04/12/2024 às 16:57, atualizado em 04/12/2024 às 19:50

UTI adulta do Hospital Regional de Santa Maria participa de projeto Saúde em Nossas Mãos

Fase atual é a capacitação dos profissionais da unidade

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está participando do projeto Saúde em Nossas Mãos, executado de forma conjunta e colaborativa entre os hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis unidades hospitalares de referência no Brasil e o Ministério da Saúde: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo), Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Nesta quarta-feira (4), após a apresentação do projeto para os gestores, foi feita a primeira visita técnica de monitoramento na UTI adulta do HRSM.

 

O treinamento teve como foco as boas práticas assistenciais | Foto: Divulgação/IgesDF

“Estamos atuando há sete anos com o Saúde em Nossas Mãos, e para esse triênio nós temos algumas ampliações, que seriam no pronto-socorro, centro cirúrgico e a segurança do colaborador, sendo o diferencial para esse último triênio 2024-2026”, explica a especialista em projetos do Hcor, Luisa Murakami.

“Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua”

Eliane Abreu, superintendente do HRSM

Na UTI do HRSM, informa ela, o Saúde em Nossas Mãos já está na fase de capacitação dos profissionais. A primeira coleta de indicadores ocorreu no dia 1º deste mês, bem como a primeira visita técnica de monitoramento dos membros do Hcor, hospital que será responsável por compartilhar e trocar experiências relacionadas à execução das boas práticas assistenciais e por aprimorar a equipe na metodologia. Esse suporte contínuo às equipes ocorrerá por meio das sessões de aprendizagem e pelas visitas técnicas, ambas presenciais e virtuais.

Avaliação de processos

“Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “A gente acolhe o projeto e entende a importância dele. Infecção relacionada à assistência à saúde é um evento prevenível – então, o que a gente precisa fazer é vocacionar as equipes da UTI para atingir esse objetivo.”

A unidade piloto para o projeto será a UTI 3 do HRSM, onde haverá uma equipe nuclear com cada representante da equipe multidisciplinar de cada área, para avaliar os processos e fluxos de trabalho, tudo em parceria com a equipe assistencial, pois será definido com a equipe da assistência.

A gerente de Enfermagem do HRSM, Jussara Bolandim, afirma que o projeto é de suma importância para a UTI do HRSM, pois todos estão em busca de melhorias assistenciais, principalmente no sentido de reduzir o número de infecções relacionadas às assistências.

“Além de trocar ideias com hospitais que já trabalham com essa prática há muitos anos, a gente tira novas ideias, compartilha boas práticas de atendimento com o objetivo único de melhorar cada vez mais nossa assistência e entregar para o nosso paciente a melhor assistência possível, longe de infecções”, pontua.

 *Com informações do IgesDF