A manhã desta quarta-feira (28) será lembrada como o início de um novo ciclo para cerca de 450 médicos residentes do Distrito Federal. Após passar por um processo seletivo disputado, com milhares de inscritos, eles foram acolhidos por gestores da Secretaria de Saúde (SES), da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), durante evento que deu as boas-vindas aos profissionais.

O evento de acolhimento visa recepcionar os médicos, que vão transitar pelos hospitais da rede pública nos próximos anos, a fim de se especializar em suas áreas de interesse | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
Em um auditório lotado, os novos residentes ouviram atentos sobre a importância da sua chegada e o quanto a experiência futura será rica de aprendizado e conhecimento. Puderam também explorar a história da residência médica no DF, que teve início no Hospital de Base, logo após sua inauguração, em 1964. Antes mesmo de ser regulamentada pelo Ministério da Educação (MEC), em 1981, já havia a residência aqui.
O paulista Gustavo Snidarcis Berti está ingressando na residência em neurologia no Hospital de Base (HB). Após se formar no interior de São Paulo, o médico de 26 anos tem grande expectativa com o curso. “Em Brasília encontrei um dos melhores cenários para a área de neurologia. A estrutura é muito grande. Só no HB são 630 leitos. É um mundo à parte. Vai ser uma experiência inesquecível”, contou animado.
[Olho texto=”O último processo seletivo, responsável pela nomeação desses médicos, trouxe uma novidade, com a reserva de vagas para pessoas pretas, com deficiência e indígenas. A finalidade é tornar o ambiente hospitalar cada vez mais inclusivo, tanto para pacientes, quanto para os especialistas que realizam os atendimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Durante a abertura do evento, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, destacou a importância da especialização e, principalmente, “de aprender a olhar com cuidado para os pacientes, oferecendo uma assistência humanizada”. A gestora falou sobre o papel da fundação nos programas de residência e fez um apelo aos médicos: “Prestem concurso para a nossa saúde pública e fiquem conosco permanentemente”.
O evento de acolhimento visa recepcionar os médicos, que vão transitar pelos hospitais da rede pública nos próximos anos a fim de se especializar em suas áreas de interesse. A Fepecs e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) são as instituições formadoras responsáveis pelos programas, que são custeados pela SES. Atualmente, 1.227 residentes fazem parte dos 120 programas de residência médica oferecidos pela saúde pública do DF.
