O ano de 2024 começou com ocorrências aquáticas no Distrito Federal (DF). Desde o dia 1º de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já atendeu duas ocorrências de afogamento com morte somente no Lago Paranoá. Para evitar o agravamento deste cenário ao longo do ano, a corporação dispõe de 50 mergulhadores que são responsáveis por atender todas as demandas em meio aquático no DF, como rios, lagos, quedas d’águas e piscinas.
Equipes do CBMDF atuam no resgate de pessoas com risco de afogamento no Lago Paranoá | Foto: Divulgação/CBMDF
No primeiro semestre de 2023, a equipe registrou 26 ocorrências de afogamentos nas regiões administrativas. No Lago Paranoá, foram sete chamados neste mesmo período, sendo que em dois deles os banhistas não resistiram. Em 2022, os militares registraram 50 ocorrências do tipo, com 28 óbitos. Além das demandas aquáticas no DF, os militares especializados oferecem apoio a outras unidades da Federação.
[Olho texto=”“A gente sempre alerta para que a pessoa não entre sozinha no Lago Paranoá, que ela tenha conhecimento do local que vai acessar e saiba a profundidade. As crianças jamais devem estar desacompanhadas de adultos”” assinatura=”Tenente Alan Valim, do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático” esquerda_direita_centro=”direita”]
Desde o início da semana, seis mergulhadores foram encaminhados para Corumbá IV, em Alexânia, para auxiliar nas buscas de um rapaz de 27 anos que está desaparecido após um acidente com a embarcação.
Diante do risco evidente, o tenente Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático, dá dicas para evitar acidentes, especialmente no Lago Paranoá. Segundo o militar, grande parte dos afogamentos no espelho d’água ocorrem em função de os banhistas minimizarem os riscos no ambiente aquático.
“A gente sempre alerta para que a pessoa não entre sozinha no Lago Paranoá, que ela tenha conhecimento do local que vai acessar e saiba a profundidade. As crianças jamais devem estar desacompanhadas de adultos. Outra recomendação importante é que não façam uso de bebida alcoólica ou outro tipo de droga quando for entrar em um ambiente aquático. Essas são algumas medidas importantes que podem evitar ocorrências graves de afogamento”, afirmou tenente Valim.
Bombeiros usam ar comprimido para trazer à tona embarcações levadas para o fundo do lago
