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Especial Teatro

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Espetáculos de dança emocionam público no último dia da programação de reabertura da Sala Martins Pena

Quatro companhias de dança fecharam com chave de ouro a programação de reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira (26). Os espetáculos de dança contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé, integram o projeto Viva o Teatro, que celebrou a reinauguração do espaço com seis dias de apresentações culturais. Dia de dança encerra a programação especial para comemorar a reabertura da Sala Martins Pena | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Voltar à Sala Martins Pena é motivo de alegria para a empresária Mônica Barros, que prestigiou todos os dias abertos ao público. “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura”, conta. “Vim para assistir o Almir Sarter, que é uma paixão minha, para ver os Melhores do Mundo, que me fizeram rir do início ao final, teve Plebe Rude e hoje foi o dia da dança.” A empresária Mônica Barros assistiu a todas as apresentações abertas ao público: “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura” Um mix de sentimentos também tomou conta da coreógrafa Norma Lillia Biavaty, fundadora de uma das maiores escolas de dança de Brasília. “A dança foi feita para teatro – e não foi feita para qualquer teatro. É muito importante para a cidade que esse teatro esteja aberto. Eu vi inaugurar, vi fechar umas duas ou três vezes e estou vendo reabrir”, pontuou. “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado.” O grupo Síntese Cia de Dança abriu a programação com o espetáculo Corpo em Serenata. Na sequência, Transições Companhia de Dança e Artes expôs a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. A equipe Shamsa Nureen encantou o público com a obra Magia do Oriente, seguida por apresentação do Boi de Seu Teodoro. O diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, falou da emoção dos bailarinos antes da apresentação desta quinta-feira (26): “Muitos choraram quando chegaram no camarim” Recém-chegado à Brasília, o diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, compartilhou que os dançarinos estavam encantados com a oportunidade de dançar em um espaço tão representativo para a cultura brasiliense. “É um elenco muito maduro que já atua no mercado de dança aqui de Brasília há muito tempo. Muitos choraram quando chegaram no camarim e estar aqui é um presente para eles que passaram a vida inteira dançando aqui e, agora, estão retomando logo na abertura”, comentou. Os espectadores preencheram quase todas as 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência. Entre o público, estava a aposentada Minervina da Silva Neta. “Fui criada aqui em Brasília, mas não conhecia o Teatro Nacional. Então são duas emoções. Minha neta dançando e a inauguração desta sala”, afirmou ela, que sonhava em trabalhar com dança, mas não teve oportunidade. “Gostava muito de dançar, mas foi um sonho que eu não realizei, porque naquela época era muito difícil. Então é como se eu tivesse me apresentando também, me sinto realizada.” Festa “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado”, disse a coreógrafa Norma Lillia Biavaty O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Nas apresentações abertas ao público, os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Dia da Dança encerra programação de reabertura do Teatro Nacional nesta quinta-feira (26)

Depois da música e das artes cênicas, chegou a vez da dança tomar conta do projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta quinta-feira (23), diferentes companhias sobem ao palco da Sala Martins Pena para apresentações gratuitas, cujos ingressos foram disponibilizados pela plataforma Sympla. Às 19h10, a Síntese Cia de Dança apresenta o espetáculo Corpo em Serenata. Às 19h50, é a vez da Transições Companhia de Dança e Artes mostrar a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. Às 20h30, quem sobe ao palco é a equipe Shamsa Nureen, com Magia do Oriente. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro fecha a noite, às 21h10. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro exalta a cultura popular no encerramento das apresentações na Sala Martins Pena nesta quinta (26) | Foto: Divulgação “É uma satisfação muito grande o Boi de Seu Teodoro poder fazer uma apresentação e se reencontrar com esse monumento de Brasília, com o público de Brasília. A gente fica muito feliz por já sermos Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal e por estarmos também nessa programação, que é de grande valia para nossa cidade. É verdadeiramente um presente de Natal”, exaltou Guará Freire, coordenador do Boi de Seu Teodoro. “O grupo está animado, vamos fazer uma apresentação para cima, com os nossos figurinos, levando nossas cores, nossos brilhos, representando uma das nossas artes da cultura popular do Distrito Federal”, acrescentou. O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Plebe Rude faz a Sala Martins Pena vibrar em dia de homenagem ao rock brasiliense

É claro que o rock brasiliense teria espaço na programação de reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta segunda-feira (23), a banda Plebe Rude subiu ao palco da Sala Martins Pena para representar o gênero no ato Hoje é Dia de Rock do projeto Viva o Teatro, que marca a reinauguração do espaço. A banda brasiliense Plebe Rude, formada nos anos 1980, encerrou o show com uma de suas canções mais conhecidas, ‘Até Quando Esperar’, e convidou o público a subir ao palco | Foto: Agência Brasília “Realmente uma honra para a Plebe Rude poder participar da reinauguração do Teatro Nacional, isso é muito importante para a cidade. E é um palco de shows memoráveis, inclusive da história do rock de Brasília”, exaltou o vocalista Philippe Seabra, acrescentando que o local foi palco do primeiro grande show do rock de Brasília, em 1966, com a banda Os Infernais, durante o Miss Brasília daquele ano. “E, desde então, o rock está no DNA do brasiliense.” A Plebe Rude, que, em 2025, comemora 40 anos do disco O Concreto Já Rachou, foi formada em Brasília no início dos anos 1980, em meio à Turma da Colina — referência à área destinada a residência de professores da Universidade de Brasília (UnB), nascedouro também da banda Aborto Elétrico, que, posteriormente daria origem ao Capital Inicial e à Legião Urbana. A banda guarda relação especial com o Teatro Nacional. Foi na sala Villa-Lobos que o grupo fez um show “espetacular, memorável” durante o retorno aos palcos, no início dos anos 2000, após um hiato. “Agora é a hora da Sala Martins Pena receber o bom e velho som da Plebe Rude”, celebrou Seabra. Os fãs da banda lotaram a Sala Martins Pena, que desde a última quarta-feira (18) tem programação especial para comemorar a reinauguração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, destacou o encontro do clássico, representado pelo teatro, com o rock: “Da mesma forma que o Teatro Nacional Claudio Santoro é um patrimônio de Brasília e do Brasil, o nosso rock também é esse patrimônio. Então, nada melhor do que a gente celebrar, nada melhor do que trazer o rock para dentro dessa grande casa, desse templo da cultura do país”. Público O casal paulista Marcelo Pereira e Luciana Hitomi comemorou a oportunidade de conhecer o Teatro Nacional assistindo ao show de um grupo do qual são fãs | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os fãs do grupo lotaram a Sala Martins Pena — que conta com 480 lugares —, fizeram coro a canções como Até Quando Esperar, Censura e A Ida, e até puxaram o grito de “olê, olê, olê, Plebe, Plebe”, e, ao final, foram convidados pela banda a invadir o palco. Os ingressos para a apresentação foram distribuídos gratuitamente, pela plataforma Sympla. “Foi muito legal ter conseguido [o ingresso] para a Plebe Rude e é muito legal estar aqui de volta. Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, pontuou o analista de negócios João Gabriel Danelon, nascido no Distrito Federal, mas que hoje vive no interior de São Paulo. Já o casal Luciana Hitomi e Marcelo Pereira fez o caminho inverso. Paulistas, eles se mudaram para a capital federal há cerca de dois anos e ansiavam por conhecer o Teatro Nacional. Melhor ainda com um grupo do qual são fãs. “Eu estava muito na expectativa da reabertura do teatro, são dez anos fechados, e escolheram uma banda muito legal, que é uma banda muito representativa de Brasília”, apontou a servidora pública. “Por toda simbologia que o teatro tem dentro da história de Brasília, hoje consegue amarrar tudo: a Plebe Rude, com a história que ela tem com a capital, no Teatro Nacional é um evento marcante”, emendou o engenheiro de alimentos. “Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, diz o analista de negócios João Gabriel Danelon | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia das artes cênicas, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda um espetáculo com diferentes tipos de dança, na quinta-feira (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Plebe Rude leva rock com DNA brasiliense à Sala Martins Pena nesta segunda (23)

