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20/07/2013 às 13:33, atualizado em 12/05/2016 às 17:50
Trecho principal entre Gama/Santa Maria e Plano Piloto deve ficar pronto ainda este ano, e o restante, no primeiro semestre de 2014
BRASÍLIA (20/7/13)– Com obras em ritmo acelerado e recursos garantidos, o Expresso DF tem previsão de conclusão da primeira etapa para dezembro deste ano, e apenas o segundo trecho, entre o final do Park Way e a estação Asa Sul do Metrô, ficará para o próximo semestre.
“Essa obra é paradigmática em relação ao novo sistema modal de transportes no DF”, sustentou o secretário-chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, responsável pelo gerenciamento dos recursos do projeto, ao lembrar que a obra faz parte, desde o ano passado, do PAC Mobilidade, do governo federal.
Dos R$785 milhões- valor total da obra-, R$224 são recursos próprios do GDF, e R$561 foram financiados pela Caixa Econômica Federal, que liberou até agora R$60 milhões e disponibilizará o restante ao longo dessa fase final.
Até junho de 2013, foram aplicados R$160 milhões pelo GDF, e, somados aos recursos da Caixa, são R$220 milhões investidos até então no empreendimento.
OBRAS- Para operacionalizar a construção dos 43km de corredores que ligarão Gama, Santa Maria e Park Way ao Plano Piloto, a obra do Expresso DF foi dividida em sete subtrechos, dos quais um está em fase final (Gama-Catetinho) e um não passará por grandes intervenções (Estrada Parque Aeroporto – Rodoviária).
Em quatro outros subtrechos ainda estão em andamento as obras dos viadutos e pavimentação das pistas exclusivas, estações e passarelas de pedestres, e, por isso, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) reconhece que algumas intervenções podem gerar congestionamentos, com a recente interdição do Balão do Periquito.
“Inevitavelmente as obras geram impacto no tráfego, só que está sendo feito um grande investimento em sinalização, estamos mantendo uma capacidade razoável de fluxo e segurança para o usuário, mas ele deve obedecer à sinalização”, ressaltou o engenheiro do DER Samuel Dias Júnior.
Os desvios montados no Balão do Periquito devem ser desfeitos em até três meses, prazo em que outros pontos com trânsito alterado também terão as obras concluídas e o fluxo reestabelecido, como ao longo da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) Sul e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), entre a Floricultura e o Balão do Aeroporto.
Os pontos mais críticos para o trânsito hoje estão nos locais de construção dos viadutos (seis ao todo), mas eles são necessários “para priorizar o movimento dos ônibus no sistema”, segundo Dias Junior, já que os coletivos não terão pontos de parada em retornos e cruzamentos.
(H.O/J.S)