17/08/2013 às 19:36, atualizado em 12/05/2016 às 18:04

“Fábrica Social” encerra terceira semana com palestras para operar maquinário

Alunos têm cursos teóricos para qualificação profissional

Por Da Redação, com informações do Fábrica Social


. Foto: Brito – 12/04/2013

 

BRASÍLIA (17/8/13) – O Fábrica Social – programa de qualificação profissional que capacitará 1,2 mil beneficiários do DF Sem Miséria – encerrou na semana passada o terceiro ciclo de ambientação, que consiste em palestras e aulas teóricas para cursos que serão disponibilizados para a confecção de produtos como bandeiras e uniformes.

 

“Esse processo de aprendizado é muito importante. Na prática existem algumas situações de risco, que sem o teórico não seria possível iniciar os capacitandos. Essas palestras mostram como se portar e como usar o maquinário de forma segura”, ressaltou o instrutor de confecção de bola Ivan Jesus Neri.

 

As oficinas de capacitação serão, inicialmente, divididas em dois turnos, com seis horas de duração.

 

Entre os cursos oferecidos estão o de bordado industrial; serigrafia; corte, costura e confecção de uniformes; corte e costura de laminados – material usado para fazer bolas esportivas -; confecção de bolas e redes esportivas; operação e manuseio de máquinas e equipamentos industriais.

 

“Eu vou sair daqui sabendo fazer algo e quero um dia poder trabalhar junto ao Fábrica Social, sendo uma instrutora. É uma oportunidade única e eu vou aproveitar da melhor forma possível”, contou Marli de Fátima Pereira, 31 anos, moradora da Estrutural e aluna do Centro de Capacitação Profissional.

 

Eliza Marinho, instrutora de confecção de blusas, veio do Maranhão para Brasília com 16 anos, quando aprender a costurar.

 

“Para quem quer ter seu próprio negócio, aprender aqui (Fábrica Social) é uma grande oportunidade. Graças ao que aprendi, eu consegui empreender e hoje eu, sozinha, cuido dos meus três filhos. Tenho orgulho de dizer que sou eu que cuido da minha família”, declarou.

 

Além dos cursos de noções básicas sobre as oficinas, a semana também teve palestra sobre Urbanidade com Alberto Bueno, gerente de logística e Violência Doméstica, com o Coronel Lima Filho, Coordenador de Segurança da Secretaria Extraordinária da Copa.

 

“É um grande prazer fazer parte de um programa tão importante como esse. A troca de informação com os participantes é muito boa, eles poderão contribuir para erradicar esse tipo de violência (doméstica) que é tão comum nas comunidades. Estou muito satisfeito”, comentou o Coronel Lima Filho.

 

PIONEIRO – A iniciativa inédita no Brasil vai dar auxílio de até R$ 2 mil por mês para os selecionados, que aprenderão a operar equipamentos destinados à produção de itens esportivos, como bolas, redes (de vôlei, de tênis e para traves), jogos educativos e uniformes escolares, e a fazer sua manutenção.

 

O primeiro ciclo de capacitação durará dois anos, e a expectativa é que sejam fabricados mais de 3 milhões de produtos, que serão doados a escolas públicas ou outros órgãos do GDF e entidades filantrópicas.

 

(I.F)(M.M)