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11/05/2017 às 14:33, atualizado em 24/05/2017 às 10:36
Equipes das 31 regiões administrativas disputarão medalhas em nove modalidades olímpicas e quatro paralímpicas. Cronograma da competição está no site da Secretaria do Esporte
O acendimento da pira dos Jogos Abertos de Brasília na manhã desta quinta-feira (11) foi o grande momento na cerimônia de início da terceira edição do campeonato que envolve equipes das 31 regiões administrativas.
A honra foi da bicampeã paralímpica Shirlene Coelho (Londres 2012 e Rio 2016). Moradora de Vicente Pires, a atleta do lançamento de dardo formada no Distrito Federal conseguiu sintetizar bem o objetivo da competição: “Um momento de inclusão, de cidadania e de confraternização”.
Quem reforçou a opinião da bicampeã paralímpica foi outra medalhista, a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros. Em um discurso bastante acalorado e emocionado, a ex-jogadora de vôlei ressaltou que, apesar das disputas, o esporte tem como finalidade formar o caráter do cidadão.
“Um atleta aplicado, justo e disciplinado é também um cidadão aplicado, justo e disciplinado”, enfatizou Leila, responsável por decretar hoje a abertura do torneio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
[Olho texto=” “É uma oportunidade não somente de competir, mas de conhecer outros atletas e de se reconhecer como brasiliense. Afinal, somos todos Brasília”” assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
De acordo com a Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, cerca de 5 mil pessoas participaram das provas em 2015 e 2016. Na terceira edição, os Jogos Abertos de Brasília reúnem 2.580 participantes nas modalidades coletivas e 210 nas individuais.
Os representantes de cada uma das 31 regiões entraram ao som do Tema da Vitória, executado pela banda de música do Colégio Militar Dom Pedro II. O torneio segue até 28 de maio. Serão nove modalidades olímpicas e quatro paralímpicas.
A colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg participou da solenidade e destacou a integração das regiões como um dos grandes aspectos positivos do evento. “É uma oportunidade não somente de competir, mas de conhecer outros atletas e de se reconhecer como brasiliense. Afinal, somos todos Brasília.”
As disputas ocorrem em nove modalidades olímpicas (atletismo, judô, ciclismo, natação, tênis de mesa, basquetebol, futsal, handebol e voleibol) e quatro paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, atletismo, natação e tênis de mesa) com premiação para todas. O cronograma dos confrontos está disponível no site da Secretaria do Esporte.
[Olho texto=”“Mais do que medalhas e troféus, podemos ganhar visibilidade, abertura para patrocínios e crescimento técnico”” assinatura=”Larissa Alves, atleta de futsal” esquerda_direita_centro=”direita”]
Entre os inscritos estão as meninas do futsal representantes do Sudoeste. Larissa Alves, de 27 anos, Carolina Chieregatti, de 22 anos, e Luiza Carvalho, de 20 anos, entram no campeonato pela primeira vez, mas já sabem o que podem alcançar com a participação. “Mais do que medalhas e troféus, podemos ganhar visibilidade, abertura para patrocínios e crescimento técnico”, disse Larissa.
A promoção dos Jogos Abertos de Brasília é da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, com patrocínio do Banco de Brasília (BRB) e do Sistema Fibra, além do apoio do Caixa Beneficente dos Bombeiros Militares do Distrito Federal.
Edição: Paula Oliveira