Novo acordo de cooperação favorece pesquisas na agropecuária
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Universidade de Brasília (UnB) formalizaram, nesta quinta-feira (4), um acordo de cooperação para fortalecer a inovação agropecuária no Distrito Federal e Entorno. A parceria integra o Parque Científico e Tecnológico da UnB e visa a estabelecer linhas de ação conjuntas para impulsionar pesquisa, modernização do campo, desenvolvimento de tecnologias e iniciativas voltadas à agricultura familiar. A reitora da UnB, Rozana Reigota Naves, entre o vice-presidente da FAPDF, Paulo Freitas Nunes; o presidente da Emater-DF, Cleison Duval; e o diretor do Parque Científico e Tecnológico da UnB, Renato Alves Borges: “Iniciativas como esta têm o potencial de reacender o desejo de construir um futuro melhor, pois aproximam a universidade de oportunidades reais de transformação” | Foto: Divulgação/Emater-DF O acordo reflete a união entre a expertise acadêmica e os conhecimentos práticos da extensão rural. A UnB, reconhecida também pela produção e formação científica, e a Emater-DF, com ampla capilaridade nas comunidades rurais, passam agora a compartilhar tecnologias, infraestrutura, dados, recursos humanos e projetos estratégicos na área de inovação agropecuária. “Esse acordo abre portas para desenvolvermos tecnologias, validarmos pesquisas, criarmos startups e buscarmos soluções para demandas que chegam todos os dias do campo” Cleison Duval, presidente da Emater-DF O acordo prevê uma incubadora de startups agtechs, eventos voltados ao ecossistema de inovação e o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, com foco na transferência de tecnologia, automação, sustentabilidade e empreendedorismo rural. iniciativa também reforça a importância da pesquisa integrada com a prática no campo, especialmente em temas como automação, monitoramento de solo, manejo sustentável e processos de agregação de valor aos produtos. Busca de soluções [LEIA_TAMBEM]“O produtor precisa de soluções práticas, e muitas delas já existem dentro da universidade; só precisamos aproximar esses mundos”, ressaltou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Esse acordo abre portas para desenvolvermos tecnologias, validarmos pesquisas, criarmos startups e buscarmos soluções para demandas que chegam todos os dias do campo. A Emater-DF já atua com pesquisa aplicada e validação de variedades da Embrapa, e agora teremos ainda mais condições de expandir esse trabalho.” Durante o evento de formalização do acordo, a reitora da UnB, Rozana Reigota Naves, lembrou que a parceria representa uma oportunidade concreta de aproximar inovação, pesquisa e formação profissional. “Vivemos uma queda preocupante na procura por vagas no ensino superior, um fenômeno nacional”, apontou. “Parte disso decorre da falta de perspectiva dos jovens. Iniciativas como esta têm o potencial de reacender o desejo de construir um futuro melhor, pois aproximam a universidade de oportunidades reais de transformação”. Durante a solenidade, além de técnicos da Emater-DF, professores da UnB e representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e parlamentares, estiveram presentes o vice-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) Paulo Freitas Nunes, e o diretor do Parque Científico e Tecnológico da UnB, Renato Alves Borges. *Com informações da Emater-DF
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Com apoio da FAPDF, pesquisadora destaca avanços em bioinsumos no DF
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) tem desempenhado papel essencial na consolidação do Distrito Federal como referência nacional em ciência, tecnologia e inovação — e na trajetória de pesquisadoras como Rose Monnerat, que há 35 anos se dedica à pesquisa científica e se tornou um dos grandes nomes do país na área de bioinsumos. Bióloga, doutora em Agronomia e pós-doutora em bioquímica e biologia molecular, Rose representa uma geração de cientistas que transformou conhecimento em soluções sustentáveis para a agricultura e o meio ambiente. “A FAPDF tem papel essencial nesse processo. Ela financia pesquisas há muitos anos e, com a estrutura atual, criou mecanismos muito eficientes para aproximar a ciência da sociedade”, ressalta. Ao longo da carreira, a pesquisadora participou da criação de coleções microbianas pioneiras e do desenvolvimento de produtos biológicos inovadores, sempre com o mesmo propósito: fazer da ciência uma ferramenta de transformação social e ambiental. Da curiosidade infantil à liderança em bioinsumos Rose Monnerat se dedica à pesquisa científica há 35 anos e se tornou um dos grandes nomes do país na área de bioinsumos | Fotos: Divulgação/FAPDF Desde o início da carreira, Rose foi movida pela curiosidade científica e pela busca por soluções sustentáveis. Na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), iniciou pesquisas com bactérias capazes de controlar insetos vetores de doenças, como as larvas do mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya — e, mais tarde, ampliou o escopo para microrganismos que combatem doenças de plantas e estimulam seu crescimento. [LEIA_TAMBEM]Entre os destaques de sua trajetória está o desenvolvimento de formulações baseadas em Bacillus thuringiensis var. israelensis (ou simplesmente Bti), uma bactéria cujas toxinas agem de forma combinada — ou sinérgica — e altamente específica contra larvas de mosquitos. Essa especificidade é uma das principais vantagens do controle biológico: ele elimina o alvo sem afetar organismos benéficos, preservando o equilíbrio ecológico. “Quando você usa um produto químico para matar uma praga, muitas vezes elimina também os inimigos naturais”, explica. “O controle biológico tem como principal vantagem a especificidade.” Apesar da eficácia e do uso consolidado do Bti em outros países, Rose destaca que o Brasil ainda enfrenta desafios para adotar amplamente esse tipo de tecnologia, seja por questões de custo, seja por barreiras culturais e regulatórias. Mesmo assim, ela acredita que o cenário está mudando, com agricultores e instituições mais conscientes da importância de soluções sustentáveis. Coleções microbianas: patrimônio que vira produto Ao longo de sua carreira, Rose participou da criação e curadoria de uma das maiores coleções de microrganismos do país, que reúne cerca de três mil amostras coletadas desde o final dos anos 1980 em diferentes biomas brasileiros. Todas foram caracterizadas e preservadas para uso em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Esse acervo serviu de base para mais de 30 bioinsumos já disponíveis no mercado, comprovando o potencial econômico e ambiental da biodiversidade brasileira. O laboratório coordenado por Rose foi o primeiro da Embrapa a obter a certificação ISO/IEC 17025, norma internacional que comprova a competência técnica de laboratórios de ensaio e calibração. Rose também acompanhou de perto o fortalecimento do ecossistema científico do Distrito Federal — especialmente com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) “Foi uma grande honra receber o Prêmio Johanna Döbereiner”, lembra Rose, referindo-se à distinção concedida a curadores de coleções microbianas no Brasil. “É emocionante saber que elas podem dar origem a milhares de produtos que contribuem para uma agricultura mais equilibrada e sustentável.” Além do reconhecimento, Rose destaca o cuidado logístico e ético no armazenamento do material genético: cada amostra é duplicada e guardada em locais distintos, garantindo segurança em caso de incidentes. “É um patrimônio nacional que precisa ser protegido”, afirma. Distrito Federal como polo de bioinsumos: ciência, políticas e futuro Durante sua trajetória, Rose também acompanhou de perto o fortalecimento do ecossistema científico do Distrito Federal — especialmente com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), que tem fomentado projetos em áreas estratégicas como biotecnologia, sustentabilidade e bioinsumos. Segundo ela, o fomento da Fundação foi decisivo para a continuidade de diversas linhas de pesquisa e para o avanço de tecnologias desenvolvidas na Embrapa e em universidades locais. "O trabalho da FAPDF tem sido determinante