Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF
Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.
Ler mais...
Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Profissionais da força-tarefa em oncologia recebem ‘moção de louvor’
Profissionais da Saúde do Distrito Federal receberam moção de louvor da Câmara Legislativa (CLDF) pela atuação na chamada “Força-Tarefa Oncológica.” Foram homenageados 160 integrantes das equipes do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e do Hospital Sírio-Libanês, componentes desse trabalho em conjunto. [Olho texto=”“Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa teve início em 15 de julho, a partir da entrega de um plano de ação com propostas emergenciais de curto prazo. A intenção era amenizar a espera por consultas de pacientes oncológicos na capital federal. Todas as listas para cirurgias com médicos especialistas foram reduzidas em cerca de 50%. Dentre as estratégias adotadas, estão a qualificação de dados inscritos no Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e a ampliação do número de consultas e demais serviços relacionados durante os horários em dias de semana e aos sábados. “Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”, celebrou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das agraciadas. A secretária Lucilene Florêncio entre o deputado distrital Eduardo Pedrosa e a promotora Hiza Carpina, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A integração entre o corpo técnico dos quatro hospitais também foi enaltecida pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante, outro homenageado. “O diálogo e a união de forças prevaleceram e estamos aqui, hoje, celebrando um resultado importantíssimo para a população de usuários de saúde do DF.” A força-tarefa deve permanecer. “A população pode esperar a continuidade do trabalho com um foco bem claro e estabelecido: instituir a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, garantiu o assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas, também agraciado pela moção de louvor. Reconhecimento A homenagem foi proposta pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, parceira nesse trabalho conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado creditou o sucesso da força-tarefa, principalmente, ao esforço e à dedicação dos profissionais da área da saúde atuando diretamente na ação. “Reflete o comprometimento com a sociedade e uma preocupação que transcende os interesses puramente profissionais. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas no momento em que elas mais precisam”, reconheceu o parlamentar. Participaram da solenidade, na noite de segunda-feira (11), também a promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Hiza Carpina; a gerente de Atenção à Saúde do HUB (UNB/Ebserh), Ana Patrícia de Paula; e a coordenadora da Residência Médica da Oncologia do Hospital Sírio Libanês, Tatiana Strava Correa. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
HRT faz força-tarefa de cirurgias e libera leitos no início do Carnaval
A manhã de sábado de Carnaval foi movimentada no centro cirúrgico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Até 12h, seis pacientes que aguardavam por procedimentos na área de ortopedia foram atendidos. “A equipe toda está trabalhando no centro de trauma, comprometida com nosso compromisso de zerar as filas de cirurgias no DF. Como secretária, estou trabalhando por uma gestão participativa e colaborativa para chegarmos juntos à excelência no atendimento à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Entre os pacientes atendidos, estavam uma criança e um idoso que se machucaram por conta de quedas e quatro adultos com fraturas causadas por acidentes de trânsito. “Há muita demanda na ortopedia, principalmente entre os motoqueiros”, explica o superintendente da Região Sudoeste de Saúde José Williams de Oliveira. A força-tarefa teve o apoio de médicos voluntários: o anestesista Antônio Iona Rocha e o ortopedista Edmon Fernando Araújo. Foto: Divulgação/Agência Saúde Além de ajudar a reduzir a lista de espera pelos procedimentos ortopédicos, os atendimentos do sábado foram importantes para liberar leitos no início do Carnaval. “Dos seis pacientes, cinco já terão alta hoje”, explica Williams de Oliveira, que é ortopedista e participou das cirurgias. O HRT deverá funcionar ao longo de todo o feriado em plantão 24 horas, assim como os demais hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade
Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.
Ler mais...
