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Barragem do Descoberto

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Barragem do Descoberto está cheia e verte mais cedo

Depois de o Distrito Federal enfrentar, sem nenhum tipo de racionamento, a maior seca da história, a Barragem do Rio Descoberto, reservatório que abastece quase 50% da capital, atingiu a capacidade máxima neste domingo (24). Após uma série de chuvas intensas, um dos maiores responsáveis pelo abastecimento de água em Brasília alcançou a cota de 1.030,00 metros, o que nos traz a beleza da cachoeira sobre o vertedouro criando um espetáculo visual que sempre impressiona os moradores da capital. Este momento marcante ocorre com uma particularidade, pois a barragem tende a verter apenas em fevereiro ou março. A previsão é de que o fenômeno continue nos próximos dias, trazendo alívio e beleza para quem depende dessa fonte vital de abastecimento. O Reservatório do Descoberto abastece cidades como Samambaia, Ceilândia e Taguatinga, entre outras | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb O Reservatório do Descoberto é essencial para quase 50% da população do Distrito Federal, atendendo cidades como Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, além de várias outras. Para o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, os investimentos do GDF e da Caesb na infraestrutura de água e esgoto têm sido fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos do DF.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Caesb (@caesb_df) Mais de R$ 1,2 bilhão foram investidos desde 2019, a fim de garantir o fornecimento da melhor água para os quase 3 milhões de moradores da cidade. Inaugurada em 1974 e localizada ao longo da BR-070, a Barragem do Descoberto é uma das mais imponentes da região, com 265 metros de crista e um vertedouro de 55 metros de comprimento. O lago que a compõe possui 12,5 km² e pode armazenar até 86 milhões de metros cúbicos de água. Em 2023, a Caesb realizou melhorias significativas na barragem, com um investimento de R$ 8 milhões em obras de manutenção. Essas intervenções garantem a segurança da estrutura e aumentam sua durabilidade, conforme as exigências da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). “Este é um claro reflexo do compromisso da Caesb com o desenvolvimento sustentável e a segurança hídrica da capital federal, em meio a um dos momentos mais importantes da história do reservatório”, completou Reis. *Com informações da Caesb

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Sistema de alarme de sirenes às margens do Rio Descoberto será testado nesta terça (2)

Dando continuidade ao Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto, a Caesb fará nesta terça (2), às 9h, um teste de integração do sistema de sirenes usado para alertar moradores de áreas rurais localizadas abaixo da barragem em caso de acidente. Essa população se encontra dentro do perímetro de segurança do reservatório, ou seja, a Zona de Autossalvamento (ZAS), que possui uma extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km². Em janeiro deste ano, a companhia já havia realizado um teste de autonomia do sistema de alarme. O investimento da Caesb nesse sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. Áreas de posicionamento das sirenes da Caesb: operação visa garantir a segurança de todos | Imagem: Google Earth O próximo teste, que tem previsão de 30 minutos de duração, vai avaliar como está funcionando a integração do sistema de sirenes ao sistema supervisório da Caesb. Os parâmetros a serem medidos estão relacionados ao perfeito funcionamento do sistema após o acionamento remoto. As equipes da Caesb farão o teste de audibilidade dos comandos emitidos remotamente do supervisório para pontos distintos da ZAS. Mensagens O sistema de alerta sonoro com sirenes consiste na emissão de mensagens para áreas definidas que, de forma rápida e econômica, associadas ao serviço de telemetria, podem ser acionadas de forma segura, imediata e remota. Foram instaladas sete torres em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, no DF e em Águas Lindas (GO).  Durante o teste, a seguinte mensagem será acionada: “Atenção! Este é um teste sonoro. Estamos testando os alto-falantes. Fique calmo”. O aviso será alternado com o som de cornetas.  “Temos como prioridade a atenção às pessoas e a preservação das estruturas que possam ser afetadas” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb As medidas fazem parte do PAE da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em Resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).   “Temos como prioridade a atenção às pessoas e a preservação das estruturas que possam ser afetadas”, ressalta o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A próxima etapa de implantação do PAE prevê um simulado com a Defesa Civil e com a população local. A operação tem como objetivo treinar as pessoas a seguirem os mesmos passos ensinados, caso haja uma emergência real. *Com informações da Caesb

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Barragem do Descoberto terá placas para proteger moradores ribeirinhos

A Caesb inicia, na próxima semana, a instalação de 64 placas orientativas e torres de alarmes sonoros (sirenes) para sinalização de áreas abaixo da Barragem do Descoberto, em locais que fazem parte do perímetro de segurança do reservatório. Sinalizações serão instaladas para reforçar a segurança no local | Fotos: Divulgação/Caesb O sistema de alerta será implantado em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (caso de Águas Lindas). Nos próximos dias, serão feitos testes sonoros para verificação desses equipamentos. As medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de perigo. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb é de R$ 1.888.733,75. Cadastramento Fabricadas em material fotoluminescente – cuja pintura brilha no escuro –, as novas placas informarão sobre rotas de fuga, assim como pontos de encontro para salvamento por parte da Defesa Civil. Os avisos serão instalados nas chácaras ao longo do Rio Descoberto e em trechos da rodovia BR-070, próximo à barragem, conforme indicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Essa região foi definida como Zona de Autossalvamento, sinalizando que a população deverá ser capaz de buscar locais seguros, após seguir as orientações das placas, em caso de emergência no reservatório. [Olho texto=”“Temos trabalhado incansavelmente para manter a segurança de todos aqueles que estão na área próxima ao nosso maior reservatório” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb, com o apoio da Defesa Civil, fez o cadastramento dessas populações e promoveu um seminário de integração com representantes de 35 órgãos dos governos do Distrito Federal e de Goiás, das prefeituras de Águas Lindas e de Santo Antônio do Descoberto (GO) e das unidades da Defesa Civil das duas unidades da Federação. A próxima etapa de implantação do PAE será um simulado com a população local, para treinamento. “Temos trabalhado incansavelmente para manter a segurança de todos aqueles que estão na área próxima ao nosso maior reservatório”, afirma o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Por isso, estamos cumprindo mais uma etapa da Política Nacional de Segurança de Barragens, que prioriza a atenção com as pessoas e a preservação das estruturas que poderiam ser afetadas.” Histórico Responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal, a Barragem do Rio Descoberto fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³.  O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento, operado pela Caesb, e abastece Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb

