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20/04/2017 às 14:38, atualizado em 20/04/2017 às 16:18
Visitação gratuita vai até 1º de maio. Exposição faz parte das festividades do aniversário de 57 anos de Brasília
As formas geométricas inconfundíveis chamaram a atenção do cabeleireiro Sebastião Almeida, de 34 anos. “De longe, vi os azulejos da Igrejinha”, disse o morador de Planaltina ao avistar na exposição Athos Bulcão – Grandes Formatos uma foto da decoração da paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Ao apresentar a obra do artista para os parentes do Piauí na estação Central da Companhia do Metropolitano de Brasília (Metrô) nesta quinta-feira (20), ele traçou um paralelo com outras figuras importantes para a capital.
“Ele, Oscar Niemeyer e Lucio Costa concretizaram a cidade idealizada por Juscelino Kubitschek”, discursou diante da família. Uma reprodução dos azulejos da Igrejinha e diversas outras obras do artista ficam até 1º de maio na estação. São painéis com fotos e textos explicativos em português e em inglês sobre a vida do artista e sua obra.
“É uma forma de celebrar os 57 anos de Brasília”, destaca o diretor-presidente do Metrô, Marcelo Dourado. “Nosso objetivo é retratar uma parte da identidade cultural da capital para os passageiros do transporte público”, completou.
O carioca Bulcão nasceu em 1918 e morreu em 2008. Ele chegou a Brasília em 1958, após abandonar o curso de medicina para viver de arte e se consagrar como um dos maiores nomes do gênero no Brasil.
Conhecido pelas formas geométricas dispostas de maneira a dar movimento às composições, seu estilo destaca-se, também, por estar disponível para a população em prédios públicos, parques, igrejas, escolas, hospitais.
Também foi lançada nesta quinta-feira a campanha Doe Livros, Compartilhe Cultura. A iniciativa do Metrô, em parceria com o BRB Card, quer incentivar os passageiros a adotarem o hábito da leitura e estimular o intercâmbio de livros.
Os postos de coleta ficarão até 20 de maio nas estações com maior movimento: Central, Águas Claras, Galeria, Praça do Relógio, Shopping, Ceilândia Centro, Asa Sul, Guariroba, Feira e Furnas.
“Logo depois, montaremos um banco de livros para que o passageiro pegue o exemplar que quiser, leia durante as viagens e devolva em qualquer outra estação”, explica o diretor-presidente. “Não vai ter cadastro, ficha nem nada. A ideia é que a pessoa tenha consciência de conservar o que é de todos”, completou Dourado.
Ainda nesta manhã, também para comemorar o aniversário da cidade, 26 crianças da Creche Casa Azul, do Riacho Fundo II, seguiram de ônibus até a estação Furnas, em Samambaia, de onde seguiram de metrô até a Central. Os pequeninos, de 6 a 8 anos, nunca haviam usado o transporte.
O ator e empregado do Metrô Alexandre Castro acompanhou o passeio fantasiado de Charlie Chaplin. Ao chegarem ao destino, participaram de momento literário com contação de histórias.
As crianças contarão, em desenhos, sobre a experiência de andar nos trens e sobre o aniversário de Brasília. Os trabalhos serão publicados nas mídias sociais do Metrô no dia 21.
A Casa Azul atende 1.940 crianças e adolescentes de 6 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social, com 140 colaboradores divididos em três unidades. “Fazemos trabalhos educacionais, culturais e sociais com esse público”, detalhou o representante da instituição, o mobilizador social Edivan Nascimento.
A creche está em campanha para arrecadar gibis. O objetivo é incentivar a leitura entre as crianças e os jovens atendidos. Para ajudar, basta ligar para o (61) 3359-2095 e para o 3359-2098. Uma equipe buscará os exemplares.
Edição: Paula Oliveira