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CITinova

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Governo promove treinamento avançado em base de dados ambientais

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) promove  um treinamento para usuários com níveis intermediário e avançado das áreas de tecnologia da informação (TI) e geoprocessamento, que começa nesta terça-feira (18). A finalidade é apresentar novas funcionalidades do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), que é a principal base de dados ambientais pública e gratuita do DF. Os cursos serão realizados até 25 de julho e ministrados de forma gratuita e online. O Ciclo Avançado de Capacitação do Sisdia ocorre a partir desta terça (18) até o dia 25 de julho, de forma gratuita e online | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil O treinamento tem carga horária de 60 horas e, ao final, será concedido um certificado de participação. Os horários são de acordo com a seleção do curso e o acesso será enviado por e-mail após cadastro feito por meio do formulário neste link. Sobre a plataforma A base de dados do Sisdia reúne informações sobre água, ar, solo, fauna e flora. A plataforma consolida dados ambientais gerados por diversos órgãos governamentais essenciais para promover, por exemplo, a eficiência e a celeridade ao licenciamento ambiental, bem como promover efetividade ao monitoramento, controle e fiscalização do território, além de ajudar na elaboração de políticas públicas ambientais. De acordo com o subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Renato Santana, o Sisdia é o maior repositório de dados ambientais do país atualmente, funcionando por meio do sistema de georreferenciamento. Santana afirma que a grande novidade apresentada no curso são os alertas territoriais mais rápidos, com a possibilidade de monitoramento de terras por imagens de satélites, disponíveis para consulta pública. Esse trabalho pode prevenir, por exemplo, ocupações indevidas de território. O subsecretário também frisou que a tecnologia inovadora servirá para ampliar, além do tema do meio ambiente, outros ‘braços’ tecnológicos do governo. “É a ideia de que o Estado chegue primeiro. Esse programa desperta, nos profissionais da área, o uso de novas tecnologias que já estão funcionando no Brasil”, ressalta. Alta procura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na primeira hora de abertura do Ciclo Avançado de Capacitação do Sisdia, já foram ocupadas 100 vagas, com uma grande procura de gestores de georreferenciamento e profissionais da área de TI. O sistema funciona como uma ramificação temática da Infraestrutura de Dados Espaciais do Distrito Federal (IDE-DF), que em 2021 passou a ser uma ferramenta pública, cujos dados podem ser acessados por meio de um portal eletrônico próprio, dando mais transparência e visibilidade a todo o seu conteúdo. O Ciclo Avançado foi idealizado a partir do projeto CITinova, somando aproximadamente R$ 6 milhões de investimento em várias áreas tecnológicas no DF. O CITinova é executado pela Sema em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). Em caso de dúvidas ou mais informações sobre a capacitação, basta entrar em contato pelo e-mail sugat.semadf@gmail.com.

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GDF está elegível para captar recursos pela redução do desmatamento

O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, participou, nesta quinta-feira (22), no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da assinatura da Resolução da REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal). Também esteve presente o secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André Lima. Trata-se da elegibilidade aprovada pela Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+), que permitirá ao Distrito Federal captar recursos com base em aproximadamente 38 milhões de tCO2e de redução alcançada entre 2011 e 2020. O secretário Gutemberg Gomes (2º da esq. para dir.) diz: “Com a aprovação, a capital federal será a primeira unidade da federação 100% inserida no Cerrado elegível a captar recursos financeiros baseados em pagamentos por resultados de REDD+ do bioma” | Foto: Ascom Sema A elegibilidade foi aprovada em 19 de dezembro pela CONAREDD+, instância coordenada pelo MMA após verificação sobre como o DF implementa políticas e medidas que entregam resultados de REDD+ observando critérios e requisitos estabelecidos pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), chamados de Salvaguardas de REDD+. Até este ano, o instrumento só era operacional para a Amazônia. Em agosto, a CONAREDD+ aprovou duas resoluções: uma que estabelece a distribuição de limites de captação relativa ao bioma Cerrado para estados e a outra que define os critérios de elegibilidade para captar recursos. “O pleito de elegibilidade à comissão apresentou todo o arcabouço de políticas ambientais implementadas pela Sema com impactos positivos para a questão do controle do desmatamento ilegal. Destaco, nesse conjunto, a Lei Distrital nº 6.364/2019, que regula o uso e a proteção da vegetação nativa do bioma Cerrado no DF, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) aprovado em 2019 e a Instrução Normativa que define critérios técnicos para a recuperação ambiental no DF. Com a aprovação, a capital federal será a primeira unidade da federação 100% inserida no Cerrado elegível a captar recursos financeiros baseados em pagamentos por resultados de REDD+ do bioma”, salienta o secretário. “Ao se considerar o preço de 5 USD [cinco dólares] por tonelada de CO2e, o potencial teórico de captação do DF para todo o período de 2011 a 2020 é superior a 190 milhões de dólares. O grande desafio começa agora, que é buscar parceiros e doadores interessados em investir na sustentabilidade do Distrito Federal”, afirma Gutemberg Gomes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A elegibilidade também foi possível pelo fato do DF ter estruturado recentemente sua política de mudanças do clima, por meio do projeto CITinova, executado pela Sema em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). Instrumento financeiro REDD+ é um instrumento criado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) que permite aos países em desenvolvimento captar recursos de doadores internacionais por resultados já alcançados em atividades que vão desde o combate ao desmatamento ilegal até a conservação, manejo e aumento de estoques florestais. *Com informações da Sema

