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23/06/2017 às 08:57, atualizado em 23/06/2017 às 11:16
As alunas Vitória e Victória levaram as iniciativas praticadas na instituição para um concurso em São Paulo e ficaram em segundo lugar. Escola fica no Riacho Fundo II
Com tecnologias sustentáveis de baixo custo, como agrofloresta, captação de água da chuva, aquoponia e compostagem, o Centro Educacional Agrourbano Ipê trabalha conceitos para incentivar a preservação da água.
Com um projeto de iniciativas em educação ambiental, a escola ficou entre os finalistas do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, que reúne propostas de estudantes de todo o mundo com interesse em desafios relacionados à água e à sustentabilidade.
A proposta da escola de promover práticas sustentáveis vem desde 1995, com o objetivo de apontar soluções para a conservação das nascentes e uso sustentável da água.
A escola fica no Combinado Agrourbano de Brasília I (Caub), no Riacho Fundo II, local formado por vila urbana, chácaras e área de proteção ambiental. Para proteger as diversas nascentes da região, o projeto foi iniciado para servir de exemplo para a comunidade, composta em sua maioria de produtores agrícolas.
A vice-diretora da unidade de ensino, Gedilene Lustosa, ressalta que, como a escola fica em uma área de produção agrícola, é necessário ter ações para diminuir o impacto da agricultura. “Dessa maneira, preservamos a nossa água e evitamos ações como o uso de agrotóxicos, a poluição dos lençóis freáticos e o desmatamento”, afirma.
Entre as ações da escola estão a agrofloresta, a captação de água da chuva, a aquoponia, a sala ecológica e o tratamento de esgoto. Conheça um pouco dessas iniciativas:
Todas essas técnicas são utilizadas pelos professores como aparato para aplicação dos conteúdos educacionais. Todos os 520 estudantes da escola participam das ações, que englobam também uma horta orgânica e experimentos de física, como o fogão solar.
O professor de biologia Leonardo Hatano, que participa dos projetos de tecnologias sustentáveis, destaca que os alunos participam de todo o processo. “Eles colocam mesmo a mão na terra”, diz. Para ele, essa forma de ensinar é mais eficiente que a tradicional, dentro de sala de aula.
As alunas Victória da Silva Sousa e Vitória Lustosa, de 16 e 17 anos, ambas do 3º ano do ensino médio, foram as escolhidas para representar a escola na final do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, em São Paulo, em 6 de junho.
Elas ficaram em segundo lugar e foram muito elogiadas pelos jurados. “Foi uma grande honra ser escolhida. Eles amaram o nosso projeto e estão mantendo contato com a gente”, conta Victória. Também participou da defesa do projeto na capital paulista o ex-aluno Lucas Henrique Cardoso, de 18 anos.
Edição: Paula Oliveira