Agentes das mais variadas instituições de segurança pública do Distrito Federal e do governo federal atuarão de forma integrada para garantir a proteção e a defesa da população da capital federal. Até o dia 20 de setembro, a Secretaria de Segurança Pública do DF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, do governo federal, promovem a terceira edição do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança das Cidades. A formação é ministrada por especialistas das polícias civil, militar e federal de todo o país.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a iniciativa tem como objetivo qualificar os agentes das forças da capital a fim de que os profissionais possam estar preparados para lidar com situações de invasões na cidade, que resultam no assalto a instituições bancárias e movimentos de fuga em presídios. É importante ressaltar que o Distrito Federal não está sob qualquer ameaça.
“A melhor forma de prevenir um eventual problema é estar preparado para esse problema. Embora não haja uma ameaça de fato, a gente tem que estar sempre um passo à frente. E nesse caso a gente tem corporações que são absolutamente profissionais, absolutamente competentes e estão sempre se aperfeiçoando”, destacou o secretário.
“Essa parceria com o governo federal nos dá a oportunidade de preparar as nossas corporações para que elas se antecipem a eventuais problemas. É preciso trabalhar com a realidade que vem acontecendo em outros estados para que não sejamos pegos de surpresa”, complementou Avelar.
O curso, que contará com aulas teóricas e práticas, terá três eixos:
– promover um canal centralizado e unificado de informações públicas;
– manter discrição de informações críticas, restritas, reservadas ou sigilosas; e
– orientar a comunidade em casos de crise correlacionais a ataques coordenados no DF.

A formação é ministrada por especialistas das polícias civil, militar e federal de todo o país | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O curso também se estende a agentes das forças de segurança penitenciária, uma vez que alguns ataques a cidades também envolvem movimentos simultâneos que podem resultar na fuga de presos.