para que o Distrito Federal se destaque em inovação. É graças a esse fomento que conseguimos desenvolver tecnologias que nascem nos laboratórios e ganham o campo" Rose Monnerat, pesquisadora A pesquisadora acredita que o Distrito Federal reúne condições únicas para se tornar um polo de bioinsumos no Brasil. A região possui agricultura forte, centros da Embrapa dedicados ao tema, universidades ativas — como a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB) — e um ambiente propício à inovação científica e tecnológica. Nesse contexto, a FAPDF se destaca como articuladora de esforços e garantidora da continuidade de políticas públicas voltadas à ciência e tecnologia. “O trabalho da FAPDF tem sido determinante para que o Distrito Federal se destaque em inovação. É graças a esse fomento que conseguimos desenvolver tecnologias que nascem nos laboratórios e ganham o campo.” Para o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, a trajetória de pesquisadoras como Rose Monnerat evidencia o papel transformador do fomento público. “O conhecimento científico só cumpre seu papel quando chega à sociedade. Casos como o da professora Rose mostram que o apoio da FAPDF gera resultados concretos, fortalece a inovação e valoriza o talento dos pesquisadores do Distrito Federal”, destacou. Ela lembra que o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) tem fortalecido o Programa Nacional de Bioinsumos, e que o Brasil já ocupa posição de liderança mundial no uso de produtos biológicos no campo — avanço que só é possível com o apoio contínuo de instituições de fomento como a FAPDF.“Vejo com muito otimismo esse movimento. A legislação está avançando, a demanda cresce e o Brasil já ocupa posição de liderança mundial. O DF tem tudo para ser uma referência, com ciência, produtores e instituições comprometidas com a sustentabilidade”, avalia. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
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Abertura da 25ª Semana do Pimentão celebra importância do cooperativismo rural
O Núcleo Rural Taquara, em Planaltina-DF, abriu, nessa terça-feira (9), a 25ª Semana do Pimentão, reunindo aproximadamente 110 produtores rurais, técnicos, autoridades e parceiros. Mais do que celebrar uma das culturas mais importantes da região, o evento marca também os 25 anos da Cooperativa da Agricultura Familiar da Taquara (Cootaquara), símbolo da união e da força produtiva da comunidade, que já recebeu dezenas de comitivas estrangeiras para conhecer o modelo de cooperativismo rural. A solenidade de abertura destacou a trajetória da cooperativa e contou com homenagens a lideranças locais, produtores e técnicos que contribuíram para o desenvolvimento da região. Entre os homenageados, estavam o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o coordenador de Operações da empresa, Fabiano Ibraim, e os técnicos Carlos Antônio Banci e Sebastião Márcio, reconhecidos pelo empenho junto à cooperativa. Também receberam homenagens, pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento Rural e Desenvolvimento (Seagri-DF), o secretário Rafael Bueno e o assessor de Gestão de Fundos José Guerra, além de representantes do Sescoop e da comunidade local. Solenidade marcou a abertura da 25ª Semana do Pimentão | Fotos: Divulgação/Emater-DF Durante o evento, foi assinado um acordo de cooperação entre a Emater-DF e a Cootaquara, que transformará a Chácara 39 em um campo experimental de pesquisa aplicada. O presidente da Emater-DF explicou que o projeto terá início com o plantio de mandioca e será também um local para produção de mudas e validação de novas variedades. “É o início de um trabalho que pode transformar ainda mais a comunidade e a agricultura do Distrito Federal como um todo”, destacou Duval. Ele ressaltou que durante a semana os produtores terão acesso a diversas informações sobre inovação. No primeiro dia de programação, foi promovida uma palestra sobre manejo de doenças e nematóides na cultura do pimentão e uma atração cultural com apresentação de um mágico e um palhaço. A Semana do Pimentão da Taquara é uma realização da Cootaquara e da Emater-DF com apoio da Embrapa, Seagri-DF, Administração de Planaltina e parceiros. Para o presidente da Cootaquara, Maurício Rezende, celebrar os 25 anos da cooperativa é reconhecer o esforço coletivo que transformou a região em referência. “Essa trajetória é marcada por desafios superados graças à união dos produtores e à parceria com instituições públicas e privadas. O futuro da cooperativa depende dessa mesma colaboração”, afirmou. A 25ª Semana do Pimentão segue até domingo (14), com várias atividades Protagonismo O presidente da Emater-DF ressaltou a importância histórica da Cootaquara e a contribuição da comunidade da Taquara para o desenvolvimento agrícola do Distrito Federal. Ele lembrou que a região, com cerca de 400 propriedades, possui uma produção diversificada que vai dos grãos à pecuária, passando pela fruticultura, floricultura e hortaliças, movimentando cerca de R$ 500 milhões em Valor Bruto de Produção (VBP). “Essa celebração também é da força do cooperativismo e o protagonismo da agricultura da Taquara, que se tornou referência dentro e fora do país”, pontuou. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, destacou as ações do GDF para fortalecer o setor rural de Planaltina e de todo o Distrito Federal, como o projeto de construção do galpão de Planaltina, a recuperação de estradas rurais e a construção de reservatórios de água em parceria com a Emater-DF. “O compromisso do governo é garantir melhores condições de produção e de vida para os agricultores. Planaltina tem recebido investimentos importantes, que vão fortalecer ainda mais o trabalho dos produtores locais”, disse. A gerente do escritório da Emater-DF na Taquara, Muriel Guedes, ressaltou que a Semana do Pimentão é também um espaço de integração da comunidade: “É uma semana inteira de oportunidades, com palestras, torneios,shows e atividades para todas as idades. É o momento de aprender, trocar experiências e também de celebrar”. “Essa celebração também é da força do cooperativismo e o protagonismo da agricultura da Taquara, que se tornou referência dentro e fora do país" Cleison Duval, presidente da Emater-DF O deputado Pepa valorizou a trajetória da Festa do Pimentão e a importância da agricultura para o desenvolvimento regional. Ele lembrou que acompanha a comunidade da Taquara há muitos anos e destacou o papel dos produtores rurais na geração de renda e na manutenção da tradição agrícola do DF. O administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, também esteve presente. A prefeita comunitária da Taquara, Jane Batista, afirmou que a união e o espírito cooperativista são marcas da trajetória da Cootaquara e da Festa do Pimentão. Ela agradeceu o apoio das instituições parceiras: “Celebrar 25 anos da Cootaquara é reconhecer a força da comunidade e o valor do cooperativismo para transformar vidas e fortalecer a agricultura da nossa região”. Com programação até sábado (14), a 25ª Semana do Pimentão vai oferecer palestras técnicas, oficinas de culinária e artesanato, mostra agrícola, cavalgada, torneio de futebol, shows musicais e o tradicional concurso de receitas com pimentão, valorizando a cultura local e reforçando o'papel do cooperativismo para o desenvolvimento regional. 25ª Semana do Pimentão da Taquara Local: Núcleo Rural Taquara – Planaltina-DF Data: até domingo (14) Programação: palestras técnicas, oficinas de culinária e artesanato, mostra agrícola, concurso de receitas, atividades culturais, cavalgada, torneio de futebol e shows musicais. *Com informações da Emater-DF
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FAPDF Talks discute inovação tecnológica e propriedade intelectual