HRT vai dobrar atendimentos oncológicos
Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios. Como tem feito em todas as unidades da rede pública, durante a visita o general Pafiadache elencou os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados no HRT | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda a área do ambulatório e outros setores. O secretário de Saúde, general Pafiadache, visitou o HRT na manhã desta terça-feira (7) e conferiu de perto as mudanças que serão implementadas nos próximos dias. [Olho texto=”“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destaca o secretário de Saúde. A ampliação da oncologia, que começou com a inauguração da central de radioterapia, em 2020, dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT. Acompanhado da secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, da superintendente substituta, Shirlene Pinheiro, da diretora do HRT, Karina Torres, e da diretora administrativa da região Sudoeste, Loyani Ipac, o secretário passou inicialmente pelo pronto-socorro. Ali, pôde observar como os serviços são prestados e os pontos que podem ser melhorados. Foi na emergência que ele conheceu o médico cardiologista Neander Cambraia, que trabalha na unidade há 31 anos. “A gente faz o que a gente pode, da melhor forma possível”, observa o profissional. O médico relatou a rotina dos atendimentos na unidade, elogiou alguns pontos e pediu ao general Pafiadache atenção especial aos pacientes da cardiologia. A ampliação da oncologia dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT “O cateterismo está saindo numa velocidade enorme, mas precisamos também fortalecer o ecocardiograma e os casos cirúrgicos para melhorar as altas e a nossa lotação”, pondera o médico. Do pronto-socorro, o secretário foi para a farmácia, corredor do centro cirúrgico, radioterapia e ambulatório. Durante as visitas nas unidades da rede pública, o general Pafiadache tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados e buscando as providências dentro da estrutura da pasta. Cirurgias eletivas Foi no HRT que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Entre sexta e sábado passados, a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que estão sendo feitos com o acréscimo de mais um turno de trabalho. Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que, assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados ao atendimento à pacientes com covid-19. Outro fator que permite a celeridade na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização, aumentando o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos. Funciona assim: pacientes estáveis, que após avaliação médica apresentam condições de seguir o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Odontologia do HRT atende casos de anemia falciforme
A equipe de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga oferece atendimento especializado a pessoas com anemia falciforme. A doença é uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil, que passa dos pais para os filhos, e se caracteriza pela mutação no gene da hemoglobina, produzindo a hemoglobina S.A, manifestando-se com anemia, icterícia, infecções, crises álgicas, úlceras de perna e acidente vascular cerebral. Em adultos, observa-se o maior risco de doenças periodontais e de cárie, não apenas pela utilização de medicamentos que suprimem o fluxo salivar, alterando os fatores de defesa do hospedeiro, mas pela própria característica da depressão, comum nesses pacientes. Outras complicações orais são bem mais frequentes nos pacientes com doença falciforme, como osteomielite, neuropatia do nervo mandibular, dor orofacial e necrose pulpar assintomática. O trabalho da equipe de saúde bucal com um paciente com doença falciforme é ensinar medidas para estimular a adotar hábitos que resultem no autocuidado | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O atendimento a esses pacientes no ambulatório de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga é realizado logo após uma detalhada entrevista e exames clínicos, considerando todo o histórico da doença, a tolerância aos procedimentos operatórios e as condições físicas e emocionais do paciente. Uma situação de estresse poderia desencadear uma crise falcêmica. O enfoque da equipe de saúde bucal frente a um paciente com doença falciforme é adotar medidas educativas, estimulando uma maior consciência e autonomia a respeito de sua saúde, com vistas à adoção de hábitos que resultem no autocuidado, como a prevenção da cárie e da doença periodontal. Os procedimentos envolvem instrução de higiene oral, aplicação tópica de flúor, aplicação de selantes e adequação do meio bucal. Atuação da odontologia A cirurgiã-dentista Patrícia Ferreira Gontijo trabalha na Unidade de odontologia do HRT e fala da parceria entre os setores para o melhor atendimento a esses pacientes: “Atuamos conjuntamente com a hematologia. Respondemos pareceres e acolhemos os pacientes com cuidados de atenção primária e especializada. São pacientes com várias comorbidades associadas, que merecem um atendimento humanizado e interdisciplinar”. [Olho texto=”O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês