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18/07/2013 às 23:07
Ação contou com participação de 154 servidores da Agefis e do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo
BRASÍLIA (18/7/13) – Duas operações do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo removeram hoje nove construções irregulares de áreas públicas do Paranoá e Ceilândia, erguidas nas últimas duas semanas.
“Temos intensificado este trabalho de identificação das edificações quando elas ainda estão em fase inicial. Nosso objetivo é conter a expansão dos parcelamentos irregulares até que o fim dos processos de regularização”, explicou o secretário da Ordem Pública e Social (Seops), José Grijalma Farias.
A Seops e a Agência de Fiscalização (Agefis) coordenaram as operações, que contaram com a participação de 154 servidores da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da CEB, Caesb, do SLU e da Terracap.
SOL NASCENTE – As ações em Ceilândia foram concentradas no setor habitacional Sol Nascente – em processo de regularização e onde são proibidas novas obras justamente para assegurar espaços destinados a instalação de equipamentos públicos.
Na Chácara 36 – área próxima a uma encosta – o Comitê retirou quatro edificações, duas gambiarras de energia, um ponto clandestino de água e uma fossa.
O responsável por uma das obras irregulares foi intimado a retirá-la por conta própria em até cinco dias, sob pena de multa em caso de descumprimento.
A equipe passou ainda pela Chácara 203 e Chácara 94, onde retiraram pontos ilegais de energia, água e esgoto.
Todas as construções irregulares retiradas estavam desabitadas.
Segundo relatório estatístico do Comitê divulgado na segunda-feira (15), Ceilândia concentrou o número de remoções de construção em área pública no primeiro semestre de 2013: 444 retiradas no total.
PARANOÁ – Ninguém morava também nas duas edificações encontradas pela fiscalização na DF-130, Núcleo Rural Café Sem Troco, Paranoá.
No mesmo local houve também a descaracterização de 15 lotes que estavam demarcados com três mil metros lineares de cercas.
“Vamos trabalhar para identificar os grileiros que demarcaram esses lotes. Em caso de condenação, cada um poderá ficar até cinco anos preso”, alertou o secretário Farias.
O mesmo relatório divulgado na segunda-feira apontou que o Paranoá foi a primeira cidade em número de prisões por grilagem nos seis primeiros meses deste ano, com 13 detidos de um total de 27 suspeitos identificados em todo o DF.
Trinta e seis obras ilegais foram retiradas na cidade nos seis primeiros meses deste ano.
(L.C/J.S)