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Projeto certifica agricultores pela utilização de práticas sustentáveis

Cerca de 100 agricultores do Distrito Federal reuniram-se na Casa do Cerrado para um evento organizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nesta quarta-feira (21). O bate-papo Semear: Lições para um futuro sustentável foi um entre os vários encontros do projeto CITinova – Tecnologias Inovadoras para Cidades Sustentáveis, um programa multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que possui um investimento de R$ 30 milhões para implantar uma agricultura mais sustentável no DF. Na ocasião, foram distribuídas cartilhas informativas e certificados para os agricultores que participaram durante dois anos do CITinova, com cursos e capacitações voltados para a agricultura sustentável no DF. O encontro ‘Semear: Lições para um futuro sustentável’ foi promovido pelo projeto CITinova,  programa multilateral realizado pelo MCTI com investimento de R$ 30 milhões para implantar uma agricultura mais sustentável no DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Algumas áreas trabalhadas foram de sistemas agroflorestais e outras de restauração de áreas de nascentes. R$ 4 milhões foram destinados para área de recursos hídricos nas bacias do Paranoá e do Descoberto. Coordenadora técnica do CITinova, Nazaré Soares: “É um trabalho muito importante para que o Lago Paranoá e o Lago do Descoberto continuem tendo água em qualidade e quantidade suficientes para abastecer a população de Brasília” A coordenadora técnica do CITinova, Nazaré Soares, explicou que o projeto é da ação internacional, financiado pelo Global Enviroment Facility (GEF), um fundo de meio ambiente global que financia projetos de meio ambiente em diversos países. “É um trabalho muito importante para que o Lago Paranoá e o Lago do Descoberto continuem tendo água em qualidade e quantidade suficientes para abastecer a população de Brasília”, pontuou a coordenadora. Troca de experiências A agricultora Iunéia Barros trabalha com tubérculos, frutas e folhagens Uma das agricultoras presentes ao evento, Iunéia Alves Rocha Barros, 62 anos, trabalha com tubérculos, frutas e folhagens. Ela contou que antes do projeto pensava em ir embora de sua propriedade, tamanha a degradação do assentamento. “A terra estava defasada, morta, acabada, destruída. O produtor anterior plantava amendoim e usava muito veneno. Então, quando fomos plantar… quem disse que nasceu alguma coisa? Fiquei desesperada, sem chão. Aí quando conhecemos a Emater e o projeto, fizeram uma análise de solo e começou todo o processo de reavivamento”, relatou. Segundo Iunéia, três mil árvores foram plantadas no cerrado perto de sua propriedade, recuperando áreas de nascente que agora estão fluindo, atraindo até mesmo os pássaros e araras de volta à área recuperada. Caso parecido com o do produtor Heitor Kanegae, 65 anos. Kanegae é presidente da Associação dos Produtores Rurais do Riacho Fundo e foi contemplado com o programa Reflorestar em sua região, onde foram plantadas mais de 6.500 mudas de árvores nativas do Cerrado para preservar as nascentes. “A gente depende muito de uma água de qualidade e, com esse incentivo da Secretaria do Meio Ambiente, somos estimulados a conservar essas nascentes. Inclusive, o Córrego Riacho Fundo é um dos principais que abastecem o Lago Paranoá. Então, essa não é só uma questão dos produtores rurais, mas de todo o DF”, acentuou. Presidente da Associação dos Produtores Rurais do Riacho Fundo, Heitor Kanegae: “A gente depende muito de uma água de qualidade e, com esse incentivo da Secretaria do Meio Ambiente, somos estimulados a conservar essas nascentes” Apoio do governo O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, marcou presença no evento e ressaltou que o CITinova é um laboratório de boas práticas, com iniciativas que precisam de escala. “Dialogamos com diversas áreas do governo. A intenção é ‘plantar água’ mesmo, porque estamos em uma crise global e precisamos cuidar dos nossos biomas, incluindo o Cerrado, que é nosso segundo maior. Queremos que haja continuidade nessas ações”, ressaltou Gutemberg. Secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes: “Estamos em uma crise global e precisamos cuidar dos nossos biomas, incluindo o Cerrado, que é nosso segundo maior” Já o subsecretário de Regulamentação Fundiária, Antônio Barreto, destacou que os agricultores podem tanto proteger os aquíferos como gerar emprego e renda: “Da parte da Secretaria de Agricultura, a gente fica muito feliz de ver que nossos produtores têm essa pegada sustentável e que o Distrito Federal tem aptidão para a sustentabilidade ambiental.” Cursos de capacitação Dois cursos de práticas sustentáveis focados nas bacias do Paranoá e Descoberto, além de dois cursos de manejo e irrigação e um curso de meliponicultura, foram ministrados junto a Emater durante o projeto. Para os representantes da pasta, os certificados demonstram um trabalho de reconhecimento e valorização do agricultor. “Sem os agricultores a gente não faz esse trabalho. São os agricultores que cuidam da água que a população bebe”, reforçou o presidente da Emater, Cleison Duval.

