A região de Taguatinga voltou a ser alvo da operação DF Livre de Carcaças. Desta vez, a força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF), que está pela terceira vez na cidade, atuou para retirar as peças de veículos abandonadas no Setor H Norte e evitar que se tornem criadouros para o mosquito Aedes aegypti. Também foram removidos pedaços de construções, pneus, entulhos e lixos acumulados às margens da BR-070. A ação integra as medidas de enfrentamento à dengue na capital federal.
A vice-governadora Celina Leão acompanhou a ação em Taguatinga: “Onde está faltando papa-entulho nós vamos colocar e onde precisar de mais coleta, vamos ampliar” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília
Desde janeiro, a operação segue na região administrativa, onde já retirou 172 carcaças. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), a ação conta com o envolvimento de diversos órgãos. Participam Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e administrações regionais.
“Estamos mobilizando todo o governo. O nosso combate é generalizado, com os nossos administradores e as nossas secretarias. Temos certeza de que vamos vencer isso unidos”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Acho que a gente pode deixar um legado de que as nossas cidades fiquem limpas, com descartes regularizados. Onde está faltando papa-entulho nós vamos colocar e onde precisar de mais coleta, vamos ampliar. Isso dialogando com a população, mas tomando medidas também”, completou.

“O grande foco de dengue está dentro das residências ou no descarte irregular na cidade”, ressalta o administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade
Só em Taguatinga são 40 pontos mapeados, com atuação prevista para toda a semana. “Neste momento em que o DF enfrenta a dengue precisamos que a operação iniciasse um pouco mais cedo e fosse um pouco mais contundente, justamente para recolher da rua a possibilidade de que esses criadouros estejam espalhados por aí e tenhamos mais casos”, definiu o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP, Jasiel Fernandes.
[Olho texto=”“O Estado está aqui para ajudar, mas a população também precisa fazer a sua parte. Cada um tem que fiscalizar e conscientizar os vizinhos. Porque o Estado sozinho não consegue debelar a dengue”” assinatura=”Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Monitoramento
O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, disse que a preocupação em torno da região se dá devido ao elevado número de casos de dengue. Por isso, os espaços têm sido monitorados para serem limpos e cercados. “Nós temos uma equipe de rua que vai de loja em loja, de comércio em comércio, fazendo com que a população entenda que precisa ajudar, porque o grande foco de dengue está dentro das residências ou no descarte irregular de lixo. A população se torna parceira essencial para que esse mal seja vencido o mais rapidamente possível”, explicou.
