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Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores

Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.

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Atletas do COP de São Sebastião vão defender a seleção brasileira de goalball no Parapan do Chile

Os atletas paralímpicos Kauã Victor Mendes, 15 anos, Ícaro Dantas e Kemilly Vitória Costa, ambos de 17 anos, da equipe de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, estão entre os 12 convocados pelo Brasil para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens no Chile. Os jogos ocorrerão de 28 de outubro a 11 de novembro deste ano. Eles também participarão do Campeonato Brasileiro de Jovens em São Paulo, em 14 de outubro. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contarem com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os programas de incentivo têm papel direto nessas conquistas. “O Bolsa Atleta e o Compete Brasília permitem que nossos jovens se dediquem integralmente ao esporte e alcem voos cada vez mais altos. O resultado está aí: atletas do DF na seleção brasileira representando o país no exterior.” “É um sonho realizado. Será a primeira vez que viajo para fora do país. Quero voltar com uma medalha e representar bem o Brasil”, disse Kauã, que conheceu o esporte ainda criança, ao acompanhar a mãe em treinos e torneios. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contar com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O caminho do jovem atleta até a seleção foi marcado por histórias de superação. Ícaro perdeu a visão por complicações de glaucoma e enfrentou períodos de depressão. Encontrou no esporte não apenas motivação, mas uma nova perspectiva de vida.“Antes eu não tinha expectativas para o futuro. Hoje penso em seguir carreira como atleta de alto rendimento. Ser convocado já me torna um grande atleta”, afirmou. Kemilly, por sua vez, vive a segunda experiência com a seleção. “Representar o Brasil é gratificante. No início do ano cheguei a perder o foco, mas retomei os treinos e sei que estou no caminho certo. O esporte mudou minha vida”, disse. Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião O trabalho desenvolvido no COP de São Sebastião é considerado referência no país. Desde 2014, a unidade já revelou mais de dez atletas que chegaram ao alto rendimento. Atualmente, 19 jovens com deficiência visual treinam a modalidade no local.   “Primeiro buscamos qualidade de vida, inclusão e lazer. Mas o resultado desse trabalho também são talentos que chegam à seleção brasileira”, afirmou o coordenador do COP, Gabriel Goulart, que integra a comissão técnica da equipe nacional de base. A professora Carolyne Lima, treinadora dos convocados, reforça o caráter social do espaço: “O COP é gratuito, aberto à comunidade, e oferece estrutura para que meninos e meninas da rede pública se tornem atletas e mudem de vida”. Os Centros Olímpicos e Paralímpicos são mantidos pelo Governo do Distrito Federal em 12 regiões administrativas. O objetivo é oferecer acesso gratuito a atividades esportivas e de lazer, com prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência. Kemilly vive a segunda experiência com a seleção: “Representar o Brasil é gratificante" Brasil no Parapan A sexta edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens ocorrerá entre 31 de outubro e 9 de novembro em Santiago, no Chile, reunindo cerca de 1,5 mil atletas de 33 países em 13 modalidades. O Brasil terá 104 representantes, sendo 12 no goalball. Na última edição, em 2023, em Bogotá, a delegação brasileira conquistou 52 medalhas e terminou campeã geral.

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Com jovens talentos do DF, Jogos da Juventude desembarcam em Brasília na maior edição da história

O judoca Luiz Coelho, de 16 anos, é o atual campeão dos Jogos da Juventude, na categoria de 66kg. Depois da conquista em João Pessoa, na Paraíba, no ano passado, ele se prepara para voltar ao tatame e defender o título em casa. A capital federal sedia a competição nacional, entre os dias 10 e 25 de setembro. Luiz é um dos cerca de 5 mil jovens atletas de até 17 anos, de todas as regiões do país, que desembarcam no Distrito Federal em busca de medalhas nas 20 modalidades da maior edição na história do torneio.  “Com oito anos meu pai me colocou no judô e com dez anos eu comecei a competir. Ano passado, eu fui campeão dos Jogos da Juventude e, esse ano, aqui em Brasília, eu pretendo ser campeão de novo. Eu treino de 6 a 7 horas por dia todos os dias e nos finais de semana faço o curso de faixa preta”, afirma o atleta, que hoje é faixa marrom. Para chegar ao topo, Luiz conta com o Bolsa Atleta, que ajuda a manter os treinos, a suplementação alimentar e os equipamentos. Ele também integra o Programa Compete Brasília, que oferece transporte aéreo e terrestre para competições fora do DF. Em março, Luiz foi pela primeira vez pra Europa participar de uma competição internacional, na Alemanha. Campeão em 2024, Luiz é um dos talentos do DF nos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 e defenderá o título atuando em casa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o pai, Júlio César da Silva Coelho, o incentivo dos programas é essencial para possibilitar conquistas futuras. “Apoiar o atleta na base, igual ele está agora, na sua formação, é essencial porque é quando eles realmente precisam. O meu sonho é continuar apoiando ele, independente da medalha”, diz, orgulhoso.  Competição histórica  Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF), têm patrocínio de empresas viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte. A delegação do Distrito Federal contará com 235 jovens competidores. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, é um orgulho mostrar que os programas do Governo do Distrito Federal, como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, têm sido fundamentais para transformar sonhos em realidade. “Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social”, afirma o secretário. Isabely Vasconcellos, de 15 anos, também participa dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. A moradora de Planaltina treina junto com o Luiz, em Taguatinga. Ela começou no judô com sete anos de idade e, agora, pela segunda vez, vai disputar os Jogos da Juventude. “Eu comecei o judô em um projeto social. Hoje, a minha rotina de treino é bem puxada. Esse ano, eu conquistei o terceiro lugar no campeonato brasileiro. Agora nos Jogos da Juventude quero ser campeã. Meu sonho é continuar crescendo, me classificar para o Mundial e até chegar nas Olimpíadas”, acredita Isabely. Parceira de treino de Luiz e treinada por Phyllis Marques, Isabely também disputará os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 Luiz e Isabely se inspiram na treinadora Phyllis Marques, que além de comandar a equipe de judô da academia de Taguatinga, também é tricampeã brasileira no campeonato de veteranos. “Eles veem que o esporte é para a vida toda. O que a gente ensina, o que a gente fala é para a vida toda. A gente compra os sonhos deles com eles. Isso é muito importante para o atleta. Ter não só a família, mas toda essa rede de apoio”, diz a treinadora.  Do tatame para as piscinas  Além do judô, os Jogos da Juventude reúnem jovens talentos de 20 modalidades esportivas. Outro destaque do Distrito Federal é a nadadora Maria Eduarda Borges da Nóbrega. Aos 15 anos, a atleta já tem uma rotina que poucos adolescentes encaram: treinos de natação diários, quase sempre em dois turnos, percorrendo cerca de 50 quilômetros por semana dentro da piscina. Além de sessões com psicólogo, fisioterapia e preparação física na academia. Esforço e comprometimento que dão resultado. No último mês, Duda, como é conhecida pelos amigos, conquistou o segundo lugar na prova de 4 km do Rei e Rainha do Mar, disputada no Lago Paranoá, com tempo de 57min34s. A atleta também é campeã brasileira nos 10 km em águas abertas e vice-campeã nos 5 km. Conquistas que foram possíveis graças ao programa do GDF Compete Brasília. No ano passado, Duda participou de toda a etapa de Águas Abertas com o benefício do programa e viajou para cidades como Palmas (TO), Fortaleza (CE), São Bernardo do Campo (SP), São Luís (MA), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). "Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer   Agora, a jovem atleta também se prepara para os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, onde vai competir nas provas de piscina de 1500m, 800m e 400m livre e em águas abertas, no Lago Paranoá, nos 5 km e no revezamento. “Vai ser minha primeira oportunidade participando na federação. É muito gratificante estar aqui. Este ano, a gente está com foco no campeonato brasileiro de piscina. Eu tive ótimos resultados no último. Então, a gente quer dar uma forçada para ver se eu consigo pegar algum pódio”, conta a nadadora.  Paixão que veio de casa  Duda cresceu em um ambiente cercado pelo esporte. Filha de triatletas e irmã de um atleta profissional de triathlon, que hoje mora na Espanha, ela se acostumou desde cedo com a rotina de treinos. “Eu sempre tive a prática de escolinha, mas ano passado eu entrei no alto rendimento. O Waldemyr me deu uma chance e eu entrei pra equipe”, lembra a nadadora. Waldemyr Saldanha é o treinador de Duda. Há dois anos, ele veio de Curitiba para Brasília e logo percebeu o potencial da jovem nadadora. “Eu convidei ela para vir treinar no período da equipe principal, à tarde, e eu tenho certeza que foi um acerto. Ela é uma menina muito dedicada. O sucesso não está só no talento. Nesse curto período, ela tem mostrado que é uma menina com um futuro muito promissor”, afirma o treinador. Maria Eduarda é um dos grandes e promissores nomes do DF na competição nacional | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Para Waldemyr, o Distrito Federal sempre revela atletas de ponta no cenário nacional, tanto na natação em piscina quanto em águas abertas. “Quando eu vim para Brasília o que mais me motivou foi a qualidade dos atletas que tem aqui no Distrito Federal”, destaca o treinador.

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Atletas do COP de Samambaia disputam no parabadminton com apoio do Compete Brasília

