A região administrativa de Arniqueira recebeu, nesta sexta-feira (12), mais uma ação de combate à dengue. Desta vez, a iniciativa contou com apoio da Marinha do Brasil e da Cruz Vermelha Brasileira, além dos órgãos executores do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, foram mais de 300 agentes reunidos para fazer uma varredura na área em busca de focos do mosquito Aedes aegypti.
Iniciativa contou com ampla parceria; secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão, ressaltou: “Estamos ganhando magnitude para que nenhuma área fique sem a nossa varredura” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde
“É de suma importância que haja essa soma de esforços”, afirmou o secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão. “A gente precisa fazer volume para conseguir vistoriar o máximo de casas e comércios. Um órgão só não seria capaz. Estamos ganhando magnitude para que nenhuma área fique sem a nossa varredura.”
Participaram da ação 120 fuzileiros navais e dez voluntários da Cruz Vermelha Brasileira, além de militares do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e equipes do Serviço de Limpeza Urbana, da DF Legal e da Vigilância Ambiental. Em grupos, as equipes percorreram as residências localizadas nos condomínios de Arniqueira e da Colônia Agrícola Vereda da Cruz.
“Neste período, a temperatura está mais amena, e a chuva, daqui a pouco, vai cessar. Mas o mosquito ainda está vivo, voando e eliminando ovos. Então, o trabalho deve ser feito todos os dias”
Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde
“Nossos voluntários vão atuar de porta em porta e, caso aconteça alguma intercorrência, eles têm capacitação em primeiros socorros também”, lembrou a presidente da Cruz Vermelha filial Distrito Federal, Ágatha Brito. “Como a Cruz Vermelha tem uma alta confiança entre a população, é importante que estejamos junto aos poderes públicos neste momento.”
Atendimento qualificado
Esta é a segunda vez que o DF conta com o apoio dos fuzileiros navais no combate à dengue. Os 120 militares somaram esforços e se uniram às equipes da Vigilância Ambiental. “Na primeira vez, tivemos um retorno bastante positivo”, pontuou o capitão de corveta e fuzileiro naval da Marinha do Brasil, Thiago Zaniboni. “Foram identificados e combatidos dois grandes focos de dengue, e foi comprovado que houve realmente uma diminuição na incidência da doença aqui na região. A expectativa é que essa segunda fase tenha a mesma eficiência ou seja até mesmo melhor do que a primeira”.