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Barragem do Descoberto recebe R$ 8 milhões para reforço na segurança

Com capacidade para armazenar cerca de 86 milhões de m³ de água, a Barragem do Descoberto, reservatório responsável por abastecer 60% da população do Distrito Federal, está passando por melhorias para garantir a segurança de infraestrutura e operação. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) iniciou em março a instalação de uma cortina de drenos e a aplicação de resina sintética na estrutura física da barragem. [Olho texto=”“Serão realizadas intervenções para a injeção de resina sintética de poliuretano, um material selante que vai melhorar a estanqueidade da estrutura de concreto e, por consequência, garantir uma maior vida útil à estrutura”” assinatura=”Guilherme Gobbi, gerente de Implantação de Obras Centro-Norte da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Com investimento de R$ 8 milhões, as obras avançarão pelo período de estiagem. As melhorias fazem parte das ações para atender requisitos de operação segura da barragem e de ampliação da durabilidade da estrutura, conforme está definido na Política Nacional de Segurança de Barragens. A reforma na Barragem do Descoberto seguirá durante todo o período de estiagem no DF | Foto: Cristiano Carvalho/ Caesb Construída entre os anos de 1971 e 1973, a Barragem do Descoberto foi inaugurada em 1974 e tem passado por serviços de manutenção regulares de maneira a garantir sua operação adequada e a segurança da população instalada próximo à estrutura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente de Implantação de Obras Centro-Norte da Caesb, Guilherme Gobbi, explica como será a nova etapa de melhorias: “Será instalada uma cortina para drenagem na parte interna do paredão. Também serão realizadas intervenções para a injeção de resina sintética de poliuretano, um material selante que vai  melhorar a estanqueidade da estrutura de concreto e, por consequência, garantir uma maior vida útil à estrutura”, afirmou. A estrutura da barragem é formada por um conjunto de 18 blocos construídos em concreto, que, somados, chegam a 265 metros de crista. O vertedouro, por onde a água desce quando o reservatório atinge 100% de sua capacidade (1.030 metros), tem 55 metros de comprimento. *Com informações da Caesb

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Lago do Descoberto atinge capacidade máxima e verte  

O nível da Barragem do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% da população do Distrito Federal, atingiu 100% de sua capacidade e verteu no fim da tarde de terça-feira (21). O maior manancial da Caesb, de onde são captados cerca de 4 mil litros/segundo de água, alcançou sua cota máxima de 1.030 metros.   Barragem deu origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³ | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Segundo a Caesb, a notícia é excelente, mas o diretor de Operação e Manutenção da companhia, Carlos Eduardo Borges Pereira, adverte: “É essencial que a população faça a sua parte utilizando água de forma consciente, evitando desperdícios”.  O volume de água que cada morador utiliza pode impactar diretamente o abastecimento geral.  O diretor lembra que a Caesb tem trabalhado de forma ininterrupta para garantir a segurança hídrica no DF, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade. Abastecimento Inaugurada em 1974, a Barragem do Rio Descoberto fica às margens da BR-070 e dá origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água com capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento operado pela Caesb e abastece Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol, Sol Nascente e Arniqueira. Confira, abaixo, dicas da Caesb para o uso racional da água:    ? Verifique regularmente possíveis vazamentos em casa; ? Irrigue as plantas com regador em vez de mangueira; ? Nas áreas externas, prefira plantas nativas do Cerrado, que são mais resistentes e demandam menos água; ? Use aeradores de torneira que consomem menos água; ? Retire os restos de comida da louça a ser lavada e use uma bacia para colocar a louça enquanto passa o sabão; procure enxaguar tudo de uma vez; ? Se tiver piscina, mantenha-a coberta fora do período de uso; ? Use baldes para lavar o carro, janelas e o que mais for preciso. *Com informações da Caesb

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R$ 1,5 milhão para reforma da Barragem do Descoberto

As galerias de drenagem da Barragem do Descoberto, responsável pelo abastecimento de água de 60% da população do Distrito Federal, estão sendo reformadas. As obras, que têm custo estimado em R$ 1,5 milhão, vão ajudar na gestão da segurança do empreendimento e têm previsão de terminar em julho. Obras na Barragem do Descoberto têm o objetivo de fortalecer a gestão de segurança da represa | Foto: Divulgação/Caesb Os serviços incluem a limpeza e desobstrução dos drenos de fundação da galeria de drenagem, além da instalação de piezômetros, que são equipamentos de medição responsáveis por informar o nível da água sob a barragem. Esses instrumentos atuam em conjunto com a medição do fluxo de água feita nos drenos, e, com essas informações, é possível acompanhar a estabilidade da barragem. O gerente de Implantação de Obras Centro-Norte da Caesb, Guilherme Gobbi, afirma que essa obra é a primeira de uma série a ser executada pela Caesb nas barragens dos reservatórios de acumulação de água do DF nos próximos anos. “O objetivo da Caesb é fornecer água de qualidade à população e preservar a segurança das nossas barragens e reservatórios faz parte desse objetivo maior”, ressalta. Além dos piezômetros, serão instalados medidores de vazão tipo vertedor triangular. A instalação desses equipamentos vai substituir todos os medidores de vazão hoje em operação dentro da galeria, tornando possível medir a vazão da saída da água. As galerias em barragens de concreto permitem acesso, inspeção e monitoramento do comportamento da estrutura interna da barragem. O sistema de drenagem (drenos), localizado no interior da instalação, é acessado por meio dessa galeria. A função dos drenos é aliviar a pressão exercida pela água sobre a barragem, além de permitir o monitoramento do fluxo de água que flui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente de Segurança de Barragens da Caesb, Marly Agostinho de Matos, explica que é muito importante implementar ações de manutenção preventiva e corretiva nas barragens, de modo a manter a integridade física de suas estruturas sob responsabilidade do empreendedor. “Dessa forma, os riscos de acidentes são minimizados e atende-se ao propósito da Lei nº12.334/2010, atualizada pela 14.066/2020, cuja finalidade é estabelecer uma cultura de segurança de barragens no Brasil”, finaliza Marly. Desde a sua construção, em 1973, a Barragem do Descoberto passou por quatro intervenções, mas não havia recebido instrumentos de monitoramento. Monitorar o fluxo de água é uma ação necessária para identificar possíveis alterações da barragem. *Com informações da Caesb

