Em razão do Dia Internacional da Mulher, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (7), o boletim Mulheres e trabalho remunerado no Distrito Federal. A publicação traz dados comparativos sobre a participação feminina no mercado de trabalho da capital federal, os níveis de desemprego e as alterações na estrutura ocupacional e no padrão de rendimentos, para homens e mulheres, entre os segundos semestres de 2021 e de 2022.
De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), a taxa de desemprego feminina passou de 19,4% para 16,9%, redução mais acentuada do que a observada entre os homens, de 14,5% para 13%. Os 19 mil postos de trabalho gerados no período resultaram em 20 mil desempregadas a menos, considerando que a força de trabalho feminina permaneceu estável em 803 mil pessoas, sendo 667 mil ocupadas e 135 mil desempregadas. Já a força de trabalho masculina era composta por 847 mil pessoas, sendo 737 mil ocupados e 110 mil desempregados, em 2022.Vale lembrar que, em pesquisas domiciliares que investigam tendências, como a PED, os recortes geram números com decimais. Por essa razão, os resultados são arredondados, apresentando eventuais e breves diferenças no caso de somas.
De acordo com a PED-DF, a taxa de desemprego feminina passou de 19,4% para 16,9%, redução mais acentuada do que a observada entre os homens, de 14,5% para 13% | Foto: Breno Esaki/Arquivo/Agência Saúde
Sob a ótica das atividades econômicas, a estrutura ocupacional das mulheres pouco variou entre o segundo semestre de 2021 e o de 2022. O setor de serviços concentrava cerca de 80% das ocupadas, enquanto o comércio e reparação e a indústria de transformação absorviam por volta de 15% e 2,5%, respectivamente.