pelo teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O profissional de odontologia atua como integrante multidisciplinar da rede e desenvolve importante função no tratamento da doença, por meio de exames laboratoriais, clínicos e radiológicos, para adoção da conduta mais favorável a esses pacientes. Pessoas com doenças falciformes possuem problemas que podem fazer com que o tratamento desencadeie crises em virtude do risco de infecções, bem como do estresse físico. O cirurgião-dentista deve estar atento a qualquer foco de infecção bucal, atuando no sentido de eliminá-lo para evitar o desencadeamento de uma crise falcêmica. Comitê técnico No Distrito Federal há um comitê técnico dedicado ao estudo de hemoglobinopatias hereditárias, criado por meio de parceria entre a Fundação Hemocentro de Brasília e a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal) para cadastrar pessoas com anemia falciforme. Elvis Silva Magalhães é o coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme e coordenador geral da Abradfal. Ele atua com transplante de medula óssea há 16 anos e sabe da importância desse atendimento direcionado. “Essas pessoas não vão ao hospital à toa; quando elas chegam às emergências, é porque não estão suportando mais a dor em casa. E ter profissionais treinados que seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para sanar a dor desses pacientes, é o que a gente busca, porque a dor da doença falciforme é uma dor excruciante”, informa. O que é a doença falciforme? Caracteriza-se pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos. Por causa da aparência, é chamada de falciforme (em forma de foice). Devido a essa alteração, esses glóbulos têm um tempo de vida menor e aumentam o risco de obstrução dos vasos sanguíneos, o que pode levar o paciente a ter dor generalizada, apatia e fraqueza. O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês, com o teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança. Outro meio de descobrir a existência da doença é medir a dosagem de bilirrubina associada ao hemograma em pessoas que não fizeram o teste do pezinho ao nascer. Pacientes com doença falciforme tendem a desenvolver infecções bacterianas orais com mais frequência, devido à mutação dessa hemoglobina. As consultas regulares com um profissional de odontologia são importantes, pois a doença se manifesta também na cavidade oral. Em crianças, pode-se observar hipomineralização em esmalte e dentina e atraso na erupção dos dentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o hematologista necessita de um parecer ou um atendimento especializado, encaminha o paciente à Unidade de Odontologia do HRT. O atendimento no ambulatório do HRT é regulado, e os pacientes são direcionados à unidade via regulação. O atendimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde, que encaminham, quando necessário, os pacientes para outra unidade especializada. Na Região de Saúde Sudoeste, a referência é o HRT, cujo ambulatório oferece atendimento em endodontia, periodontia e cirurgia. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mães nutrizes agora têm dois espaços exclusivos no HRT
As mães de recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) agora terão mais privacidade, conforto e acolhimento durante o período de internação de seus filhos. Nesta terça-feira (1°), foram inaugurados dois espaços destinados a essas mães: o Alojamento da Mãe Nutriz e o Espaço de Convivência Nutriz Canguru. Alojamento vai dar mais conforto para as mães que amamentam | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Os novos locais foram viabilizados pela coordenação do projeto Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), com o objetivo de acolher mães de bebês prematuros extremos, prematuros ou baixo peso que estão internados na UTI Neonatal e nas enfermarias Canguru. “Qual a mãe que não quer o bem de seu filho? A proximidade dessas mães com esses bebês internados na UTI neonatal trará todo o conforto e amor, ainda mais com essas mães próximas, nestes alojamentos. Queremos que todas retornem para seus lares com seus filhos felizes e saudáveis”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, na cerimônia de inauguração. Na avaliação do gestor, essa é uma iniciativa brilhante, pois as mães terão atividades especiais enquanto estiverem acompanhando seus filhos internados, com humanização e acolhimento, resultando em melhores condições para toda a família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um imenso prazer inaugurar esses dois espaços, pois nosso objetivo é unir mãe e filho, em um único binômio, propiciando acolhimento e humanização”, explica a diretora do HRT, Karina Torres. Os locais foram idealizados para que essas mães nutrizes possam ser alocadas de forma adequada, pois elas, muitas vezes, passam meses acompanhando seus bebês internados. Além disso, com a pandemia da covid-19, essas mães passaram ainda mais tempo isoladas de seus familiares. O superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes de Almeida, explica que a inauguração dos espaços é um projeto de extrema importância que estava