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) promoveu, nessa segunda-feira (8), no Sebrae Lab – Biotic, a 2ª edição do FAPDF Talks, que teve como tema os núcleos de inovação tecnológica (NITs) e a propriedade intelectual. A iniciativa buscou aproximar gestores, pesquisadores e representantes do setor produtivo em um debate sobre os avanços e desafios da inovação no Distrito Federal. A abertura foi conduzida pela superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, que ressaltou o caráter estratégico do encontro. “O FAPDF Talks é uma oportunidade de compartilhar desafios e casos de sucesso na gestão da inovação, na transferência de tecnologia e na proteção das criações desenvolvidas no Distrito Federal”, afirmou. Renata também destacou que, apesar do contingenciamento orçamentário, a FAPDF mantém o compromisso de executar cerca de R$ 100 milhões anuais em fomento à pesquisa e inovação, garantindo a publicação de editais estratégicos para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Renata Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, ressaltou a importância da gestão da inovação e da transferência de tecnologia no Distrito Federal | Fotos: Divulgação/FAPDF Troca de experiências Entre os especialistas presentes, estiveram Lívia Pereira de Araújo e Guilherme Martins Gelfuso, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB); Rossana Balestra Choze, da Universidade Católica de Brasília (UCB); Paula Ribeiro e Janaína Tomazoni, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); além de Paulo Palhares, do Escritório Carvalho Dantas, Lélis e Palhares Advogados. A representante da UCB, Rossana Balestra, compartilhou experiências sobre a importância de traduzir o conhecimento acadêmico para a linguagem do mercado, destacando a necessidade de aproximação entre universidades e setor produtivo. “O desafio é mostrar não apenas o que temos, mas por que nossas pesquisas e tecnologias são relevantes para empresas e para a sociedade”, ressaltou. A UnB apresentou casos emblemáticos de transferência de tecnologia, como a primeira patente licenciada em 1998 e a trajetória da spin-off Protek, que hoje expande sua atuação para o mercado europeu. De 1998 a 2024, a universidade contabilizou mais de 200 processos de transferência, que resultaram em aproximadamente R$ 1,4 bilhão em faturamento líquido para empresas parceiras e R$ 90 milhões em royalties para a instituição. Representando a Embrapa, Paula Ribeiro abordou a evolução da política de inovação da empresa pública, especialmente após o marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. “A formalização trazida pelo marco legal foi um divisor de águas. Hoje buscamos desmistificar o uso da propriedade intelectual e mostrar que ela também é fundamental em soluções com finalidade social e em políticas públicas”, explicou. O público também participou ativamente da 2ª edição do FAPDF Talks, trazendo contribuições e perguntas que enriqueceram o debate Já a supervisora de Propriedade Intelectual da Embrapa, Janaína Tomazoni, detalhou como a instituição estruturou seu portfólio de proteção ao longo dos anos, fortalecendo a visibilidade internacional e atraindo novas parcerias de pesquisa e desenvolvimento. Encerrando a programação, o advogado Paulo Palhares destacou a importância da gestão estratégica da propriedade intelectual também no setor privado. “A propriedade intelectual é uma ferramenta estratégica. Uma gestão antecipada pode evitar conflitos e assegurar que os inventores tenham o direito de direcionar o uso de suas criações”, afirmou. Além da troca de ideias e do diálogo promovido durante o evento, o encontro foi encerrado com um coffee break, que favoreceu o networking e a integração entre pesquisadores, gestores, advogados e representantes de diversas instituições. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
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FestFlor Brasil conta com oficinas, exposição e agenda cultural
A 8ª FestFlor Brasil começa nesta quinta-feira (30) e segue até domingo (3/12), na sede da Embrapa. A programação diversificada e repleta de atividades atende não apenas os admiradores de flores e plantas ornamentais, mas também, floricultores, paisagistas, decoradores, cenógrafos e o público em geral. A feira é organizada pela Sempre Eventos, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Secretaria de Turismo (Setur-DF), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Ceasa-DF e a Embrapa. A programação atende admiradores de flores e plantas ornamentais, floricultores, paisagistas, decoradores, cenógrafos e o público em geral | Foto: Divulgação/ Emater-DF O extensionista rural Emater-DF, Carlos Morais, vai coordenar uma oficina sobre Jardins de Mel sobre a criação de abelhas sem ferrão, seja em propriedades rurais, seja em quintais urbanos. “As abelhas sem ferrão são as maiores polinizadoras de flores e plantas do mundo, transportando o pólen de uma planta para outra. Esse processo faz a fertilização das plantas, ajudando na produção de frutos e sementes. Além disso, elas produzem mel, que tem alto valor agregado”, afirma. Outras oficinas ensinarão o cultivo de orquídeas, cactos, hortas, jardins em vaso, terrários, entre outros temas. Os visitantes poderão também aprender a fazer bonsais, arranjos para casamento e arranjos em geral. FestFlor Brasil 2023 Data: De 30 de novembro a 3 de dezembro, das 11h às 19h Local: sede da Embrapa (pqEB – Av. W3 Norte (Final) S/N) Entrada franca Oficinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quinta (30) 13h – Técnicas de confecção de kokedama Palestrante: Gustavo Gall, arquiteto paisagista 14h30 – Como cultivar orquídeas Palestrante: André Marques, do Orquidário Colorado 16h30 – Minijardins com cactos e suculentas Palestrante: Mônica Rocha, paisagista Sexta (1º/12) 14h – Demonstração da arte de ikebana Palestrantes: Sirlei Oliveira e Lígia Gili, da Ikebana Sogetsu 15h – Bonsai – conhecimentos e cuidados Palestrante: Jô Ribeiro, da Bonsai Jô Ribeiro 17h30 – Arranjos para casamentos intimistas Palestrante: Joaquim dos Santos, da Karisma Flores Sábado (2/12) 11h – Jardins em vasos Palestrante: Layse Ennes, engenheira florestal, e Vitor Santos, arquiteto da Guarambá Paisagismo e Arquitetura 14h – Faça sua horta Palestrante: Mônica Rocha, paisagista 16h – Técnicas de confecção de terrários Palestrante: Cláudio Stuart, da Elemental 17h30 – Arranjos da estação: criando belezas com as flores da nossa terra Palestrante: Higor Lima, florista Domingo (3/12) 11h – Arranjos de flores tropicais Palestrante: Kiko e Márcia, do Rancho Paraná 14h – Arranjos florais de Natal Palestrante: Ane Vogel, designer floral da Tropicalíssima 16h – Cuidados básicos para o cultivo de orquídeas Palestrante: Batista, do Orquidário Batista 17h30 – Jardins de mel Palestrante: Carlos Morais, técnico e especialista em paisagismo e extensionista da Emater-DF *Com informações da Emater-DF
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Dia de Campo da Mandioca BRS 429 leva produtores à AgroBrasília 2023
Organizado pela Emater-DF em parceria com a Embrapa, produtores rurais e visitantes da AgroBrasília 2023 participaram nesta quinta-feira (25) do Dia de Campo da Mandioca. O objetivo foi divulgar a Cultivar BRS 429, desenvolvida pela Embrapa Cerrados, que apresenta alta qualidade e produtividade, se adotadas as Boas Práticas Agrícolas durante o cultivo. Produtor rural da região metropolitana de Goiânia, Divino Malaquias dos Santos visitou pela primeira vez a AgroBrasília e levou, com os três netos, a Mandioca Cultivar BRS 429 para plantar em sua roça | Foto: Divulgação/Emater-DF A atividade aconteceu no espaço da Emater-DF na feira agropecuária e foi dividida em apresentações temáticas: Panorama do cultivo de mandioca de mesa no DF; Cultivar de mandioca BRS 429 – geração, validação e potencial de impacto na cadeia produtiva de mandioca de mesa no DF; Aspectos práticos de tecnologia e manejo de irrigação e o uso de cobertura plástica na produção da mandioca. As palestras foram conduzidas, respectivamente, pelos extensionistas da Emater-DF, Antônio Carlos Santos Mendes e Hélcio Henrique Santos; pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados, Fábio Honorato e Jorge Antônio; e pelo extensionista Névio Pereira. [Olho texto=”“A mandioca é uma cultura muito nossa, indígena. Na década de 1970, o rendimento era 15 toneladas por hectare e essa cultivar BRS 429 tem um rendimento de 100 toneladas por hectare. Isso é surpreendente”” assinatura=”Antonio Fernandez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, disse