Raquete na mão, peteca no alto e olhos no pódio. Quatro atletas do Distrito Federal vão representar o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT), entre os dias 24 e 28 deste mês. A viagem será viabilizada por este GDF, por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). O torneio é importante para a classificação nos Jogos Parapan-Americanos de 2027, no Peru. O COP de Samambaia será representado por quatro atletas do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre os talentos, está a atual líder do ranking brasileiro, Daniele Torres, 32 anos. A atleta de Samambaia, que esteve nas Paralimpíadas de Paris, no ano passado,  coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais. Também vão participar os atletas David Guilherme Souza Lima, 15, e Maiara Almeida, 15, que já competiram outras vezes na modalidade, além de Maria Aparecida Honorato, 55, estreante nas quadras. Daniele começou no esporte aos 19 anos, por insistência da mãe. Na época, não imaginava que o parabadminton a levaria a tantos lugares, nem que mudaria sua forma de viver. “Costumo falar que o esporte é vida. Traz autonomia e novas perspectivas, principalmente para as pessoas com deficiência. Sou muito grata ao COP de Samambaia, é um lugar muito importante para a comunidade, para crianças e adolescentes que podem começar um sonho aqui e, consequentemente, ir mais longe por causa disso”, afirma. Moradora de Samambaia, Daniele Torres esteve nas Paralimpíadas de Paris, em 2024, e coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais A medalhista também se orgulha do avanço de Maria Aparecida, que começou a treinar há cerca de três anos. A aposentada ficou cadeirante na década de 1990, após um acidente de carro, e não tinha nenhuma experiência com a modalidade. “Ela é muito dedicada. Recentemente investiu em uma cadeira esportiva que é melhor para os torneios, e são essas experiências que nos ajudam a avançar, alcançar novos patamares”, avalia Daniele. Antes de entrar para o grupo de atletas, Maria Aparecida prestava apoio ao COP de Samambaia na parte social. Hoje, é uma das alunas mais promissoras e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional. “A princípio, vim pela questão da saúde, buscar movimento para o corpo, a saúde mental e física que o esporte traz como um todo. Nunca imaginei que poderia competir, ainda mais com a minha idade. Estou me preparando para dar o meu melhor”, garante. Maria Aparecida Honorato começou a treinar há cerca de três anos e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional Dedicação e disciplina Os treinos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 15h40 às 17h50. Com a proximidade do campeonato, o foco são elementos estratégicos que podem garantir pontos aos brasilienses, como a parte de toque de cadeira, deslocamento em quadra, batidas na peteca, mobilidade de membros superiores e trabalho de força. [LEIA_TAMBEM]“Começamos com alongamento e mobilidade, com apoio de elásticos, e depois vem a parte de musculação e fortalecimento corporal. Os andantes treinam equilíbrio, enquanto os cadeirantes trabalham mais a força para mover a cadeira, por exemplo. Também temos o deslocamento em quadra, com movimentos de jogo, e as batidas de peteca, para ver o que pode melhorar e pensar em estratégias”, explica Adriano Cardoso, treinador da equipe e professor do COP de Samambaia. O parabadminton é disputado por dois atletas, que podem ter deficiência física, intelectual ou surdez, em uma quadra retangular. Uma disputa inclui três games de 21 pontos, em que o ganhador deve ter o maior saldo de acertos em dois games. Para pontuar, é necessário que a peteca toque o chão da quadra do adversário ou que ele cometa um erro, como jogar a peteca para fora da quadra. “O truque está na força do punho. Se for forte o suficiente, o adversário pode não conseguir pegar a peteca e você faz ponto”, explica o atleta David Guilherme. Praticante do parabadminton desde os 5 anos, ele é uma das promessas do COP de Samambaia. Já viajou para outros estados, como São Paulo e Paraná, e espera voltar de Cuiabá com a tão sonhada medalha de campeão. Desta vez, vai disputar a categoria adulto. “Vai ser um desafio a mais, porque sempre joguei na categoria sub-23, mas estou confiante”, garante. David Guilherme Souza Lima, que pratica parabadminton desde os 5 anos, é uma das promessas do COP de Samambaia Incentivo ao esporte Construído em 2009, o COP de Samambaia foi o primeiro espaço dedicado ao incentivo da prática desportiva do Distrito Federal. A unidade oferece aulas de basquete, desenvolvimento motor I e II, futebol de areia, futebol feminino, futevôlei, futsal, ginástica localizada, ginástica rítmica, handebol, jiu-jítsu, judô, karatê, natação e pilates, entre outras. Atualmente, existem 12 centros olímpicos e paralímpicos no Distrito Federal, localizados em Brazlândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Planaltina, além de duas unidades em Ceilândia — Parque da Vaquejada e Setor O. As inscrições são abertas no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) no início de cada semestre. Os interessados podem se inscrever online ou presencialmente no COP de preferência. Acesse aqui o endereço e telefone de cada equipamento.

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Compete Brasília já investiu mais de R$ 23,1 milhões para apoiar atletas do DF em competições nacionais e internacionais

Ser atleta de alto rendimento exige mais do que talento. É preciso também uma boa dose de investimento - afinal, não é barato viajar para diversas cidades do Brasil e do mundo para competir. E foi para tentar aliviar esse ponto aos esportistas que o Compete Brasília surgiu. O programa da Secretaria de Esporte e Lazer do (SEL-DF) custeia o deslocamento dos competidores, para que, assim, eles possam concentrar suas forças nos treinos e nas disputas. Desde 2019, 20.419 atletas foram atendidos pelo Compete Brasília. Neste período, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEL, investiu R$ 23,1 milhões no programa. Para 2025, a meta é ampliar o investimento, bem como o número de competidores atendidos. Eduardo Rodrigues, o Dudu, tem 16 anos e hoje mora em São Paulo, onde treina handebol no Esporte Clube Pinheiros, e também foi descoberto durante uma viagem custeada pelo Compete Brasília | Fotos: Arquivo pessoal "O programa Compete Brasília tem sido fundamental para garantir que nossos atletas possam competir em alto nível, superando obstáculos que muitas vezes estão além do controle deles. Com este programa, buscamos dar as condições necessárias para que nossos atletas se destaquem no cenário nacional e internacional, representando com orgulho o Distrito Federal", exalta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. E não são poucos os atletas que têm conseguido esse destaque mundo afora. Lucas Cauê, de 25 anos, por exemplo, vive hoje nos Estados Unidos com uma bolsa que ganhou graças ao esporte. Atleta de cheerleading, ele também acaba de tornar-se campeão como coach de um time norte-americano, em um trabalho social que exerce no país, berço da modalidade. "Tem sido incrível como atleta, principalmente porque aqui tem alto rendimento, tem suporte de academia, auxílio de fisioterapeutas... Tenho evoluído muito", descreve. A chegada aos EUA ocorreu em 2023. Um ano antes, ele participou de um mundial no país. Ainda sem o Compete, precisou pedir dinheiro em semáforos para custear a viagem. No ano seguinte, já com ajuda do programa, voltou a disputar um mundial por lá e foi convidado a ficar. Na avaliação de Lucas, o apoio para pagar a passagem permitiu que ele se dedicasse mais aos treinos e a ter mais qualidade de vida. Lucas Cauê, de 25 anos, vive nos Estados Unidos com uma bolsa que ganhou graças ao esporte  "O Compete traz um alívio muito grande para o atleta, porque os gastos, principalmente com as competições internacionais, são em dólar, e as passagens são muito caras. Com ele, a gente consegue direcionar esse dinheiro para outros fins. Então, é fundamental", aponta. A história é similar à de Eduardo Rodrigues, o Dudu. Aos 16 anos, hoje ele mora em São Paulo, onde treina handebol no Esporte Clube Pinheiros, e também foi descoberto durante uma viagem custeada pelo Compete Brasília. "Estava jogando pelo Ceilândia e viajei para o Campeonato Brasileiro de Clubes infantil em 2021, em São Paulo. Tinha clubes de todo o país; eu joguei, me destaquei, e o técnico do Pinheiros veio falar comigo", lembra. "Para mim, o Compete Brasília afetou diretamente. Se não tivesse esse transporte [para o Brasileiro], eu não iria. E, se não fosse, não teria visibilidade. O programa me ajudou a abrir portas, foi uma oportunidade. Fez com que outros times pudessem me ver", completa o jovem que, agora, mira seguir servindo à Seleção Brasileira, para a qual já foi convocado duas vezes. "Evoluir e procurar sempre melhorar", afirma. Como solicitar? O Compete Brasília tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início no caso de competições nacionais e 60 dias para as internacionais.

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Com apoio do GDF, Brasília Pilots representa a capital em torneio de futebol americano na Colômbia

O futebol americano feminino de Brasília está prestes a fazer história. Único time da categoria a representar o Distrito Federal e o Centro-Oeste na modalidade, o Brasília Pilots se prepara para integrar a Seleção Brasileira no Campeonato Intercontinental de Medellín, na Colômbia. Será a primeira vez do Brasil no torneio, que ocorre entre os dias 11 e 17 de fevereiro. Atletas do Brasília Pilots, time brasiliense de futebol americano feminino, vão integrar a Seleção Brasileira no Campeonato Intercontinental de Medellín | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao todo, dez atletas e quatro membros da comissão técnica do Brasília Pilots irão para o campeonato com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que auxilia o time por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). A iniciativa governamental arca com os custos de transporte de atletas de alto rendimento. Uma das estreantes na Seleção Brasileira é Luísa Miranda, que atua na defesa do Brasília Pilots. Convocada para o torneio intercontinental em dezembro passado, ela terá a chance de representar o Brasil, um sonho que até pouco tempo parecia distante. “Foi uma grande surpresa ser convocada. Era uma coisa que eu desejava muito, mas quando veio a notícia, eu fiquei sem acreditar. Passei por duas gestações ao longo dos últimos anos e isso, querendo ou não, teve um impacto na minha vida como atleta, até porque o meu corpo não é mais o mesmo. Mas eu batalhei bastante e tenho muita sorte de ter conquistado essa vitória”, relata.  Atuando na defesa do Brasília Pilots, Luísa Miranda comemora sua primeira convocação: “Era uma coisa que eu desejava muito, mas quando veio a notícia, eu fiquei sem acreditar” Além de Luísa, outra grande estrela do Brasília Pilots foi convocada para a Seleção Brasileira. Com uma trajetória marcante como wide receiver no futebol americano, Stefany Sales vai representar o Brasil em um grande campeonato pela segunda vez. Atleta e diretora esportiva do Brasília Pilots, ela ressalta a importância do suporte do GDF por meio do Compete Brasília. “Como a seleção ainda não conta com patrocínio que possa cobrir os custos, o apoio do GDF foi essencial. Conseguimos 14 passagens aéreas para a Colômbia, tanto para as atletas quanto para os membros da comissão técnica. Esse é um gasto inimaginável para nós, que não recebemos pelo esporte. Poder representar o Brasil sem essa preocupação financeira foi um alívio. Somos muito gratas por esse suporte e esperamos que essa parceria continue por muito mais tempo”, enfatiza.  O suporte do GDF é fundamental para as atletas e também para a comissão técnica, como destaca Raphael Negreiros, técnico da Seleção Brasileira de futebol americano feminino e também do Brasília Pilots.  “Sem o Compete Brasília, muita coisa não seria possível. As viagens não são baratas e viajar com um time inteiro tem um custo muito alto. Sem o auxílio do GDF, seria impossível. É graças a esse programa que conseguimos funcionar e ter esse suporte para os jogos fora de casa”, afirma. Técnico da Seleção Brasileira de futebol americano feminino, Raphael Negreiros comemora o apoio do Compete Brasília: “É graças a esse programa que conseguimos funcionar e ter esse suporte para os jogos fora de casa” No Campeonato Intercontinental de Medellín, a Seleção Brasileira vai enfrentar as delegações de Honduras, Colômbia, Estados Unidos e Canadá. Informações sobre as partidas podem ser encontradas nas redes sociais da Confederação Brasileira de Futebol Americano.

