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30/07/2013 às 21:46, atualizado em 12/05/2016 às 17:54
Curso reuniu 45 servidores da Seops e da Delegacia de Combate aos Crimes de Propriedade Imaterial (DCPim)
BRASÍLIA (30/7/13) – O Clube de Regatas do Flamengo e seus patrocinadores ofereceram, nesta terça-feira (30), um curso a agentes públicos sobre como identificar a pirataria dos produtos que levam a marca do time carioca.
“O clube nos procurou em reconhecimento ao trabalho que vem sendo realizado pelo Governo do Distrito Federal, que é referência nacional no combate à pirataria”, explicou o secretário da Ordem Pública e Social (Seops), José Grijalma Farias.
Participaram do treinamento 45 servidores da Seops e da Delegacia de Combate aos Crimes de Propriedade Imaterial (DCPim) que trabalham diariamente no combate à venda de materiais falsificados.
Na palestra, foi apresentada a linha de produtos licenciados do clube, com atenção especial à observação dos itens de segurança que diferenciam mercadorias oficiais daquelas que são piratas.
“Nosso principal objetivo é fortalecer nossa rede de lojas e nossos parceiros comerciais. Precisamos coibir a venda dos falsificados para que o investimento que esses parceiros fizeram no clube dê retorno”, disse o gerente de Licenciamento de Lojas e Produtos do Flamengo, Guilherme Monnerat.
LEVANTAMENTO – A partir da representação da marca Flamengo, os órgãos do Comitê de Combate à Pirataria do DF, coordenado pela Seops, devem realizar um levantamento que vai identificar os principais pontos de venda e fabricação de mercadorias falsificadas com emblemas do clube no DF.
“Com essa investigação, além da troca de informações entre os representantes das marcas e os órgãos de governo, devemos realizar nossas próximas ações conjuntas com o objetivo de apreender os produtos e prender os responsáveis pela falsificação”, detalhou o delegado-chefe da DCPim, Luiz Henrique Sampaio.
O Flamengo é o primeiro clube a procurar os órgãos de fiscalização do GDF para solicitar a defesa de suas marcas.
“Nossas portas estão abertas a todos os clubes brasileiros e estrangeiros ou a qualquer representante de marca que seja prejudicado pela pirataria. Qualquer iniciativa que incentive nossa atuação, junto à capacitação de nossos servidores, é bem-vinda”, afirmou o secretário Farias.
O Comitê de Combate à Pirataria do Distrito tem dois anos de vigência e, desde a sua criação, em junho de 2011, cerca de 3 milhões de produtos foram apreendidos.
O colegiado reúne a Seops e as secretarias de Fazenda, de Segurança Pública e de Governo.
(M.D.)