parado. “Desde que assumimos a gestão, temos buscado soluções para todas as áreas, tendo em vista que a Região Sudoeste é bem grande e o HRT é um hospital gigante e com grande número de especialidades”, relata. Durante a inauguração, os gestores lembraram que os espaços foram criados para que as mães nutrizes possam ser alocadas de forma adequada e ainda participem de práticas integrativas Alojamento O Alojamento da Mãe Nutriz recebeu o nome da pediatra Sônia Salviano, que deu início ao projeto Mãe Nutriz, que garantiu ao HRT a distinção “Hospital Amigo da Criança” em 1994. Sônia abraçou a causa do aleitamento materno no HRT e no DF. O alojamento vai funcionar 24 horas. É um espaço próximo à UTI Neonatal que vai abrigar oito dormitórios, além de possuir dois banheiros, proporcionando maior conforto e privacidade para as mães. Espaço O Espaço de Convivência Nutriz Canguru foi batizado com o nome da técnica de enfermagem Jucinéia Valente, que, além da rotina do setor, dedicou seu trabalho a iniciar a organização das mães nutrizes, começando pela confecção das roupas para o Método Canguru. É um ambiente criado para servir de refeitório e para o momento das práticas integrativas. As mães nutrizes poderão utilizar o espaço para leitura, produção de artesanato e diversas outras atividades. [Olho texto=” “Antes a gente ficava lá embaixo nas enfermarias, tinha que se deslocar toda hora para vir até a UTI. Com esse espaço, estamos ao lado da UTI Neonatal e temos mais conforto, tranquilidade e privacidade”” assinatura=”Lidiane Barbosa, mãe de um bebê internado há três meses no HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A importância maior desses espaços é a permanência da mãe junto do bebê 24 horas por dia. Não existe nada mais angustiante para uma mãe do que ter um bebê com a necessidade de um tratamento e precisar ir embora para casa e deixar seu filho no hospital. Ela, presente, pode acolher, tocar em seu filho e ordenhar seu leite para a recuperação de seu bebê”, explicou Sônia Salviano. A pediatra ressalta que o leite materno é específico para o filho. Por isso, a mãe de um bebê prematuro tem um leite com mais defesas e que duram mais tempo. “É um leite diferente, que ajuda na produção do colostro e dura cerca de 28 dias, que é para ajudar na resistência e recuperação. A mãe presente ajuda o filho a se recuperar e receber alta mais cedo”, pontua. Lidiane Barbosa e Jennifer Marcelino são mães de bebês prematuros internados na UTI Neonatal do HRT e estão ocupando o Alojamento da Mãe Nutriz. Elas ficaram felizes com os espaços. “Minha filha está internada há três meses, e o bom é que agora teremos mais privacidade. Antes a gente ficava lá embaixo nas enfermarias, tinha que se deslocar toda hora para vir até a UTI. Com esse espaço, estamos ao lado da UTI Neonatal e temos mais conforto, tranquilidade e privacidade”, observou Lidiane. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Estacionamento ao lado do HRT ganha piso com bloquetes
Estacionamento ao lado do HRT recebeu piso e pintura de meio-fio | Foto: Divulgação/RA Taguatinga A Administração Regional de Taguatinga entregou nessa quinta-feira (18) o estacionamento no Setor C Norte QNC, ao lado do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital Anchieta. Em parceria com o programa GDF Presente, a obra concluiu 18 vagas de estacionamento e calçada revitalizada. Mais de dez pessoas trabalharam no local. [Olho texto=”“É uma obra que esperamos há anos. As equipes trabalharam sem parar, mesmo na chuva, e finalmente recebemos esse bom resultado”” assinatura=”Fábio Almeida, comerciante” esquerda_direita_centro=”direita”] A obra é uma reivindicação antiga dos moradores da região, dos motoristas e pedestres que passam pelo local. Antes, o espaço era encontrado coberto de barro e lama em tempos de chuva. Agora, com bloquetes e calçada cimentada, a região vai proporcionar mais segurança para os pedestres, que não precisam mais desviar pela via, e comodidade para os motoristas, que ganham um estacionamento regular e adequado. Para o administrador regional de Taguatinga, Bispo Renato Andrade, a obra é uma conquista da região. “Finalizamos mais uma etapa das calçadas e do estacionamento. É uma conquista para todos, mas as obras não param. Continuam a revitalização em todo o complexo hospitalar”. Fabio Almeida, comerciante há mais de 20 anos, comemora. “É uma obra que esperamos há anos. As equipes trabalharam sem parar, mesmo na chuva, e finalmente recebemos esse bom resultado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além da revitalização de calçadas e estacionamentos, as Operações Tapa-Buracos e de recapeamento avançam em Taguatinga. No total, estão previstos 10 km de aslfalto completamente novo em importantes regiões e vias, tanto nos conjuntos residenciais, como na área comercial. Todos os dias são corrigidos buracos nas vias da cidade, de acordo com o mapeamento das necessidades de toda a RA. De setembro a março, em seis meses, foram realizadas 3.343 operações Tapa-Buracos. Cada operação utiliza uma média de 10 toneladas de massa asfáltica. *Com informações da Administração Regional de Taguatinga
Ler mais...