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Sema vistoria local de nova usina fotovoltaica no Parque de Águas Claras

O Parque Ecológico de Águas Claras vai receber uma usina pública fotovoltaica com potencial para gerar 716 quilowatts de potência de pico (kWp). O local foi vistoriado na manhã desta quarta-feira (15) pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Gutemberg Gomes, e a secretária executiva da pasta, Eleutéria Guerra. A usina fornecerá energia para vários espaços públicos, entre os quais unidades de conservação (UCs) e prédios, como escolas e sedes de órgãos e equipamentos ambientais. [Olho texto=”“Essa iniciativa de importância sustentável e social gerará economia de recursos públicos para o GDF. Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), colaborando assim para o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal ” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é desenvolver e estimular estratégias de mitigação e adaptação com o uso de energia solar. O empreendimento está orçado em R$ 4,3 milhões, recursos provenientes do Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis. “Essa iniciativa de importância sustentável e social gerará economia de recursos públicos para o GDF. Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), colaborando assim para o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas”, afirma o secretário. Após o investimento inicial de compra e instalação dos painéis, o custo da geração é praticamente nulo e tem duração estimada de 20 anos, reduzindo os gastos com energia nos locais beneficiados e gerando economia de recursos financeiros que poderão ser reinvestidos pelo GDF em outras ações. O local onde será instalada a nova usina fotovoltaica foi vistoriado na manhã desta quarta-feira (15) pela Sema | Foto: Divulgação/Sema A visita também contou com a presença da subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, da coordenadora executiva do CITinova na Sema, Nazaré Soares, da superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, e os assessores da Sema Suzzie Valladares e Hugo de Carvalho Sobrinho, além de representantes da empresa responsável pela obra. Pioneirismo “Ter a possibilidade de usar uma fonte de energia alternativa dentro de uma UC é muito importante e está dentro das missões de uma unidade, um espaço ambientalmente protegido por si só, importante para as cidades. Então, se dentro dele a gente consegue ter práticas ambientalmente corretas, isso indica que estamos realizando políticas públicas exitosas rumo à sustentabilidade ambiental”, diz Rejane. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Nazaré Soares, do ponto de vista do CITinova, a iniciativa de promover energia solar no Distrito Federal é importante, primeiro porque implica na diversificação da matriz energética no DF, de forma que continue sendo de origem sustentável, ou seja, uma matriz limpa. Nesse sentido, a incidência solar no DF tem uma vantagem muito importante para a exploração e a promoção da energia fotovoltaica. “Por último, o arranjo que está sendo pensado para esse sistema aqui é novo e envolve a geração de energia limpa no setor público, de forma a reduzir os custos do governo, permitindo que faça economia e invista em outras áreas também relevantes”, acrescenta. CITinova O CITinova é um projeto multilateral coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e executado, no DF, pela Sema. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal

