A Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do Distrito Federal (DPEL/PCDF) completou oito anos de operação com um total acumulado de 1.661.581 ocorrências desde a inauguração. A plataforma virtual, vinculada ao Departamento de Inteligência, Tecnologia e Gestão da Informação (DGI/PCDF), alcançou um marco significativo em 22 de abril de 2025, ao registrar, analisar e homologar 1.028 ocorrências policiais em um único dia.
Transformada em unidade autônoma em 2017, a Delegacia Eletrônica atualmente responde por cerca de 60% de todos os registros de ocorrências na PCDF. O objetivo principal é oferecer à população agilidade, conveniência e segurança no registro de ocorrências, otimizando o fluxo nas delegacias físicas e permitindo que os policiais se concentrem em atividades investigativas.
A plataforma e os protocolos de registro online da Delegacia Eletrônica são reconhecidos pela modernidade e agilidade, servindo de modelo para outras polícias civis do Brasil. Entre os serviços oferecidos, destaca-se nacionalmente o Projeto Maria da Penha Online, que possibilita o processamento e encaminhamento virtual de ocorrências e pedidos de medidas protetivas ao Poder Judiciário.
"A Delegacia Eletrônica é um projeto estratégico da Polícia Civil do Distrito Federal, que segue em constante aprimoramento visando garantir a celeridade no registro, análise e homologação das ocorrências policiais, garantindo exponencial redução no tempo de resposta ao combate aos crimes no Distrito Federal", afirma o diretor da Delegacia Eletrônica (DP Eletrônica), Haendel Fonseca.
"Nos casos de vítimas em situações de vulnerabilidade, violência doméstica, às mulheres, crianças, adolescentes e idosos , os pedidos de medidas protetivas são encaminhados online ao TJDFT, com tempo de resposta e deferimento pelo Poder Judiciário em até 1h, após o registro pelas vítimas", acrescenta o diretor.
O Maria da Penha Online, desenvolvido por servidores da própria DPEL em 2021, foi premiado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública por suas características de privacidade, pronto atendimento e celeridade, permitindo que a vítima registre a ocorrência quando e onde desejar. Atualmente, o posto policial virtual é a terceira unidade que mais recebe ocorrências de violência contra a mulher na PCDF, com um tempo médio de resposta entre o registro e a decisão judicial de duas horas, e um índice de deferimento de 89% nas medidas protetivas instruídas eletronicamente.