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05/12/2024 às 13:57, atualizado em 05/12/2024 às 14:48
Com a finalização dos serviços voltados para adequação das normas de segurança e acessibilidade, a obra avançou para a estrutura interna do equipamento público
Com o avanço da obra do Teatro Nacional Claudio Santoro, as frentes de trabalho estão concentradas nas áreas da Sala Martins Pena e do foyer. Nos dois locais, os operários fazem os acabamentos e as instalações. Tudo para deixar as áreas completas para o funcionamento, já que os serviços de demolição, alvenaria e estrutura foram concluídos.
“Hoje estamos na parte de acabamento da obra, com instalação de carpete, revestimento e mobília, além da finalização da pintura e dos retoques. Nossos trabalhos estão sendo mais no foyer e dentro da sala”, explica a engenheira da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) Daiana Andrade, fiscal da obra.
Dentro da Sala Martins Pena, o carpete e as poltronas que foram os primeiros itens a serem retirados já estão de volta, mas agora em novas versões. Ambos precisaram ser substituídos devido ao risco. Os materiais utilizados anteriormente eram inflamáveis, enquanto os novos são antichamas, sistema que impede a propagação do fogo em caso de incêndio.
Os novos assentos da Sala Martins Pena foram desenhados exclusivamente para o local seguindo o padrão e a estética originais esboçados pelo arquiteto e designer Sergio Rodrigues
Já instalados, os novos assentos – um total de 470 – foram desenhados exclusivamente para o local seguindo o padrão e a estética originais esboçados pelo arquiteto e designer Sergio Rodrigues. Em tom laranja, a poltrona é mais ergonômica, em veludo, e tem um material adequado com a estrutura em madeira, que ajuda na acústica da sala. Outra novidade é que elas foram alocadas de forma a não impedir a visão de quem está atrás, ficando intercaladas para que todos consigam enxergar o palco.
Agora, as equipes trabalham para instalar elementos cênicos, como as cortinas, a iluminação, a parte mecânica de som e retoque de pintura.
No foyer, todo o caminho de acesso à sala está concretado aguardando apenas a aplicação do piso. No próprio salão, o trabalho é de instalação de piso, finalização de pintura e retoques nas áreas da recepção, da bilheteria, da bomboniere e dos novos banheiros.
Todas as intervenções seguem as diretrizes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para manter a integridade do espaço público, que é considerado tombado.
Evolução da obra
A primeira etapa da obra do Teatro Nacional tem como foco a Sala Martins Pena e as alterações relativas à segurança. As duas novas saídas de emergência estão prontas, bem como os novos banheiros, o reservatório externo de incêndio com capacidade para 350 mil litros de água e as salas onde serão armazenados os cinco geradores de energia, dois deles já foram instalados.
As obras do Teatro Nacional Claudio Santoro serão feitas em quatro etapas. A Sala Martins Pena e seu respectivo foyer foram escolhidos para a primeira fase. A reforma completa compreenderá ainda toda a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
Estão sendo investidos cerca de R$ 70 milhões na primeira etapa pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secec-DF e da Novacap.