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Sisdia passa a integrar a infraestrutura nacional de dados espaciais

[Olho texto=”“Conseguimos alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos na 11ª posição em relação a 31 instituições”” assinatura=”Maria Silvia Rossi, subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma de inteligência ambiental-territorial da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) que compartilha dados do meio ambiente do Distrito Federal, passou a integrar o Catálogo de Metadados do Diretório Nacional da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde). A Inde, coordenada e gerida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reúne todos os dados geoespaciais produzidos pelas instituições governamentais brasileiras. O anúncio foi feito durante reunião da Sema com a coordenação nacional do projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, para apresentação dos resultados das ações que estão sendo desenvolvidas em conjunto. A subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Maria Silvia Rossi, destacou a importância de a secretaria estar agora junto com outras 30 instituições brasileiras que disponibilizam no Inde toda a sua base de dados espaciais. Destas instituições, apenas sete são estaduais, municipais ou distrital: Sema-DF, Sema-CE, Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea-RJ), Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São Paulo (Ide-SP), Secretaria do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag-AL), Prefeitura de Belo Horizonte (MG) e Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge-MG). [Olho texto=”“Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a Sema, mas para o governo e o Distrito Federal como um todo”” assinatura=”Nazaré Soares, coordenadora dos programas do CITinova na Sema” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Conseguimos alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições, o que indica a maturidade do geoprocessamento no Brasil. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos na 11ª posição em relação a 31 instituições”, afirmou a subsecretária. “Esta é mais uma etapa de desenvolvimento da biblioteca de dados espaciais do Sisdia, cujo acesso, pelo portal eletrônico e pela interface de Sistema de Informações Geográfica (SIG), vem crescendo desde seu lançamento, em abril. Até o final de setembro, usuários de 268 municípios brasileiros acessaram o sistema, bem como interessados de 30 países, além do Brasil”, disse Maria Silvia Rossi. Após a apresentação do Sisdia, representantes do MCTI e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), elogiaram a iniciativa. Asher Lessels, representante do Pnuma, ressaltou que a nova ferramenta pública é importante para ajudar as cidades a se tornarem mais sustentáveis. O diretor nacional do CITinova no MCTI, Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira, destacou a importância do Sisdia. “Vejo perspectivas muito interessantes para interagirmos depois, em paralelo, no âmbito do SIG do Brasil.” A coordenadora dos programas do CITinova na Sema, Nazaré Soares, destacou a importância do Sisdia, agora, fazer parte do sistema nacional de dados. “Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a Sema, mas para o governo e o Distrito Federal como um todo.” Catálogo de serviços [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde abril, o Sisdia abriu ao público um catálogo com 274 geosserviços relativos a diferentes tipos de informações. Há dados de diversas categorias, tais como os riscos ecológicos da Lei Distrital da Sustentabilidade (Lei Distrital nº 6.269/2019), unidades hidrográficas, áreas de proteção permanente (APP), hidrogeologia, altimetria, zoneamentos ambientais, histórico de uso e cobertura do solo, queimadas, disposição irregular de resíduos sólidos e turismo. O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Conta com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente. No DF as ações são executadas pela Sema, com o apoio do Pnuma e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF  

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Planejamento urbano e tecnologia são focos de projeto

