Os serviços de proteção da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) resultaram na prisão de mais um agressor contra mulher nesse fim de semana. Desde setembro, a vítima passou a ser monitorada pelo Viva Flor, após decisão do Tribunal de Justiça (TJDFT). No sábado (9), a mulher acionou o botão de emergência do dispositivo, solicitando atendimento de urgência, após verificar que o agressor estava no portão de sua residência. Imediatamente, a equipe de monitoramento de pessoas acionou a Polícia Militar (PMDF), que verificou o local e conduziu o homem à 12º Delegacia da Prisão, que o autuou por flagrante delito. Essa foi a 38ª prisão deste ano, envolvendo vítima protegida pelos programas da pasta. Desde 2021, já houve 76 prisões.

O Viva Flor é um serviço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) oferecido a mulheres vítimas de violência doméstica | Fotos: Divulgação/SSP-DF
“Mesmo com medidas protetivas urgentes, alguns agressores insistem em desrespeitá-las. É nesses momentos que nosso serviço se mostra indispensável. O ideal seria que não houvesse nenhum descumprimento, mas a rapidez e a eficiência com que atuamos demonstram a importância desse serviço”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O enfrentamento da violência contra a mulher é uma prioridade no DF. Nossa meta é proteger as mulheres e evitar todas as formas de violência doméstica e familiar”, assegurou Avelar.
O Viva Flor é um serviço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) oferecido a mulheres vítimas de violência doméstica, com Medida Protetiva de Urgência (MPU), encaminhada pelo sistema Judiciário. Em caso de perigo, a mulher pode usar o dispositivo oferecido para acionar o serviço prioritário de emergência da Polícia Militar (PMDF). Após o acionamento, a viatura mais próxima faz o atendimento, por meio de tecnologia de georreferenciamento, em tempo real. Desde o ano passado, a distribuição do equipamento passou a ser feita também nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), diretamente pelo delegado responsável.
Desde o ano passado, a distribuição do equipamento passou a ser feita também nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), diretamente pelo delegado responsável