Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
18/12/2016 às 10:04, atualizado em 19/12/2016 às 11:52
Festas de fim de ano aumentam em 80% a demanda por artefatos explosivos. Alguns cuidados são ler as instruções do fabricante, comprar o produto em lojas especializadas e ficar atento ao pós-uso
Com a chegada das festas de fim de ano, principalmente o réveillon, aumenta a demanda por fogos de artifício. Por isso, de acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, é fundamental ficar atento a uma série de medidas para evitar acidentes. Alguns cuidados, como ler atentamente as instruções do rótulo, manter uma distância de segurança e nunca direcionar o artefato para outra pessoa, devem ser obedecidos.
O capitão do Corpo de Bombeiros Gildomar Alves da Silva alerta que o cidadão somente deve comprar esses produtos em local devidamente credenciado para tal finalidade. “Toda empresa que esteja licenciada é confiável, pois passa pelas exigências da lei”, destaca o militar.
Autorizado a comercializar os produtos pela Divisão de Controle de Armas, Munições e Explosivos, da Polícia Civil do DF, o empresário Roberto Batata trabalha com fogos de artifício há 31 anos.
Segundo ele, as festas de fim de ano elevam em 80% a demanda por equipamentos pirotécnicos. “É, disparado, o período de maior venda”, revela. Os itens mais procurados em sua loja no Núcleo Bandeirante são os de tiro e os de cores.
Para o comerciante, outra precaução que muitas pessoas ignoram é o pós-uso. “Todo artefato utilizado deve ser imerso em água para evitar que outras pessoas tentem acionar sobras ou produtos que falharam.”
Os fogos de artifício fazem parte da lista de produtos controlados e regulamentados pelo Exército Brasileiro. Já para a fiscalização, a entidade conta com a parceria do Corpo de Bombeiros e das administrações regionais.
[Olho texto='”Todo artefato usado deve ser imerso em água para evitar que outras pessoas tentem acionar as sobras ou os produtos que falharam”‘ assinatura=”Roberto Batata, vendedor de fogos de artifício” esquerda_direita_centro=”direita”]
Para serem manuseados, os artigos pirotécnicos precisam obedecer a padrões de qualidade e segurança, avaliados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), ligado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Estudo do Inmetro explica que esses produtos podem ser definidos basicamente como um cartucho de papel com pavio, que envolve material explosivo – os mais usados são a pólvora e o perclorato de potássio (KCLO4).
Ainda conforme estabelece o instituto, quando o fabricante deseja adicionar cor, são incluídas outras substâncias, como o estrôncio (Sr), o bário (Ba) e o sódio (Na).
O Corpo de Bombeiros atendeu, até o fim de novembro, 126 ocorrências relacionadas a queimaduras diversas. Em todo o ano passado, foram 106 chamados.
[Numeralha titulo_grande=”22 casos” texto=”Média mensal de atendimentos de queimados no Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Apesar de não catalogar especificamente lesões relacionadas a manuseio de fogos de artifício, a Secretaria de Saúde classifica como pequena, média e grande a intensidade da queimadura. Assim, neste ano o atendimento médio a queimados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade referência nesse tipo de atendimento, é de 22 casos por mês. De junho a setembro ocorre aumento de 60% na estatística, segundo os dados levantados.
Levando-se em consideração a classificação estabelecida pela pasta, 35% das internações foram de pequeno porte, 33% de médio e 32% de grande. Na maioria dos casos (58%), as vítimas são crianças de até 5 anos. O índice de mortalidade hospitalar em pacientes queimados é de 5%. Conforme ressalta a secretaria, cerca de 85% dos acidentes são evitáveis, pois decorrem de negligência ou imperícia de terceiros ou da própria vítima.
Edição: Vannildo Mendes