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Time de futebol americano feminino da capital, Brasília Pilots fará seletiva de atletas no sábado (25)

Único time de futebol americano feminino a representar o Distrito Federal e o Centro-Oeste no campeonato brasileiro da modalidade, o Brasília Pilots quer ampliar o número de atletas. No próximo sábado (25), a partir das 9h, a equipe fará a primeira seletiva de 2025 por meio de um treino aberto no gramado do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Podem participar mulheres a partir de 16 anos. A inscrição deve ser feita via formulário online, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 10 e a doação de um quilo de ração ou materiais de higiene e limpeza para cães e gatos. Durante a seletiva, as interessadas terão acesso a chuteira, kit de hidratação e instruções sobre o esporte. “Não temos uma idade máxima. Deixamos aberto para qualquer mulher desde os 16 anos, que é a idade mínima para competir. Será um treino aberto em que vamos instruir sobre o esporte, por isso não precisa necessariamente conhecer a modalidade. Basta querer conhecer”, explica a diretora esportiva e atleta do Brasília Pilots, Stefany Sales. O time veterano de futebol americano treina duas vezes por semana, em frente ao Congresso Nacional e no Planetário | Foto: Divulgação Após a seletiva, as atletas novatas irão compor o time de base e terão treinos específicos antes de passarem a compor o time veterano, que costuma treinar duas vezes por semana: nos gramados do Planetário, às quintas; e nos do Congresso Nacional, aos sábados. Atualmente, a equipe conta com 35 atletas. O objetivo é aumentar a equipe já que a modalidade permite até 52 inscritos. “Para um campeonato, o mínimo é ter 25 atletas inscritas e pode chegar até 52. Quanto mais atleta, melhor. Até porque é preciso ter pelo menos 11 atletas de ataque e 11 de defesa. O ideal seria ter mais 11 no time de especialistas”, explica. “Estamos no pré-competitivo, que é um momento de preparação física, então é ideal para recrutar novas atletas”, complementa Stefany. O Campeonato Brasileiro de Futebol Americano Feminino promovido pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) costuma ocorrer em meados de julho durante a temporada oficial do esporte. No ano passado, o Brasília Pilots competiu com equipes do Paraná e de São Paulo e terminou na terceira posição. Apoio governamental O programa Compete Brasília arca com o custos de transporte terrestre e com a estrutura para treinamento | Foto: Divulgação Desde o início da competição nacional, a participação do time brasiliense fundado em 2016 se dá por meio do programa do Governo do Distrito Federal (GDF), Compete Brasília, que arca com os custos de transporte de atletas de alto rendimento. “Temos um sentimento de gratidão, porque se não fosse o programa Compete Brasília, o Pilots não conseguiria existir. Temos uma organização estruturada, mas ainda assim é um esporte amador, então as atletas têm que arcar com seus custos. Jogamos contra times de outros estados na competição nacional e é o Compete Brasília que proporciona o translado da comissão e das atletas”, destaca a diretora esportiva. Este ano, em fevereiro, 10 atletas e quatro membros da comissão técnica do Brasília Pilots farão outra viagem viabilizada com o Compete Brasília. Os 14 integrantes do time irão compor a Seleção Brasileira em um campeonato intercontinental que terá a participação do Brasil, dos Estados Unidos, de Honduras, do Canadá e da Colômbia. A disputa será de 11 a 17 de fevereiro em Medellín, na Colômbia. Para o secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, o programa Compete Brasília é uma forma de o GDF fornecer suporte adequado aos esportistas. “Nossa responsabilidade, enquanto poder público, é garantir que esses atletas sejam apoiados em todos os momentos da jornada. Isso inclui fornecer recursos adequados, oportunidades de treinamento de qualidade e um ambiente propício para o desenvolvimento de seus talentos”, comenta. Em 2024, o programa atendeu mais de cinco mil atletas. Com quase R$ 7,3 milhões investidos, o programa garantiu 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres, permitindo que atletas do Distrito Federal marcassem presença em competições de destaque no Brasil e no mundo. “Isso representa um salto expressivo no fomento ao esporte no DF. Oportunizar aos atletas a competição em outros estados e até mesmo internacionalmente é dar também condições possíveis para alcançar o sucesso em suas carreiras esportivas”, complementou Junqueira. 1ª Seletiva do Brasília Pilots Data: sábado (25) Hora: 9h Local: Esplanada dos Ministérios – Gramado das bandeiras (em frente ao Congresso Nacional) Inscrição: R$ 10 + 1 kg de ração ou materiais de higiene e limpeza para cães e gatos. Os itens arrecadados serão doados para a ONG Abrigo da Marci Informações: Instagram do Brasília Pilotis. * Observação: Ir com roupas leves de academia e chuteira de futebol de campo

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Recuperação de espaços e programas de incentivo marcam o ano da Secretaria de Esporte e Lazer

A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) encerra o ano de 2024 com um saldo positivo no que diz respeito às ações que impactaram diretamente a qualidade de vida da população. Com foco na reforma de espaços, apoio e realização de eventos e investimentos em programas de incentivo ao esporte, a pasta tem se consolidado como um dos pilares de transformação social ao longo do ano. Entre os destaque do ano está o novo recorde alcançado pelo Compete Brasília. De janeiro a dezembro, 5.450 atletas foram beneficiados pelo programa com um investimento de quase R$ 7,3 milhões, que resultou em conquistas expressivas dos atletas da cidade. Caio Bonfim, apoiado pelo Compete Brasília conseguiu índice para as Olimpíadas de Paris | Foto: Alexandre Loureiro/COB Outro marco para a democratização do esporte no DF foi o início das obras do Centro Olímpico e Paralímpico do Paranoá, que vai atender até cinco mil crianças, jovens e adultos de forma gratuita em diversas modalidades esportivas. No que diz respeito aos investimentos em infraestrutura que resultaram na melhoria dos espaços que estão sob a gestão da pasta, estão a construção e a reforma de campos sintéticos em diversas regiões administrativas, a reforma dos Estádios Rorizão, Abadião e Augustinho Lima. O Complexo Aquático Claudio Coutinho recebeu melhorias pela primeira vez em uma década. Arquibancadas, banheiros, vestiários, salas e a casa de máquinas e aquecedores foram reformados, os refletores internos foram substituídos, a iluminação externa foi ampliada, o novo estacionamento foi construído e o aquecimento das piscinas, implantado. Pela primeira vez todas as 16 estações do Parque da Cidade e a estação do parque Ana Lídia receberam uma reforma desta magnitude | Foto: Divulgação/ SEL-DF O Parque da Cidade D. Sarah Kubitschek vem se reafirmando como referência para a prática esportiva e de lazer. A intervenção mais recente foi o grafismo nos portais de acesso, apresentando um novo visual para as entradas do espaço. A sinalização horizontal do percurso interno e anel viário receberam nova pintura, a iluminação foi modernizada, houve a reforma das 16 estações com banheiros masculinos, femininos e PCDs e do Parque Ana Lídia, além da limpeza da Lagoa dos Patos. O espaço passou a receber o Pôr do Sol no Parque, que se consolidou como um dos eventos mais aguardados no calendário da cidade. O anúncio da reforma da Piscina com Ondas também faz parte da relação de investimentos no local. Eventos expressivos apoiados e realizados pela Secretaria de Esporte e Lazer movimentaram a economia local, geraram emprego e renda e fomentaram o turismo esportivo na capital durante todo o ano de 2024. Competições nacionais e internacionais reforçaram o protagonismo da cidade no cenário esportivo mundial. “Todas essas ações refletem o compromisso da SEL em fomentar o esporte como ferramenta de transformação, inclusão, saúde e lazer. São ações que se consolidam e ao mesmo tempo preparam um cenário mais promissor para o próximo ano”, destaca o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. *Com informações da SEL-DF

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Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein

O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.

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Apoiado pelo GDF, atleta brasiliense conquista medalha de bronze em competição internacional de kung fu

No último fim de semana, o atleta de kung fu Ledio Laboissiere Pacheco, 49,  representou o Brasil no Campeonato Mundial de Artes Marciais na Argentina e voltou ao Distrito Federal com a medalha de bronze no peito. A conquista é fruto do esforço do profissional, que contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Compete Brasília, criado para incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais por meio da concessão de passagens – por transporte aéreo ou terrestre. Ledio, que é servidor do DER-DF e treina kung fu desde os 17 anos, comemora:  “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Inspirado nas artes marciais pelos filmes do Bruce Lee, dos quais é fã desde adolescente, o atleta começou a treinar em um espaço público mantido pela Administração Regional do Guará quando tinha 17 anos. Atualmente, ele  é faixa preta no 4º dan – graduação das artes marciais que corresponde a um nível específico de habilidade -, enquanto concilia seu tempo entre os treinos, a família e o trabalho no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), onde atua há 11 anos. Na competição da Argentina, Ledio participou de várias categorias, incluindo a disputa com armas como o facão chinês – na qual alcançou o quarto lugar. Competindo com os mestres do 3º dan para cima, ele conquistou o pódio. “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze”, relata. “Não trouxe medalha nas outras, mas também foi uma experiência maravilhosa – foi um campeonato em que pudemos conhecer Buenos Aires. Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível”. Acesso a competições “O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete Brasília contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O auxílio do programa do GDF, ressalta ele, foi crucial, pois as despesas com a inscrição e credenciamento somaram mais de 160 dólares, além do custo elevado com alimentação durante a estadia na Argentina. O esportista já participou de outros campeonatos nacionais por meio do Compete Brasília. “É um programa que deu certo e tem ajudado muitos atletas de Brasília”, aponta. “A cobertura das passagens faz muita diferença, porque não é a única despesa que temos. Percebemos que a maioria das pessoas que foram tiveram que se esforçar com campanhas e rifas para conseguir o custo adicional”. O atleta ressalta a importância do programa do GDF: “Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a conquista e lembra que o objetivo principal do Compete Brasília é democratizar o acesso a todas as competições, nacionais ou internacionais. “A gente sabe que as medalhas e troféus são consequências; e, quando vêm, ficamos muito felizes”, afirmou, valorizando a experiência do atleta para difundir as modalidades do kung fu no DF. “Tem aumentado a procura por esse esporte nos nossos centros olímpicos e em outras regiões administrativas. O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria”. Para se inscrever no Compete Brasília, não há limite de idade nem exigência de comprovação de renda. O acesso é gratuito, mas existem pré-requisitos, como ser um atleta federado. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. A documentação exigida e mais informações estão disponíveis no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Quadradinho do esporte Com um investimento no Compete Brasília que passa dos R$ 6 milhões, neste ano, a SEL-DF já atendeu mais de cinco mil atletas, ultrapassando a quantidade acolhida pelo programa em 2023. “Isso mostra que o Compete Brasília tem se tornado de fato uma referência”, assinala Renato Junqueira. “Recentemente recebemos técnicos do Ministério do Esporte que procuram entender um pouco mais sobre esse programa e pensam até mesmo em implementá-lo no governo federal”. O DF também conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs), com previsão de abertura de um 13º no Paranoá. Nesses espaços são oferecidas atividades gratuitas que atendem principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social. Assim como o Bolsa Atleta, que beneficia competidores de alto rendimento, o Compete Brasília aposta na capacidade dos atletas locais.