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Mais segurança para quem mora perto da Barragem do Descoberto

Segurança e prevenção: estas duas palavras podem definir o objetivo de uma ação conjunta entre a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), o Batalhão Rural (BPRural) da Polícia Militar do DF (PMDF) e a Defesa Civil (DCDF), que cadastrou moradores em zonas de autossalvamento (ZAS) da Barragem do Descoberto, localizadas nas áreas rurais de Ceilândia e Brazlândia. Durante o cadastramento, foram registrados 80 moradores em 29 residências | Foto: Divulgação/PMDF [Olho texto=”Antes do cadastramento, a Caesb realizou uma série de tratativas junto à DCDF, validando a ZAS da Barragem do Descoberto e percorrendo e validando também as rotas de fuga e de encontro propostas pela companhia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A gerente de segurança de barragens da Caesb, Marly Agostinho de Matos, explica o que é uma zona de autossalvamento: “É uma região do vale jusante da barragem onde se considera que os avisos de alerta à população são de responsabilidade do empreendedor, no caso, a Caesb. Essas pessoas são treinadas e, quando recebem o aviso, elas próprias se salvam, pois são situações nas quais não há tempo de as autoridades fazerem algum tipo de intervenção”. Ao todo, foram registrados cerca de 80 moradores em 29 residências, todas jusantes à margem inundável da região. A iniciativa desse cadastramento é orientar os moradores para evitar tragédias como as ocorridas em outras barragens do país, como em Minas Gerais. Apesar de ser uma preparação para algo grave, as autoridades garantem que a Barragem do Descoberto está segura e os procedimentos são apenas preventivos. Antes do cadastramento, a Caesb realizou uma série de tratativas junto à DCDF, validando a ZAS da Barragem do Descoberto e percorrendo e validando também as rotas de fuga e de encontro propostas pela companhia. [Olho texto=”O próximo passo do protocolo de segurança será a instalação do sistema de alerta tipo sirene. O projeto está em fase de orçamento e deve ser contratado ainda este ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das pessoas registradas foi Keliane Valadares, 38, que mora no Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, há mais de 10 anos. A produtora rural conta que nunca havia sido abordada por nenhum agente público para tratar sobre a segurança de sua propriedade próxima à Barragem do Descoberto e elogia a iniciativa. “Achei muito importante, no sentido de precaver e nos prevenir do pior”, descreve. Com as rotas validadas e o cadastramento dos moradores, o próximo passo do protocolo de segurança será a instalação do sistema de alerta tipo sirene. De acordo com a Caesb, o projeto está em fase de orçamento e deve ser contratado ainda este ano. Por último, serão feitos simulados internos e externos, que terão a participação dos moradores e de outros órgãos, encenando ações de alerta e de emergência. Parte importante da política de segurança e resgate de pessoas vítimas de acidentes com causas naturais, a DCDF reforça a importância de manter o cadastro e a comunicação com os moradores. “Em todas as residências que visitamos, as pessoas foram orientadas, caso haja o colapso parcial ou total da barragem. Além disso, pudemos estabelecer um número de pessoas em cada uma delas, se alguém está com problema de locomoção”, ressalta Hanuch Baccili, agente da DCDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos protocolos para o caso de um acidente na barragem, a segurança da estrutura também é checada constantemente. “A lei determina que sejam feitas inspeções regulares, e a Caesb encaminha todos os relatórios e toma todas as providências junto à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico”, ressalta Marly.

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Lago do Descoberto atinge capacidade máxima e verte

[Olho texto=”“O trabalho da companhia é sempre garantir a qualidade e a continuidade do abastecimento de água, mas o uso consciente desse recurso finito deve continuar” ” assinatura=”Virgílio Peres, diretor de Engenharia da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pelo abastecimento de 60% da população do Distrito Federal, a Barragem do Descoberto atingiu, nesta quinta (13), 100% de sua capacidade everteu. O maior manancial da companhia, de onde são captados cerca de 4 mil litros/segundo de água, alcançou sua cota máxima de 1.030 metros. Em 2021, o Descoberto verteu no mês de fevereiro. Segundo a companhia, notícia é boa, mas a população também precisa fazer a sua parte, adotando o uso racional da água. Mesmo com o reservatório cheio, a recomendação é não desperdiçar. O volume de água usado por cada morador pode impactar diretamente o abastecimento à população. Vazão da capacidade é boa notícia, mas consumidores, alerta Caesb, devem seguir com o uso racional da água | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor de Engenharia da Caesb, Virgílio Peres, alerta: “O trabalho da companhia é sempre garantir a qualidade e a continuidade do abastecimento de água para a população do DF, mas o uso consciente desse recurso finito deve continuar. São atitudes simples e que devem ser adotadas diariamente”. A Barragem do Rio Descoberto fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento, operado pela Caesb, e abastece Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb

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Garantidos R$ 2 milhões para bacia do Rio Descoberto

Barragem do Descoberto receberá investimentos locais e de origem federal | Foto: Divulgação/Adasa Este ano começa com mais uma boa notícia para o Distrito Federal. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) firmaram convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para promover ações de conservação de água e solo na bacia hidrográfica do Rio Descoberto, com investimentos de R$ 2 milhões. O convênio, que prevê ações ambientais, terá vigência de três anos. “O convênio assinado pelos três órgãos demonstra a importância e necessidade de ações integradas entre os diversos governos, independentemente das esferas de competência”, reforça o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. *Com informações da Adasa

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Níveis dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria baixam. Veja como poupar água

