Trezentas e cinquenta e duas pessoas receberam nesta quinta-feira (19) mais do que um certificado de conclusão de curso de Corte e Costura Industrial. Elas ganharam uma oportunidade, um caminho profissional em graças ao trabalho da Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) capitaneado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda.
O resultado da transformação na vida de 352 formandas resultou na confecção de 30 mil lençóis a serem distribuídos na rede pública de saúde, o que foi elogiado pela vice-governadora Celina Leão.
“Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população”
Celina Leão, vice-governadora
“Esse programa representa a oportunidade de uma vida melhor para pessoas em situação de vulnerabilidade. Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população, que é o nosso maior propósito”, avalia Celina Leão.
A transformação na vida dessas pessoas, que ajudam milhares de outras pessoas com o material produzido, ecoa entre as histórias de quem recebeu o diploma.
Aos 36 anos, Deborah Louise Rodrigues é uma delas. Formada em Comunicação Social, ela sempre sonhou em aprender a arte da costura. “Era uma oportunidade de construir minhas próprias peças e também de inclusão profissional e social”, conta Deborah.
Deborah Louise Rodrigues classifica a participação no programa Fábrica Social como um ponto de virada na vida dela | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Para ela, a Fábrica Social se tornou um verdadeiro ponto de virada. “A fábrica, como diz o próprio slogan, é uma fábrica de sonhos”, afirma. Além de se capacitar, Deborah se envolveu em um trabalho social significativo, produzindo enxovais para a rede pública de saúde e também enviados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul este ano. “Eu toco em pessoas através das minhas mãos com lençóis que a gente costura, seja para pessoas acamadas, seja para pessoas desabrigadas”, emociona-se.
Neuza Ferreira Brito, 53 anos, também aprendeu um novo ofício. Foi entre as máquinas de costura e as colegas de projeto que ela encontrou forças para superar desafios emocionais, incluindo a depressão.
Neuza Ferreira Brito se emociona: “Hoje, eu sei que há uma Neuza antes e uma Neuza depois da Fábrica Social”
