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01/12/2016 às 09:15, atualizado em 08/11/2017 às 17:05
Em tempestades, a visão do motorista fica comprometida, e o tempo de frenagem é reduzido. Saiba o que fazer para evitar acidentes e como proceder ao prestar socorro
Ao dirigir durante tempestades, o motorista fica com a visibilidade comprometida em comparação aos dias sem chuva. Além da água sobre a visão do condutor, os vidros podem embaçar, e as vias ficam escorregadias. Os órgãos de trânsito alertam que a cautela na direção deve ser redobrada nesses períodos.
O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Henrique Luduvice, destaca a importância de ficar a pelo menos 50 metros do carro da frente. “O motorista precisa manter distância segura para uma frenagem, caso o carro da frente freie ou fure um pneu, por exemplo.”
Outro cuidado é com poças d’água ao mudar de faixa. Com a velocidade, a água é jogada no para-brisa do veículo que está logo atrás, ou ao lado, o que pode atrapalhar a visão do condutor.
Uma das principais preocupações com a pista molhada é o risco de aquaplanagem do veículo, quando há perda de controle por falta de aderência dos pneus. Por isso, é fundamental dirigir em velocidade mais baixa, ressalta o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Jayme Amorim de Sousa. Da mesma forma, o cuidado deve ser intensificado em vias sem pavimentação, pois a lama pode contribuir para deslizamentos.
Nesses casos, é importante que os pneus estejam em boas condições, com a calibragem indicada para o tipo de veículo (a informação está nos manuais dos fabricantes) e com aderência.
[Olho texto=’“Há casos em que a visibilidade fica limitada a 10 ou 15 metros”’ assinatura=”Jorberth Borges Medeiros, sargento do Corpo de Bombeiros” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A orientação, se a chuva estiver muito forte, segundo o sargento do Corpo de Bombeiros Militar do DF Jorberth Borges Medeiros, é parar o carro em um lugar seguro, como em um posto de gasolina. “Há casos em que a visibilidade fica limitada a 10 ou 15 metros.”
Na busca pelo melhor lugar, deve-se evitar o acostamento. “Ocorre de, às vezes, um motorista parar no acostamento e ser atingido por um veículo desgovernado”, diz o sargento, que lembra a necessidade de deixar o farolete e o pisca-pisca ligados quando o carro estiver estacionado.
A manutenção do veículo é outro ponto a ser observado. De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros Ronaldo Reis, em dias chuvosos é preciso checar com mais frequência itens como pneus, limpadores de para-brisa, luzes (farol, pisca-pisca, luz de ré) e sistema de freio.
Em áreas de alagamento, segundo os militares, só é seguro passar se a água não estiver cobrindo mais da metade da roda ou todo o meio-fio. Caso contrário, a orientação é retornar.
Ao presenciar algum acidente na estrada, o primeiro procedimento é sinalizar a área. Depois, deve-se checar se há vítimas e qual é o estado de saúde delas.
O passo seguinte, caso haja necessidade, é chamar o Corpo de Bombeiros, por meio do telefone 193. “Esse pouco tempo serve para a pessoa se acalmar e passar informações mais precisas”, explica o sargento Jorberth. Ele conta que é comum acionarem o socorro mesmo quando não há vítimas com gravidade, o que pode prejudicar o atendimento a situações mais graves. “É importante que o solicitante deixe contato e aguarde até a chegada da equipe”, acrescenta.
Edição: Marina Mercante