que a mandioca é um produto que possui altos rendimento e produtividade. “A mandioca tem um valor que o mercado reconhece e o produtor pode investir com certeza de colheita e rentabilidade. Essa atividade demonstrou a qualidade da BRS 429 e a competência da tecnologia desenvolvida pela Embrapa Cerrados. A nossa parte é fazer a testagem do produto dentro e fora das propriedades, com o intuito comprobatório para prestarmos aos produtores todo o auxílio para o aproveitamento dessa cultura”. O chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro, destacou que “o trabalho de pesquisa realizado pela empresa atende, por meio das pesquisas de melhoramento genético, as demandas dos produtores rurais e da extensão rural e que a empresa está de portas abertas”. O secretário de Agricultura do DF, Antonio Fernandez, que também participou do encerramento do Dia de Campo, ressaltou que os produtores rurais são a mola mestra do desenvolvimento deste país. “A mandioca é uma cultura muito nossa, indígena. Na década de 1970, o rendimento era 15 toneladas por hectare e essa cultivar BRS 429 tem um rendimento de 100 toneladas por hectare. Isso é surpreendente”, falou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor rural da região metropolitana de Goiânia, Divino Malaquias dos Santos, visitou pela primeira vez a AgroBrasília para conhecer os circuitos da Emater-DF e participar do Dia de Campo da Mandioca Cultivar BRS 429 com os três netos. “A palestra foi excelente e estou muito animado com essa qualidade de mandioca. Estou levando para minha roça para plantar e aplicar tudo o que aprendi aqui hoje”, declarou. Mandioca, aipim e macaxeira são os nomes desse alimento tradicional da culinária brasileira. Essa tradição reflete na relação consumo/produção. Somente no Distrito Federal, em 2021, segundo dados da Emater-DF, houve uma produção de 914.174 toneladas por 1.163 produtores numa área plantada de 870,71 hectares (ha), considerando os modos convencional e orgânico. Esses dados apontam para uma produtividade de 18.743 kg/ha no cultivo convencional e 19.305 kg/ha no cultivo orgânico. *Com informações da Emater-DF
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Workshop sobre cultivo de açaí no cerrado reúne produtores locais
A produtora Aida Kanako Ashiuchi Cardoso, que vive em Brasília desde criança, morou durante três anos no Pará, onde viu de perto a cultura da produção e consumo do açaí. Ao voltar à capital federal, na década de 1990, acompanhou seus filhos adolescentes embarcarem na moda do açaí. “Mas o que eles tomavam era uma espécie de mistura. Então, decidi mostrar o verdadeiro açaí, quando comecei a plantação”, conta. Hoje, ela possui 4,5 hectares onde os açaizeiros são cultivados e processados. O açaí demanda muita água para o cultivo, mas ciclo de produção dura o ano todo | Foto: Fabio Sian/Embrapa A chácara de Aida, no Núcleo Rural Boa Vista (região administrativa da Fercal), recebeu na última semana a visita de aproximadamente 50 participantes do 1º Workshop Sobre o Manejo da Cultura do Açaí em Terra Firme na Ride, promovido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Embrapa e Emater-DF. A atividade faz parte da Rota da Fruticultura, um projeto do governo federal para aumentar a produção de frutas no Distrito Federal e no Entorno. O instrutor do workshop, o pesquisador João Tomé de Farias Neto, da Embrapa, desenvolveu duas cultivares de açaí selecionadas para terra firme: a BRS pará e a BRS pai d’égua. “São plantas que demandam bastante água, mas conseguem ser produtivas durante o ano todo”, relata a produtora Aída. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A maior dificuldade, no entanto, é o processamento do palmito para o consumo. “São necessários, no mínimo, quatro trabalhadores, em um processo bastante complexo”, detalha a engenheira-agrônoma Clarissa Campos, do escritório da Emater-DF em Sobradinho. “Não temos trabalhadores capacitados na região, e esse é um dos desafios que estamos estudando no âmbito da Rota da Fruticultura”. As variedades de açaí cultivadas na propriedade de Aida começam a produzir frutos depois de quatro ou cinco anos. A sugestão da Embrapa é que os agricultores cultivem o açaí de forma consorciada com outras culturas, aproveitando também a irrigação. É possível plantar, de forma intercalada, ou em consórcio com o açaí, hortaliças, bananeira, mamoeiro, abacaxizeiro, maracujazeiro, mandioca, graviola, milho, feijão, soja, cacau, arroz, trigo, forrageiras, entre outras espécies. *Com informações da Emater-DF
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Investimento de R$ 7,9 mi em crédito beneficia mais de 290 produtores
O apoio em crédito à agricultura familiar tem crescido no Distrito Federal e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (Ride). Por meio do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), o GDF concedeu R$ 7,9 milhões a 78 projetos, beneficiando 296 produtores rurais, de 2019 até 2022. O empréstimo tem como objetivo aumentar a produção, a renda e a permanência dos produtores no espaço rural ao financiar projetos de investimento e custeio agropecuários. “O crédito rural é o principal subsídio de produção para a agricultura no Distrito Federal e no Brasil”, ressalta o diretor de Gestão de Fundos da Secretaria de Agricultura (Seagri), José Luiz Guerra. O crescimento do fundo nos últimos anos – que subiu de R$ 1,42 milhão em 2019 para R$ 2,01 milhões em 2022 – se deve ao próprio empréstimo. O capital que retorna dos pagamentos é cedido a novos produtores, formando um ciclo. “A nossa inadimplência é pequena, então a gente consegue ter um controle bom e costuma ter uma arrecadação de até R$ 3 milhões ao ano de pagamento do que foi emprestado”, acrescenta Guerra. Podem ser beneficiados pelo FDR produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, houve uma maior procura pelo FDR devido à permanência da concessão durante o auge da pandemia da covid-19 e à facilidade de acesso ao crédito aos produtores. “Na pandemia, os produtores tiveram problemas na concessão das outras linhas de crédito, mas aqui na Secretaria de Agricultura não paramos”, afirma o diretor. “Os créditos maiores para os produtores exigem a garantia da terra, e muitos deles não têm as escrituras. Esse fundo usa avalista, e o próprio governo avalia o produtor rural”, explica. Benefícios Produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais podem ser beneficiados pelo FDR. É necessário elaborar um projeto técnico e apresentar documentos pessoais, fundiários e ambientais. Mais informações sobre o empréstimo podem ser obtidas no site da Seagri. Nos últimos dois anos, o fundo financiou projetos de agroindústria cervejeira e de embutidos, trator, estufas agrícolas, energia fotovoltaica, irrigação, equipamentos de grãos, veículos para transporte, retroescavadeira, implemento agrícola e agrofloresta. A produtora rural Fátima Cabral usou valor concedido pelo FDR para comprar um furgão para fazer a distribuição de cestas de frutas e verduras Fátima Cabral, 63 anos, é responsável, ao lado da família, pela Pé na Terra Agroecologia, que produz frutas, legumes, verduras e hortaliças em uma chácara no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina. O projeto foi beneficiado pelo FDR de crédito. Com o valor concedido, a família comprou um furgão para fazer a distribuição das cestas vendidas no formato CSA (comunidade que sustenta a agricultura). “Nós fazíamos a entrega com uma Kombi e precisávamos fazer em dois dias da semana, porque não cabia tudo. Agora, a gente realiza apenas na terça-feira a entrega em todos os pontos: 409 Norte, 113 Sul e Funai. Agilizou, porque agora em um dia apenas fazemos tudo”, afirma. Por semana, os produtores costumam levar mais de 45 cestas no veículo. Essa não foi a primeira vez que a família recorreu a um auxílio do governo para incrementar a produção. O filho dela e a nora também participaram do Prospera, da Secretaria de Trabalho (Setrab), para angariar recursos para a implementação de banana na chácara. “Aqui em Brasília estamos muito bem-apoiados pelo governo, com órgãos como a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Embrapa”, destaca Fátima.