Começa a distribuição de sensores para medir glicose de diabéticos
Aparelho que faz leitura do sensor armazena dados glicêmicos dos últimos 90 dias | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Os primeiros pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber, nesta sexta-feira (11), sensores para monitorar a glicose, com expectativa de que até 300 pessoas sejam beneficiadas nos próximos meses. A inovação substitui as picadas no dedo, o que dá mais qualidade de vida e conforto aos usuários. A tecnologia pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser distribuída no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), em atividade que contou com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O gestor visitou as instalações da unidade e acompanhou a primeira paciente do Distrito Federal a receber o sensor. Foi a pequena Maria Heloísa, de quatro anos, que desde os seus sete meses precisa tomar insulina. Ela teve o dispositivo colocado no braço pela equipe de saúde do Cedoh, que no mesmo instante testou o equipamento. [Olho texto=”“Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”” assinatura=”Rafael Martins, estudante de 14 anos, paciente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”centro”] O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água. O aparelho fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir, a distância, os dados ao médico. Já na primeira hora de uso os pacientes podem checar a sua glicose. Segundo a mãe da Maria Heloísa, Lidiane Blird, a nova tecnologia será um alento para sua filha. “Ela não gosta de medir a glicemia com a picada no dedo. Chora muito e pede até socorro. Com o sensor, vai ser muito melhor para ela. Daqui para frente, a medição da glicose vai ser muito mais fácil e tranquila”, comemora Lidiane. [Olho texto=”“Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica”” assinatura=”Eliziane Leite, referência técnica em Endocrinologia e Diabetes” esquerda_direita_centro=”centro”] Outro beneficiado foi o estudante Rafael Maciel, 14 anos. Desde criança ele frequenta o Cedoh para tratar a diabetes, assim como sua irmã, Ana Vitória Maciel, que também tem a doença. Ambos receberam o aparelho no dia. “Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”, recorda Rafael. Presente de Natal Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, a entrega dos aparelhos é uma espécie de “presente de Natal” aos pacientes e profissionais do setor, que aguardavam há três anos pela oportunidade de implementar essa tecnologia. Uma nota técnica já foi publicada pela pasta sobre o uso do aparelho. A pequena Maria Heloísa foi a primeira paciente a receber os sensores para monitorar glicemia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília “Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica. É oferecer uma forma de tratar a diabetes com muito mais segurança e garantia de resultado”, destaca Eliziane. Mais funcionalidades Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose, demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta. É capaz, ainda, de armazenar os dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, realizados de forma simples e prática. “Essa tecnologia traz um conforto maior nas atividades do dia a dia. Na hora que faz a leitura, ainda determina se a glicemia tende a aumentar, mostrando qual a taxa normal naquele momento. Isso que é o mais importante: a comodidade e qualidade de vida que o paciente vai ter”, explica Osnei Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o uso constante do equipamento vai impactar até mesmo na forma como o paciente confere sua glicemia. “Ele percebe quando tem mais hipoglicemia, se está mais dentro da meta, ou não. Isso faz com que se sintam mais motivados a melhorar, escanear mais, fazer um melhor autocontrole”, garante. Entregas em sequência Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues tanto no Cedoh quanto no ambulatório localizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros ambulatórios do DF para tratar diabéticos também possam entregar os aparelhos com a tecnologia. “Qualquer paciente com diabetes tipo 1 atendido por ambulatórios das redes pública e privada, que esteja dentro dos critérios de uso, poderá ter acesso aos sensores”, informa Eliziane Leite. Paciente do Cedoh há anos, o estudante Rafael Maciel agradeceu a equipe pela entrega dos sensores | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Por enquanto, a prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e correrem mais riscos. “Essa população é a que mais sofre com esse diagnóstico. Por isso priorizamos aqueles que precisam receber essa tecnologia primeiro”, informa a especialista. De acordo com ela, os pacientes já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. No futuro, o objetivo é alcançar cerca de 750 pacientes, a depender da dinâmica e do uso adequado e responsável dos sensores. Os que possuem diabetes tipo 1 foram escolhidos para receber os sensores por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue – diferentemente daqueles com diabetes do tipo 2, que começam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados por anos. Primeiro passo O acesso inicial da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico e preenche um relatório. Em seguida o paciente encaminha esses documentos para análise, por e-mail, e aguarda até que ele seja selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho. Nesta etapa do processo, deve assinar um termo de compromisso para só então buscar os sensores no Cedoh e no HRT, aparelhos que deverão ser trocados a cada 14 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
