O 5º Encontro de Carrinhos de Rolimã reuniu dezenas de apaixonados pelas “rodas de aço”, no Parque Vivencial do Paranoá, durante o feriado do Dia do Trabalhador, celebrado nesta quarta-feira (1º). O evento também marca o início das ações de conscientização da campanha Maio Amarelo. A iniciativa visa chamar a atenção dos condutores e passageiros para a segurança no trânsito.

A expectativa é que mais de 1,5 mil apaixonados pelo esporte passem pelo local e participem das atividades | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
A rampa de descida foi inaugurada após representantes das forças de segurança vinculadas à Secretaria de Segurança Pública desfilarem com viaturas e carrinhos de rolimã temáticos de cada corporação. Segundo os organizadores do evento, a expectativa é que mais de 1,5 mil apaixonados pelo esporte passem pelo local e participem das atividades.
Para a criançada, uma das atrações era o teatro organizado pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF). De acordo com o diretor-adjunto do departamento, Hugo Figueiredo, o objetivo é se aproximar da população para levar conhecimento sobre a paz no trânsito.
“É importante que o Detran apoie eventos como esse para aumentar o contato com a população, trazer proximidade e para desmistificar que somos um órgão autuador. Somos um departamento que visa a educação no trânsito”, defendeu Hugo.
Um esporte que une gerações
Leandra Cordeiro levou os filhos ao evento: “Eu não tenho coragem de descer de jeito nenhum. Mas o pai é pioneiro e ensinou a filha a gostar também. Eu só trago e incentivo”
O carrinho de rolimã tem suas origens na década de 1930 no Brasil, mais especificamente na região Sul do país, onde também é conhecido como carrinho de lomba. A diversão evoluiu de forma orgânica, com crianças improvisando carrinhos usando materiais simples, como tábuas de madeira, rolimãs (rodinhas de carrinho de brinquedo) e caixotes.
É conhecido por unir gerações pela tradição familiar. Pais que brincavam com carrinhos de rolimã quando eram crianças compartilham essa experiência com os filhos, criando um vínculo entre diferentes gerações.
A pequena Amanda Cordeiro, de 11 anos, faz parte dessa tradição na família. A estudante herdou do pai a paixão pela brincadeira. “Eu já vim no evento do ano passado e esse ano quis vir novamente. O que eu mais gosto é de descer a ladeira porque dá muita emoção. Quem fez meu carrinho foi meu pai, ele levou uns três dias para construir”, revelou a garotinha.