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Atletas do DF representam a capital no mundial de saltos em grandes alturas

Um dos principais cartões-postais de Brasília será palco de saltos de até 27 metros de altura neste final de semana. Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), a Ponte JK recebe a Copa do Mundo e o Mundial Júnior de High Diving, torneios internacionais inéditos no Brasil. De sexta-feira (11) a domingo (13), mais de 80 atletas de 19 países vão participar das disputas – maior número de competidores já registrado na modalidade, segundo a organização do evento. Os atletas brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas representarão a capital federal com garra e dedicação. Mais de 80 atletas de 19 países vão participar da Copa do Mundo e do Mundial Júnior de High Diving em Brasília, duas competições inéditas no Brasil. Programação é aberta ao público e começa nesta sexta-feira (11) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para Rafael Borges, 19 anos, ter familiares e amigos na plateia é uma oportunidade única. “Vou estar em casa. Já competi no Peru, no Canadá, na França, mas nunca aqui em Brasília. Vai ser totalmente diferente: com mais emoção, com mais pessoas torcendo por mim”, conta ele, que competirá no nível juvenil. Morador da Vila Telebrasília, ele começou a praticar saltos ornamentais na infância e há cerca de um ano migrou para a segunda modalidade. “O salto ornamental é um esporte olímpico com trampolins de até 10 metros na altura, enquanto o High Diving é algo mais recente e tem saltos em altura. Os homens podem pular de até 27 metros no adulto e as mulheres de até 20 metros. No juvenil, os saltos são de 15 metros. Ou seja, é muito mais alto, muito mais radical”, explica. Em 2018, Rafael viajou ao Canadá com apoio do Compete Brasília, iniciativa do GDF que visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. “Esse apoio foi essencial. Sempre tive o sonho de viajar para competir e ali vi que seria possível”, diz. Muitas outras competições vieram depois, como o Mundial de High Diving do Catar, realizado em fevereiro deste ano, em que ele alcançou a 19ª colocação. “Já competi no Peru, no Canadá, na França, mas nunca aqui em Brasília. Vai ser totalmente diferente: com mais emoção, com mais pessoas torcendo por mim”, diz Rafael Borges, morador da Vila Telebrasília | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Adrenalina Miguel Cardoso, 18, será o único da delegação brasileira que vai disputar os campeonatos adulto e juvenil. Ele conquistou uma medalha de bronze no ano passado, no Pan-Americano Júnior, no Peru, e se prepara para trazer novas conquistas para a capital federal. “É muito gratificante poder representar o meu país em um evento tão grande como esse, com os melhores do mundo e em um dos lugares mais bonitos de Brasília”, pontua. Morador da Asa Norte, ele pratica esportes aquáticos há mais de uma década e, assim como a maioria dos atletas, também iniciou a jornada no High Diving há cerca de um ano. “Desde pequeno sempre fui ligado à piscina. Meu irmão fazia saltos ornamentais quando eu era criança e sempre tive vontade de fazer também. Até que, aos 8 anos, comecei e não parei mais. Já o High Diving me chamou a atenção pois gosto muito de adrenalina”, revela ele, que almeja competir em olimpíadas futuramente. Janine Freitas será a única mulher representando Brasília na competição internacional. Ela começou a jornada esportiva na ginástica rítmica, depois partiu para os saltos ornamentais e, há cerca de um ano, pratica o High Diving | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O jovem recebe o Bolsa Atleta disponibilizado pelo GDF e já viajou para diversas competições com apoio do Compete Brasília. “A bolsa facilita a compra de materiais, como esparadrapo, fitas para dores musculares, custo com transporte. É uma ajuda que faz a diferença no nosso desempenho”. Por sua vez, a atleta Janine Freitas, 18, será a única mulher representando Brasília na competição internacional. Ela começou a jornada esportiva na ginástica rítmica, depois partiu para os saltos ornamentais e, há cerca de um ano, pratica o High Diving. “Essa será a minha primeira competição nesta modalidade e estou muito feliz que será aqui na minha casa. Bate o nervosismo, mas estou feliz em poder competir em um lugar tão bonito. Vou dar o meu máximo”, ressalta a jovem, que já esteve em outras competições internacionais. Miguel Cardoso será o único da delegação brasileira que vai disputar os campeonatos adulto e juvenil. Ele conquistou uma medalha de bronze no ano passado, no Pan-Americano Júnior, no Peru, e se prepara para trazer novas conquistas para a capital federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Tem pouca visibilidade no Brasil e, agora, mais pessoas vão poder conhecer e quem sabe sentir interesse em praticar”, afirma Janine. “O esporte me trouxe uma família e me ensinou muitas coisas, como autoconfiança e coragem. Pular de alturas tão grandes é uma sensação indescritível, é um turbilhão de emoções, e algo que quero levar para frente”. Inédito no Brasil O campeonato internacional é organizado pela Saltos Brasil e pela World Aquatics, com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). “A participação de atletas talentosos destaca a excelência da modalidade e traz uma série de impactos positivos para o DF, já que somos os primeiros no país a realizar uma competição deste nível”, enfatiza o titular da pasta, Renato Junqueira. A entrada é gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. Para confirmar a presença, basta retirar ingresso pelo Sympla (Parque Saltos Brasil ). Haverá atividades para crianças, praça de alimentação e show do Di Propósito, no sábado (12), e do Bhaskar, no domingo (13). Nas disputas da Copa do Mundo de High Diving, os atletas saltam de 27 metros na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já no Mundial Júnior, jovens de 17 a 19 saltam de 15 metros e os competidores de até 16 anos, de 12 metros. Os resultados são classificatórios para o Mundial de Singapura 2025. Nas disputas da Copa do Mundo de High Diving, os atletas saltam de 27 metros na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já no Mundial Júnior, jovens de 17 a 19 saltam de 15 metros e os competidores de até 16 anos, de 12 metros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Composta por sete saltadores, a seleção brasileira também terá Jaki Valente, Paty Valente e Jucelino Júnior na competição adulta; e Gabriel Perdigão no campeonato para jovens de até 19 anos. Outros nomes confirmados são a tetracampeã mundial de High Diving, Rhiannan Iffland, da Austrália; a duas vezes vice-campeã mundial, Molly Carlson, do Canadá; os campeões mundiais Aidan Heslop, da Grã-Bretanha; e Cristian Popovic, da Romênia, além do francês Gary Hunt, bicampeão mundial e decacampeão do circuito Red Bull Cliff Diving. Serviço Copa do Mundo e Mundial Júnior de High Diving – Local: Ponte JK – Datas: 11, 12 e 13 de outubro (sexta, sábado e domingo) *Retirada de ingressos em plataformas indicadas pelo evento; programação completa no Instagram Horários das competições Sexta-feira (11) Mundial Júnior – 8h30: Treinamento pré-competição – 10h: Feminino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 1 e 2) – 11h30: Masculino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 1 e 2) – 13h: Feminino Grupo B – 15 e 16 anos (rodadas 1 a 4) – 14h30: Masculino Grupo B – 15 e 16 anos (rodadas 1 a 4) – 15h30: Cerimônia de Premiação Grupo B – Feminino e Masculino Copa do Mundo – 16h: Treinamento Feminino – 17h: Treinamento Masculino Sábado (12) Mundial Júnior – 8h30: Treinamento pré-competição – 10h: Feminino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 3 e 4) – 11h30: Masculino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 3 e 4) – 12h40: Cerimônia de Premiação Grupo A – Feminino e Masculino Copa do Mundo – 12h50: Treinamento Feminino pré-competição – 13h45: Feminino (rodadas 1 e 2) – 14h40: Treinamento Masculino pré-competição – 15h45: Masculino (rodadas 1 e 2) Domingo (13) Copa do Mundo – 9h30: Treinamento Feminino pré-competição – 11h: Feminino (rodadas 3 e 4) – 12h15: Cerimônia de Premiação Feminino – 12h20: Treinamento Masculino pré-competição – 13h30: Masculino (rodadas 3 e 4) – 15h10: Cerimônia de Premiação Masculino

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Atletas brasilienses do taekwondo disputam competição nacional com apoio do GDF

“O objetivo é chegar lá e ser campeão.” A frase certeira e objetiva do atleta Yago Vasconcelos Dias, de 16 anos, é o que ele espera alcançar no Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo, que ocorre no próximo dia 11. Praticante do taekwondo desde pequeno, ele e outros 49 atletas vão para a Bahia disputar um dos torneios mais importantes da modalidade. “É o que mais gosto, sinto adrenalina, vontade de lutar e ser campeão. Gosto de conviver com as pessoas, das competições e das aventuras de cada viagem. Eu já nasci no esporte, nunca vivi outra coisa”, narra o jovem atleta. Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília – programa promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Esse e outros auxílios, como o Bolsa Atleta, têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF. “Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa” Celina Leão, vice-governadora “Durante as Olimpíadas e as Paralimpíadas de Paris, temos visto a importância de investir em nossos atletas para que eles possam se dedicar ao esporte e competir em condições de igualdade em disputas de alto rendimento. Sabemos do poder transformador que os esportes têm em nossa sociedade, pois abrem portas e perspectivas para nossas crianças e jovens. Para nós, como poder público, ver nossos atletas do taekwondo indo disputar o Campeonato Brasileiro é motivo de orgulho e a certeza que estamos na direção certa”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, acentua: “Sabemos que a jornada de um atleta é repleta de desafios, e é nossa missão trabalhar para garantir apoio consistente, que permita a cada um deles se concentrar em suas metas e superá-las. Investir no esporte é investir no futuro de Brasília, e nós acreditamos que, com o apoio contínuo do Compete Brasília, nossos atletas poderão não só atingir seus objetivos individuais, mas também elevar o nome de Brasília no cenário esportivo nacional e internacional”. A viagem de Yago e dos outros participantes será possível pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Compete Brasília. Esse e outros auxílios como o Bolsa Atleta têm beneficiado competidores em diversas modalidades no esporte do DF Programas de apoio Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões para o setor, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa. “A gente vem fazendo um trabalho de inclusão nessa nova gestão. Há dois anos, a federação não cobra taxa de inscrição de nenhum atleta, trabalhando bastante em parceria com a Secretaria de Esporte. Vários eventos foram através do termo de fomento, e temos vários projetos sociais no DF com aulas gratuitas e outras com taxas simbólicas e academias particulares também. É muito importante, nós tivemos vários atletas com várias conquistas internacionais em campeonatos pan-americanos e mundiais. E sem esse apoio do governo, nada disso seria possível”, afirma Josafá. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Taekwondo e Parataekwondo, Josafá Cândido, só na modalidade já foram mais de mil atletas beneficiados pelo programa Compete Brasília Yago já disputou campeonatos na Europa, por meio do Compete Brasília, e também recebe o Bolsa Atleta. O pai do garoto, Leonardo Vasconcelos, 43, também é professor de taekwondo e observou desde cedo as habilidades que Yago tinha para o esporte, como a flexibilidade e a coordenação. Ele reforça a importância do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) para manter os atletas no esporte. “Ajuda a custear a alimentação, o material de esporte, remédios, suplementação e esses recursos para a gente se manter dentro da modalidade. Criar um atleta sem esse benefício é uma dificuldade bem maior, porque a gente acaba tendo que limitar muito os eventos de que nós vamos participar. E se a gente não vai em uma quantidade maior de competições, pode não conseguir acompanhar os atletas de ponta do país e lá de fora”, detalha. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas Etapas de classificação Foram quatro etapas do Campeonato Brasiliense para formar a seleção que vai representar o DF na competição que se aproxima. O mestre de taekwondo Inácio Evangelista treina o grupo Suricates, que levará nove atletas do Ginásio de Esporte do Cruzeiro para a competição. Segundo ele, o campeonato em Salvador é um dos maiores do ano, sendo também uma classificatória para o Grand Slam, um torneio que forma a Seleção Brasileira de Taekwondo. “Na véspera do campeonato é mais intenso, porque eles precisam treinar e focar mais, estudar os adversários da categoria. Quem é do esporte sabe o diferencial que o Compete Brasília faz na vida dos atletas; muitos deles não participariam dos campeonatos sem esse suporte. Graças a ele a gente já viajou bastante; é fundamental no esporte de Brasília e não só no taekwondo. Às vezes, o atleta pode não trazer uma medalha, mas a bagagem que ele traz, com o conhecimento dessa viagem, faz toda a diferença”, observa Inácio. A Associação dos Suricates já formou muitos atletas no Cruzeiro, contando com 78 faixas pretas. Há 22 anos dando aulas, o mestre Inácio conta que o esporte gera pessoas mais educadas e tranquilas: “Por meio dessa transformação que o esporte fez na minha vida, eu procuro fazer a transformação das outras pessoas. O esporte muda tudo, e, ao contrário do que algumas pessoas falam, a luta não te deixa agressivo. Ela tranquiliza, influencia na vida pessoal e profissional e torna a pessoa mais responsável com ela e com os próximos”. Campeão Pan-americano Uma das grandes promessas de ouro no próximo campeonato é o medalhista Gustavo Pereira Santana Teles, 14. No taekwondo desde os dois anos de idade, o jovem é vencedor do Campeonato Pan-Americano de Taekwondo que ocorreu no México este ano e tem uma rotina de treino que concilia com a escola, praticando esporte todos os dias. Além disso, ele também encaixa aulas de inglês para se virar melhor nos torneios internacionais. “Eu gosto bastante dos campeonatos, é muito bom ser novo e já ter viajado para vários países. Foi graças ao GDF que, ano passado, eu consegui o bronze no Pan-Americano, e este ano eu fui de novo e consegui o ouro. Ser medalhista é uma sensação muito boa, simplesmente inexplicável. O esporte faz diferença no meu modo de viver”, ressalta. Consciente de que é uma inspiração para os atletas mais novos na modalidade, Gustavo fala sobre a responsabilidade de sempre buscar fazer o que é certo dentro e fora do esporte, como aprendeu desde cedo no tatame. “Eu sei que estou sendo um espelho para a molecada, e é uma escada contínua, quem está em cima a gente vai copiando. E tem que ter responsabilidade porque, já que os menores estão me copiando, tenho que fazer tudo certinho para que eles não repliquem coisas erradas – seja no esporte, na escola ou na vida”.