Espaço de multilinguagens, o Teatro Nacional Claudio Santoro foi palco, ao longo de sua história, de apresentações do rock brasiliense. O primeiro show do gênero na capital federal foi dentro do espaço cultural, em 1966, quando a banda Os Infernais se apresentou no concurso Miss Brasília. Por isso, mais do que natural que o estilo musical volte à casa na programação de reabertura da Sala Martins Pena, iniciada na semana passada. Nesta segunda-feira (23), o espaço será tomado pelo rock candango apresentado pelo grupo Plebe Rude. A última vez que a banda esteve no Teatro Nacional foi em janeiro de 2000. O retorno, após quase 25 anos, celebrará o rock de Brasília. “Vamos apresentar um show muito bonito e elegante, sem perder o ‘punch’ e a postura da Plebe. Vamos comemorar os 40 anos do disco O Concreto Já Rachou”, adianta Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude. O grupo Plebe Rude volta ao palco da Sala Martins Pena depois de quase 25 anos: “Vamos apresentar um show muito bonito e elegante, sem perder o ‘punch’ e a postura da Plebe”, promete o vocalista da banda, Philippe Seabra | Foto: Caru Leão “A Plebe sempre carregou a bandeira do rock de Brasília e o próprio estilo está no DNA do Teatro Nacional – tanto que o complexo cultural integra a Rota Brasília Capital do Rock com mais 41 pontos significativos na cidade, um projeto que criei junto a Secretaria de Turismo [Setur-DF]”, complementa. A programação Viva o Teatro segue na quinta (26), das 18h30 às 21h, quando a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Teatro Nacional reabre as portas para o público infantil com a peça ‘Os Saltimbancos’

Após uma década fechada, a Sala Martins Pena reabriu suas portas para receber uma nova geração de brasilienses. Chegou a vez de os pequenos conhecerem de perto como é o Teatro Nacional Claudio Santoro. Para muitos, o espaço não era mais do que uma lembrança distante de histórias contadas por seus pais. Mas neste domingo (22), a nova geração pôde vivenciar a cultura que o local carrega com a apresentação infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), idealizada por Hugo Rodas. A peça ‘Os Saltimbancos’, da Agrupação Teatral Amacaca, empolgou o público infantil neste domingo de manhã, na Sala Martins Pena | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A peça teve início às 11h e faz parte do Projeto Viva o Teatro, que celebra a reinauguração da Sala Martins Pena com seis dias de programação gratuita. Baseada no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, a montagem narra a jornada de quatro animais que, cansados da exploração, deixam o campo em busca de um sonho: conquistar a cidade como músicos. “É uma alegria enorme voltar a pisar nesse palco”, disse, emocionada a atriz e produtora da Agrupação Teatral Amacaca, Dani Neri. “Para nós, da arte, temos esse teatro como um templo cultural. Então, é uma memória emotiva muito grande. Agora reaberto, a gente fica muito feliz de dar luz à classe teatral da cidade e encantar e integrar tantas gerações em um só coro”, concluiu. Um marco para a cultura local “É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, diz o biólogo Anderson Sena, que levou as duas filhas para assistir à peça neste domingo Com investimento de R$ 70 milhões, a reforma devolveu à população do Distrito Federal um espaço histórico, adaptado às exigências técnicas atuais e mais acolhedor para artistas e espectadores. “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações” Stela Fonseca, 11 anos Para os pais presentes neste domingo (22), como Anderson Sena, 53 anos, que levou as duas filhas para assistir à peça, a reabertura é motivo de comemoração. “É emocionante isso. Eu vim para Brasília muito pequeno e esse teatro era a minha infância. Ele fechou assim que as meninas nasceram. Para elas, é fantástico, um banho de cultura. É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, disse o biólogo. Já a pequena Stela Fonseca, 11, resumiu o sentimento com entusiasmo: “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações. Eu estou muito empolgada, vai ser divertido.” A jornalista Ana Resende, 36, sentiu a emoção em dobro. “Eu fui atriz por muitos anos e já apresentei, inclusive, a peça Os Saltimbancos na Sala Martins Pena. Então, é muito emocionante voltar, sentir novamente o cheiro do Teatro Nacional que me remete a tantas lembranças e recordações daquela época. Agora volto como espectadora e junto com meu sobrinho para que ele viva tudo isso”, compartilhou Ana. A jornalista Ana Resende se emocionou ao retornar ao Teatro, onde ela já se apresentou como atriz Viva o Teatro A programação de reabertura teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois primeiros eventos foram exclusivos para convidados. Nesse sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. Neste domingo (22), além da peça infantil Os Saltimbancos, tem apresentação da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude, nesta segunda-feira (23), e uma apresentação com diferentes tipos de dança, na próxima quinta (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. A primeira etapa, executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.  

