Nesta quinta-feira (23), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à etapa de concretagem das faixas de rolamento da via no Trecho 4 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), que se estende da entrada do Parque da Cidade Sarah Kubitschek até os postos de gasolina do Setor de Indústria Gráficas (SIG). Nesta frente de trabalho, são gerados 45 empregos.
A obra, coordenada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), vai beneficiar cerca de 23 mil motoristas diariamente com a implementação do pavimento rígido na via, a construção de viadutos e a criação do Corredor Eixo Oeste, que liga o Sol Nascente ao Plano Piloto, bem como a Avenida Hélio Prates à Epig e à Estrada Parque Polícia Militar (ESPM).
A obra vai beneficiar cerca de 23 mil motoristas diariamente com a implementação do pavimento rígido na Epig | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília
A completa transformação para dar mais fluidez ao trânsito e ampliar a mobilidade urbana prevê um investimento de R$ 160 milhões por parte do GDF. A aplicação do pavimento rígido no Trecho 4, cuja extensão é de 1,5 km, deve durar cerca de 30 dias, e, após o período de cura do concreto — tempo necessário para que alcance a resistência e durabilidade desejadas por meio da manutenção de condições adequadas de umidade e temperatura —, parte da via será liberada para o trânsito de veículos.
“É necessário aguardar sete dias após a aplicação para a cura do concreto. Depois disso, a previsão é possibilitar um novo acesso ao Parque da Cidade, onde estamos construindo uma rotatória. Isso vai trazer outra dinâmica para que a gente consiga acelerar as obras nesse trecho, já fazendo também a faixa exclusiva para ônibus no canteiro central”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.
De acordo com o gestor, a previsão é que as obras contemplem também passagens exclusivas para pedestres: “Serão quatro passagens subterrâneas para os pedestres, nos locais onde há paradas de ônibus. Com isso, a gente retira os semáforos que fazem a interrupção do trânsito, liberando o fluxo de carros e, principalmente, do transporte coletivo em uma faixa contínua, sem paradas”.
“Pedimos um pouco mais de atenção para quem transita pela via, tanto pedestres quanto motoristas”
Murilo Santos, engenheiro responsável pela obra
“Pedimos um pouco mais de atenção para quem transita pela via, tanto pedestres quanto motoristas. Estamos em obras, e isso requer mais cuidado, principalmente com os limites de velocidade, para que não coloquemos em risco os nossos operários nem os transeuntes”, reforçou o engenheiro responsável pela obra, Murilo Santos.
