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29/12/2016 às 09:27, atualizado em 23/01/2017 às 15:16
Uma das vantagens do programa está nos juros diferenciados. Na área rural, as taxas são de 2% ao ano para custeio e de 3% para investimento. Pontualidade dos tomadores passa dos 95%
Há 23 anos, o morango é fonte de renda para o agricultor Sandy Oliveira, de 44 anos, que há dois trabalha por conta própria. Em 2016, o plantio, que ainda rende frutos, foi de 50 mil mudas — 20 mil a mais do que no ano passado. A colheita semanal, conta ele, é de cerca de 250 caixas — número que, no auge da safra, girou em torno de 4 mil.
O investimento para a plantação deste ano contou com recursos do Prospera. “[O dinheiro] saiu em uma ótima hora – eu estava necessitando muito – e me ajudou bastante. Investi em adubos, irrigação, e deu certo”, conta o agricultor, que conheceu o programa de microcrédito orientado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF).
A empresa pública e o Banco de Brasília (BRB) são parceiros da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos no programa, que é voltado para empreendedores urbanos do setor informal (como autônomos), micro ou pequenas empresas, artesãos, cooperativas de trabalho e produção individual. Na área rural, o crédito ajuda cooperativas e produtores familiares.
O Prospera apoia empreendimentos também na Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e Entorno (Ride), beneficiando o comércio, os setores de produção e serviços, as cooperativas de trabalho e investimento, além do custeio de atividades agrícolas.
[Olho texto='”Os juros são baixos, o que facilita bastante para a gente”‘ assinatura=”Sandy Oliveira, agricultor” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Uma das vantagens do programa está nos juros diferenciados. No campo, as taxas praticadas são de 2% ao ano para custeio e de 3% para investimento. Na zona urbana, o índice é de aproximadamente 0,7% ao mês para capital de giro e investimento. “Os juros são baixos, o que facilita bastante para a gente. Compensa”, destaca o agricultor, que disse ter conseguido bom retorno na tradicional Festa do Morango, em setembro.
De acordo com a secretaria, com a última entrega, no dia 14 deste mês, em 2016 foram concedidos R$ 9.912.279,07 em cartas de crédito. Do total, 44,7% foram voltados ao meio rural, com 274 contratos, e 55,3%, à urbana, com 549 contratos.
Por atividade, a agricultura representa 42% do total, seguida pelo comércio (37%), setor de serviços (11%), indústria (6%), pecuária (3%) e artesanato (1%). Na análise por área, o comércio tem destaque na urbana, com 67% das cartas de crédito. Na rural, a agricultura domina, com 93%.
[Olho texto='”Em momento como a conjuntura atual, tanto de país como de cidade, para nós é importante que existam pessoas com coragem e vontade de empreender”‘ assinatura=”Thiago Jarjour, secretário adjunto do Trabalho” esquerda_direita_centro=”direita”]
O nível de adimplência do programa ultrapassa 95%. “Em momento como a conjuntura atual, tanto de país como de cidade, para nós é importante que existam pessoas com coragem e vontade de empreender. Muitas dessas pessoas hoje se amparam no microcrédito do Prospera”, destaca o secretário adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour.
Após ficar desempregada, a moradora de Samambaia Jussiara Farias, de 33 anos, decidiu, com a irmã, abrir o próprio negócio. Assim, iniciou, em 2015, uma empresa de eventos e cerimonial de casamentos. “Só que eu falei para ela que a gente só iria abrir uma empresa se a gente se qualificasse”, conta.
Em uma busca na internet, ela descobriu cursos oferecidos na entidade de assistência social Casa Azul Felipe Augusto, por meio de parcerias. Em novembro, Jussiara pegou, pela primeira vez, carta de crédito do Prospera, útil, por exemplo, na compra de equipamentos como impressora para convites personalizados e rádios para comunicação.
Ela detalha o planejamento adotado desde o início. “O dinheiro foi entrando com algumas festas que a gente fez e com isso a gente foi limpando o nome e se organizando. O Prospera veio foi para terminar de comprar os equipamentos que faltavam.” Dados da Secretaria do Trabalho apontam que, do total de empréstimos deste ano, 54% foram para pessoas do sexo feminino e 46%, para o masculino.
Do pedido do crédito até depois da concessão, os beneficiados recebem orientação. Os investimentos do programa podem ser utilizados na aquisição de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. O capital de giro na área urbana é exclusivo para a compra de matérias-primas e mercadorias. Outra modalidade, o custeio rural, é para gastos com insumos e preparação de terra para plantio, por exemplo.
[Numeralha titulo_grande=”95%” texto=”Nível de adimplência no retorno dos financiamentos do Prospera” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O retorno do empréstimo na área urbana é feito em até 36 prestações, com carência de até três meses para capital de giro e de até 12 para investimento. No caso dos financiamentos mistos, o capital de giro pode ter até 12 prestações, sem carência.
No investimento, o prazo é de até 36 vezes, mais carência de até um ano. No campo, o prazo para amortização do crédito é de um ano, mais 12 meses de carência no caso do custeio. Para investimento, o retorno será em até 48 meses — mais carência de até dois anos.
Conforme as normas, não há cobrança de taxa de abertura de crédito, de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ou outros tributos. Os valores das cartas variam de acordo com a pontualidade das parcelas e a estrutura financeira do empreendimento, e podem aumentar à medida que o empreendedor faz novos financiamentos.
Os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda do DF. “Basta procurar nossas agências de microcrédito e fazer um pré-cadastro. Depois o interessado vai receber uma visita de um agente de crédito, que vai orientá-lo nas necessidades do empreendimento”, explica o subsecretário de microcrédito e empreendedorismo, João Carlos Martins Neto.
Os pedidos de créditos podem voltar a ser feitos a partir do fim de fevereiro de 2017.
Edição: Vannildo Mendes