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Reabertura da Sala Martins Pena emociona público brasiliense

Símbolo da cultura e do turismo do Distrito Federal, o Teatro Nacional Claudio Santoro está na memória de muitos brasilienses. Entre 1966 – quando o complexo cultural foi inaugurado – e 2014 – quando o espaço foi interditado –, foram quase 50 anos de diferentes histórias vividas no prédio de 50 mil metros quadrados no centro da capital federal. Sueli Moraes e o marido, Marco Desidério, têm muitas lembranças do Teatro Nacional: “É importante voltarmos a ter arte de qualidade aqui, porque acredito que os artistas estão com saudade desse espaço”, afirma ela | Foto:  Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Depois de um apagão de mais de dez anos durante o fechamento do teatro por descumprir normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, a reinauguração da Sala Martins Pena – que passou pelo processo de restauro e adequação às diretrizes atuais – representa a oportunidade de construção de uma nova série de lembranças para os antigos e futuros frequentadores, que voltarão a poder frequentar o equipamento cultural do GDF com a reabertura da primeira etapa da ampla reforma do teatro. Público cativo A educadora física Sueli Moraes, 59, tem diferentes lembranças no Teatro Nacional. Já participou de apresentações nas salas Villa-Lobos e Martins Pena na época em que integrou grupos de dança da cidade, bem como já assistiu lá a vários shows e espetáculos com o marido e os filhos. “Era muito chique e tinha uma efervescência por causa dos projetos da Fundação Cultural. Esperamos que volte a ser assim de novo” Marco Desidério, advogado e escritor “Eu gostava de ir para ver as figuras interessantes da cidade e ser vista”, recorda. “Ir ao Teatro Nacional era realmente um evento. Tudo ali era muito bonito, diferente e fino. Todas as melhores peças e espetáculos iam para lá. Até quando a gente não conseguia ingresso, a gente ia para o foyer para ver se sobrava algum ou simplesmente só para ver as pessoas. É importante voltarmos a ter arte de qualidade aqui, porque acredito que os artistas estão com saudade desse espaço.” O marido dela, o escritor e advogado Marco Desidério, 58, também tem boas lembranças do teatro: “Fiz algumas apresentações na adolescência quando eu fazia parte de projetos teatrais, como a peça O Voo dos Pássaros Selvagens, na Sala Martins Pena, mas também fui muitas vezes como público. A gente chegava lá e eram filas e filas de carros. Era muito chique e tinha uma efervescência por causa dos projetos da Fundação Cultural. Esperamos que volte a ser assim de novo”. Expectativa “Acho incrível essa reabertura, porque o teatro faz parte da história de Brasília e estava precisando de uma boa repaginada” Bianca Sampaio, publicitária Hoje com 32 anos, a publicitária Bianca Sampaio também se lembra do Teatro Nacional Claudio Santoro com carinho. “Na minha infância, passei várias vezes ali perto e sempre via aquele monumento, mas nunca tinha tido oportunidade nem de entrar para conhecer – até que a escola de dança que eu frequentava resolveu fazer uma apresentação de encerramento do ano lá, e eu tenho uma memória muito afetuosa do primeiro contato, das salas, das escadarias… Lembro-me de me encantar muito com tudo aquilo”. Depois, Bianca  passou a assistir a peças, shows e espetáculos diversificados. “A última vez que eu estive por lá foi num show de stand-up com a minha mãe, e foi maravilhoso, mas a estrutura já estava um pouco sucateada, então acho incrível essa reabertura, porque o teatro faz parte da história de Brasília e estava precisando de uma boa repaginada”, defende. Agora, a expectativa dela é voltar ao teatro ao lado da família: “Quero muito levar os meus filhos para conhecer e plantar, quem sabe, uma sementinha da paixão pelo teatro e pela cultura, porque são itens importantes para a bagagem da vida deles, que vai ajudá-los, no futuro, a serem adultos com uma visão mais ampla, com mais conhecimento e com mais resoluções de problemas, porque a cultura ajuda muito no desenvolvimento criativo”, define. Programação A reabertura do Teatro Nacional está sendo feita em etapas. A primeira fase liberada foi da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer, que integraram as obras iniciadas em dezembro de 2022 com investimento de R$ 70 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Nos próximos anos, o restante do corpo do teatro também será reformado para que o equipamento público possa ser completamente devolvido ao setor cultural e à comunidade brasiliense e brasileira. Esse processo de devolução teve eventos fechados de reinauguração da Martins Pena. Um dia foi dedicado aos trabalhadores da obra, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) na quarta-feira (18). Na sexta (20), com a reinauguração oficial, a dupla Chitãozinho e Xororó se apresentou, para convidados, com a OSTNCS. No sábado (21), o público teve a chance de conferir o resultado da reforma na apresentação do violeiro Almir Sater. Neste domingo (22), o dia é todo dedicado às artes cênicas com a montagem de Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, às 11h, e duas encenações do espetáculo Tela Plana, às 17h e 19h30, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. O terceiro dia, segunda-feira (23), terá um tributo ao rock de Brasília com show da banda Plebe Rude. O último dia será 26 de dezembro, quinta-feira, com o Dia da Dança, das 18h30 às 21h, com dança contemporânea, dança urbana, dança brincante e balé. A entrada é franca, mediante retirada de ingressos no site Sympla.