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A tecnologia no caminho do alimento do campo à mesa
Discutir como a tecnologia pode impulsionar a oferta de alimentos, a procura e a produção no campo. Para levantar a questão, o Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e o portal Metrópoles realizaram, nesta sexta-feira (1º), o Agro Trends: tecnologia para impulsionar o campo e a alimentação. O evento, que ocorreu no auditório do Biotic, contou com a partição de fundadores e CEOs de empresas que têm transformado a indústria alimentícia no país. “Brasília é campeã em diversas produções, como de morango e soja. Muita gente não sabe, mas a capital não é só serviço público, nosso quadrilátero vai muito além disso. No agro, dá um show para o país”, destacou o diretor-presidente do Biotic, Gustavo Dias Henrique. Discurso que foi endossado pelo secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes: “O DF também é agro, onde se produz muito”. O vice-governador Paco Britto enfatizou que a tecnologia é fundamental para o aumento da produção e a redução dos custos, bem como a oferta de alimentos com qualidade | Foto: Jaqueline Husni/Agência Brasília Mendes, que participou de todas as discussões no evento, enfatizou que o DF passa por um momento de planejamento sobre o espaço rural do DF e que, já constam no Plano de Desenvolvimento Rural, elaborado pela pasta, expectativas para os próximos 20 anos. “Não falamos na ampliação de nenhum metro a mais de desmatamento, mas em aproveitar ao máximo os recursos que temos”, adiantou. “E todo esse plano passa pela tecnologia para produzirmos mais e melhor”, concluiu. No primeiro bate-papo, o tema foi foodtechs. E exemplos de sucesso, como The New, Liv Up e Food to Save falaram como revolucionaram a forma do brasileiro se alimentar. Já no segundo painel, o foco foram as agtechs, com a participação de porta-vozes da Solinftec e AGTech – agrotecnologia. Duas empresas que estão utilizando tecnologia de ponta para ajudar agricultores a vencerem os desafios no campo. Para encerrar o evento, Giuliano Bittencourt, CEO da BeGreen Farm, compartilhou sua história inspiradora e contou como tem conduzido a primeira fazenda urbana e sustentável da América Latina. Vocação e futuro “A nossa vocação, sem dúvida alguma, é a tecnologia. Somos referência na agricultura, temos a empresa mais admirada por muitos países, que é a Embrapa. E o governo trouxe muitos avanços em pautas tecnológicas e também agro, que hoje favorecem tanto o produtor”, lembrou o deputado distrital Rafael Prudente. Presente na solenidade de abertura, o vice-governador Paco Britto enfatizou que a tecnologia é fundamental para o aumento da produção e a redução dos custos, bem como a oferta de alimentos com qualidade. “A Biotic deixou de ser um elefante branco e se transformou em realidade, entrando agora para levar tecnologia ao agro, nas lavouras, no campo, para produzirmos mais, sem desmatamento, melhor e em sintonia com a conservação ambiental.” “O Brasil muito contribui para o abastecimento do mercado mundial, alimentando cerca de 800 milhões de pessoas distribuídos em 190 países. E o DF não fica atrás. O agronegócio no quadradinho mostra sua força ao movimentar R$ 3 bilhões em negócios a cada ano, conforme constatamos, em maio último, durante a realização da Feira Agrobrasília”, finalizou.
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Curso orienta sobre plantas alimentícias não convencionais
Com o objetivo de preparar os técnicos para incentivar o consumo e a produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) junto aos agricultores, além de prestar assistência técnica desde o cultivo até a comercialização, cerca de 40 extensionistas rurais da Emater-DF participaram de um curso de capacitação sobre o tema, promovido em parceria com a Embrapa Hortaliças. Curso incluiu módulos sobre plantio e tratos culturais, preparo do solo, adubação e formas de propagação, espécies com maior potencial comercial no DF | Fotos: Divulgação/Emater-DF A programação incluiu módulos sobre plantio e tratos culturais, preparo do solo, adubação e formas de propagação, espécies com maior potencial comercial no DF, planejamento de plantio e viabilidade econômica, comercialização e informações ao cliente. As aulas foram ministradas pelo pesquisador da Embrapa Nuno Madeira. Além da parte teórica, os extensionistas fizeram uma visita ao campo da unidade experimental da Embrapa, no Gama. No encerramento, a nutricionista da Emater-DF, Daniele Amaral, apresentou uma degustação de pratos elaborados com Panc, explicando as formas de preparo, importância do consumo dessas plantas e seus benefícios nutricionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Daniele, é importante resgatar o cultivo e o consumo de Panc, não apenas como forma de agregar valor à produção orgânica, mas para promover a segurança alimentar e nutricional. “É uma questão importante de soberania, de se utilizar plantas que muitas vezes nascem espontaneamente, de fácil manejo, não dependendo de tecnologia de outros países. No curso mostramos que é possível transformar essas plantas em alimentos, favorecendo a segurança alimentar da população”, afirmou. Panc são hortaliças, frutas e leguminosas que se destacam pelo alto valor nutricional e que têm ganhado espaço na culinária Panc são hortaliças, frutas e leguminosas que se destacam pelo alto valor nutricional e que, por isso, têm ganhado espaço na culinária. Elas podem ser encontradas em ambientes urbanos, rurais, quintais. Pelo desconhecimento de suas qualidades, muitas vezes são tratadas como “daninhas” ou “mato”. Mas algumas, por serem naturais de determinados biomas, proliferam com abundância, o que torna seu custo de produção baixo. Em algumas regiões do país, algumas são tradicionalmente usadas na culinária local, como o jambu, no Pará, ou a vinagreira, no Maranhão. No Distrito Federal, as mais comuns encontradas são ora-pro-nobis, bertalha, beldroega, capuchinha, jacatupé, dente-de-leão, serralha, taioba, hibisco, peixinho e azedinha. *Com informações da Emater-DF
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FAP apoia pesquisa pioneira no DF sobre bioimpressão
A biofabricação é um campo de pesquisa, desenvolvimento e inovação multidisciplinar que combina princípios de engenharia, biologia e ciências dos materiais, pelo uso de processos de manufatura para criar construções que imitam, em certa medida, a arquitetura dos sistemas vivos no espaço (3D). [Olho texto=”Pesquisa é voltada à prototipagem e fabricação rápida de miméticos de biofilmes, tecidos e órgãos por meio de bioimpressoras 3D, utilizando plantas do Cerrado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esta área debutou no cenário científico com estratégias potenciais para engenharia de tecidos e medicina regenerativa, visando a produção de tecidos para reconstrução, órgãos para transplantes e modelos organoides para descoberta de novos fármacos. Mas agora diversas outras áreas se beneficiam desse campo emergente. É exatamente esse o contexto de atuação de projeto realizado por pesquisadores do Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). A manufatura aditiva, mais conhecida como impressão 3D, é um processo de fabricação de objetos sólidos a partir de um arquivo digital contendo informações de coordenadas espaciais | Fotos: Divulgação/FAP-DF A pesquisa é voltada à prototipagem e fabricação rápida de miméticos de biofilmes, tecidos e órgãos por meio de bioimpressoras 3D, utilizando plantas do Cerrado. O objetivo é prototipar e realizar a fabricação rápida de similares de estruturas biológicas para testes de investigação da atividade biológica de substâncias, medicamentos, novos cosméticos, agroquímicos, alimentos, etc. “As estruturas originais são estruturas naturais, encontradas nos organismos vivos, que serviram de modelos para elaborarmos desenhos assistidos por computador (CAD). A partir destes, com