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13/01/2017 às 17:43, atualizado em 16/01/2017 às 11:08
Equipamentos são fundamentais para o controle da quantidade de rejeitos que entrará no local. Sistema informatizado indicará corretamente o volume a ser pago ao consórcio
Em fase de ajustes finais, o Aterro Sanitário de Brasília, entre Ceilândia e Samambaia, prepara-se para o início das operações, na terça-feira (17). Nesta sexta-feira (13), foram feitos os testes com o sistema das balanças rodoviárias, que farão a pesagem dos rejeitos que chegam ao local.
O serviço começa com a deposição de até mil toneladas de material por dia, o que corresponde a um terço de todo o lixo produzido no Distrito Federal. O transporte até a área será feito por 40 carretas das empresas terceirizadas do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
As balanças são o coração do aterro, uma vez que elas controlam a quantidade e a origem dos rejeitos e quanto vai ser pago ao consórcio que gere o serviço. As carretas que trazem o material são pesadas na entrada e na saída do acesso às células de aterramento.
A diferença entre os registros significa a quantidade de material disposto. Para cada tonelada aterrada, são pagos R$ 22 ao grupo gestor do local. O sistema também estabelece o controle do tráfego por meio de câmeras. As placas dos veículos transportadores estão cadastradas, assim como a identificação dos condutores das carretas.
[Olho texto='”Reduziremos ao máximo os erros e faremos com que as medições sejam pagas de forma extremamente criteriosa”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Com isso, minimizam-se possíveis erros de registro. “Desde 2016, estamos implementando em todos os controles de entrada de veículos sistemas automatizadores de pesagem. Dessa forma, reduziremos ao máximo os erros e faremos com que as medições sejam pagas de forma extremamente criteriosa”, explica a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos.
O controle das balanças e o acompanhamento do acesso às células é feito por servidores treinados do órgão. A eles cabe o registro e a coleta da assinatura do condutor do veículo transportador. Ao final do procedimento, são emitidas três vias de comprovante: uma fica com o SLU, outra com o consórcio e uma terceira, com o motorista.
O material pode vir de todas as unidades da estatal: do aterro controlado do Jóquei; do Aterro Sanitário de Brasília; das Usinas de Tratamento do P Sul e da L4 Sul; e das de Transbordo de Brazlândia, Sobradinho e Asa Sul.
O espaço, projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de rejeito, tem vida útil estimada de 13 anos, e sua construção é dividida em quatro etapas. Na primeira fase, serão 110 mil metros quadrados de área de aterramento, dividida em quatro células. A primeira a receber o material tem 44 mil metros quadrados.
[Numeralha titulo_grande=”8,13 milhões” texto=”Quantidade de toneladas de rejeito que o aterro comportará em 13 anos de vida útil” esquerda_direita_centro=”direita”]
O início das atividades do novo espaço é uma das medidas necessárias para o encerramento do serviço no aterro controlado do Jóquei, na Estrutural. No processo para desativá-lo, o SLU fez melhorias para recuperar o local, o que permitiu a mudança de status de lixão.
O espaço só será fechado após à inauguração dos sete centros de triagem de resíduos sólidos, como assegurou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, a cerca de 300 catadores de material reciclável, que foram ao Palácio do Buriti nesta sexta-feira (13). Os centros estão em fase de licitação.
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Edição: Vannildo Mendes