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Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca comandam domingo (22) na Sala Martins Pena

Neste domingo (22), a programação da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro, será dedicada às artes cênicas. Batizado de “De volta aos palcos”, o dia terá três sessões de espetáculos dos grupos candangos Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca (ATA). A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo apresenta, neste domingo (22), na Sala Martins Pena, a peça ‘Tela Plana’ | Fotos: Divulgação A partir das 11h a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) vai encenar a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas criada em 1977. A história se inspira no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, para retratar a história de quatro animais, que estão cansados de serem explorados no campo e decidem partir para a cidade para tentar a vida como músicos. Às 17h e às 19h30, quem sobe ao palco é a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo com a peça Tela Plana, que será exibida pela primeira vez em Brasília. Dividido em oito esquetes, o espetáculo é uma crônica cênico-digital sobre a pálida tela azul. A Agrupação Teatral Amacaca (ATA) apresentará a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas A programação Viva o Teatro segue na segunda-feira (23) com show da Plebe Rude, às 20h. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Reinauguração histórica: Como este GDF destravou a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro

A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. No entanto, a reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) resolveu tirar a ideia do papel. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço. O Teatro Nacional Claudio Santoro estava interditado desde 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança; mas foi só em 2022 que a reforma do complexo cultural foi viabilizada | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021. Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. O investimento total do GDF foi de R$ 70 milhões. O projeto de reforma, contratado em 2013 e entregue em 2015, foi fracionado para que a obra pudesse ser realizada em etapas, permitindo a viabilidade econômica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira fase garantiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes, com a criação de saídas de emergência, a construção de um reservatório de combate a incêndios e a substituição dos materiais inflamáveis e de toda a rede elétrica e hidráulica, além da restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer. A missão consistiu em ajustar o Teatro Nacional para garantir segurança e iniciar a devolução do equipamento público – um dos maiores do Brasil com 50 mil metros quadrados – a artistas e frequentadores. Dois anos depois do início dos trabalhos, o sonho se concretizou: a Sala Martins Pena foi reaberta para testes na última quarta-feira (18) e reinaugurada oficialmente na última sexta (20). A segunda etapa da obra já está garantida. Este GDF lançou em 18 de dezembro o edital de licitação que reúne duas fases em uma só, e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. O investimento do governo será de aproximadamente R$ 315 milhões. A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. “Desde o início desta gestão, firmei o compromisso de olhar para os ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos, sem nenhuma providência. No que diz respeito ao Teatro Nacional, vencemos a primeira etapa da obra e já iniciamos os trabalhos para a segunda, com o lançamento do edital de licitação. Nosso objetivo é dar continuidade à devolução completa dos espaços do teatro para a população”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O GDF investiu R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma, que incluiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes e restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reabertura A partir deste sábado, a Sala Martins Pena estará aberta ao público, que poderá curtir a programação do projeto Viva o Teatro. Neste sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), o espaço receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e Tela Plana (17h e 19h30), da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), é a vez da banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.

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Almir Sater se apresenta no primeiro dia de programação da Sala Martins Pena aberta ao público

Após dois dias de programação exclusiva para convidados, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro estará aberta ao público a partir deste sábado (21). Parte do projeto Viva o Teatro, o evento do dia será comandado pelo cantor e violeiro Almir Sater, que sobe ao palco a partir das 19h30. Os ingressos foram disponibilizados gratuitamente na internet. Almir Sater levará ao show músicas de sua autoria e composições feitas em parceria com Renato Teixeira | Fotos: Divulgação Acompanhado por sua viola de dez cordas, Sater apresentará clássicos de sua carreira, a exemplo de Tocando em Frente, Chalana e Trem do Pantanal, além de projetos mais atuais, como AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, com faixas como D de Destino, Bicho Feio, Assim Os Dias Passarão e Venha Me Ver. Espetáculo Os Saltimbancos estará em cartaz no domingo, em dois horários  O projeto Viva o Teatro segue no domingo (22) com a encenação dos espetáculos Os Saltimbancos, às 11h, da Agrupação Teatral Amacaca – ATA, e TelaPlana, às 17h e 19h30, da cia de comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), a Plebe Rude faz show, às 20h, celebrando o rock nacional. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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GDF reabre a Sala Martins Pena e oficializa licitação da segunda etapa do restauro do Teatro Nacional

Em 1966, o Teatro Nacional Claudio Santoro – na época Teatro Nacional de Brasília – era inaugurado com a abertura da Sala Martins Pena. Cinquenta e oito anos depois, a história se repete. O complexo cultural volta ao circuito na noite desta sexta-feira (20), depois de quase 11 anos fechado, com a reinauguração da Sala Martins Pena, primeiro espaço a ser restaurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O ato contou com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e da dupla Chitãozinho e Xororó. Depois de o Teatro Nacional ficar fechado por quase 11 anos, o governador Ibaneis Rocha celebrou o retorno de um dos mais importantes equipamentos culturais do país: “Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A cerimônia contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, que reabriu oficialmente a sala. O chefe do Executivo também assinou a reestruturação da carreira dos músicos da OSTNCS. Na ocasião, o governador destacou a continuidade das obras com a publicação do edital de licitação da segunda etapa, que inclui todo o corpo do teatro: as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, o foyer da Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves. O documento foi publicado na última quarta-feira (18) no Diário Oficial do DF (DODF). “Para nós é um momento simbólico aqui para o Distrito Federal. O Mateus [filho do governador], eu estava contando os anos, ele não era nascido ainda, nós estávamos há 10 anos com o Teatro fechado. Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal, e a gente espera no prazo de 3 anos estar aqui comemorando a reabertura desse que é um marco da nossa cidade”, disse Ibaneis Rocha. Com transmissão ao vivo pelas redes do GDF, a reinauguração da Sala Martins Pena teve como atração a dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro “Eu falei que eu não pisava o pé aqui, me chamaram várias vezes para ver a obra, enquanto não estivesse lançado o edital da segunda fase. E conseguimos os recursos e vamos fazer. Muita alegria”, complementou. A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Saídas de emergência, reservatório de incêndio, sala de geradores, elevadores e espaços acessíveis foram construídos. Também foram renovadas as instalações elétrica, hidráulica e de águas pluviais, bem como os sistemas de ar-condicionado, de exaustão de ar, de incêndio, de água gelada e de abastecimento de energia. As emblemáticas poltronas foram substituídas respeitando a originalidade da cor e do design, mas incorporando modificações para atender às normas e a ergonomia. As mudanças proporcionaram a ampliação da capacidade para 470 lugares, além de mais 10 nas áreas específicas para pessoas com deficiência (PcDs). Com a reforma, a Sala Martins Pena está entre as mais modernas do país, com equipamentos cênicos de ponta, conforto sonoro para frequentadores e artistas e itens retardantes de chamas em caso de incêndio. Acesso à cultura O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha cumprimentaram os músicos ao final da apresentação na reinauguração da Sala Martins Pena, que terá programação especial até a próxima quinta-feira (26) O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que a entrega da Sala Martins Pena representa o governo cumprindo seu papel de garantir acesso à cultura aos cidadãos. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, afirmou. Abrantes revelou ainda que a reabertura já movimenta o setor cultural da cidade. “A gente tem uma demanda muito grande de pedidos para o próximo ano. A sala aberta aquece o mercado cultural para produções locais, nacionais e até internacionais”, afirmou. Segundo o titular da Cultura e Economia Criativa, após uma fase de testes, o espaço estará disponível para a programação a partir de fevereiro. Coube à dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, fazer o relançamento da sala. O show integra a programação do Projeto Viva o Teatro, que terá apresentações gratuitas nos dias 21, 22, 23 e 26, com nomes como Almir Sater, Os Melhores do Mundo e Plebe Rude, além de apresentação de dança. História O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro. O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público, e à atriz Dercy Gonçalves, que batiza o mezanino. Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.