bioimpressoras e outras técnicas de biofabricação, conseguimos construir, camada a camada, estruturas similares às originais. As estruturas similares construídas são os chamados modelos 3D bioimpressos”, explica o coordenador do projeto e pesquisador do LNANO, Luciano Paulino da Silva. [Olho texto=”“A técnica de bioimpressão 3D vem sendo considerada o padrão ouro dessas estratégias que constituem algumas das inovações mais recentes em biotecnologia”” assinatura=”Luciano Paulino da Silva, coordenador do projeto e pesquisador do LNANO” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa é pioneira no Distrito Federal no que diz respeito a fabricar similares de estruturas biológicas visando à realização de triagem de substâncias bioativas e nanomateriais. Também de modo pioneiro, nanomateriais foram empregados nos processos de biofabricação para conferir propriedades novas aos biomiméticos. Bioimpressão A manufatura aditiva, mais comumente conhecida como impressão 3D, é um processo de fabricação de objetos sólidos a partir de um arquivo digital contendo informações de coordenadas espaciais. A criação de um objeto impresso em 3D é alcançada por meio de um processo aditivo realizado pela deposição de camadas até a confecção do objeto inteiro utilizando variados tipos de materiais, incluindo metais, resinas, polímeros e, mais recentemente, até mesmo componentes biológicos como biomoléculas e células vivas. “Quando componentes biológicos estão envolvidos no processo de fabricação e prototipagem 3D, o processo é denominado de biofabricação 3D e a técnica de bioimpressão 3D vem sendo considerada o padrão ouro dessas estratégias que constituem algumas das inovações mais recentes em biotecnologia”, ressalta Luciano Paulino. Ele acrescenta que, com o uso da bioimpressão 3D, é possível a produção de pequenos arranjos organizados de células para ensaios de atividade “e até mesmo, no futuro, poderá permitir a fabricação de órgãos inteiros para transplantes” ambientes biológicos são criados e organizados com o uso de bioimpressoras 3D e expandem o cenário de possibilidades para testes de compostos bioativos e nanossistemas O cientista explica que a bioimpressão 3D é um processo tecnológico para prototipagem em diversos tamanhos e formas, com níveis de organização hierárquica, variando de estruturas micrométricas até complexos, formados por camadas altamente organizadas de múltiplos tipos celulares e biomateriais. De maneira geral, a função e viabilidade das células e componentes biológicos presentes e confinados nas estruturas bioimpressas em 3D são preservadas, permitindo que ambientes espaciais complexos de organismos sejam imitados (mimetizados), técnica que permite, inclusive, a redução da utilização de animais em experimentos e testagens. “Portanto, ambientes biológicos são criados e organizados com o uso de bioimpressoras 3D e expandem o cenário de possibilidades para testes de compostos bioativos e nanossistemas que vão muito além de células isoladas e descontextualizadas, comumente empregadas em testes de atividade biológica in vitro em ensaios típicos”, conclui o pesquisador. [Olho texto=”“A ampliação das possibilidades conferidas com as bioimpressoras 3D e materiais adquiridos com o projeto fomentado pela FAP-DF expandiu o escopo de atuação da equipe executora e colaboradores atuando no DF e em outras regiões do país”” assinatura=”Luciano Paulino da Silva, coordenador do projeto e pesquisador do LNANO” esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde pública A equipe do LNANO tem empreendido esforços nos últimos anos para prospectar extratos vegetais, assim como realizar a síntese e caracterização de sistemas nanoparticulados utilizando plantas e outros organismos da biodiversidade do Cerrado, incluindo muitas espécies endêmicas no Distrito Federal. O objetivo dessa vertente da pesquisa é produzir e caracterizar novos materiais organizados em nanoescala com potencial para aplicação no controle de patógenos, pragas e doenças que acometem plantas, animais e humanos. Entretanto, o coordenador destaca um desafio recorrente encontrado pela equipe, assim como por profissionais que atuam na área de prospecção de substâncias bioativas: a baixa disponibilidade de modelos biológicos reprodutíveis para investigação dos efeitos desses materiais in vitro antes da realização de ensaios de atividade biológica in vivo. Por isso, o pesquisador ressalta a importância da bioimpressão 3D: “A possibilidade de bioimpressão 3D de diversos tipos celulares e em diferentes condições experimentais, incluindo uma variedade de biopolímeros (como colágeno, quitosana, celulose, entre outros) e polímeros biocompatíveis (a exemplo do Pluronic), constitui uma alternativa eficaz para mimetizar (simular) o ambiente biológico para um patamar muito além daquele possibilitado pelos ensaios em camadas planares (2D) ou em células planctônicas em cultivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, ele afirma, “a ampliação das possibilidades conferidas com as bioimpressoras 3D e materiais adquiridos com o projeto fomentado pela FAPDF expandiu o escopo de atuação da equipe executora e colaboradores atuando no Distrito Federal e em outras regiões do país”. O projeto recebeu apoio da FAPDF no âmbito do Edital 03/2016 – Demanda Espontânea. De acordo com Luciano Paulino, os resultados obtidos com o projeto disponibilizaram novas estratégias e metodologias para bioimpressão 3D com vistas ao confinamento de células em matrizes biológicas, biomateriais e materiais biocompatíveis para investigação dos efeitos de compostos bioativos e nanossistemas desenvolvidos pela equipe a partir de extratos de plantas do Cerrado. Os estudos permitiram também o fortalecimento dessa linha de pesquisa na Embrapa Cenargen, assim como a continuação da formação de recursos humanos nas áreas relacionadas. O projeto ainda originou artigos científicos e apresentações em congressos. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)
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Lives debatem o cerrado na Semana do Meio Ambiente
Para comemorar a Semana Nacional do Meio Ambiente, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) realizará lives sobre “Aspectos do Bioma Cerrado e a Ciência e Seus Resultados”. As palestras virtuais serão nos dias 31 de maio e 1º e 2 de junho, abordando o tema “Restauração de Ecossistemas”. No dia 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O 1º Webinário JBB será feito por meio de lives pelo canal do JBB no Youtube e terá interação com os participantes. Os registros poderão ser feitos no link http://bit.ly/1webinarioJBB. Os inscritos receberão certificado de participação no evento. As apresentações estão a cargo de pesquisadores que desenvolvem trabalhos nas áreas do JBB e da Estação Ecológica do JBB. Participantes terão direito a certificado | Banner: Divulgação / JBB A primeira live será realizada na segunda-feira, 31 de maio, às 11h. Nela, o pesquisador Reuber Brandão, doutor em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB), falará sobre a “Fragmentação no Cerrado”. Na terça-feira, 1° de junho, às 10h, a pesquisadora Luciana Galvão, doutora em Ecologia pela UnB, abordará o “Monitoramento de Ecossistemas Aquáticos no Programa Ecológico de Longa Duração”. No mesmo dia, às 11h, o pesquisador Marcelo Kuhlmann, e doutor em Botânica pela UnB, dividirá com os internautas seus conhecimentos sobre as “Interações da Flora e da Fauna no Bioma Cerrado”. [Olho texto=”“Essa é mais uma oportunidade que oferecemos para disseminar ainda mais conhecimento sobre o cerrado” ” assinatura=”Aline De Pieri, diretora executiva do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Flora para controle do Aedes Aegypti E as lives não param por aí! Na quinta-feira, 2 de junho, às 14h30, o pesquisador Guarino Colli, mestre em Ecologia pela UnB e Ph.D. em Organismic Biology pela University of California, vai abordar