estudantes pelo festival incluiu a participação de escolas como a Escola Classe 01 de Sobradinho, o Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, a Escola Classe 115 da Asa Norte, o Centro Educacional do Lago e o Centro Educacional 310 de Santa Maria. Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho, acompanhou seis turmas e ressaltou o impacto positivo dessa experiência para os alunos.

“O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente com que elas não estão acostumadas e a que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática”, afirmou Andréa.

Entre as várias atrações do evento, a exposição BiOCAnomia Amazônica, do Sesi Lab, chamou a atenção dos estudantes. Com um foco na bioeconomia, a mostra busca conscientizar sobre a importância de conservar a biodiversidade e mitigar os impactos das mudanças climáticas nas diversas regiões da Amazônia.

Benjamin Guedes Teixeira, de 7 anos, observa fascinado as imagens da Floresta Amazônica | Foto: Jotta Casttro/SEEDF

Benjamin Guedes Teixeira, de apenas 7 anos, ficou encantado com as imagens da Floresta Amazônica. “Eu amei ver a natureza e os animais e fiquei triste quando algumas árvores estavam sendo queimadas porque a gente precisa cuidar da natureza”, lembra o estudante.

Oficinas

Além das exposições, o FIC oferece uma série de oficinas interativas. A Oficina Aldeia Criativa, por exemplo, é um espaço que explora os fundamentos da aprendizagem criativa com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Participantes de todas as áreas têm a oportunidade de participar em atividades práticas e reflexivas que desvendam o processo de aprendizado.

Outro destaque é o Cantinho Mão-na-Massa, um ambiente interativo projetado para que alunos e professores da educação básica explorem materiais e técnicas de forma lúdica, permitindo a criação e experimentação. O Cantinho OctoStudio, por sua vez, convida os estudantes a mergulharem no universo da programação por meio do aplicativo OctoStudio do MIT Media Lab, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade em um ambiente colaborativo e divertido.

Organizado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, com apoio da Casa Thomas Jefferson, o FIC reúne educadores, artistas, pesquisadores, empreendedores, alunos e outros interessados na construção de ambientes educacionais inovadores.

“A Rede está presente em todo o Brasil, trabalhando com escolas públicas e espaços informais de aprendizagem, trazendo a essência da aprendizagem criativa. Pela primeira vez, o FIC é promovido aqui em Brasília, e é um grande prazer receber os alunos para compartilhar essa troca de saberes e aprendizado”, explicou Daniela Lyra, professora e voluntária do projeto.

Para Daniele Freitas, professora da Escola Classe 115 Norte, a inserção dos estudantes em ambientes que estimulam a aprendizagem é essencial. “Eles ficam encantados e conseguem ver a aplicabilidade do que trabalhamos em sala de aula, seja com ciência, experiências ou outras vivências”, destacou.

O estudante Francisco Figueiredo de Castro, de 10 anos, também elogiou o evento. “Eu gostei muito de vir aqui de novo, pois venho desde que tinha 3 anos. É um lugar onde posso brincar e aprender”, concluiu.

*Com informações da SEEDF