No período de seca, os reservatórios que abastecem 80% do DF perdem, naturalmente, volume. O reservatório do Descoberto teve seu último dia com 100% em 21 de julho – e está agora com 89,6% de volume útil, tendo 69% como meta para o final de agosto, segundo a Adasa. Já o reservatório de Santa Maria esteve até o final de junho com 100% da capacidade, mas agora se encontra com 96,6%, com 83% como meta da Adasa até o final do mês. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Como estratégia de enfrentamento para o período de seca, a Caesb poupa o Descoberto, que perde volume mais rapidamente. Assim, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e as quadras de 1 a 5 do Park Way passaram a ser abastecidas pelo Sistema Santa Maria-Torto desde 27 de junho, e parte de Águas Claras desde 13 de agosto.  Além das mudanças operacionais, a Caesb chama a atenção da população, que precisa fazer sua parte. Em nota, a Adasa publicou que o volume de água consumida no DF nos quatro primeiros meses deste ano foi 10,1% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o racionamento entrava em vigor. Em 2019 o consumo aumentou para níveis próximos dos registrados em 2016, antes da crise hídrica.  O aumento do patamar de consumo foi constatado a partir do segundo semestre de 2018, logo após o fim do racionamento. Medidas simples podem ajudar a reduzir o consumo, evitando crises de desabastecimento.  Seguem algumas recomendações para racionalizar o consumo de água          No banho Em 20 minutos, gasta-se, em média, 120 litros de água; 5 minutos é o tempo ideal para um banho, quando são consumidos 30 litros de água.           Ao escovar os dentes Torneira aberta continuamente gasta em média 18 litros de água; Abrindo e fechando a torneira, o volume é reduzido para 2 litros de água.         Ao lavar a louça Se a torneira ficar aberta continuamente, o gasto é de 240 litros de água; Abrindo e fechando a torneira, o gasto passa para 70 litros de água. Recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar. Uma torneira correndo normalmente gasta de 8,5 mil a 12,5 mil litros por dia.        Torneira mal fechada Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Apenas gotejando desperdiça 46 litros de água por dia; Fluindo em forma de filete desperdiça de 180 a 750 litros por dia.        Descarga É necessário sempre observar se a válvula da descarga está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas; O desperdício de água pelo ladrão pode chegar a 10 mil litros por dia; Descarga comum gasta de 7 a 10 litros.        Limpar calçadas É aconselhável varrer a sujeira em vez de usar mangueiras, pois o gasto médio é de 120 litros de água potável; É possível reutilizar na limpeza a água usada na lavagem de roupas.        Instalação de hidrômetros individualizados Reduz o desperdício de água; Faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional; Incentiva o consumo responsável de água e propicia mais atenção aos aspectos de manutenção das instalações hidráulicas, pois, em caso de vazamentos, há um aumento da conta mensal individual, induzindo o morador a tomar providências imediatas * Com informações da Caesb e da Adasa  

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Caesb alerta para importância de manter o uso consciente mesmo após o racionamento

O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Ele sentiu a diferença no bolso. Após a troca, o custo mensal com o serviço passou de R$ 350 para R$ 250. A água, retirada de um poço instalado na propriedade, atende à irrigação do 1,5 hectare de produção. “Foi bom mudar. Faz bem para o meio ambiente e para a economia”, diz. Em um ano e três meses de racionamento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) registrou redução de 12% na média do volume de água captado no DF. Muito disso vem dos hábitos incorporados pela população, seja no campo, seja na cidade. “A média de chuva acumulada em Brazlândia de setembro a maio, historicamente, é de 1.480 milímetros [mm]. De setembro de 2017 a maio de 2018, foi de 1.283 mm. E, mesmo com a chuva abaixo da média, o Descoberto se recuperou”, aponta o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. O desafio, agora, é manter a economia após o fim do rodízio, em 15 de junho. O que a população pode fazer para manter a economia de água no DF O consumo elevado, com média histórica acima de 150 litros de água por dia per capita, aliado à grilagem de terras e à ocupação desordenada do solo, mostrou que pode faltar água. Enquanto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) auxilia produtores rurais a modernizarem a irrigação, para evitar desperdício de água, a Caesb reforça as recomendações para o uso residencial: Tomar banhos de até cinco minutos Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Santa Maria terá captação de água maior apenas durante a seca A captação tanto no Descoberto quanto no Santa Maria caiu progressivamente no racionamento. Em 2016, a média foi de 4,7 mil litros por segundo no Descoberto e de 1.228 litros por segundo no Santa Maria. Em 2017, de 3.745 e 993, respectivamente. Neste ano, as quantidades são 3.181 e 121. Ao adicionar o Lago Paranoá e o Ribeirão Bananal ao sistema que também engloba o Santa Maria e o Torto, o governo de Brasília pode deixar a captação baixa no Santa Maria e incrementá-la apenas no período de seca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos 30 dias, a captação média no Lago Paranoá foi de 580 litros por segundo. No Bananal, de 540. No Torto, de 1.140. Já no Santa Maria, de 115. “O Santa Maria é um reservatório que enche e esvazia de forma mais lenta que o Descoberto. A captação aumentará na estiagem”, explica Luduvice. O que vai garantir a segurança hídrica a médio e longo prazos na capital federal, no entanto, é o Sistema Produtor Corumbá. A entrega está prevista para dezembro. A captação no Lago Corumbá 4 vai adicionar mais 2,8 mil litros por segundo de água para o DF. A Caesb atualiza os números todas as segundas-feiras. Os dados utilizados neste texto são de 7 de maio. Edição: Marina Mercante

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Adasa divulga dados de monitoramento dos reservatórios de água do DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reuniu informações de monitoramento da Barragem do Descoberto, do Paranoá e de Santa Maria. As peças podem ser acessadas pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, nas abas correspondentes a cada um dos reservatórios. Estão disponíveis gráficos que indicam, por exemplo, o volume de água, a comparação com outros anos, a quantidade de chuvas atual, o histórico dos últimos anos e a média acumulada por dia. No mesmo site é possível ter acesso também a relatórios de consumo de água tratada, a dados sobre as estações de monitoramento superficial e à série histórica do nível dos reservatórios desde 1987. O sistema de informações foi lançado em setembro de 2017 e está em fase de implementação. Futuramente serão divulgados no canal registros de outorgas de captação de águas superficiais e subterrâneas e fiscalização. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos está previsto na Lei Distrital 2.725, de 2001, que institui a Política de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento.

