Corredores ocupados e coloridos por jovens universitários, pesquisadores e um público ativamente interessado pela novidade que a Cooil Cosméticos oferece para o mercado. Assim foi o lançamento da coleção mais recente da marca brasiliense que recebeu fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A partir do potencial inovador da nanotecnologia, um time de jovens pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) sob a liderança do pós-doutor Victor Carlos Mello da Silva utiliza sementes e materiais orgânicos que seriam descartados em escala industrial.
“Espero que as próximas edições tenham muito mais inovação e ciência de qualidade. O crescimento de uma sociedade é medida também pela quantidade de doutores em proporção, só que eles não estão apenas na academia. Então é importante ter iniciativas como eventos, disciplinas, startups universitárias, para provar que cientistas podem trabalhar em outros setores como o setor produtivo”, pontua Victor.
Na Cooil Cosméticos, a nanotecnologia é utilizada para que os produtos tenham maior durabilidade e absorção na pele | Fotos: Eliza Mendes/FAPDF
Fotos: Eliza Mendes/FAPDF
Utilizada de forma disruptiva em setores como indústria, energia, medicina e alimentos, a nanotecnologia compreende, controla e utiliza materiais em escala muito pequenas, chamada de nanoescala. Na Cooil Cosméticos, essa tecnologia é utilizada para que os produtos tenham maior durabilidade e absorção na pele.
Ao unir nanotecnologia com sustentabilidade e circularidade, a marca se estabelece como um importante ativo no ecossistema de inovação, não somente do Distrito Federal. A Cooil Cosméticos também aponta direções em perspectivas nacionais e internacionais quanto à potência do negócio, já que o material orgânico coletado para composição dos produtos possui diálogo direto, e pautado na ética, com as comunidades tradicionais com as quais interage.