HRT faz 44 cirurgias ortopédicas em quatro dias
No primeiro dia da força-tarefa foram feitos 14 procedimentos | Foto: Agência Saúde A força-tarefa do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez 44 cirurgias ortopédicas entre a última segunda-feira (2) e esta quinta (5). Desses pacientes, 37 já receberam alta. No primeiro dia, feriado de Finados, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar. Na terça-feira (3), a força-tarefa realizou 16 cirurgias. Já nesta quarta-feira (4) foram seis pacientes operados e, no último dia, quinta-feira (5), mais oito pacientes atendidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor do HRT, Renato Siqueira, comemora o resultado e lembra que “a quantidade de cirurgias realizadas superou as expectativas, tendo em vista que a previsão era de que fossem realizadas oito cirurgias, em média, por dia”. Renato Siqueira é ortopedista e participou dos procedimentos cirúrgicos acompanhado do superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Wendel Moreira. O médico lembra que foram reservadas quatro salas de cirurgia apenas para os procedimentos. Restam apenas as cirurgias de seis pacientes | Foto: Agência Saúde As equipes do hospital receberam reforços de anestesiologista do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem. A força-tarefa envolveu a participação de 60 profissionais da área de saúde. O atendimento obedeceu à ordem de internação e quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação restaram apenas seis pacientes, que ainda não tiveram condições clínicas para o ato operatório. Quatro aguardam liberação do cardiologista e outros dois testaram positivo para a Covid-19, de forma que terão as cirurgias reagendadas após 15 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
HRT realiza 14 cirurgias ortopédicas no primeiro dia de força-tarefa
Uma força-tarefa de cirurgias ortopédicas começou nesta segunda-feira (2), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). No primeiro dia, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar. A ação continua até quinta-feira (5) e a previsão é que sejam realizadas oito operações, em média, por dia. O HRT reservou quatro salas de cirurgia para a realização dos procedimentos e as equipes do hospital receberam reforços de anestesiologistas do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem, envolvendo a participação de 60 profissionais da área de saúde. Também o diretor do hospital, Renato Siqueira, que é ortopedista, e o superintendente da região de saúde Sudoeste, Wendel Moreira, entraram no centros cirúrgicos no feriado de finados para auxiliar nos procedimentos. O atendimento obedece a ordem de internação e ao quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação, a direção do HRT acredita que irá diminuir a fila formada devido às limitações de atendimento em função da pandemia do novo coronavírus. A assessora da direção da unidade, Ilda Braz, descreve que “muitos desses pacientes são pais de família e estão aqui internados, com a vida parada por conta de uma fratura. Temos pé diabético que precisa de amputação. Enfim, hoje o protagonista é paciente”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Exames gratuitos e mamógrafos para atender deficientes
As pacientes serão atendidas em máquinas modernas, que permitem que mulheres cadeirantes possam ser examinadas| Foto: Divulgação/Agência Saúde Mulheres a partir dos 40 anos com qualquer tipo de deficiência no Distrito Federal terão nesta sexta (30) e sábado (31) a oportunidade de realizar exames preventivos ao câncer de mama. Para isso, as secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência vão liberar 100 mamografias gratuitas no Centro de Radiologia de Taguatinga, no Setor G Norte. Na abertura do primeiro dia da ação, às 9h, haverá uma palestra da oncologista Luci Ishii. O Distrito Federal ocupa o 11º lugar no Brasil em números absolutos de casos de câncer de mama, com uma estimativa de 700 casos novos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este ano, o Outubro Rosa no DF tem como característica a descentralização dos atendimentos, levando os serviços públicos às regiões administrativas. O Centro de Radiologia de Taguatinga conta com equipamentos com regulagem de altura, o que permitirá examinar as cadeirantes que permanecem sentadas em posições mais baixas. Geralmente, o exame é feito com a mulher de pé. Intérpretes de libras auxiliarão nos dois dias as mulheres surdas que participarem da ação. Em 30 de setembro, o governador Ibaneis Rocha inaugurou um moderno e equipado Centro de Radioterapia no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com investimento de R$ 9,1 milhões, o espaço é destinado a pacientes oncológicos e deve agilizar o