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Apoio do GDF consolida Brasília como referência nacional na marcha atlética

A conquista inédita da medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe reconhecimento para a modalidade, crescente em Brasília e potencializada por meio de programas de incentivo ao esporte executados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”                   Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, afirma que a capital federal está se consolidando como um polo esportivo, e a marcha atlética é um exemplo disso, com atletas de alto nível competindo e conquistando vitórias em torneios nacionais e internacionais. “O Governo do Distrito Federal, por meio desses programas, oferece suporte contínuo a esses atletas, garantindo recursos para treinamento, participação em competições e desenvolvimento técnico. Nosso compromisso é fortalecer ainda mais essa modalidade, criando oportunidades para que nossos marchadores alcancem os melhores resultados e representem nossa cidade nos pódios”, afirma Junqueira. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano. Entre eles está Max Batista Gonçalves dos Santos, 29, tricampeão brasileiro dos 35 km, medalhista sul-americano e medalhista da Copa Panamericana de Marcha Atlética. Além de outras disputas importantes, como o Troféu Brasil e o Campeonato Mundial de Marcha Atlética, Max fez parte do auge das competições, conquistando o 28º lugar nos Jogos Olímpicos em Paris, em sua primeira participação. A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. Treinando diariamente no Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, há marchadores que também participaram das Olimpíadas em Paris deste ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De um menino de 12 anos que enfrentava dificuldades em casa a um atleta de alto rendimento, a jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir. “A gente costuma dizer que não somos nós que escolhemos a marcha atlética, é a marcha atlética que nos escolhe. Eu tentei outras modalidades como corrida e salto, mas não me encaixei em nenhuma, e a marcha atlética me escolheu. Ela me deu a oportunidade de chegar onde cheguei hoje”, afirma o atleta. Resistência e técnica A marcha atlética é uma modalidade do atletismo em que se executa uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contato com o solo com pelo menos um dos pés. A perna que avança deve estar reta, desde o momento do primeiro contato com o solo até que se encontre em posição vertical. Foi integrada aos Jogos Olímpicos em 1900 e, em 1992, passou a ser disputada também na categoria feminina. A marchadora Gabriela Muniz não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira As provas de marcha atlética são disputadas nas distâncias de 20 km no feminino, e 20 km e 50 km no masculino, normalmente realizadas em um circuito na rua de no mínimo 1 km e no máximo 2,5 km. É uma modalidade esportiva em que a resistência e a técnica do atleta são fundamentais. E não é fácil: são muitos quilômetros de treino para aguentar a rotina de segunda a sábado, executando uma média de 20 km a 25 km por dia, geralmente com dois turnos de treino combinados com academia e fisioterapia para trabalho preventivo. A marchadora Gabriela Muniz, 22, não só cresceu nesse esporte como viu a modalidade crescer junto com ela. Quando tinha 12 anos, conheceu a marcha atlética por meio de um projeto social, onde via o esporte mais como uma brincadeira. Com o tempo, seu estilo de corrida se destacou por ela correr entrando com o calcanhar, uma característica de marchadora. A jornada de Max é composta de muito trabalho e dedicação. Ele conta que fez o primeiro treino em 2006, a convite de um amigo, atraído pelo lanche que viria depois. Logo se apaixonou pelo esporte, aprimorou-se e começou a competir “Disseram que eu poderia me dar melhor na marcha do que na corrida, então eu testei e estou aqui até hoje. Foi a prova com a qual mais me identifiquei e que mais deu certo para mim. No começo, não gostava tanto, porque não havia muitas pessoas praticando a modalidade e eu queria correr com um grupo maior. Mas, com o tempo, mais pessoas chegaram”, recorda. Apoio fundamental Gabriela ressalta o quanto o esporte mudou sua vida e que, por meio dele, conseguiu uma qualidade de vida melhor, conheceu pessoas e lugares, além de se superar. “O esporte é muito importante na minha vida. E, com certeza, o apoio do GDF é fundamental para buscarmos as marcas exigidas em campeonatos internacionais, que são mais fortes e têm mais competidores”. Enquanto o Compete Brasília custeia passagens para competições nacionais e internacionais, o Bolsa Atleta fornece condições para que os competidores permaneçam no esporte. Gabriela explica que, para participar das Olimpíadas, são necessárias pelo menos três boas marcas, o que foi possível a partir de competições no exterior, cujas passagens foram custeadas pelo Compete. “E o Bolsa Atleta permite custear essas viagens, comprar suplementos, tênis; tudo isso é um investimento para nós”, acrescenta. O colega de pista, Max, complementa a fala da atleta e frisa que é muito difícil alcançar grandes níveis sem ajuda. “Hoje eu vivo pelo esporte. Os programas do GDF têm garantido que eu chegasse a lugares que, sem apoio, não teria chegado. Meus treinadores e todos que tocam esse projeto me mostraram que eu podia ganhar muito mais do que um lanche. Sobradinho já tinha um reconhecimento nessa modalidade porque o Caio veio da Olimpíada do Rio de 2016 com um ótimo resultado, mudando a cultura local. Agora, creio que é assinar embaixo e fechar com chave de ouro que o Brasil é também o país da marcha atlética”, finaliza o marchador. O medalhista olímpico Caio Bonfim recorda que até seus adversários em Paris reconheciam a importância dos programas de apoio que garantem a presença em outros campeonatos. “A nossa Bolsa Atleta é quase o dobro da do governo federal, você vê o tanto que ela é relevante. Quando você tem essa segurança, você tem oportunidade. Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável. Mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento e trabalhou muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que não conseguimos nem definir com palavras”, ressalta o atleta.

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Brasilienses em Paris: Carla Maia e a realização de um sonho de 20 anos