com os internautas o tema “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Biota do Cerrado (INCT Biota do Cerrado): Biodiversidade, Mudanças Climáticas e a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Cerrado”. Por fim, no mesmo dia, às 15h30, o pesquisador Thiago Mello, doutor em Ecologia pela UnB, vai conversar sobre a prospecção de espécies da flora do cerrado com potencial para controle de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, explica que a proposta da realização do evento virtual tem intuito educativo promovendo a apresentação e discussão sobre os aspectos do cerrado. “Em época de pandemia e isolamento social, as palestras virtuais no formato de videoconferências ganharam força promovendo diversos assuntos em diferentes áreas do conhecimento. Essa é mais uma oportunidade que oferecemos para disseminar ainda mais conhecimento sobre o cerrado. Contar com a participação de profissionais conceituados em nosso webinário é uma honra e algo que deve ser comemorado ”, destacou. Jardim Botânico de Brasília desenvolve atividades de educação ambiental e projetos científicos com instituições como a UnB e a Embrapa| Foto: Divulgação / JBB O cerrado e o JBB [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O JBB é uma área da Reserva da Biosfera do Cerrado e, entre outras atividades, promove a conservação das espécies desse bioma. Em uma extensão de 5 mil hectares, reúne 1,1 mil espécies de plantas e 500 de animais, além de diferentes fitofisionomias do bioma. No JBB são realizadas diferentes atividades científicas pelo corpo técnico, contando ainda com diversas pesquisas desenvolvidas por pesquisadores de instituições como a UnB, a Universidade Católica de Brasília (UCB) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além das atividades científicas, são desenvolvidos trabalhos de atendimento ao público na área de educação ambiental e projetos de ciência cidadã. Dessa forma, a realização de webinários constitui uma ferramenta com potencial de promover a interação e participação de diferentes públicos no JBB. Serviço Calendário de lives: 31 de maio (segunda-feira) – 11h – dr. Reuber Brandao – “Fragmentação no Cerrado” 1° de junho (terça-feira) – 10h – dra. Luciana Galvão – “Monitoramento de Ecossistemas Aquáticos no Programa Ecológico de Longa Duração” 1° de junho (terça-feira) – 11h – dr. Marcelo Kuhlmann –”Interações Flora-Fauna no Bioma Cerrado” 2 de junho (quarta-feira) – 14h30 – dr. Guarino Colli – “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Biota do Cerrado (INCT Biota do Cerrado): Biodiversidade, Mudanças Climáticas e a Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Cerrado” 2 de junho (quarta-feira) – 15h30 – Dr.Thiago Mello – Prospecção de espécies da flora do Cerrado com potencial para controle de Aedes aegypti *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Elaborado Plano de Desenvolvimento Rural do DF
Plano será elaborado em conjunto, por meio de cooperação técnica dos órgãos envolvidos | Foto: Divulgação/Seagri Profissionais e autoridades do setor agropecuário local e nacional se reuniram, sexta-feira (15), no auditório da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) em torno do debate de estratégias para criação do Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal. “A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”, afirmou o secretário de Agricultura, Candido Teles de Araújo. Segundo ele, o Plano de Desenvolvimento Rural do DF estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo. [Olho texto=”“A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Ficou definido que início do projeto se dará por meio de cooperação técnica entre as áreas envolvidas. “Eu vejo que isso vai avançar rápido, e a gente poderá ter um desenho do que queremos nos próximos 20 anos para as pessoas que trabalham e moram no campo”, destacou o titular da Seagri. Além das equipes da Seagri, o encontro contou com a participação de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), Parque Granja do Torto (PGT), Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape), Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa), Secretaria de Empreendedorismo (Semp), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Universidade de Brasília (UnB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar). Representando o Legislativo, também esteve presente o deputado distrital Roosevelt Vilela. * Com informações da Seagri
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Prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes
A campanha tem entre os destaques o lançamento de uma edição especial da revista Turma do Sejuquinha | Arte: Divulgação/Sejus Valorizar a vida e investir na prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes do DF é a meta da campanha Setembro Amarelo, aberta nesta quarta (2) pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O mês será marcado pelo lançamento de uma edição especial da revista Turma do Sejuquinha, com linguagem adaptada ao público infantil. Também haverá atividades de conscientização nas unidades do Sistema Socioeducativo, com oficinas, saraus, palestras sobre saúde mental, bate-papos e plantio das sementes de girassol, planta que representa vitalidade e alegria. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apoia a ação. “Esse assunto precisa deixar de ser um tabu”, alerta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por isso, desenvolvemos uma campanha para conscientizar, informar e promover a escuta e o acolhimento das crianças e adolescentes, enquanto oferecemos uma rede de apoio com políticas públicas efetivas. Precisamos prevenir os pensamentos autodestrutivos, levando mensagens de esperança, sonhos e valorização da vida.” [Olho texto=”“Precisamos prevenir os pensamentos autodestrutivos, levando mensagens de esperança, sonhos e valorização da vida”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”centro”] Ações de prevenção A escolha do mês decorre do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, comemorado em 10 de setembro. As ações de conscientização foram criadas para observar questões emocionais, sociais, econômicas e qualquer outra condição que possa comprometer a saúde física e mental de crianças e adolescentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o suicídio como um grave problema social e de saúde pública. Segundo a pesquisa divulgada em 2019 pela instituição, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida, sendo essa a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito. No Brasil, entre 2011 e 2017, foram registrados 80.352 óbitos por suicídio, dos quais 27,3% ocorreram na faixa etária de 15 a 29 anos. Para especialistas da saúde, é importante que familiares fiquem atentos aos sinais de alerta do suicídio, que são indicados por postagens de textos ou imagens tristes nas redes sociais. A falta de esperança, expressão de ideias ou intenções suicidas, diminuição ou ausência de autocuidado, alterações de humor, crescente isolamento de amigos/família e a autoagressão também são indicativos de pensamentos destrutivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sistema Socioeducativo Na terça-feira (1º), a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), da Sejus, lançou a campanha + Vida no Socioeducativo, que consiste em conscientização para adolescentes de 18 unidades de meio aberto, semiliberdade, internação e internação provisória do DF. Todas as atividades programadas vão seguir as orientações sanitárias necessárias para evitar a propagação do novo coronavírus – como o uso das máscaras de proteção, de álcool gel e respeito ao distanciamento social. A Sejus coordena as políticas para ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei no DF. A Subsis é a área responsável pela administração geral das 30 unidades orgânicas de atendimento aos adolescentes, sendo nove de internação, seis de semiliberdade e 15 de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. Também tem a atribuição de planejar, coordenar, executar e avaliar programas, projetos e atividades de medidas socioeducativas. O sistema conta com 1,2 mil servidores socioeducativos. * Com informações da Sejus
