
Arte: Agência Brasília
O Museu Nacional da República (MuN) é um dos principais equipamentos culturais do Distrito Federal. Projetado por Oscar Niemeyer em concreto armado, o espaço encanta os visitantes com a concepção arquitetônica modernista e a diversidade das exposições realizadas. A Agência Brasília resgata a história do local em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que aproveita a sigla em inglês de throwback thursday (em tradução livre, quinta-feira de retrocesso) para prestigiar momentos e lugares marcantes para o brasiliense.

Em formato de semiesfera, o museu faz contraste com o céu de Brasília e chama atenção de quem passa pelo Eixo Monumental | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
[Olho texto=”“A vocação do museu é ser de grande porte e de relevância internacional, uma vitrine da arte brasileira para fora do país” ” assinatura=”Ramon Fernandez, subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O MuN é tombado em nível distrital, federal e internacional, já que integra o conjunto urbanístico da capital brasileira. Além disso, faz parte do Conjunto Cultural da República, junto à Biblioteca Nacional. Geridos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), os dois equipamentos foram inaugurados em dezembro de 2006, após sete anos de construção. Ambos estão ao lado da Rodoviária do Plano Piloto e próximos à Catedral Metropolitana.
“A vocação do museu é ser de grande porte e de relevância internacional, uma vitrine da arte brasileira para fora do país”, explica o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF, Ramon Fernandez. Com a missão de promover as artes visuais para todos os públicos e incentivar a curiosidade, o museu reúne milhares de artefatos no acervo, espalhados em outros equipamentos da pasta.
A primeira exposição do espaço foi Niemeyer por Niemeyer, com imagens e recortes do arquiteto, além de destaque para uma das célebres citações dele: “Guardo dentro de mim um museu de tudo que vi e amei na vida”. Desde então, outras peças ocuparam as galerias, com duração de dois a seis meses. “É um local democrático e de celebração da arte moderna e contemporânea, de incentivo à curiosidade, sensibilização do olhar e produção de conhecimento”, enfatiza Fernández.
?A arquitetura
No formato de uma semiesfera, o museu alcança os olhares de quem atravessa o Eixo Monumental rumo à Esplanada dos Ministérios. A cúpula tem base com 32,6 m de raio e 26,25 m de altura e uma área total de 15 mil m². O interior é dividido em quatro pavimentos: subsolo, piso térreo, piso superior para exposições e mezanino. O pavimento superior é formado por um vão livre de 3.203,19 m², destinado a exposições. O mezanino tem 719,63 m² e também recebe eventos. Na área externa, há três espelhos d’água, que também compõem o Conjunto Cultural da República.

O prédio abriga exposições e outros eventos culturais, sendo acessível ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
[Olho texto=”“Não é um museu de obras fixas, mas um espaço contemporâneo, um museu de ideias, do experimental, que possa receber uma série de exposições e obras do Brasil e do mundo” ” assinatura=”Oscar Niemeyer (1907-2012) ” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“O Museu da República é mais um importante tesouro cultural deixado por Oscar Niemeyer, que complementa a beleza da cidade com sua arquitetura”, defende o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Está presente nas rotas elaboradas pela Secretaria de Turismo [Setur], que orientam os moradores e visitantes a conhecerem os atrativos. É palco de importantes exposições culturais, eventos e manifestos, sendo um ponto turístico muito visitado por fazer parte do complexo cultural, localizado no centro da cidade.”

