Cerca de 30 profissionais de saúde participaram, nesta quinta-feira (6), de uma oficina de capacitação para o monitoramento de doenças respiratórias. No encontro promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), houve troca de experiências e mostra de boas práticas para as unidades-sentinela de síndromes respiratórias — pontos estratégicos de acompanhamento dessas viroses.
“A unidade-sentinela é um termômetro; se um vírus for introduzido, conseguimos detectar precocemente”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da SES-DF, Renata Brandão.
Para fazer a detecção precoce, a SES-DF coleta exames em dez postos de monitoramento em unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais, tanto da rede pública quanto da privada. Esses exames, após envio ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), permitem que sejam identificados novos vírus ou variantes daqueles já conhecidos como os causadores da gripe e da covid-19.