Resiliência, persistência, dedicação, estratégia e muita determinação. Essas foram as palavras escolhidas por Carla Maia, 43 anos, para descrever a própria história. Jornalista, ela participou — presencialmente ou a distância — da cobertura de cinco paralimpíadas. Agora, está se preparando para ir à primeira como atleta. Será a concretização de um sonho que nasceu 20 anos antes, exatamente no berço dos Jogos Olímpicos. Desde criança apreciadora de esportes, Carla Maia se superou após um problema de saúde e, hoje, é destaque como paratleta:  “Não conseguia fazer basquete ou outro esporte que precisasse mais de físico, e aí eu descobri o tênis de mesa” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A brasiliense conta que sempre gostou de esportes. Durante a infância, praticava ginástica artística, atletismo e dança. Aos 17 anos, teve um sangramento espontâneo na medula, que atingiu a coluna cervical e a deixou tetraplégica. Durante a reabilitação, no Hospital Sarah Kubitschek, conheceu Iranildo Espíndola — que viria a ser medalhista paralímpico no tênis de mesa. E sua história começou a mudar.  “Conheci o ‘beabá’ do esporte e vi que dava para amarrar a mão, para segurar a raquete, que eu nem imaginava que era possível”, lembra. “Eu reaprendi a nadar, mas me afoguei várias vezes, não gostava. E, com a minha limitação, que é muito severa, eu não me via conseguindo fazer nada. Não conseguia fazer basquete ou outro esporte que precisasse mais de físico, e aí eu descobri o tênis de mesa.” O início Anos depois, ela precisou fazer uma entrevista para o projeto de conclusão do curso de publicidade. Nem precisou pensar muito para escolher Iranildo. “Fui entrevistá-lo e, quando cheguei lá, joguei uma partidinha com ele e o técnico Zé Ricardo viu a gente jogando, ficou louco e falou: ‘você tem que começar a jogar tênis de mesa. Você tem uma tetraplegia, então você já seria a melhor do Brasil hoje. Eu poderia até te inscrever no primeiro Parapan-Americano [da modalidade], que vai ser aqui em Brasília’”, recorda.  “Começou meu sonho, ali, em 2004, de ser atleta de alto rendimento e de representar o meu país um dia numa Paralimpíada, o que eu estou realizando neste ano” A resposta foi em tom de desafio: “Até faria, mas estou sem tempo nenhum, desculpa. Mas, se você me inscrever nesse campeonato, eu venho treinar”. O treinador aceitou, e, em pouco tempo, lá estava Carla competindo. “Fui a zebra, comecei a ganhar e, quando eu vi, estava na final contra uma mexicana e eu estava com um saldo de sets acima do dela, então poderia perder por um set de diferença que eu iria ganhar o ouro e ir para as Paralimpíadas de Atenas [em 2004] como atleta”, relata. A vaga não veio e virou obsessão, descreve ela: “Aquilo me deu um ódio no coração, mas ao mesmo tempo um amor, porque aí surgiu um amor pelo tênis de mesa, e o ódio, na verdade, virou uma vontade, um desejo, um sonho, um propósito de ir para uma Paralimpíada competir. E começou meu sonho, ali, em 2004, de ser atleta de alto rendimento e de representar o meu país um dia numa Paralimpíada, o que eu estou realizando neste ano”. Trabalho “Antigamente, essas pessoas ficavam em casa, não se cuidavam, ficavam doentes… e o esporte paralímpico transformou isso” O desejo de ir a Atenas (Grécia) era tamanho que Carla afirma que viajaria nem que fosse como espectadora. Mas foi além e conseguiu cobrir os Jogos como jornalista – atuação que repetiu em Londres (Inglaterra) e no Rio de Janeiro presencialmente, e em Pequim (China) e Tóquio (Japão), como comentarista no Brasil. Não foi o bastante, porém, para dar o sonho como realizado. Por isso, Carla seguiu treinando e competindo. Só que, apesar de conseguir bons resultados, ainda faltava um quê de justiça. Os paratletas do tênis de mesa são classificados de 1 a 10, a depender do grau de mobilidade. Ela seria classe 1 — de menor mobilidade —, mas vinha disputando na classe 2. “Cada vez mais eu percebia que as atletas estavam com uma mobilidade muito diferente da minha”, relembra. “As próprias atletas da minha categoria falavam: ‘você não é 2, você é um 1, pede reclassificação’. Em 2023, eu resolvi pedir a reclassificação, fui para a Polônia, fui reclassificada, eles perceberam que eu era mesmo da categoria 1 e, a partir dali, as coisas foram fluindo mais naturalmente”. “Não desistam dos seus sonhos. Sejam resilientes, mas não teimosos. A resiliência funciona com estratégia” Fluíram até uma competição na Tailândia, na qual Carla conquistou a vaga para os Jogos Paralímpicos de Paris. As duas viagens — para Polônia e Tailândia — só foram possíveis pelo financiamento do programa Compete Brasília, do Governo do Distrito Federal (GDF). “Eu acho que o esporte paralímpico é a coisa mais inteligente que inventaram para a questão da reabilitação”, valoriza ela. “Antigamente, essas pessoas ficavam em casa, não se cuidavam, ficavam doentes… e o esporte paralímpico transformou isso”, prossegue a atleta. “As pessoas se cuidam, cuidam da saúde, viram atletas, produzem, viajam, movimentam a economia e isso é muito importante. Eu acredito que o investimento do governo no esporte, principalmente no paralímpico, não é só no esporte, mas na sociedade como um todo.” Inspiração Pronta para viajar a Paris, com a serenidade de quem alcançou um sonho, Carla sabe que vai servir de exemplo para outras pessoas: “Eu acredito muito no poder da inspiração. Assim como fui inspirada por um atleta, o Iranildo Espíndola, eu fico muito feliz de saber que eu toco as pessoas e que elas têm uma vida melhor porque, de alguma forma, eu passei algo bom para elas. E isso é muito legal”. Para essas pessoas, ela deixa um conselho: “Não desistam dos seus sonhos. Sejam resilientes, mas não teimosos. A resiliência funciona com estratégia. Realmente, eu não desisti do meu sonho, lutei muito por ele, mas eu mudei a minha estratégia, mudei de categoria, mudei a forma que eu estava treinando para conquistar essa vaga. Eu acredito que as pessoas possam ir atrás do seu potencial, dos seus sonhos, com resiliência, com estratégia e não com teimosia. Se dediquem, se esforcem, acreditem nos seus sonhos e tenham metas audaciosas. Porque, por mais que você não conquiste essa meta, no caminho vão surgindo oportunidades. e cada oportunidade é uma conquista”. E o que vem depois de alcançar um sonho de 20 anos? “Eu vou viver esse sonho, quem sabe dele não vão surgir outros?”, aponta. “Acho que a gente nunca pode parar de sonhar, porque quem não tem sonho não tem vida. Vamos viver essa experiência o máximo possível, e quem sabe ali não surge um novo propósito na minha vida? São cenas dos próximos capítulos”.

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Brasilienses em Paris: A menina que não queria ser atleta chega à Paralimpíada

Todo atleta ama esporte e sonha em participar de uma Olimpíada ou Paralimpíada desde cedo, certo? Bom, com a brasiliense Daniele Souza não foi bem assim. “Tem horas que passa um filme na minha cabeça, porque eu nunca imaginei chegar onde estou hoje”, diz. O lugar em que ela está hoje é a oitava colocação no ranking mundial de sua categoria no parabadminton, pronta para embarcar para os Jogos Paralímpicos de Paris. Já o início dessa trajetória remete a 12 anos atrás. Daniele Souza começou no tênis em cadeira de rodas e em duas semanas passou para o parabadminton, esporte pelo qual se apaixonou | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Daniele teve uma infecção hospitalar ao nascer que lhe tirou os movimentos das pernas aos 11 anos. Em 2012, aos 19, foi inscrita — um pouco a contragosto — pela mãe no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia. “Eu gostava de assistir, mas não me via no esporte. Eu costumo falar que foi pela insistência da minha mãe. Na época, eu não andava sozinha, então ela me levou arrastada mesmo para o Centro Olímpico. E aí eu comecei no tênis em cadeira de rodas e, depois de duas semanas, eles me apresentaram o parabadminton”. A identificação foi instantânea. “Quando eu peguei na raquete, falei: ‘É esse o esporte’”, lembra. “Foi uma conexão surreal, até porque o professor mesmo falava que, quando ele levava os alunos para a modalidade, eles tinham muita dificuldade em rebater a peteca. Já no meu caso foi totalmente diferente, eu já estava conseguindo bater e ele ficou abismado com o meu potencial”, acrescenta. O professor era Alber Monteiro. Foi ele, aliás, o responsável por mudar a opinião de Daniele sobre ser atleta. “Eu não queria dar o braço a torcer, até porque eu não gostava, não me via naquele ambiente. E aí, no final de 2012, o professor Alber me inscreveu em uma competição, o [Campeonato] Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Aí já fiquei mais empolgada”, relata. As quatro medalhas abriram uma coleção. As mais valiosas — até agora — são um ouro e uma prata conquistados nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, e um bronze no Parapan de Lima, em 2019. Enquanto lutava por mais uma, em 16 de maio deste ano, durante a primeira etapa do Circuito Nacional, em Curitiba, Daniele recebeu a notícia de que seria a primeira mulher da história a representar o Brasil em Jogos Paralímpicos. “Ia ter a cerimônia de abertura. O coordenador chegou e falou: ‘Quero que você participe’. Eu, sem entender, disse: ‘Beleza’. E aí, do nada, começaram a falar de Paralimpíadas. Na minha cabeça, eu pensei: ‘Vou sair daqui, o que estou fazendo aqui? Não tem nada a ver’. Quando fui pegar minha bolsa, que eu tinha colocado no chão, chamaram meu nome. Sinto que a alma saiu do corpo. E demorou a voltar.” Exemplo Para Daniele, o apoio por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília “é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta” Daniele afirma sentir-se honrada em ser a primeira brasileira do parabadminton em Paralimpíadas. Só que não quer ser a única. Por isso, defende o fomento governamental para a formação de novos atletas — por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, dos quais é beneficiária, além da criação e manutenção dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, que considera sua “segunda casa”. “Esse apoio é muito importante pelo fato de dar uma estabilidade ao atleta”. Mas há que se destacar também a força do exemplo. Questionada sobre referências, Daniele cita uma belga e uma suíça. Apesar da timidez, ela reconhece o peso da própria trajetória para que as gerações futuras possam ter uma brasileira como ídolo. “Eu fico meio sem jeito com essas coisas, porque eu não sou muito acostumada. Mas muitas pessoas falam que a minha garra inspira elas”, conta. “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte” Daniele Souza, atleta de parabadminton “Estar hoje aqui, próximo ao embarque para as Paralimpíadas, é gratificante e eu espero que a minha história inspire outras pessoas. Mesmo que não seja no esporte. Mas que isso incentive as pessoas a não desistirem dos seus sonhos, porque nada na vida é fácil. E, quando a gente quer, a gente almeja algo, e a gente busca, a gente consegue.” Para o próprio futuro, ela evita fazer planos. Quer curtir o sonho que está vivendo. “Estou focada só no agora. Com certeza depois vai vir algum projeto, alguma outra coisa; mas, por enquanto, o foco é só nas Paralimpíadas”, arremata aquela menina que nem queria ser atleta.

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Carreata em Sobradinho marca festa de retorno de Caio Bonfim, medalhista de prata em Paris