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) vem realizando uma série de iniciativas com foco em planejamento urbano integrado e investimento em tecnologias com apoio do CITinova – Tecnologias Inovadoras para Cidades Sustentáveis, projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). [Olho texto=”“O projeto CITinova vem promovendo um conjunto de novas abordagens e inovando na estruturação de novas políticas no DF”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), a implementação está a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a execução, em Brasília, pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Os recursos são da ordem de R$ 6,9 milhões, dos quais 43% foram executados até setembro. Entre esta terça-feira (26) e o dia 8 de novembro, as ações serão apresentadas à Coordenação Nacional do Projeto. O primeiro encontro foi aberto pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales e o representante do Pnuma no Brasil, Asher Lessels. Também participaram do encontro a coordenadora técnica do projeto na Sema, Nazaré Soares; o diretor nacional, Luís Henrique Pereira; a coordenadora nacional, Ana Lúcia Stival, e a coordenadora técnica nacional, Angélica Griesinger. Além de gestores da Sema e do MCTI. Sarney Filho destacou que o CITinova vem contribuindo de forma efetiva nos avanços da agenda ambiental do DF,  “especialmente quando falamos de enfrentamento aos desafios do aquecimento global, da sustentabilidade do território e da recuperação de nossas bacias hidrográficas”. Segundo ele, “o projeto CITinova vem promovendo um conjunto de novas abordagens e inovando na estruturação de novas políticas no DF.” [Olho texto=”A agenda segue com eventos virtuais e presenciais, como visitas ao antigo Lixão da Estrutural e ao projeto de restauração de nascentes e Sistemas Agroflorestais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reta final Para Marcelo Morales, representante do MCTI, o projeto vai se encaminhando para o final, apesar de ter sido prorrogado em função da pandemia do covid-19, mas já é possível dizer que foi bem-sucedido. “Tenho certeza que o CITinova deixa um legado no DF e vai se tornar referência na busca pelo desenvolvimento sustentável”, afirmou. O sentimento de dever cumprido também foi exposto por Asher Lessels. “Estamos começando a ver a linha de chegada e percebendo que Sema tem avançado, potencializado o impacto nas diferentes áreas de atuação dos projetos. Mas ainda temos muito por fazer. Com a prorrogação, temos mais tempo para isso. Espero que a próxima reunião de avaliação seja presencial, para celebrarmos os resultados finais”, afirmou. A agenda segue com eventos virtuais e presenciais, como visitas ao antigo Lixão da Estrutural e ao projeto de restauração de nascentes e sistemas agroflorestais (SAFs). Projetos A subsecretária de Assuntos Estratégicos, Márcia Coura, apresentou os projetos em andamento. No âmbito do Planejamento Urbano Integrado, as ações são voltadas à geração de estudo, conhecimento e ferramentas para fortalecimento das políticas ambientais do DF e ações para mobilização social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nessa linha estão inclusos o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia); instrumentos e governança para o enfrentamento das mudanças climáticas; engajamento social e o diagnóstico de contaminação do Lixão da Estrutural. Os investimentos em tecnologias preveem a realização de projetos-pilotos com tecnologias inovadoras para serem aplicadas em larga escala; remediação do Lixão da Estrutural; recuperação ambiental nas bacias hidrográficas do Descoberto e Lago Paranoá; implantação de boas práticas, pesquisas e inovações nas bacias do Descoberto e Paranoá e ações para promoção da energia solar no DF. As ações na área de energia fotovoltaica, previstas no projeto, sofreram atraso durante a pandemia. Mas, de acordo com o secretário Sarney Filho, a concepção do sistema que deverá ser implementado com apoio do CITinova já foi definida. “E o foco estará em estruturar um modelo de energia solar para prédios públicos, dando visibilidade à pauta, permitindo um maior conhecimento desta importante inciativa pela população do DF. Além de proporcionar mais sustentabilidade para os nossos espaços públicos urbanos e periurbanos”, disse. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF

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Sema apresenta estudo técnico de projeções climáticas