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Caesb prepara estação para conectar o reservatório de Santa Maria com o do Descoberto

Ao contrário do informado anteriormente, a conexão do reservatório de Santa Maria com o do Descoberto não está concluída. Para auxiliar no combate à crise hídrica em Brasília, a estação elevatória da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb-DF), na Asa Norte, teve parte do equipamento trocado neste domingo (10). O governador Rodrigo Rollemberg fez uma vistoria das obras com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, fez uma vistoria das obras  com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “As instalações vão permitir que parte das águas do reservatório de Santa Maria possa servir a regiões que hoje são abastecidas pelo Descoberto”, explicou Rollemberg. Em reforma há quatro meses, a estação não pôde ser alterada de uma vez porque leva água para algumas regiões de Brasília. Por isso, o trabalho foi feito hoje, quando o Guará está em racionamento e parar o abastecimento não terá efeito para a população. Segundo Luduvice, a estação é antiga, mas precisa passar pela mudança porque o reservatório de Santa Maria fica em uma região mais baixa. Não havia força suficiente na estrutura anterior para levar a água. Isso só foi possível porque o sistema de captação do Bananal, inaugurado em outubro, reforçou o sistema de Santa Maria e deu o suporte para a transferência. “Os trabalhos serão feitos até a 1 hora de segunda-feira (11), com substituição dos conjuntos de motores de bomba, dos conjuntos de sucção e dos conjuntos de recalque”, detalhou o presidente. Edição: Vannildo Mendes

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Câmara aprova operação de US$ 41 milhões para combater a crise hídrica no DF

Os deputados distritais aprovaram, na sessão desta terça-feira (31), financiamento de US$ 41,1 milhões (cerca de R$ 130 milhões) para projetos ambientais que ajudarão o DF no combate à crise hídrica. Com aprovação do projeto de lei pela Câmara Legislativa, governo pode formalizar o Programa Brasília Capital das Águas. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O projeto de lei nº 1.762, de 2017, que autoriza o governo local a firmar o empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), foi aprovado com 17 votos favoráveis e emenda dos parlamentares. Com o dinheiro, será possível formalizar o Programa Brasília Capital das Águas. As ações previstas englobam a tubulação do Canal do Rodeador, em Brazlândia, e do Santos Dumont, em Planaltina, e obras na orla do Lago Paranoá. Segundo a emenda aprovada pelos distritais, na área do Lago onde há unidades de conversação, o dinheiro só poderá ser investido se houver plano de manejo para o local. [Olho texto='”Na área rural, a gente precisa de investimento para maior eficiência do uso da água. Com economia de água, o Descoberto fica mais abastecido”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário adjunto da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, acompanhou a votação na Câmara Legislativa. Ele explicou que é preciso lidar com dois contextos: “Na área rural, a gente precisa de investimento para maior eficiência do uso da água. Com economia de água, o Descoberto fica mais abastecido. Na urbana, o Lago precisa de proteção para garantia da qualidade da água.” A organização do uso das margens do Paranoá, com a desobstrução da orla, associada à recuperação das áreas degradadas, é um caminho para proteger o local, exemplificou. A expectativa é que os recursos para o programa saiam do Fonplata, organismo multilateral de crédito ligado aos governos da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai para financiar, entre outros, projetos ambientais na Bacia do Prata. A Bacia do Prata engloba a bacia do Rio Paraná, para a qual segue a maior parte dos rios do DF, incluindo o Descoberto e o Paranoá. Recursos no exterior contra crise hídrica precisam de aval da União Para conseguir as cifras, porém, o governo de Brasília ainda tem algumas etapas a seguir. Depois de passar pelo crivo dos distritais, o pedido de financiamento é enviado à Secretaria do Tesouro Nacional, que dá o aval para a negociação. O processo chega, então, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que se manifesta e encaminha ao Senado Federal para mais uma rodada de aprovação legislativa. Por meio de resolução, o processo volta à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para assinatura do contrato. Programa que descentraliza recursos na Educação do DF vai virar lei Na mesma sessão, os distritais construíram com o governo um substitutivo ao projeto de lei nº 1.674, de 2017, do Executivo, que tornará lei o Programa de Descentralização Administrativa Financeira (Pdaf). Por meio dele, o governo repassa recursos diretamente para os gestores das escolas públicas do DF. A proposta, aprovada por 19 votos, tramitou com o Projeto de Lei nº 360, de 2015, do deputado Cristiano Araújo. Entre as mudanças previstas para o Pdaf consta a possibilidade de o dinheiro ser usado para reformas, desde que com autorização da Secretaria de Educação e laudos de especialistas. Hoje, o dinheiro serve para fazer pequenos reparos nos colégios, custear projetos e adquirir alimentos específicos para atender a necessidades de alunos, por exemplo. O que é o Programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas tem como objetivo proteger os principais mananciais do Distrito Federal que se encontram fora do Parque Nacional de Brasília, onde fica o Reservatório de Santa Maria. As ações previstas englobam intervenções na área do Alto Descoberto, de ocupação predominantemente rural, e na orla do Lago Paranoá, com características urbanas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Lago Paranoá, o trabalho atende à decisão da Justiça que determinou a recuperação de áreas degradadas e a implementação de infraestrutura para uso público ao longo da orla. Os recursos vão permitir a revitalização da Concha Acústica; a interligação do Deck Norte, via Trevo de Triagem Norte, com o Parque Vivencial do Lago Norte; a ligação do Deck Sul ao Lago Sul na Ponte das Garças por ciclovias e calçadas; entre outros projetos. Em Planaltina, ainda haverá a tubulação do Canal Santos Dumont. Assim como vai ocorrer no Canal do Rodeador, a medida serve para evitar a infiltração e a evaporação da água e reduzir a perda de recursos. Edição: Vannildo Mendes

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Caesb estuda alternativas para evitar ampliação do rodízio de água

