O consumo de álcool, uma prática comum em várias culturas ao redor do mundo, está associado a uma série de riscos graves à saúde. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no mês de junho, o álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes anualmente, sendo que os homens representam quase 75% desse total. A OMS aponta que o álcool causa uma em cada 20 mortes no mundo, em grande parte devido a acidentes de trânsito, dependência, doenças cardiovasculares, câncer e cirrose.
DF ocupa o segundo lugar do ranking de ingestão excessiva de álcool entre as capitais brasileiras | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde
A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento contra a dependência de álcool. O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) atende pessoas maiores de 16 anos, que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. Os profissionais oferecem apoio de forma contínua, incluindo nos feriados e finais de semana, além de acolhimento noturno.
O chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas, destaca que o álcool foi classificado como cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF
No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do Boletim Epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre esse tema. O resultado posiciona o DF no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, com 25,7%, atrás apenas de Salvador, com 28,9%.