O bom filho à casa torna. Com a medalha olímpica no peito, o atleta brasiliense Caio Bonfim voltou a sua cidade natal após conquistar a prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos de Paris. O retorno a Sobradinho foi repleto de emoção. Em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), ele circulou por locais por onde costuma passar marchando na região administrativa, mas agora acompanhado de dezenas de pessoas. As ruas foram tomadas por moradores com bandeiras e camisas do Brasil correndo atrás do comboio. As aulas pararam, com os estudantes aguardando o medalhista olímpico passar pelas esquinas. O comércio também parou. Nos prédios, muitos acenavam nas janelas. O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) – onde a carreata foi finalizada – ficou lotado. Todo mundo queria ver o atleta que treina nas ruas da cidade de volta após o feito histórico: a primeira medalha do Brasil no esporte. Caio Bonfim: “Estou feliz demais de estar aqui, emocionado. Sobradinho é minha casa” | Foto: Lucio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Estou feliz demais de estar aqui, emocionado. Sobradinho é minha casa. É o lugar onde gosto de estar, onde gosto de treinar, onde eu vivo. Posso viajar para qualquer lugar do mundo que é o lugar que gosto de voltar”, afirma Caio Bonfim. “São sete semanas longe de casa, então poder receber esse carinho, para mim, é muita satisfação”, completou. A mãe, treinadora e medalhista de marcha atlética, Gianetti Bonfim comemorou o retorno da família a Sobradinho com festa. “Paris é linda, a Torre Eiffel é deslumbrante e memorável, mas voltar para casa, para Sobradinho, é lindo. A gente sonhou com esse momento. Trabalhamos muito por longos dias para estarmos vivendo isso aqui. Sermos coroados com essa medalha é algo que eu não encontrei no nosso vocabulário como definir”, comentou. A presença de Caio parou a cidade. A servidora pública e moradora da região administrativa, Floraci Ramos, enalteceu o retorno do colega de esporte. “Hoje eu estou aqui para ver essa medalha trazida por ele. É a nossa marcha atlética se desenvolvendo e ganhando esse espaço no Brasil”, comemorou. “É uma modalidade que, até então, era muito desconhecida e agora a gente quer popularizar. Até hoje, eu marcho para poder fazer esse trabalho e o Caio Bonfim fez isso com tanto esforço. Estamos aqui agora para comemoramos juntos dele”, disse. Anna Luísa Palhano treina vôlei no COP e se inspira em Caio Bonfim para virar uma atleta profissional A jovem Anna Luísa Palhano, 14 anos, pediu ao pai para ver a chegada de Caio Bonfim no COP, onde ela treina vôlei. “Eu vim aqui ver o Caio porque ele ganhou uma medalha por nós. Achei muito legal, até porque ele é aqui de Sobradinho”, afirmou. A conquista do atleta da cidade já a inspirou. “Sempre sonhei em ser jogadora de vôlei profissional e ver o Caio ganhando essa medalha me deu o incentivo para poder crescer e treinar mais”, comentou. Capital do esporte Durante a carreata, Caio Bonfim voltou a elogiar o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Ele é beneficiado com dois programas: Bolsa Atleta, que garante recursos para a manutenção de atletas em atividade esportiva, e Compete Brasília, que concede transporte aéreo e terrestre para atletas em alto rendimento participarem de competições nacionais e internacionais. “A Secretaria de Esporte tem o melhor programa de incentivo ao esporte do Brasil. A Bolsa Atleta, por exemplo, é o dobro da federal. Nenhum estado tem isso. E aqui ainda tem passagem [Compete Brasília]. Quando eu falo para os meus amigos, adversários dos outros estados o que a gente tem, eles falam: ‘Aí fica difícil acompanhar’. Então, é uma coisa que ajuda o atleta brasiliense a estar na frente”, destacou. Duas viagens patrocinadas pelo Compete Brasília foram essenciais para a trajetória olímpica de Caio: Varsóvia, na Polônia, prova que garantiu o índice que classificou o atleta para as Olimpíadas, e Taicang, na China, quando bateu o recorde brasileiro em uma prova internacional. “Fico feliz que contribuímos um pouquinho nesse degrau dessa medalha histórica e inédita para o Brasil” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer “Hoje é um dia em que só temos a agradecer ao Caio e à família Bonfim. Fico feliz que contribuímos um pouquinho nesse degrau dessa medalha histórica e inédita para o Brasil”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Sobre a responsabilidade que a medalha olímpica trouxe, Caio Bonfim disse que o incentiva a fazer mais para desenvolver o esporte no Distrito Federal. “Essa medalha faz parte desse sonho de popularizar a marcha atlética. Ela vai trazer esse tipo de olhar, que é o que melhora o esporte. Espero que possamos ter muitos outros atletas porque matéria prima nós temos”, afirmou e citou os colegas brasilienses que também participaram dos jogos em Paris, Max Batista e Gabriela Muniz. O administrador de Sobradinho, Gutemberg Tosatte, destacou que o resultado de Caio Bonfim demonstra a força do esporte na cidade, que ele apelidou como “a capital do atletismo”. “A cidade se sente honrada porque o Caio é filho de Sobradinho. É literalmente prata da casa”, lembrou. “Essa é mais uma possibilidade que se apresenta para nós do governo investirmos mais e mais no esporte”, acrescentou. Floraci Ramos destaca que a conquista de Caio servirá de incentivo para a prática da marcha atlética A medalha de Caio vai impulsionar, por exemplo, a reforma do Estádio Augustinho Lima, local que o atleta utilizou para treinar para os jogos olímpicos e será reformado pela SEL-DF. “Essa pista foi feita em 2010. Seria muita covardia minha colocar a culpa nesta gestão. Outra coisa que poucas pessoas pararam para pensar além de ser caro, demora muito para reformar. Não é de um dia para o outro, então a secretaria foi parceira”, disse. A recuperação do espaço, incluindo a pista de atletismo, já estava nos planos do Governo do Distrito Federal (GDF), mas o resultado acelerou o processo de recuperação do local e de outros dois estádios: Joaquim Domingos Roriz (Rorizão) e Maria de Lourdes Abadia (Abadião). “Nós sempre falamos que antes mesmo de fazer as grandes construções, que nós pretendemos é fazer com que os espaços já existentes sejam aptos para receber os eventos esportivos e que possam se tornar centros de referência e incubadoras de grandes atletas. Então esse planejamento já estava sendo feito. Claro que essa medalha acelerou o processo cada vez mais. Estamos fazendo tudo com seriedade e da melhor forma possível”, adiantou o secretário de Esporte e Lazer.

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Com apoio do GDF, brasiliense Caio Bonfim é medalha de prata no atletismo em Paris

O atleta brasiliense Caio Bonfim conquistou a inédita medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, de Paris, nesta quinta-feira (1º). Ele é apoiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde o início da carreira, quando começou a treinar em Sobradinho, em 2007. De lá para cá, ele se tornou um dos principais nomes da modalidade do país. Caio está na quarta olimpíada e entrou para a história ao concluir o percurso em 1h19min09. Antes de Paris, o atleta já tinha no currículo quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais. Caio Bonfim chegou a Paris com recursos do Compete Brasília, que atendeu 4.937 atletas com investimento de R$ 8,5 milhões no ano passado | Foto: Alexandre Loureiro/ COB O governador Ibaneis Rocha destaca o apoio do GDF ao atleta e diz que a medalha é motivo de alegria. “Um atleta que recebe uma ajuda muito importante do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Esporte, conquistou essa medalha merecida em Paris e deixa a gente muito feliz. Certamente, é motivo de grande alegria para todo o Distrito Federal, que está competindo e ganhando medalhas na Olimpíada”, afirma. Desde que começou a se dedicar ao esporte, o atleta recebe incentivos do GDF. Ele recebe o Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e a chegada a Paris foi possibilitada pelo Compete Brasília, que fornece passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais e que, só no ano passado, atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. “O incentivo do Bolsa Atleta e do Compete Brasília fazem a diferença ao permitir foco total nos treinos e competições. Mais que trazer medalhas, transforma vidas” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão celebra o momento histórico e observa a importância do esporte na vida das pessoas: “A medalha conquistada por Caio Bonfim marca um momento histórico para a marcha atlética brasileira. É um grande orgulho para o Distrito Federal e para todo o Brasil e mostra a importância de investirmos no esporte. O incentivo do Bolsa Atleta e do Compete Brasília fazem a diferença ao permitir foco total nos treinos e competições. Mais que trazer medalhas, transforma vidas”. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destaca que “o desempenho de Caio Bonfim é uma conquista histórica para o Brasil e uma prova do impacto positivo dos programas Compete Brasília e Bolsa Atleta da Secretaria de Esporte e Lazer do DF”. “A primeira medalha olímpica na marcha atlética é um marco que reforça nosso compromisso em apoiar e desenvolver talentos esportivos no Distrito Federal. Parabéns, Caio, por essa vitória extraordinária!”, afirma Junqueira. Outro brasiliense, Max Batista, ficou em 26º lugar na marcha atlética. São sete atletas olímpicos e nove paralímpicos do DF em Paris. Parte deles conta com apoio dos programas do GDF nas competições. *Colaborou Adriana Izel

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De Brasília a Paris: DF terá 16 representantes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Paris é a cidade mais visitada do mundo. Mas, a partir do próximo dia 26, a capital francesa receberá um grupo que não estará lá a passeio: os 551 atletas que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024. O Distrito Federal, é claro, estará presente, com sete atletas olímpicos e nove paralímpicos. Parte deles conta com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF) para buscar o lugar mais alto do pódio. Um dos principais nomes do atletismo no Brasil, Caio Bonfim tem no currículo quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos e duas em Mundiais. Ele é apoiado pelo GDF desde os primeiros passos na marcha atlética, nas pistas de Sobradinho. “Comecei a marchar em 2007 e recebo o Bolsa Atleta desde 2007. Então não tem como falar da minha história sem falar do Bolsa Atleta”, afirma. Gabriela Muniz, atleta de marcha atlética: “Com certeza [o Bolsa Atleta] é de suma importância, porque, através dele, consigo comprar meus suplementos, meus tênis — um tênis com placa de carbono para o meu esporte custa mais de R$ 3 mil e a gente precisa de uns três por ano — e até para pagar as passagens” | Foto: Divulgação Esta será a quarta Olimpíada dele. E a chegada a ela foi possibilitada pelo Compete Brasília, programa que, só no ano passado, atendeu 4.937 atletas, com investimento de R$ 8,5 milhões. “Eu sempre digo que projeto bom é o que dá oportunidade, e a Secretaria [de Esporte e Lazer] tem sido uma parceira. Quando eu fiz o índice [que o classificou a Paris], foi com uma passagem paga pelo Compete Brasília. Então, ele me dá essa oportunidade, me dá essa estrutura para poder mostrar o meu trabalho”. Carla Maia vai participar dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez e também diz ter conseguido a vaga em viagens financiadas pelo Compete Brasília. Uma delas, para a Polônia, lhe possibilitou uma mudança de categoria. Outra, para a Tailândia, ela avalia, foi crucial para que fosse chamada à capital francesa. “Influenciaram diretamente, com certeza, na minha convocação para a Paralimpíada e para poder representar Brasília e o Brasil lá em Paris.” Carla Maia vai participar dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez e também diz ter conseguido a vaga em viagens financiadas pelo Compete Brasília | Foto: Divulgação A vaga é a realização de um sonho de 20 anos. Em 2004, Carla, que é atleta de tênis de mesa, não conseguiu a classificação para os Jogos de Atenas por apenas um set. “Aquilo ali virou um propósito na minha vida”, relata. “Eu já estava realizada no esporte com as coisas que eu fazia, as competições, as vezes que eu representava o Brasil. Mas meu sonho sempre foi ir para a Paralimpíada. Então, eu acho que minha maior motivação era essa. E finalmente chegou a minha vez.” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ressalta a importância da inclusão nas políticas de fomento do DF. “Políticas inclusivas não apenas garantem que todos os talentos sejam desenvolvidos, mas também celebram a diversidade e o espírito de superação que caracterizam os Jogos Paralímpicos”, aponta. “Investir em políticas públicas que apoiam e incentivam atletas e paratletas de alto rendimento do Distrito Federal não é apenas um investimento no esporte de elite, mas também um investimento no bem-estar social, na inclusão e na inspiração de futuras gerações. Esses atletas não são apenas representantes em competições internacionais, mas também exemplos vivos do potencial humano quando há apoio e dedicação ao esporte”, acrescenta. Para todos A equidade é uma das metas das Olimpíadas de Paris. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que os Jogos teriam, pela primeira vez, uma paridade numérica de gênero, com um igual número de homens e mulheres competindo – o que só poderá ser comprovado com a listagem oficial de todos os participantes, no próprio dia 26. No Time Brasil, haverá um número maior de mulheres que de homens, feito também inédito. Gabriela Muniz será uma delas. Campeã pan-americana e recordista no Brasileiro Sub-23 de marcha atlética, ela fará a estreia em Jogos Olímpicos. “Olimpíada é totalmente diferente. Fico muito feliz e honrada de poder representar o país”, celebra. Os resultados também têm a marca do Bolsa Atleta: “Com certeza [o programa] é de suma importância, porque, através dele, consigo comprar meus suplementos, meus tênis — um tênis com placa de carbono para o meu esporte custa mais de R$ 3 mil e a gente precisa de uns três por ano — e até para pagar as passagens”. Daniele Torres: “O professor me apresentou a modalidade, a princípio eu não curtia esporte, mas praticava por lazer. Aí, no fim de 2012, ele me inscreveu em uma competição, o Campeonato Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Continuei treinando e, em 2016, recebi a minha primeira convocação para compor a Seleção Brasileira no Pan da Colômbia. Daí em diante, fui sempre fazendo parte da Seleção” | Foto: Divulgação Já Daniele Torres será a primeira mulher a representar o Brasil na disputa olímpica do parabadminton. Feito que foi alcançado com apoio do Bolsa Atleta e do Compete Brasília, e que começou a ser construído há 12 anos, no Centro Olímpico de Samambaia. “O professor me apresentou a modalidade, a princípio eu não curtia esporte, mas praticava por lazer. Aí, no fim de 2012, ele me inscreveu em uma competição, o Campeonato Brasiliense, e eu conquistei quatro medalhas. Continuei treinando e, em 2016, recebi a minha primeira convocação para compor a Seleção Brasileira no Pan da Colômbia. Daí em diante, fui sempre fazendo parte da Seleção.” Nesse “daí em diante” vieram, entre outros, um bronze no Parapan de Lima, em 2019, e uma prata e um outro no Parapan de Santiago, em 2023. Maior do que as medalhas só a sensação de abrir portas e de inspirar futuros atletas. “O que eu costumo falar é que o esporte é, literalmente, vida. Mudou totalmente o olhar que eu tinha tanto para o mundo quanto para mim mesma. Através do esporte me tornei independente. Se você tem um sonho, tem um objetivo, corra atrás. Não é fácil, mas, se você batalhar, com certeza vai chegar lá”, arremata a campeã.