Na segunda-feira (23), a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) enviará novo plano de racionamento de água em Brasília para aprovação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, em coletiva na sede da Caesb nesta sexta-feira (20). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A medida é necessária diante das novas resoluções da agência, publicadas hoje, que autorizam a ampliação do tempo de rodízio e o uso de recursos para a captação do volume morto no reservatório do Descoberto. O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou hoje (20), em coletiva, que não há ainda decisão para ampliar a interrupção no fornecimento de água. “A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”, avaliou. A companhia faz o planejamento para o caso de serem necessárias adaptações. Atualmente, o corte em cada região é de 24 horas semanais. A resolução permite aumentar esse tempo para até 48 horas. Se houver mudanças no rodízio, Luduvice explicou que será feita ampla divulgação com antecedência. [Olho texto='”A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e (a ampliação do rodízio) vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com melhorias feitas no sistema de abastecimento do DF, além de medidas adotadas para desafogar o Descoberto, a companhia propõe novo limite de nível do reservatório à Adasa para que se adotem ações mais duras de racionamento. Segundo o presidente da Caesb, estudos de técnicos da concessionária balizam que é possível fazer bombeamento da água em um nível mais baixo, sem estragar os equipamentos. Aliado às medidas que desafogam o reservatório, isso permitiria operar o sistema do Descoberto com cerca de 5,5% da capacidade. Atualmente, a curva definida pela agência é de 9% para o fim de outubro. Na medição desta sexta (20), o reservatório marcou 10,5% da capacidade. O plano preparado pela Caesb tem dois cenários para cada um dos reservatório (Descoberto e Santa Maria), mas a companhia não definiu se os dois serão aplicados ao mesmo tempo. Interligação de sistemas de abastecimento Como parte das medidas de enfrentamento à crise hídrica, a Caesb fez adaptações para permitir a transferência de água do reservatório do Sistema Santa Maria-Torto para o Sistema Descoberto, que está em situação mais crítica. “A gente vem reduzindo gradualmente a participação do Descoberto no abastecimento do DF”, disse Luduvice. Na primeira etapa da interligação, o Guará I e o II passaram a ser abastecidos pelo de Santa Maria — que, por sua vez, tem sido poupado pela captação de água no Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na segunda etapa, foram acrescentadas áreas consideradas expansões do Guará, como a região do Lucio Costa e a Colônia Agrícola Águas Claras. A fase em andamento inclui Núcleo Bandeirante, Candangolândia e parte do Park Way no abastecimento de Santa Maria. Na quarta etapa, a Caesb adianta que construirá uma elevatória para anexar a parte baixa de Águas Claras na interligação. A quinta fase levaria abastecimento também de Santa Maria para Vicente Pires. Captação do volume morto do Descoberto Autorizada a usar R$ 6,25 milhões para a captação do volume morto do Descoberto — sendo R$ 5 milhões da tarifa de contingência e R$ 1,25 milhão de reserva adicional —, a Caesb trabalha na elaboração de um termo de referência para adquirir tecnologia que permita a ação. “Temos que estar preparados para deixar o volume morto utilizável. Mas não com a intenção de usar”, ponderou Luduvice durante coletiva. A contratação será via pregão eletrônico, e a estimativa é que o certame leve 15 dias. Edição: Vannildo Mendes

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Crise hídrica: economia de água deve continuar mesmo com início das chuvas

O período de chuvas se aproxima, mas a economia de água deve continuar por tempo indeterminado no Distrito Federal. Para garantir que as medidas de enfrentamento da crise hídrica sejam eficazes, é fundamental o alinhamento de ações do governo e a participação da sociedade. Economia de água deve ser mantida mesmo com o início do período de chuvas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília É o que defende Welber Ferreira, coordenador de Informações Hidrológicas da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). “A população respondeu bem às ações de estímulo ao consumo consciente e deve manter a prática de economia para avançarmos.” De acordo com ele, a estabilidade ocorrerá se houver quantidade de chuva dentro da média, aliada à redução do uso da água e às obras de captação que ocorrem para desafogar os principais sistemas do DF — Santa Maria e Descoberto. Desde 2014, o território sofre com a perda anual de 30% no volume das chuvas. Somadas, as perdas representam 90% a menos de chuva até 2017. As duas principais barragens dependem de precipitação para se recompor, o que torna a região vulnerável às alterações. [Olho texto='”A população respondeu bem às ações de estímulo ao consumo consciente e deve manter a prática para avançarmos”‘ assinatura=”Welber Ferreira, coordenador de Informações Hidrológicas da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A média anual de chuvas é de 1,5 mil milímetros. “Na região da Bacia do Descoberto, a média chega a 1.440 milímetros e em Santa Maria, 1,2 mil”, explica o coordenador da Adasa. Em outubro, o volume ainda é pequeno. O auge das precipitações ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, de 660 milímetros em média no trimestre. “Todo ano teremos que fazer análise de quanto choveu para avaliar. Não podemos descansar”, avalia Ferreira, com base nas variações no volume pluviométrico de Brasília. Para 2018, o cenário deve ser mais positivo. “Esperamos que as obras ajudem a frear as quedas de oferta e a estabilizar a situação”, aposta o servidor. Apesar das altas temperaturas e do longo período de estiagem, os níveis dos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria têm a capacidade reduzida de forma lenta. O nível desses mananciais tem ficado acima da meta prospectada pela agência reguladora por meio da curva de acompanhamento. Nesta quarta-feira (27), a Barragem do Rio Descoberto estava com 18,01% da sua capacidade — o menor índice já registrado na história —, e o Reservatório de Santa Maria, com 30%. Mesmo com números baixos, os porcentuais estão acima do esperado para setembro pela curva de acompanhamento da Adasa, que previa 14% para o Descoberto e 26% para Santa Maria. Como funciona a curva de acompanhamento Em junho, a Adasa definiu uma curva de acompanhamento que indica metas mínimas mensais de volume para ambas as barragens até dezembro deste ano. [Olho texto=”O território do DF sofre, desde 2014, com perda anual de 30% no volume de chuvas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A projeção foi definida com base nos níveis aferidos em 2016, na expectativa de chuvas para 2017 e nos efeitos das medidas de racionamento tomadas desde o ano passado pelo governo local. Até 27 de setembro, o Reservatório do Descoberto registrou 18,01%, sendo que o valor de referência era 14%. Para outubro, a previsão estabelecida pela agência reguladora é de 9% de capacidade. A aplicação da curva para o Reservatório de Santa Maria em setembro era de 26%, mas a bacia se manteve em 30%. Em outubro, o volume pretendido é de 23%. Os índices estão detalhados em duas resoluções da Adasa. A de número 9 refere-se ao Descoberto, e a de número 12 traz informações sobre Santa Maria. Medidas para atenuar os efeitos da crise hídrica O uso racional da água foi prioridade entre as medidas empregadas pelos diversos órgãos do governo do DF para atenuar os efeitos da crise hídrica. Para isso, a pressão foi reduzida, e o racionamento, instituído. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) limitou a captação do Descoberto a 3,5 mil litros por segundo, e a 500 litros por segundo o de Santa Maria. Até então, os valores eram de 4 mil e de 975 litros por segundo, respectivamente. O horário para captação de água por meio de caminhões-pipa foi restrito, e estabelecimentos como lava-jatos, orientados a usar menos recursos hídricos. Também foram suspensas as emissões de permissões para perfuração de poços artesianos e cisternas. Na área rural, os produtores da Bacia do Descoberto reduziram a captação de água para irrigação. As obras para diminuição da perda hídrica também têm papel importante nesse processo. A recuperação dos canais de irrigação, por exemplo, evita que a água que abastece os sistemas evapore ou se infiltre no solo. Também segue esse princípio o revestimento de tanques de irrigação nas propriedades rurais. Para aumentar a eficiência da gestão de recursos hídricos, o governo unificou mapas e dados sobre o tema em uma ferramenta eletrônica, o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos (SIRH).  A estrutura integra os dados da Adasa a um sistema nacional gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA). Obras de captação ajudarão a frear a crise A ampliação das fontes de captação de água é outro investimento estruturante para enfrentar a crise hídrica no DF. O Executivo local investe na construção do Subsistema Produtor do Lago Norte para a retirada emergencial no Lago Paranoá. [Olho texto=”A ampliação das fontes de captação de água é investimento estruturante para solução definitiva da crise hídrica no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão captados 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Considerada a maior de todas as obras de captação para o DF, Corumbá fornecerá até 5,6 mil litros de água por segundo. A obra é fruto de consórcio entre a Caesb e a Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). O orçamento é de R$ 540 milhões, metade para cada unidade da Federação. A quantidade de água captada também é dividida meio a meio entre DF e Goiás: 1,4 mil litros por segundo para cada um na primeira entrega, prevista para dezembro de 2018, e 2,8 mil posteriormente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra intervenção é o Subsistema Produtor de Água do Bananal, próximo à saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Prevista para se iniciar até o fim de outubro, a captação significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Edição: Vannildo Mendes