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Emater-DF apresenta opções de alimentação para gado de corte e de leite
O circuito da bovinocultura traz também um curral funcional, que apresenta uma estrutura simples, que garante a higiene e a qualidade do leite. Foto: Divulgação/Emater-DF O Circuito de Bovinocultura da Emater-DF na AgroBrasília Digital 2020 aborda os tipos de alimentação mais vantajosos para o gado de corte e, também, de leite. A alimentação é um insumo importante na cadeia de produção – representa entre 15% e 25% do custo total de produção da carne e até 80% no do leite. Ter opções de alimentação pode fazer diferença para os produtores no faturamento e lucro da propriedade. “A proposta desse circuito é mostrar ao produtor rural as tecnologias em alimentação animal, seja na área de gramíneas, dos gêneros brachiária e panicum, mais usadas na época da chuva, para pasto rotacionado, por exemplo, ou silagem e capins de corte para o período seco” explica o médico-veterinário e extensionista rural da Emater-DF Weber Brito. O espaço apresenta duas variedades de capim-elefante dentre as mais usadas na atualidade, as cultivares BRS Capiaçu e BRS Canará, desenvolvidas pela Embrapa. “Hoje são os mais usados entre os capins-elefante, pois são capins de última geração e alta produtividade”, afirma Brito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo ele, além de produzir cerca de 30% a mais de matéria seca em relação às outras cultivares, essas duas variedades apresentam alto teor de proteína, o que é benéfico para a nutrição animal. “Temos forrageiras para baixo e para alto investimento. Se o produtor tem capacidade para baixo investimento, ele tem uma gramínea mais adequada a ele; se um produtor que colocar mais animais por metro quadrado, vai exigir uma gramínea de maior investimento”, explica o extensionista. Um grande desafio para o produtor é a alimentação no período seco. Entre as opções apresentadas no Circuito da Bovinocultura estão a cana-de-açúcar, opções para silagem e milho com brachiária no sistema integração lavoura-pecuária (ILP). “Além dos capins-elefante, que podem ser fornecidos picados no cocho ou ensilados e armazenados para o período seco”, explica o especialista. Qualidade do leite O circuito da bovinocultura traz também um curral funcional, que apresenta uma estrutura simples, que garante a higiene e a qualidade do leite. “Com isso, o curral tem a sala de espera, a sala de ordenha, com a ordenhadeira e os materiais de higienização, pensando no fluxo da atividade e em como manter ao máximo a higiene do ambiente e do leite. Com isso a indústria ganha e o produtor ganha”, explica Brito. Para o criador de gado escolher a melhor opção para seu sistema de produção e seus objetivos, o extensionista rural aconselha sempre buscar uma boa consultoria. “Antes de tomar qualquer decisão em relação à gramínea ideal ou tecnologias a implantar, procure sempre uma orientação técnica. Nós, da Emater-DF, estamos à disposição, conte com a gente”, afirma. A Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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Zoológico de Brasília também comemora Dia dos Namorados
Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília O amor é necessário para que todos, inclusive os animais, possam se sentir bem. No Dia dos Namorados, comemorado no Brasil nesta sexta (12), vale saber que os “moradores” do Zoológico de Brasília contam com uma equipe especializada em encaminhar representantes de algumas espécies a uma harmoniosa vida a dois. E esse não é um trabalho fácil, pois exige muito estudo sobre o comportamento dos animais e cooperação entre várias instituições, dentro e fora do país, para formar o “par perfeito” da vida silvestre. Durante a pandemia, quando o zoo se encontra fechado, os casais segue se entendendo. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Atualmente, o zoo conta com cerca de 40 casais, dentre aves e mamíferos, que fazem parte de programas de conservação. Um desses pares é o formado por Tucupi e Amarantos, primatas criticamente ameaçados de extinção da espécie sauim-de-coleira. Tucupi, o macho, já vivia no Zoológico de Brasília, enquanto a fêmea, Amarantos chegou de um resgate em Manaus (AM), feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O arranjo ocorreu em 2018, com a recomendação de pareamento entre Tucupi e Amarantos, que deu à luz no início deste ano. Foto: Ivan Mattos / Zoológico de Brasília Incentivo à aproximação Para que uma reprodução dê certo entre os casais indicados ao cruzamento, além de fazer a aproximação e o pareamento, a equipe técnica precisa montar o cenário que estimule os participantes. “Para incentivar a reprodução, a gente deixa o recinto o mais confortável e aconchegante possível, com um clima agradável”, conta a superintendente de conservação e pesquisa do Zoo, Luísa Helena Rocha. “Assim, os animais se sentem à vontade e ambientados. A gente também oferece acompanhamento médico-veterinário e nutricional”. Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Além da reprodução natural, o Zoo de Brasília atua em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nos bancos de germoplasma, que fazem o armazenamento de informações genéticas a partir da identificação, da caracterização e da preservação de células germinativas de alguns seres vivos. “O banco de germoplasma e o manejo para reprodução dos animais vivos colaboram na manutenção de um banco genético que poderá ser utilizado para reintroduzir espécies na natureza”, explica Luísa. Foto: Marcela Lasneaux / Zoológico de Brasília Tucupi e Amarantos fazem parte de um universo de mais de 40 felizes casais formados por elementos das espécies bugio-de-mãos-ruivas, bugio-vermelho-do-rio-Purus, lobo-guará, macaco-aranha-de-cara-vermelha, gato-do-mato-pequeno, onça-pintada, ganso-do-havaí, emu, guará, urubu-rei, harpia, gavião-carrapateiro, jacutinga, mutum-de-penacho, mutum-cavalo, sabiá-poca, bicudo, canário-da-terra, papagaio-verdadeiro, papagaio-do-mangue, papagaio-da-cara-roxo, papagaio-moleiro, papa-cacau, papagaio-campeiro, papagaio-chauá, papagaio-do-peito roxo, arara-azul-grande, ararinha-de-testa-vermelha, arara-vermelha, arara-piranga, ararajuba, tiriba-de-pfrimer e tiriba-de-barriga-vermelha. Pareamento As recomendações de pareamento são feitas anualmente por especialistas, chamados studbook keepers. Esses profissionais que organizam a população de espécies ameaçadas no Brasil e no mundo e, de acordo com dados genéticos importantes, indicam qual indivíduo pode reproduzir e com quem. Isso acontece para garantir que a população mantida sob cuidados humanos seja geneticamente saudável e que contribua, no futuro, para o reforço das populações em vida livre. Acordo de cooperação Em 2018, a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade e o Ministério do Meio Ambiente assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para atuar na elaboração, implementação, manutenção e coordenação dos programas de manejo em cativeiro de espécies ameaçadas em zoológicos e aquários brasileiros. O acordo aborda 25 espécies prioritárias, entre mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes, para a execução do acordo. O trabalho de conservação dessas espécies é importante para proteger também seus habitats e espécies relacionadas, pois muitas delas provocam o “efeito guarda-chuva”: sua conservação, por consequência, promove a conservação de vários outros animais que participam do ecossistema, sendo um enorme passo para a conservação da fauna brasileira. * Com informações do Jardim Zoológico de Brasília
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