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Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
30/03/2017 às 17:18, atualizado em 31/03/2017 às 09:16
Cerca de 16 mil boxes concedidos por licitação passam por pente-fino para verificar se há uso indevido do espaço ou ocupação irregular
Cerca de 16 mil boxes em feiras — livres e permanentes — e shoppings populares de Brasília passam por vistoria geral para verificar se os espaços são ocupados pelas pessoas a quem foram concedidos, quais deles estão vazios e quais têm uso inapropriado.
Segundo o subsecretário de Mobiliário Urbano e Participação Social da Secretaria das Cidades, Marlon Costa, a intenção é identificar as bancas que são exploradas e as que permanecem ociosas. “Entre os boxes analisados até o momento, por exemplo, encontramos alguns bares com práticas ilegais”, explicou.
Com a catalogação de todas as feiras, a pasta terá uma lista dos boxes vagos para fazer nova licitação e renovar os comércios das regiões administrativas. “Ainda não temos estimativa de quanto pode ser arrecadado, porque cada administração determina um valor para o metro quadrado, e por não sabermos quantas lojas estão vazias”, justificou Costa.
[Numeralha titulo_grande=”78″ texto=”Quantidade de centros comerciais, entre feiras e shoppings populares, que passam por vistoria no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Todas as regiões administrativas do Distrito Federal têm algum tipo de centro comercial com lojas concedidas pelo governo. São 38 feiras livres, 36 permanentes e quatro shoppings populares, que somam 78 espaços a serem vistoriados pela subsecretaria na cidade.
Desde 28 de março, uma equipe de seis servidores faz verificações na Feira Permanente de Samambaia, onde deve ficar até 6 de abril. De acordo com o levantamento, até o momento, apenas 10% das bancas são ocupadas pelo titular da concessão.
Além disso, aproximadamente 60% dos boxes estão fechados, enquanto uma média de 30% é usada por terceiros, como parentes ou pessoas para quem o espaço foi alugado. Nesses casos, a concessão é passada para o nome da pessoa que comanda a loja no momento que os agentes da subsecretaria a visitam.
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É o caso de Maria Adelina, que administra um restaurante de comida nordestina em dois boxes da feira. “Quando cheguei à banca, pagava R$ 700 de aluguel para um senhor. Um dia a administração passou a loja pro meu nome”, conta a comerciante de 57 anos, que hoje paga R$ 300 de taxas para a administração de Samambaia.
Depois de concluída a vistoria, a equipe de servidores vai para outra das cinco feiras da região administrativa. O subsecretário disse que já foram vistoriados de 3 a 4 mil boxes de Brasília em quatro centros de comércio.
Edição: Vannildo Mendes