09/07/2013 às 10:27

Novacap faz mapeamento de árvores para reduzir riscos de queda

Ação realizada em todo o DF pretende prevenir transtornos na época de chuvas

Por Da Redação, com informações da Novacap


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (9/7/13) – Para prevenir transtornos na época das chuvas, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) deu início a um trabalho de mapeamento das árvores em risco de queda.

 

“No próximo período chuvoso, os registros de queda de árvores deverão ser reduzidos em 80%”, destacou hoje o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Rômulo Ervilha.

 

A ação foi iniciada pelas asas Sul e Norte, regiões mais arborizadas da capital, e deverá se estender por todas as outras 30 Regiões Administrativas do DF até meados de outubro.

 

“Esse trabalho é extremamente importante, já que a população que convive com espécies (de árvores) contaminadas corre o risco de ser atingida ou de ter seus bens danificados,” complementou Ervilha.

 

O processo de mapeamento e diagnóstico é realizado diariamente por engenheiros florestais do órgão durante as operações de rotina de poda preventiva e corte de árvores.

 

Nos finais de semana, o procedimento é feito em vias de trânsito mais intenso, como a avenida W3 e os eixinhos.

 

Rachaduras em galhos, presença de fungos e inclinação repentina do caule estão entre os principais problemas identificados.

 

A Novacap disponibiliza ao cidadão o telefone da Ouvidoria para tirar dúvidas- 3403-2626.

 

DECRETO – Como determina o Decreto nº 14.783 de 1993, o parecer para o corte ou poda de árvores é feito exclusivamente por um técnico engenheiro florestal do órgão.

 

Os profissionais verificam o estado do vegetal, a ameaça de queda imediata, interferência nas redes de energia elétrica, de água e de esgoto, além de ameaça à estrutura de prédios e casas.

 

Para cada árvore exótica cortada, a Novacap é obrigada a plantar outras 10 espécies, e se o espécime for do bioma do cerrado, a compensação é de 30 novas árvores.

 

As folhas e os galhos cortados são levados para o Viveiro II da companhia, onde são triturados e usados para fazer adubo orgânico ou ainda como matéria-prima para construir o mobiliário de parques e praças do DF.

 

(I.F/J.S)