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Assinada reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro

O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (20), a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). O gesto ocorreu durante o evento oficial de inauguração de reabertura da Sala Martins Pena, com show da renomada orquestra brasiliense e da dupla Chitãozinho e Xororó. Na reabertura da Sala Martins Pena, nesta sexta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha assinou a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A reestruturação promove uma série de mudanças que adequa a rotina da orquestra sinfônica às necessidades profissionais desses artistas. A norma regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística. Além disso, garante a duplicação dos cargos gratificados e ajusta a divisão de tarefas e funções. “Fiz questão de sancionar essa lei hoje para mostrar o carinho que tenho por vocês e pelo que fazem pela nossa cidade e pelo nosso país”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística, por exemplo De autoria do Executivo, o PL 1.483/2024 atualizou a Lei n° 5.193, de 26 de setembro de 2013, que dispõe sobre a carreira de músico da OSTNCS, que é composta por instrumentistas de violinos I, violinos II, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes,trombones, tuba, harpa, piano, tímpanos e percussão. Medida que foi enaltecida pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Esse retorno é importantíssimo para eles do ponto de vista sentimental, mas o governador Ibaneis Rocha, o GDF, fez mais. Ele implementou uma reestruturação da carreira que não acontecia há décadas. Então, a nossa orquestra que é tão qualificada, que toda semana tem os seus espetáculos lotados, que é tão querida pela sociedade do Distrito Federal, merecia esse reconhecimento”, afirmou Claudio Abrantes. A lei incorpora a gratificação de cessão de direito de imagem e som para fins de aposentadoria e a indenização pela cessão e manutenção de instrumentos musicais. Há, ainda, gratificação para os músicos que participarem de espetáculos extraordinários, compensando as horas extras trabalhadas, e indenização de vestimenta de gala.

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Ao vivo: Acompanhe a reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional

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É hoje! Chitãozinho e Xororó se apresentam na reabertura do Teatro Nacional

Após um evento teste para operários e trabalhadores, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será oficialmente reinaugurada nesta sexta-feira (20) com uma noite histórica. Batizada de O Novo Ato, a programação, que integra o projeto Viva o Teatro, contará com uma solenidade comandada pelo governador Ibaneis Rocha a partir das 19h. “O Teatro Nacional representa o valor que todos nós damos à cultura do Brasil” Chitãozinho Na sequência, um show especial e exclusivo para convidados marcará a reabertura da sala que foi restaurada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com investimento de R$ 70 milhões. Tudo isso ao vivo e exclusivo, no canal oficial do GDF no YouTube. A dupla Chitãozinho e Xororó levará ao show de abertura clássicos que marcam o estilo sertanejo original | Foto: Divulgação/Studio Brammer Com mais de 50 anos de carreira, a dupla Chitãozinho e Xororó comandará o show na Martins Pena. Os artistas trazem a Brasília, pela primeira vez, a turnê Por todos os tempos, além de reproduzirem apresentação semelhante à feita no festival Rock in Rio, quando estiveram acompanhados da Orquestra Sinfônica Higienópolis. Dessa vez, os sertanejos terão a companhia da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). “Juntos, vamos cantar grandes sucessos da nossa carreira, canções que não podem ficar fora do repertório e que todo mundo canta, se diverte”, adiantou Chitãozinho. “Voltar à cidade e ainda comemorar a reabertura do Teatro Nacional é uma honra para nós” Xororó O regente da OSTNCS, Cláudio Cohen, revelou que o grupo se preparou para a apresentação com base no repertório e na orquestração do show do Rock in Rio. “Nós vamos tocar os clássicos deles, como Rancho Fundo, Evidências e Galopeira”, anunciou o maestro.  A Orquestra Sinfônica vai apresentar um repertório que terá como destaques alguns sucessos de Chitãozinho e Xororó | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sobre o convite para a reinauguração, a dupla sertaneja disse se sentir honrada. “Foi um convite muito especial”, afirmou Chitãozinho. “Ainda não tínhamos apresentado a turnê atual em Brasília, então voltar à cidade e ainda comemorar a reabertura do Teatro Nacional é uma honra para nós. Vai ser uma noite incrível”. Para Xororó, participar da reinauguração da Sala Martins Pena representa o estímulo à preservação aos espaços culturais do país: “O Teatro Nacional representa o valor que todos nós damos à cultura do Brasil”. Viva o Teatro A programação do projeto Viva o Teatro segue nos próximos dias com apresentações abertas ao público. No sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), a Sala Martins Pena receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e TelaPlana (17h e 19h30), da cia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23) é a vez de a banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta-feira (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Arquivo Público lança cartilha especial para a reinauguração da Sala Martins Pena

Em celebração à reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) vai lançar uma cartilha que conta a história do maior conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer e um dos maiores equipamentos públicos culturais do Brasil. Para comemorar a reabertura do Teatro Nacional com a nova Sala Martins Pena, o Arquivo Público do Distrito Federal preparou uma cartilha digital com a história de um equipamento público que é um marco da cultura nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo foi preparado pela equipe do órgão para que a população possa conhecer mais sobre o espaço. Entre os temas abordados estão a previsão do teatro no plano de Lucio Costa, o projeto criado por Oscar Niemeyer, as várias etapas e inaugurações do equipamento público, a história de Claudio Santoro – que dá nome ao teatro desde 1989 – e uma entrevista com Oscar Niemeyer realizada na época da constituição do projeto. “Para comemorarmos, vamos presentear a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a população com uma cartilha eletrônica onde vai estar reunida toda a história do Teatro Nacional, desde a idealização até a conclusão. A população vai poder baixar isso no celular ou no computador, para entender um pouquinho mais da história do teatro. Esse vai ser o nosso presente”, explicou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Digitalizado, o documento poderá ser acessado por meio de um QR Code, que estará disponível nesta sexta (20), dia da cerimônia de reabertura da sala, ou pelo site do ArPDF.

