O preservativo e o gel lubrificante são considerados os principais métodos de proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) durante a prática sexual. Ambos são disponibilizados gratuitamente nas unidades básicas de saúde (UBSs), administradas pela Secretaria de Saúde (SES).
Também indicada nos casos em que o preservativo estourou, a PEP deve ser feita no máximo até 72 horas após a exposição e seguir com orientação médica por 28 dias | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde
Apesar disso, a estratégia de prevenção na rede pública conta com outros métodos. É o caso da profilaxia pós-exposição (PEP), recomendada para pessoas que tiveram relação consentida desprotegida, sofreram violência sexual ou tiveram contato com o material biológico em acidente de trabalho.
Medida de urgência, a PEP consiste no uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir ISTs, principalmente o HIV. O tratamento pode ser iniciado de duas horas até 72 horas depois da exposição e deve seguir com orientação médica por 28 dias para impedir a infecção.
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“Se o preservativo estourou, foi mal colocado ou a pessoa não o usou, ela pode procurar uma unidade de saúde, onde vai passar por uma consulta na urgência”, explica a enfermeira responsável técnica por questões relacionadas à sífilis da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Daniela Magalhães.