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Apoiados por programa do GDF, judocas de Brasília conquistam medalhas em Lima

O judô é o esporte que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil até hoje – 24 ao todo, sendo quatro de ouro, três de prata e 17 de bronze. Também foi a modalidade que conferiu a primeira medalha individual a uma mulher do país, nos jogos de Pequim, em 2008. A responsável pelo feito? A brasiliense Ketleyn Quadros. O ano de 2008 também foi o do nascimento de Nicole Marques. Hoje, aos 16 anos, ela treina no mesmo tatame em que Ketleyn deu os primeiros golpes, em Taguatinga, e caminha firme para seguir os passos da referência: no último mês, conquistou cinco medalhas em competições mundo afora, entre elas, a prata na Copa Pan-Americana Sub-21, em Lima, no Peru. Tudo graças ao auxílio do programa Compete Brasília, do Governo do Distrito Federal (GDF). Nicole Marques: “Se não fosse esse projeto, eu não teria viajado para metade dos campeonatos de que já participei” |  Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Eu já tive muitos títulos, tanto nacionais quanto internacionais. Comecei no judô bem novinha, com 1 ano e 8 meses, e foi por pura e espontânea vontade, desde pequena eu sempre gostei muito”, lembra a atleta. “Se não fosse esse projeto, eu não teria viajado para metade dos campeonatos de que já participei. O Compete Brasília me ajuda muito com as passagens; não só eu, como vários atletas da cidade.” De fato, são vários os atendidos pelo programa. Precisamente, 1.396, só de janeiro a junho deste ano, com aporte de R$ 2,1 milhões. Em todo o ano passado, foram 4 mil beneficiados, com investimento de R$ 8 milhões. O objetivo da iniciativa é financiar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento em competições dentro e fora do país. Para se inscrever, não há limite de idade ou de renda. A solicitação deve ser feita pelo site da Secretaria de Esporte e Lazer, atendendo ao prazo de 40 dias antes para competições nacionais e 60 dias para as internacionais. Treinador de Nicole Marques, Robert Marques ressalta a importância do Compete Brasília para que a atleta se mantenha entre as melhores Também com uma trajetória construída no judô, os pais de Nicole, Robert e Phylis Marques, são hoje os treinadores dela e reforçam a importância do programa. “Na minha época não tinha esse incentivo. Isso viabiliza bastante para que eles possam se manter no alto rendimento no meio competitivo. A Nicole mesmo, graças ao Compete Brasília, no ano passado conseguiu atingir o ranking para lutar o Mundial. Este ano, a briga está sendo a mesma”, aponta Robert. Phylis Marques, por sua vez, destaca a dedicação da jovem desde cedo: “Ela sempre foi assim, sempre quis fazer tudo melhor e sempre foi muito competitiva. Ela que quis, a gente nunca falou: ‘Vai para tal competição’. É ela que pega o calendário e fala: ‘Para essa eu vou’”. As próximas datas e locais já estão bem circulados no calendário de Nicole, que almeja Los Angeles 2028: “Quero estar na Olimpíada”. Mais medalhas Isadora Cavalcante foi a competições no Peru e na Polônia com fomento do Compete Brasília Nicole não foi a única atleta apoiada pelo Compete Brasília a voltar de Lima com medalha. Isadora Cavalcante, 17 anos, trouxe um bronze na mala. “Foi uma experiência boa, novas pessoas, pessoas mais velhas. O ritmo de competição é muito bom”, avalia. No judô há oito anos, ela já competiu em diversos estados brasileiros e foi à Polônia no ano passado, com auxílio do programa do GDF. “O retorno das atletas do Pan-Americano de Judô com uma medalha de prata e outra de bronze é uma grande conquista para o esporte no Distrito Federal. O Compete Brasília tem desempenhado um papel fomentador no que diz respeito ao apoio aos nossos atletas, garantindo que eles tenham as melhores condições para competir e vencer. Estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos atletas que representam o DF com tanto talento e dedicação”, enfatiza o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Orgulho também é o sentimento da mãe de Isadora, Carolina Cavalcante. “Eu fico emocionada e fico também muito agradecida, porque o resultado da Isadora não é só o resultado dela, é o resultado de uma equipe que, no judô, é quase invisível. Mas tem muitas mãos ajudando. Inclusive, a mão do governo”, afirma Carolina. “Se não fosse o Compete, a Isadora não teria rodado dentro do Brasil e fora, como ela tem feito”. Outra dessas mãos invisíveis é a do sensei Oswaldo Navarro. Ele destaca que o programa também propicia a treinadores participarem de algumas viagens. “É possível ter junto ao atleta essa bagagem, essa experiência, até de trocar informações com outros técnicos, de outros países, inclusive do berço do judô, que é o Japão. Essa troca pode ajudar a gente a melhorar aqui o nosso treino”, diz. Treinos que formam talentos. Apesar de não ter participado da Copa Pan-Americana em Lima, Arthur Miné, 16, já ostenta medalhas em competições nacionais. “São conquistas que eu almejo há muito tempo. Desde que eu comecei no judô, eu via a galera viajando, medalhando. E eu comecei, no Sub-13, a viajar também; com ajuda do Compete, comecei a competir as nacionais, sempre batia na trave, e agora, finalmente conquistei essas medalhas”, enumera. Daqui para frente, afirma, as metas são ainda mais ambiciosas: “Sonho olímpico, o ouro”.  

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Mesatenista se classifica para os Jogos Paralímpicos de Paris com apoio do Compete Brasília

O Programa Compete Brasília segue gerando resultados expressivos no esporte brasiliense e, ao mesmo tempo, ocupando um lugar privilegiado na trajetória esportiva dos atletas da nossa cidade. O programa, desenvolvido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), é uma iniciativa que oferece aos atletas, por meio de passagens aéreas e terrestres, a oportunidade de competirem tanto nacional quanto internacionalmente. Cumprindo o papel de agente fomentador do esporte, o programa beneficiou, no primeiro semestre deste ano, mais de 1.700 atletas de todo o DF. O investimento soma mais de R$ 2,9 milhões. Esse apoio tem sido fundamental para o desenvolvimento e sucesso de muitos atletas, como é o caso da paratleta de tênis de mesa Carla Maia Azevedo, que garantiu a classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Carla Maia Azevedo começou a jogar tênis de mesa no Hospital Sarah e vai defender o país nas Paralimpíadas de Paris 2024 | Foto: Divulgação/ SEL-DF Carla, atleta de tênis de mesa paralímpico há 20 anos, também trabalha como repórter na TV Brasil. A jornada dela no esporte começou na infância, quando ela praticava ginástica olímpica e atletismo. No entanto, aos 17 anos, Carla ficou tetraplégica. Inicialmente, ela acreditava que a carreira esportiva havia chegado ao fim, mas a paixão pelo esporte foi revivida quando ela começou a jogar tênis de mesa no Hospital Sarah, onde aprendeu a jogar com a raquete amarrada à mão. Classificação para Paris 2024 O ponto de virada na carreira de Carla ocorreu graças ao programa Compete Brasília. Em 2023, ela solicitou uma passagem para competir na Polônia, onde conseguiu a reclassificação para a Classe 1, que corresponde melhor ao nível de mobilidade dela. Esse marco foi crucial, pois permitiu que Carla competisse em igualdade de condições, resultando em uma ascensão no ranking mundial e, eventualmente, na classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Carla Maia: “O Compete Brasília foi essencial para minha classificação para Paris” “O Compete Brasília foi essencial para minha classificação. As viagens para a Polônia e a Tailândia, possibilitadas pelo programa, influenciaram diretamente na minha convocação para a Paralimpíada. O meu sonho sempre foi ir para a Paralimpíada e a minha maior motivação era essa. Finalmente chegou a minha vez”, afirma Carla. Com a proximidade dos Jogos de Paris, Carla está replanejando a rotina para maximizar o desempenho. “É um momento épico na vida de qualquer atleta. Vou dar o meu melhor e representar Brasília e o Brasil com muito orgulho”, diz ela. Além das conquistas esportivas, Carla destaca o impacto transformador do esporte em sua vida pessoal e profissional. A carreira de repórter, iniciada graças à experiência como atleta, é um dos exemplos de como o esporte pode abrir portas e criar novas oportunidades. Para jovens PCD que desejam ingressar no esporte, Carla aconselha resiliência e estratégia. “É preciso acreditar no processo e aproveitar cada oportunidade. Não desistam dos seus sonhos”, conclui. Após as Paralimpíadas de 2024, Carla planeja continuar competindo e buscar novas conquistas na Classe 1, aproveitando a longevidade possível na carreira de atletas com limitações severas. O foco agora é dar o máximo em Paris e conquistar uma medalha. “O Compete Brasília vem proporcionando recursos e oportunidades que transformam sonhos em realidade” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, explica que o programa Compete Brasília continua a desempenhar um papel vital no desenvolvimento de atletas. “O Compete Brasília vem proporcionando recursos e oportunidades que transformam sonhos em realidade. A história de Carla Maia é um exemplo inspirador do impacto positivo desse apoio, evidenciando o compromisso da pasta em promover o esporte e a inclusão”, destaca. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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