Trabalho dará subsídio à estratégia de Enfrentamento às Mudanças do Clima do DF | Foto: Pedro Ventura / Arquivo Agência Brasília Tendência de elevação da temperatura, umidade relativa do ar mais baixa, menor quantidade de chuva, precipitações concentradas em períodos mais curtos, mais tempestades e estação seca mais prolongada. Essas são algumas das conclusões do Estudo Técnico de Projeções Climáticas para o Distrito Federal apresentado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) a representantes da academia, de órgãos do GDF e da sociedade civil. O trabalho também engloba os 29 municípios goianos e quatro mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo, a partir de modelagens brasileiras e internacionais, aponta diferentes cenários impostos pelas mudanças climáticas até 2100. A pesquisa também considerou nove bacias hidrográficas inseridas na região. Realizada pelo Centro de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CGPDI), o trabalho integra o projeto CITinova, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação (MCTIC) e financiado pelo Global Environment Facility (GEF, na sigla em inglês), em parceria com a ONU Meio Ambiente e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). No Distrito Federal a iniciativa é coordenada pela Sema. Para o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, o prognóstico é preocupante, mas ao mesmo tempo vai possibilitar a adoção de políticas públicas voltadas para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças do clima. Ele citou a crise que o DF enfrentou em 2017 e declarou que a consequência mais grave é a insegurança hídrica. “Daí a importância de saber os cenários que nos esperam para que a gente possa, desde já, buscar soluções. Os estudos são baseados no que há de mais consolidado na ciência mundial”, afirmou. [Olho texto=”Estudos são baseados no que há de mais consolidado na ciência mundial” assinatura=”Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Acompanhado da atualização do inventário de emissões de gases de efeito estufa no DF, o trabalho irá subsidiar a elaboração da estratégia de Enfrentamento às Mudanças do Clima do Distrito Federal, inserida nos Planos de Adaptação e de Mitigação, em desenvolvimento pela Sema. Sarney Filho disse ainda que as projeções climáticas auxiliarão outras análises, como o impacto das mudanças do clima nas bacias hidrográficas, nos usos múltiplos da água, na energia, nas atividades agropecuárias e no uso do solo, dando suporte à atuação do Governo do Distrito Federal. Agrofloresta Entre as iniciativas em desenvolvimento pela Sema, Sarney Filho destacou os Sistemas Agroflorestais (SAF) mecanizados nas Bacias do Paranoá e do Descoberto. O programa, implantado desde o começo do ano, tem como meta a consolidação de 20 hectares de SAFs até fevereiro de 2020. Ele também chamou a atenção para a importância do Programa Produtor de Água, criado pela Agência Nacional de Águas (ANA) para incentivar o produtor rural a investir em ações que ajudem a preservar a água por meio do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). O programa estimula produtores a investir no cuidado com as águas, recebendo apoio técnico e financeiro para implementação de práticas sustentáveis. Além do ganho econômico da sua produção, o produtor também melhora a quantidade e a qualidade da água da região. Tendências De acordo com a coordenadora técnica do estudo apresentado, Chou Sin Chan, a baixa umidade no DF deve ser agravada nas próximas décadas. “A tendência é de redução da umidade relativa do ar dos atuais 35 a 55% para 20 a 45% no final do século”, informou. Para a coordenadora-geral da pesquisa, Iracema Cavalcanti, uma das recomendações possíveis a partir dos resultados é a necessidade do aumento da vegetação em toda a área do DF e Ride. “Nas imagens dos mapas vemos grandes extensões com cobertura de arbustos e gramíneas, e poucas árvores”, alertou. Em relação às chuvas, os índices de precipitação mostram, com confiabilidade média a alta, uma redução na precipitação anual acumulada, um aumento do número consecutivo de dias de estiagem e uma redução do número de dias consecutivos chuvosos, comparado ao período histórico, em todas as áreas pesquisadas. Os índices de temperatura indicam, com alta confiabilidade, uma redução no número de noites frias, aumento no número de noites quentes, redução no número de dias frios e aumento dos dias quentes. No final do século, as temperaturas poderão subir 3 graus em relação ao período histórico, entre 2 e 5 graus no cenário mais otimista e entre 6 e 8 graus no pior cenário. Metodologia A pesquisa regionalizou os resultados de quatro modelos climáticos globais (MIROC5, HadGEM2-ES, CanESM2 e BESM) por meio do modelo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram também utilizados dois cenários de emissão de gases de efeito estufa, propostos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) no seu Quinto Relatório: RCP4.5 e RCP8.5, com análises para três períodos futuros: 2011 a 2040, 2041 a 2070 e, 2071 a 2099. Como referência foi utilizada a climatologia oficial do Brasil, considerando-se o período entre 1961 e 1990 e as variáveis meteorológicas de temperatura do ar, precipitação, vento, umidade relativa e radiação solar à superfície terrestre. A resolução espacial utilizada variou de 20 a 5 quilômetros para toda a região – o que, em termos de estudos de clima, representa altíssima resolução.   * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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