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São Paulo empresta ao DF equipamentos para ajudar no combate à crise hídrica

O governo de São Paulo emprestou ao Distrito Federal equipamentos que vão ajudar as autoridades locais no combate à crise hídrica. Assinatura do acordo de empréstimo ocorreu nesta quarta-feira (26), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP). Foto: Ciete Silvério/A2img O acordo foi consolidado em solenidade no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na noite desta quarta-feira (26), entre os governadores de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Com o empréstimo dessas peças, vamos poder fazer a interligação dos sistemas e, com isso, atender uma grande parte da população, atenuando os efeitos da crise hídrica já no final de setembro”, destacou Rollemberg. As três válvulas e instrumentos de controle de pressão cedidos a Brasília vão possibilitar a transferência de água do reservatório do Sistema Santa Maria-Torto para o Sistema Descoberto. [Olho texto='”Com o empréstimo dessas peças, vamos poder fazer a interligação dos sistemas e, com isso, atender uma grande parte da população, atenuando os efeitos da crise hídrica já no final de setembro”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As intervenções estão previstas para começar em 30 de julho no Reservatório 2 do Plano Piloto, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. Atualmente, uma adutora da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é capaz de levar água do Descoberto para Santa Maria. Com a adaptação na rede, será possível fazer o movimento inverso. “Por uma questão geográfica, o subsistema do Bananal e a captação emergencial do Lago Paranoá reforçarão o Sistema Santa Maria-Torto. A água excedente dele poderá ser transportada para abastecer a parte baixa do Descoberto”, explicou o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Já existe pregão eletrônico em andamento para a compra das peças necessárias para fazer tais adaptações, mas a indústria pediu um prazo de até 90 dias para entregá-las. “As peças emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nos farão ganhar um tempo considerável”, disse Luduvice, que ressaltou que elas serão devolvidas logo após a chegada das novas. A Caesb deve enviar um caminhão a São Paulo para buscá-las ainda nesta semana. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre o empréstimo de equipamentos de SP para ajudar no combate à crise hídrica do DF. Edição: Paula Oliveira

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Estradas rurais são recuperadas na Bacia do Descoberto

Uma das medidas de enfrentamento da crise hídrica no Distrito Federal é a melhoria da infraestrutura das estradas rurais na área do Alto Descoberto. Para isso, estão sendo construídas bacias de contenção na região da Chapadinha, em Brazlândia, para armazenar água da chuva e evitar o assoreamento. Obras de infraestrutura viária na região do Descoberto têm efeitos no combate à crise hídrica. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Popularmente chamadas de barraginhas, as bacias servem de barreiras para conter o transporte de sedimentos, como pedras, gravetos e resíduos de solo soltos, para as nascentes. Desde o início das obras, há três semanas, foram feitas 48 bacias. Dessas, 40 já foram georreferenciadas, o que permitirá que a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural acompanhe a manutenção das estruturas. As barraginhas favorecem a infiltração hídrica lenta e contínua. “A água retida é ofertada aos poucos ao solo e abastece o lençol freático da bacia”, explica o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Hercílio Matos. [Olho texto='”A água retida é ofertada aos poucos ao solo e abastece o lençol freático da bacia”‘ assinatura=”Hercílio Matos, subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As intervenções da pasta da Agricultura incluem serviços de terraplanagem das vias e criação de ondulações — chamadas de peito-de-pombo. A compactação do solo já foi feita em 3,5 quilômetros na bacia, como forma de evitar o desprendimento de pedras e outros resíduos da estrada. Nesse trecho, foram implementadas 13 elevações na pista. Isso permite a redução da velocidade da água da chuva que escoa para o reservatório. As obras são feitas por servidores da secretaria, com maquinário e material da pasta. Por isso, não geram custo extra ao governo de Brasília. Outras obras para enfrentamento da crise hídrica A previsão é que o Núcleo Rural Capão da Onça, também em Brazlândia, seja a próxima área a ter adequação das estradas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além das adaptações nas vias, o governo de Brasília trabalha na recuperação de canais de irrigação da Bacia do Alto Descoberto, como os dos Córregos Cristal e Guariroba. O Canal do Rodeador também passou por melhorias em caráter emergencial. Outra frente de ação é a substituição de sistema de irrigação de aspersão por microaspersão ou gotejamento. Pelo menos 800 irrigantes da região serão conscientizados para a troca de tecnologia e, com isso, ajudar na economia de água. Edição: Vannildo Mendes