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Reabertura do Teatro Nacional com nova Sala Martins Pena tem aval do Corpo de Bombeiros Militar do DF

A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro voltou a receber um espetáculo, após mais de 10 anos de fechamento, na noite desta quarta-feira (18), quando a Orquestra Sinfônica do local subiu ao palco para centenas de trabalhadores que atuaram na obra. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já havia realizado uma vistoria nas estruturas e avaliado positivamente as questões referentes à segurança dos frequentadores. Os militares vistoriaram os dispositivos de segurança contra incêndio e de evacuação da sala. O resultado da vistoria, segundo relatório técnico emitido pelo CBMDF, foi favorável à reabertura do espaço. O Corpo de Bombeiros Militar do DF realizou vistoria na Sala Martins Pena e constatou o devido funcionamento de sistemas de segurança | Fotos: Divulgação/Novacap Para a vistoria, os especialistas checaram os sistemas de segurança da Sala Martins Pena. Segundo o diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — responsável pela reforma do teatro —, Carlos Alberto Spies, foram testados os sistemas de chuveiros automáticos, de hidrantes, de alarmes, de iluminação de emergência, as saídas de emergência, os extintores de incêndio, entre outros fatores de segurança para checar a adequação destes às novas normas de incêndio. “A corporação, juntamente com sua equipe técnica e sua diretoria de vistorias, fez todo o levantamento e toda a vistoria, testando, inclusive, as bombas de incêndio e o sistema de alarmes. Os testes foram realizados simulando alguns possíveis riscos de incêndio, foram captados os alarmes de incêndio para verificar se eles iriam funcionar, a pressurização do sistema de hidrantes também foi testada, e uma novidade que hoje temos no teatro, que é a escada de emergência pressurizada, uma escada que insufla ar para dentro e não permite a entrada de fumaça. Essa escada também foi liberada pela corporação, foi testada, e está hoje em pleno funcionamento”, explicou. Ainda segundo Spies, a vistoria da área técnica do CBMDF era a mais aguardada para a Sala Martins Pena, uma vez que o fechamento do Teatro Nacional, há 10 anos, se deu por ordem do próprio Corpo de Bombeiros, após constatação de que a situação do sistema de segurança das salas era precário e insuficiente para atendimento ao público. Contudo, o diretor ressaltou que o resultado esperado para a nova vistoria era positivo, visto que a obra foi realizada com base nas novas normas de incêndio. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies (à direita), diz que a vistoria dos bombeiros militares também contou com teste de equipamentos e do sistema de alarmes “Tendo em vista que toda a reforma foi baseada em cima dessas normas, com aprovação dos projetos dentro da fase de licitação do sistema de incêndio, a obra foi executada conforme os projetos. Após todos os testes e correções das ressalvas feitas, o CBMDF fez a aprovação da sala”, destacou Spies. De acordo com o diretor de vistorias do CBMDF, coronel Valber Costa, o processo de vistoria dos bombeiros foi realizado com foco na segurança do público que atende às apresentações na Martins Pena. O coronel explicou que, durante o processo de vistoria, algumas observações foram feitas pela corporação à Novacap, que foi solícita em atender a todas. A resolução dessas solicitações e dos problemas constatados à época do fechamento do teatro resultaram no relatório técnico com aval para a reabertura da sala. “As condições anteriores observadas eram de total degradação dos sistemas de combate a incêndio. No que concerne ao CBMDF, a intervenção foi nesse sentido. No que tange à parte do Corpo de Bombeiros, o que estava comprometido eram os sistemas de acionamento, de alarme e de bombeamento de água. Estavam totalmente comprometidos. Todos eles foram reparados e já estão em pleno funcionamento”, ressaltou. A Sala Martins Pena também recebeu a visita da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal para a realização de uma vistoria. Segundo Carlos Alberto Spies, que também é bombeiro militar, o relatório da Defesa Civil acompanha o posicionamento emitido pelo CBMDF. *Com informações da Novacap  

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Operários veem a concretização do trabalho na obra do Teatro Nacional durante concerto na Martins Pena