tratamento da doença na rede pública de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitos institutos públicos e privados aderiram ao Outubro Rosa, mas nem todos têm máquinas modernas que permitem examinar nós, mulheres que usam cadeira de rodas. Nesta sexta e sábado isso será diferente. Serão os dias D do Outubro Rosa, para marcar uma ação inédita voltada especialmente para a mulher com alguma deficiência”, afirma Rosinha da Adefal, secretária da Pessoa com Deficiência. Casos no DF De janeiro a agosto de 2020, a Rede de Saúde contabilizou 261 internações por câncer de mama no DF. Esse número não contabiliza quem está em fase de quimioterapia e ainda não passou por cirurgia. De acordo com a Secretaria de Saúde, no mesmo período, 7,6 mil mamografias de rastreamento foram agendadas. Nos primeiros meses de pandemia, a busca por exames no Brasil foi reduzida. Pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa de Câncer (Iarc) aponta o câncer de mama entre os três tipos da doença com maior incidência no mundo (junto com câncer de pulmão e colorretal). Uma em cada quatro mulheres que têm câncer diagnosticado tem o de mama. No Brasil, segundo o Inca, a doença é o que mais acomete a população feminina, com aumento na incidência de casos a partir dos 40 anos de idade. [Olho texto=”Muitos institutos públicos e privados aderiram ao Outubro Rosa, mas nem todos têm máquinas modernas que permitem examinar nós, mulheres que usam cadeira de rodas. Nesta sexta e sábado isso será diferente” assinatura=”Rosinha da Adefal, secretária da Pessoa com Deficiência ” esquerda_direita_centro=”centro”] Autoexame O diagnóstico precoce ainda é a principal arma da mulher que possibilita o aumento das chances de cura. Daí a importância do conhecimento do próprio corpo por meio do autoexame, além do acompanhamento médico regular. Neste mês de outubro, a Secretaria da Mulher, que também é parceira nessa ação, tem rodado as regiões administrativas com o Ônibus do Mulher. O veículo foi transformado em um consultório móvel e aproxima o atendimento das pacientes, nas regiões com menor acesso ao serviço público de saúde. “Nossa proposta foi vencer as barreiras e as dificuldades impostas pela pandemia, levando atendimento às mulheres não podem sair de casa ou àquelas que não têm acesso aos serviços de saúde”, destaca a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Neste vídeo, a secretária da Pessoa com Deficiência faz um convite à participação das mulheres no Dia D do Outubro Rosa: ?
Ler mais...
HRT aumenta em 36% as cirurgias gineco-oncológicas
Mesmo com as condições adversas da pandemia, a Secretaria de Saúde conseguiu destinar mais salas de cirurgia para a onco-ginecologia do HRT | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez, entre janeiro e setembro deste ano, 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 36% na produção de cirurgias da unidade. Esse aumento no número de cirurgias mostra que o perfil de atendimento do hospital mudou para fortalecer os serviços essenciais, conforme explica Renato Siqueira, diretor do HRT. “A unidade está assumindo sua missão como hospital terciário, tendo como objetivo aumentar as cirurgias oncológicas em todas as áreas”, explicou. Mesmo em um ano atípico por conta da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Saúde conseguiu destinar mais salas de cirurgia para a onco-ginecologia do HRT, o que contribuiu para elevar o número de procedimentos feitos no hospital. Mesmo em tempos difíceis, foi possível fazer um trabalho eficaz e significante na vida das pessoas. [Olho texto=”A unidade está assumindo sua missão como hospital terciário, tendo como objetivo aumentar as cirurgias oncológicas em todas as áreas” assinatura=”Renato Siqueira, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”centro”] Novos leitos O HRT em breve vai ganhar dez novos leitos com suporte de ventilação mecânica e um de isolamento na nova Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Quando a nova ala entrar em operação, será possível aumentar a produção de cirurgias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na UCI, 50% dos leitos serão destinados a pacientes pós-cirúrgicos. Isso desafogará o Centro Cirúrgico, uma vez que pacientes recém-operados não precisarão permanecer no local sendo direcionados para a UCI. O pronto-socorro também será beneficiado com os novos leitos de cuidados intermediários. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mutirão de Reconstrução Mamária no HRT
