28/08/2024 às 12:59, atualizado em 28/08/2024 às 21:52

Seminário aborda a educação permanente na rede pública de saúde, a partir desta quarta (28)

Durante dois dias, evento destaca os desafios e as potencialidades da produção de conhecimento a partir do cotidiano, com base nas vivências dos servidores

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

Após dois meses de reforma, que incluíram a modernização dos sistemas de áudio e vídeo, substituição do ar-condicionado e do carpete, além da renovação de telas e projetores multimídia, o auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) foi palco, nesta quarta-feira (28), da abertura do III Seminário de Educação Permanente Institucional — o primeiro promovido em parceria com a Escola de Saúde Pública (ESP/DF).

Durante os dois dias de encontro, estão previstas palestras, oficinas e mesas redondas focando a educação e a saúde no DF | Foto: Divulgação/Fepecs

O evento, que terá dois dias de duração, tem como tema “Desafios e potencialidades nas vivências do Sistema Único de Saúde (SUS)” e tem o objetivo de promover a integração dos atores diretamente envolvidos na gestão da área de saúde, visando o aperfeiçoamento da educação permanente e a integração ensino-serviço no Distrito Federal.

Cerca de 200 participantes, entre gestores, docentes e servidores da Fepecs, ESP, Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e Secretaria de Saúde (SES-DF), se inscreveram para o evento e, ao final, receberão certificação pela presença. O encontro também está sendo transmitido pelo canal do YouTube da ESP.

Cerca de 200 participantes, entre gestores, docentes e servidores da Fepecs, ESP, Escs e SES-DF, se inscreveram para o evento

Durante a mesa de abertura, a diretora da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, expressou sua alegria em receber o evento em um local “reformado e entregue a tempo para a ocasião”. A gestora destacou a importância do seminário, especialmente após a criação da primeira escola de saúde pública do DF. “Eventos como este são essenciais para uma discussão ampla sobre como investir na qualidade dos serviços, dos espaços físicos e dos servidores por meio de capacitação contínua”, afirmou.

À frente da ESP/DF, a diretora Fernanda Monteiro ressaltou a relevância da inovação. “Para inovar, é preciso ter ousadia e não ter medo”, disse. “A Escola de Saúde Pública vai gerar ainda mais conhecimento na capital do país e para todo o Brasil”.

Durante os dois dias de encontro, estão previstas palestras, oficinas e mesas redondas focando a educação e a saúde no DF. Para os intervalos, serão oferecidas atividades de auriculoterapia e Lian Gong, em parceria com a Gerência de Práticas Integrativas da SES-DF.

Segundo dia

Para dar continuidade à programação do evento, um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) fará uma palestra na parte da manhã. Além disso, convidados das escolas de saúde públicas dos estados de Mato Grosso e Goiás compartilharão experiências exitosas em suas instituições de ensino.

Um dos momentos mais aguardados do evento é a divulgação do resultado da votação da logomarca da ESP/DF. No dia 21 de agosto, foi lançada uma enquete para que a população ajudasse na escolha, com quatro opções de voto. O resultado será anunciado na quinta-feira.

Educação Permanente

A diretora da ESP, Fernanda Monteiro, destaca que a principal importância de um evento com essa temática é compreender a perspectiva e os desafios da educação permanente no DF. “A educação permanente é a produção de conhecimento a partir do cotidiano, baseada nas vivências dos servidores. Trata-se de uma construção coletiva das mudanças necessárias, sempre focando nos problemas enfrentados no dia a dia das suas atividades”.

A gestora explica ainda que a aplicação de uma metodologia adequada nas capacitações é fundamental para desenvolver soluções e mudanças nos processos de trabalho. “Para que a educação permanente seja uma pauta cotidiana na saúde do DF, é preciso não apenas criar espaços de diálogo para as equipes nas rotinas semanais, mas também aplicar uma metodologia correta para que o coletivo possa construir as melhores alternativas para os problemas enfrentados”.

*Com informações da Fepecs