Coube aos operários e aos servidores dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) que trabalharam na obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro o privilégio de serem os primeiros a assistirem um espetáculo teste na Sala Martins Pena. Batizada de Sinfonia do Concreto, a ação desta quarta-feira (18) faz parte da programação de reabertura do espaço que passou por modernização e readequação para cumprir as normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. “Emoção” foi a palavra usada pelo pintor Francisco Ari Rodrigues Lima para definir a participação dos trabalhadores da obra no concerto de reabertura da Sala Martins Pena, o primeiro ato de uma celebração que será feita em seis dias e que se inspira na ação da atriz Cacilda Becker na inauguração da sala em 1966, quando subiu ao palco primeiramente para os trabalhadores. Ari Rodrigues Lima se sentiu um artista na noite do concerto: “Só tinha visto o Teatro Nacional por fora” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Ajudei em várias partes aqui”, lembrou o homem que atuou nas pinturas da fachada, do foyer e da sala. “Então é muita emoção, porque eu só tinha visto o Teatro Nacional há 10 anos por fora. Nunca me imaginava aqui, principalmente hoje, um dia festivo. Estou me sentindo um artista”, disse. “É uma página da história para ser vivida e estou vivendo. Antes só se via todo mundo famoso chegando aqui e fazendo seu show, e nós [operários] fizemos o nosso show. O início de tudo somos nós, os trabalhadores”, comentou Lima. Deibson Charles Silva Farias: “Estou muito orgulhoso de trabalhar aqui e deixar esse teatro bonito para todos” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Trabalhando desde o começo da obra do teatro, o pintor Deibson Charles Silva Farias disse que essa foi a experiência mais bonita pós-obra da carreira dele, além de ser a sua primeira vez na Sala Martins Pena. “Estou muito orgulhoso de trabalhar aqui e deixar esse teatro bonito para todos”, afirmou. A engenheira Monyque Milhomem disse que, durante a obra, os trabalhadores brincavam de encerrarem os trabalhos com uma encenação teatral. O que era só uma brincadeira acabou virando uma surpresa para todos, com o convite para o concerto. “A gente não esperava nada disso. Até brincávamos com o pessoal de fazer uma peça. Quando falaram que ia ter uma orquestra só para gente, ficamos maravilhados e super felizes”, admitiu. “Foi uma experiência muito prazerosa fazer parte dessa reforma tão grandiosa para Brasília.” Fabrício Lima Ramiro estava orgulhoso com o trabalho: “Estamos entregando uma obra completamente nova e um equipamento público de qualidade para a população” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para o engenheiro Fabrício Lima Ramiro, voltar ao teatro, agora concluído, foi uma forma de “colocar à prova” tudo que foi feito pelos profissionais. “Estávamos bem ansiosos, porque é um filho nosso. Estamos entregando uma obra completamente nova e um equipamento público de qualidade para a população”, comentou. Apresentação O concerto Sinfonia do Concreto foi conduzido pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que voltou ao espaço após 11 anos – a última temporada do grupo no complexo cultural foi em dezembro de 2013. A Orquestra Sinfônica voltou ao palco do Teatro Nacional após 11 anos com repertório que foi de Ari Barroso a Claudio Santoro | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Fazemos esse concerto com muita alegria e satisfação, porque essas pessoas possibilitaram com o seu trabalho que esse espaço fosse entregue aqui com a excelência que ele merece”, afirmou o maestro Claudio Cohen. “Então nada mais justo do que para nós da Orquestra Sinfônica fazer esse concerto de agradecimento pelo esforço e obviamente agradecer o GDF por ter se empenhando em trazer de volta essa sala”, complementou. A orquestra apresentou um repertório bem diversificado, com composições do maestro Claudio Santoro, clássicos nacionais de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Luiz Gonzaga e Ari Barroso e internacionais de Smetana e Voorjak e canções natalinas. O tenor Thiago Arancam também participou do show fazendo uma participação especial. A solenidade contou, ainda, com a presença autoridades locais, como a vice-governadora Celina Leão; o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite; o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes; e o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Exposição Em celebração à reinauguração, o Museu Nacional da República Honestino Guimarães cedeu parte do acervo fotográfico de Mila Petrillo para a exposição Encenações, em cartaz em uma área do foyer da Sala Martins Pena. A mostra presta uma homenagem ao Teatro Nacional, com imagens da fotógrafa feita durante as décadas de 1980, 1990 e 2000, que capturam espetáculos de dança e teatro. A curadoria é de Fran Favero, diretora do museu. Restauro A primeira etapa da reforma do Teatro Nacional abrangeu adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais e a recuperação da sala Martins Pena | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Ao Vivo: Acompanhe o concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

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Ingressos para apresentações abertas ao público na Martins Pena estarão disponíveis nesta quinta (19)

A festa de reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional será realizada em seis atos. Destes, quatro são abertos ao público, que poderá conferir as apresentações gratuitamente mediante a retirada de ingressos. Os tíquetes começarão a ser disponibilizados nesta quinta-feira (19), pelo site Sympla, com cada entrada sendo liberada em um dia diferente e com a restrição de um ingresso por CPF. Orquestra Sinfônica é uma das principais atrações do show de reabertura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O primeiro show a ter o ingresso disponibilizado é do cantor e violeiro Almir Sater. A apresentação será no sábado (21), às 19h30, e a entrada já poderá ser garantida a partir da meia-noite desta quinta-feira.  Os ingressos para domingo (22), dia dedicado às artes cênicas, estarão disponíveis no sábado (21). Poderão ser retiradas as entradas para as sessões das 11h, da peça Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e das 17h e 19h30, do espetáculo TelaPlana, da Cia Os Melhores do Mundo. A entrada para segunda-feira (23), quando será realizado o show em homenagem a Brasília e ao rock com a Plebe Rude, estará disponível no domingo. Já os ingressos para o dia da dança, 26 (quinta-feira), estarão no site a partir de segunda-feira. Chitãozinho e Xororó se apresentam para convidados, junto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta sexta (20) | Foto: Divulgação  A reabertura da Sala Martins Pena reúne diferentes manifestações artísticas, desde a música à dança, passando, é claro, pelo teatro. Os dois primeiros atos são exclusivos para convidados. Nesta quarta-feira (18), os profissionais que participaram das obras de restauração do espaço serão homenageados com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a Sinfonia do Concreto. Dois dias depois, na sexta, haverá a reabertura formal da sala, com um show conjunto da Orquestra Sinfônica e a dupla Chitãozinho e Xororó. Programação completa ⇒ Quarta (18): Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena (exclusivo para convidados) ⇒ Sexta (20): O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro com Chitãozinho e Xororó (exclusivo para convidados) ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater (ingressos disponíveis na quinta-feira, 19) ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana (ingressos disponíveis no sábado, 21) ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude (ingressos disponíveis no domingo, 22) ⇒ Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena para emocionar o público. (ingressos disponíveis na segunda, 23).

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Reabertura da Sala Martins Pena gera expectativa entre a classe artística do Distrito Federal

