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21/06/2017 às 15:41
Podem participar da escolha estudantes maiores de 13 anos, um dos pais ou responsáveis legais pelo aluno, professores e servidores da carreira de assistência
As eleições para os conselhos escolares vão até as 21h30 desta quarta-feira (21) nas 673 unidades da rede pública de educação. Podem participar da escolha estudantes maiores de 13 anos, um dos pais ou responsáveis legais pelo aluno, professores e servidores da carreira de assistência. Os conselheiros serão representantes desses quatro segmentos da comunidade escolar.
Neste ano, são três modalidades de votação: tradicional (cédula de papel), em braile (no Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais, na 612 Sul) e por urna eletrônica — sistema piloto desenvolvido pela Secretaria de Educação, e em teste em 30 centros de ensino do Distrito Federal.
A escolha dos membros dos conselhos escolares faz parte da gestão democrática da educação e é uma forma de exercer cidadania. “Temos que participar do processo democrático, dar a nossa opinião. Só assim conquistaremos os recursos de que a escola precisa”, acredita o estudante Marcelo Gonçalves da Costa, de 41 anos.
Matriculado no Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais desde 2016, esta é a primeira vez que ele vota pelo sistema de leitura para cegos. “Estou em treinamento, então tive condições de ler a cédula. Nas eleições para diretor, ano passado, votei sem o braille”, conta.
A melhoria dos recursos citados por Marcelo também é o motivo pelo qual Ivete Gomes, 44 anos, foi à urna. Aluna do centro para pessoas com deficiência visual desde 2015, ela defende a eleição como mecanismo para melhorar a acessibilidade à unidade de ensino. “Quem for eleito tem condição de organizar a escola. Precisamos, por exemplo, de um piso tátil mais adequado na calçada em frente ao centro de educação”, afirma.
Ela conta que o modelo de bloco faz as pessoas tropeçarem com frequência. “Seria melhor termos um piso de bolinhas, como existe no Metrô e na Rodoviária do Plano Piloto.”
O conselho escolar é responsável por aprovar todas as normas no âmbito da unidade. Além disso, é ele quem define onde serão aplicados os recursos da escola, acompanha os gastos e analisa a prestação de contas. O mandato é de três anos, com possibilidade de reeleição por igual período.
Os candidatos concorrem individualmente e não por chapas. O número de conselheiros varia de acordo com a quantidade de alunos na instituição — varia de 5 a 21. Umas das vagas é reservada à direção da escola, também escolhida por eleição direta.
Em 62 unidades, a eleição do conselho coincide com a de novos gestores. O pleito deveria ter ocorrido em novembro de 2016, mas em razão da ausência de chapas habilitadas ou de anulação no processo, ele foi suspenso nessas escolas.
Por meio do i-Educar, software de gestão escolar, a equipe técnica da secretaria desenvolveu um mecanismo para votação eletrônica. Os testes são feitos em cerca de 30 unidades de ensino.
Em cada uma há dois computadores, um para a votação da comunidade e outro para uso da comissão eleitoral. Nesses locais, as cédulas estão disponíveis apenas para casos de emergência, de acordo com a Secretaria de Educação.
Edição: Paula Oliveira