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Desobstruções de áreas públicas ajudam na preservação do meio ambiente

O combate à ocupação irregular do solo no Distrito Federal é uma das principais ferramentas do governo de Brasília para manter a organização do território. Em janeiro, ação na região rural de Brazlândia desobstruiu área pública ocupada às margens do Canal do Rodeador, que abastece a Barragem do Descoberto. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 25.1.2017 Além de proteger terras públicas da cobiça de grileiros, as ações lideradas pela Agência de Fiscalização (Agefis) são importantes para a preservação do meio ambiente. Dos quase 20 milhões de metros quadrados desocupados pela autarquia em 2016 e no primeiro quadrimestre de 2017, boa parte refere-se a áreas de proteção permanente ou ambiental. O trabalho de remover edificações evitou a extinção de matas nativas, o assoreamento de rios, a erosão de encostas e outros problemas causados por construções clandestinas em unidades de conservação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mais recente operação da Agefis que contribui para manter o ecossistema em equilíbrio ocorreu em Brazlândia, próximo ao Incra. Algumas edificações derrubadas pelos fiscais ficavam a menos de 15 metros do Canal do Rodeador, que abastece a Barragem do Descoberto. Além de desmatar a vegetação em volta da bacia, o desvio de água contribuía para o agravamento da crise hídrica no DF. O trabalho começou em 25 de janeiro e resultou, só no primeiro dia, em cerca de 20 mil metros quadrados de terras devolvidas ao Estado. No local só se permitem propriedades que desenvolvem atividades rurais, que não são alvo da ação. Operação em parque e reserva do Guará Já no Parque Ecológico Ezequias Heringer e na Reserva Biológica, ambos no Guará, a fiscalização desobstruiu 5,1 milhões de metros quadrados, onde chacareiros ergueram cercas e construções de madeirite e de alvenaria. [Numeralha titulo_grande=”5,1 milhões” texto=”Quantidade, em metros quadrados, de área desobstruída no Parque Ecológico Ezequias Heringer e na Reserva Biológica do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] Os dois são protegidos por lei há mais de duas décadas e se encontravam em avançado estado de desmatamento de vegetação. Além disso, as instalações erguidas irregularmente deixaram poluído o Córrego do Guará, afluente do Lago Paranoá. Em novembro de 2011, uma operação comandada pela Agefis no Condomínio Mansões Bougainville, na DF-440, em Sobradinho, derrubou 19 edificações em alvenaria, soterrou quatro fossas e uma cisterna, retirou 350 metros lineares de cercas, desligou 18 pontos de energia clandestinos e fez 12 mudanças de pertences dos invasores. O local fica em área de proteção permanente e abriga nascentes, mananciais e espécies da fauna e da flora típicas do Cerrado. Edição: Paula Oliveira

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Canal do Rodeador começa a ser recuperado em caráter emergencial

Um trecho de 30 metros do canal do Rodeador, em Brazlândia, começou a ser recuperado nesta terça-feira (11). Ele é o principal braço de irrigação da área, responsável pelo abastecimento de cerca de cem propriedades rurais. A colocação de manilhas tem o objetivo de aumentar a disponibilidade hídrica, uma vez que reduz a perda de água por infiltração. Um trecho de 30 metros do canal do Rodeador, em Brazlândia, começou a ser recuperado nesta terça-feira (11). Foto: Tony Winston/Agência Brasília O projeto foi elaborado pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A tubulação foi cedida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), e o maquinário, pela pasta da Agricultura. A intervenção ocorre em caráter emergencial, com base em um pedido da comunidade. Em mutirão de manutenção do canal, os agricultores perceberam que parte da água infiltrava na terra e não chegava até as propriedades. “[A água] estava saindo a uns 60 metros abaixo do canal, em uma grota”, explica o assessor técnico da Emater Edvan Sousa Ribeiro. Ação rápida para minimizar os impactos da perda hídrica A obra tem de ser feita no dia em que o canal fica fechado, em virtude do racionamento. Não há custos adicionais para executá-la, uma vez que materiais e equipamentos foram obtidos por meio de parceria com os diversos órgãos do governo de Brasília. Outros três pontos serão revitalizados nessa condição. Eles somam 1 quilômetro de extensão. [Olho texto=”A recuperação dos 32 quilômetros do canal do Rodeador está prevista no conjunto de ações para enfrentamento da crise hídrica na área rural, anunciado em janeiro deste ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mão de obra fica por conta dos produtores. “Todo ano, mais ou menos nesta época, fazemos a limpeza do canal, capinamos e retiramos obstáculos que podem obstruir a passagem da água”, explica o presidente do Condomínio do Sistema de Irrigação Rodeador, Ricardo Kiyoshi Sassa. Ao notar o problema, a associação acionou a secretaria. “Percebemos que tínhamos que agir rápido. Por isso, reunimos um pessoal para ajudar na colocação das manilhas”, conta o presidente. A recuperação dos 32 quilômetros do canal do Rodeador está prevista no conjunto de ações para enfrentamento da crise hídrica na área rural, anunciado em janeiro deste ano. A obra é de grande porte e, por isso, depende de complementação de recursos pelo governo federal. Quando concluída, a revitalização deve aumentar em 100 litros por segundo a vazão que chega ao Reservatório do Descoberto. Desde fevereiro, o governo tem feito a recuperação de canais de irrigação na região da Bacia do Alto Descoberto.  A ação começou pelo Córrego Guariroba, um dos afluentes do Ribeirão Rodeador. Em seguida, nova frente de trabalho foi aberta no canal do Córrego Cristal, também em Brazlândia. Edição: Paula Oliveira

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