As últimas apresentações culturais dentro das salas do Teatro Nacional Claudio Santoro foram em dezembro de 2013, um mês antes da interdição do espaço. Quase 11 anos separam a classe artística do complexo cultural. Toda uma geração de artistas surgiu sem nunca ter pisado no local. Por isso, a reabertura da Sala Martins Pena, que foi reformada na primeira etapa da obra promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), gera uma expectativa de aquecimento da produção local, que voltará a ter o Teatro Nacional como casa. “A Sala Martins Pena é um dos principais teatros de Brasília. [O fechamento] foi uma perda horrível para a cidade e para a nossa classe”, lembra o ator e produtor cultural André Deca. “Voltar agora, depois de mais de 10 anos, é uma felicidade enorme. Estamos nesse período todo insistindo em fazer uma programação em Brasília, porque o teatro precisa de formação de plateia. Tendo esse espaço de novo vai facilitar bastante”, complementa. O ator André Deca comemora a possibilidade de aumentar a formação de plateia do teatro brasiliense com a volta da Martins Pena | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília André Deca começou a carreira de ator dentro da Sala Martins em 1991 com o espetáculo Noite de Hotel, do diretor e dramaturgo Robson Graia. “Tenho a relação mais próxima e afetiva possível com a Martins Pena. É um teatro maravilhoso, em que fiz vários espetáculos como ator e como produtor. Brasília só tem a ganhar com essa reabertura. É um teatro muito simbólico. Todo mundo está muito feliz e com uma expectativa enorme para se apresentar na Martins Pena”, acrescenta. Em 1983, quando tinha apenas 13 anos, a atriz Adriana Nunes, que integra a Cia de comédia Os Melhores do Mundo, encenou a peça Édipo Rei na Martins Pena. A partir daí, ela perdeu as contas de quantas vezes esteve nos palcos do Teatro Nacional, mas Adriana lembra bem que esteve entre os últimos artistas a se apresentar no local antes do fechamento, quando o grupo esteve com Dingou Béus, na Villa-Lobos. “Gostaria que nem tivesse fechado. É o único teatro nacional, é o teatro do Brasil. Ficamos sem casa. Sabemos que vários espetáculos deixaram de vir para Brasília. A cidade deixou de receber a cena cultural por causa do fechamento”, recorda. Adriana Nunes: “Temos o fomento mais interessante do Brasil, então é muito bom que a gente tenha a nossa casa também” Para Adriana, a reabertura vai movimentar o segmento, principalmente, local. “Acho que vai ser muito bom podermos ter esse espaço de volta. Não só para os espetáculos de fora, mas para os de Brasília. Temos o fomento mais interessante do Brasil, então é muito bom que a gente tenha a nossa casa também”, comenta. “Que todos possam usufruir desse espaço da melhor forma, que seja um espaço com toda a qualidade possível e que seja mantido assim”, deseja a humorista. Produtor cultural, diretor cênico, iluminador e cenógrafo, James Fensterseifer é outro que se anima com o retorno do espaço, pela qualidade e estrutura da Martins Pena para receber diferentes manifestações artísticas. “É um teatro com um pé direito altíssimo, com varas que escondem vários cenários e coxias muito amplas, onde você pode ter espetáculos grandiosos. Outros teatros no DF são bons, mas nenhum faz isso. A reabertura vai agregar muita qualidade e dar condições de novas criações”, analisa. James Fensterseifer destaca que o Teatro Nacional tem capacidade técnica de receber grandes espetáculos nacionais e internacionais Ele lembra que o fechamento afetou bastante o segmento artístico. “O fechamento foi muito triste para nós, por ficar tanto tempo fechado. É um espaço nobre público, que tem livre acesso para os artistas de Brasília. Tive muita sorte de ter isso no começo da minha carreira, mas muitos artistas novos nunca tiveram contato com esse teatro e agora vão ter”, define Fensterseifer que produziu espetáculos de comédia e atuou como iluminador em festivais de ópera e de dança na Sala Martins Pena. O subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón, diz que a pasta espera que a reinauguração da sala reaqueça o cenário cultural do DF. “Esperamos que isso desafogue essa grande indústria de produções e permita com que as pessoas obtenham o sustento do Próprio ofício. A Secec tem várias maneiras de fomento e de incentivar, mas reconhecemos que é preciso oferecer um espaço de qualidade para essas linguagens. Esperamos que todas as linguagens se beneficiem dessa reabertura”, afirma. Obra de restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado oficialmente em janeiro de 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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GDF lança edital de licitação da segunda etapa da obra do Teatro Nacional

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (18), o edital de licitação da segunda etapa da obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro. O investimento é de aproximadamente R$ 315 milhões para a continuidade da reforma do equipamento público. A nova fase contemplará todo o corpo do teatro, incluindo as salas Villa-Lobos – e seu respectivo foyer – e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. Já restaurada, a Sala Martins Pena será reaberta na sexta-feira (20). Novas etapas da obra garantem a qualidade do trabalho de reforma do teatro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É um compromisso nosso restaurar, reformar e devolver à população as estruturas, monumentos e espaços da nossa cidade” Governador Ibaneis Rocha “Com as etapas 2 e 3 do Teatro Nacional, vamos devolver aquele que talvez seja o principal equipamento cultural de Brasília e um dos principais do país, e que ficou tantos anos abandonado”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “É um compromisso nosso restaurar, reformar e devolver à população as estruturas, monumentos e espaços da nossa cidade. Assim entregaremos o Teatro Nacional completamente reformado e com recursos nossos.” O processo licitatório prevê a contratação de empresa ou consórcio no tipo melhor combinação de técnica e preço do modo de disputa fechado para elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia, compatibilização de projetos e elaboração de as built (junto de desenhos técnicos que registram as condições reais de uma construção, após a sua conclusão); obtenção de licenças, outorgas e aprovações; execução de obras e serviços de engenharia; montagem, testes, comissionamentos, pré-operação e demais operações necessárias e suficientes para instalação de equipamentos e mobiliários; e a entrega final, em condições de funcionamento. “Nos próximos dias, reabriremos a Sala Martins Pena, devolvendo-a para a população”, reforça o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite. “Paralelamente, seguimos para as demais etapas com o objetivo de, gradativamente, fazer com que essa grandiosa obra caminhe.” Fechado há mais de uma década, teatro começou a ser restaurado em 2022 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. O edital e os anexos poderão ser retirados exclusivamente na aba de licitações do site da Novacap. Contatos e informações pelos telefones (61) 3403-2321 ou (61) 3403-2322 e pelo e-mail nlc@novacap.df.gov.br. Reabertura R$ 70 milhões Total investido pela Novacap e pela Secec-DF na primeira etapa da reforma Fechado há mais de dez anos, o equipamento público começou a ser restaurado por este GDF em dezembro de 2022, com a reforma da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer e a realização das adequações para o cumprimento das normas atuais de combate a incêndio, segurança e acessibilidade. Foram investidos nesta primeira etapa R$ 70 milhões, por meio da Novacap e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Esta semana, a Sala Martins Pena e o foyer serão reabertos. A reinauguração oficial está marcada para sexta-feira (2), com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) junto à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. Nesta quarta-feira (18), o local terá um concerto exclusivo para os trabalhadores.  Já nos dias 21, 22, 23 e 26, a programação é dedicada ao público, que poderá retirar ingressos – em data a ser definida – para assistir aos shows de Almir Sater e Plebe Rude, espetáculos da cia Os Melhores do Mundo, TelaPlana, e Agrupação Teatral Amacaca, com Os Saltimbancos, bem como apresentações de dança. Programação  ⇒ Quarta (18): Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena. ⇒ Sexta (20): O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica de Brasília com Chitãozinho e Xororó. ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude ⇒ Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena. *Colaborou Ian Ferraz

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