No silêncio da Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade, pertinho da casa de Nilva de Souza, ela acalenta um sonho: aos 51 anos, quer voltar ao mercado de trabalho como servidora pública. A dedicação da dona de casa tem sido diária. São horas e horas de estudo debruçada sobre os livros disponibilizados pelo espaço, uma das 32 bibliotecas mantidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

Nilva de Souza: “Não tenho condições de comprar material didático neste momento. Por isso, é de suma importância para mim encontrar livros de qualidade aqui, todos organizados e atualizados”
Servidora da Biblioteca Pública de Ceilândia, a professora Vânia Pires aponta que os materiais didáticos são usados tanto por alunos quanto por professores. Quem leciona recorre a eles como uma forma de complemento na hora de planejar as aulas. “Buscar outros títulos, além daqueles que já são trabalhados na escola, agrega conhecimento, permite buscar novos enfoques”, afirma.