Serão feitas, durante o mutirão, cirurgias de reconstrução da mama, mastectomia com reconstrução e tatuagem de aréolas | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) iniciou, nesta segunda-feira (26), o Mutirão de Reconstrução Mamária que vai beneficiar 40 pacientes, já selecionadas. Serão feitas, durante o mutirão, cirurgias de reconstrução da mama, mastectomia com reconstrução e tatuagem de aréolas. Os procedimentos ocorrerão até o dia 30 de outubro e integram a campanha Outubro Rosa da Secretaria de Saúde. “Essa ação ocorre para devolver a autoestima dessas mulheres e diminuir o sentimento de mutilação que elas apresentam após os procedimentos necessários para tratamento do câncer”, destaca o diretor do HRT, Renato Siqueira. Para ele, o mutirão “é um trabalho árduo de toda a equipe do hospital em prol dessas pacientes”. Parceria O trabalho é fruto de uma parceria da Secretaria de Saúde com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – que contribuiu com próteses e materiais para a decoração do hospital -, profissionais da saúde de outras unidades e estados que se voluntariaram para compor as equipes. São médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e técnicos, entre outros. Ansiosa, a paciente Priscilla Costa aguardava o momento de entrar no Centro Cirúrgico. A cirurgia dela é uma mastectomia com reconstrução mamária. “Faltam palavras para descrever esse momento. Estou na luta contra o câncer e na expectativa para vencer a doença”, afirmou emocionada. Abertura A abertura do Mutirão de Reconstrução Mamária do HRT ocorreu na manhã desta segunda-feira (26). O diretor do HRT, Renato Siqueira, conduziu a cerimônia e inaugurou uma placa em homenagem a enfermeira Edna Flor, que faleceu em junho, e que será fixada no andar da Oncologia que receberá o nome da servidora. A secretária da Mulher, Éricka Fillipelli, participou da abertura e ressaltou a importância de realizar uma ação “grandiosa” e “ousada” como o mutirão do HRT. A secretária da Mulher, Éricka Fillipelli, ressaltou a importância de uma ação “grandiosa” e “ousada” como o mutirão do HRT | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília “Em um tempo de pandemia, em que as pessoas estão perdendo a esperança, muitas vezes sem qualquer perspectiva para o futuro, vocês estão trazendo vida nova, perspectiva e esperança para a vida dessas mulheres e para tantas outras que precisam de ações como essa para voltar a acreditar”, declara Ericka Fillipelli. Silvio Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica destacou o trabalho que será desenvolvido. “Parabenizo a todos os envolvidos na realização do mutirão de reconstrução mamária. Mesmo em tempos difíceis e mudanças de regras, desejamos que esse evento seja um sucesso”, afirmou. Também participaram do evento o deputado distrital Jorge Viana e o chefe de gabinete da vice-governadoria, Paulo César Chaves. As ações do Outubro Rosa no HRT começaram em 2015 com o objetivo de melhorar a autoestima e encerrar o ciclo das mulheres que venceram o câncer. A reconstrução mamária é uma cirurgia eletiva regulada e disponível na rede pública de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
De servidora a paciente: história de uma voluntária do Outubro Rosa no HRT
A técnica de enfermagem Olívia Maria Passos, do HRT, descobriu um câncer de mama enquanto preparava uma surpresa para uma médica querida pela equipe: “Agora sou funcionária e estou paciente” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF “No início do ano, a gente precisava fazer uma surpresa para a doutora Josiane. Eu a retirei da sala com a desculpa de que era para ela ver o que tinha no meu peito. Ela me levou para fazer a mamografia, a ecografia, marcou uma punção. Apareceu lesão nas duas mamas”. Esse relato é da técnica de enfermagem Olívia Maria Passos e a médica a que ela se refere é a mastologista Josiane Fernandes. Foi Josiane quem idealizou o mutirão de reconstrução mamária há cinco anos, no Hospital Regional de Taguatinga. E Olívia, desde aquela época, trabalhou ativamente em cada edição. Neste ano, Olívia será uma das mulheres que serão atendidas na ação enquanto trabalha, à distância, por ainda estar em tratamento contra o câncer de mama. A técnica havia percebido um caroço em uma das mamas ainda durante as atividades do Outubro Rosa, em 2019. Embora tivesse consciência do risco, Olívia preferiu ignorar aquele nódulo e focar no trabalho que realizava preparando o ambiente com toda a decoração do centro cirúrgico para receber as pacientes e voluntários. Mas apenas no início de 2020, quando a sua filha percebeu a alteração no seio, que a servidora sentiu que realmente precisava investigar. E somente quando ela utilizou como desculpa o pedido para que a médica a examinasse, para poder preparar uma homenagem a uma das profissionais mais queridas da unidade, que ela precisou enfrentar a notícia da doença e encarar o tratamento. Olívia não quis passar por isso sozinha e fez questão de dividir o momento com as colegas, recebendo o apoio de todas. “Em março fiz o esvaziamento da mama com a reconstrução. Foi muito tranquila a recuperação. Não senti incômodos. No final de maio iniciei a quimioterapia e ainda estou fazendo o tratamento. Aí o cabelo caiu, mas quando começou a cair eu passei a máquina zero e não tenho problema em usar assessórios”, conta Olívia. E ela acrescenta: “Eu sou funcionária, e hoje estou paciente”. A servidora ainda está passando pelas sessões de quimioterapia, depois fará radioterapia e hormonioterapia. Neste Outubro Rosa, a paciente fará pigmentação do mamilo, pois depois da retirada e reconstrução imediata das mamas, na recuperação, algumas pequenas áreas necrosaram e ficaram mais brancas que o tom da sua pele. Todo o tratamento está sendo realizado na rede pública. Desde 2015, funcionários e voluntários se mobilizam para as ações do Outubro Rosa no HRT, incluindo a decoração das áreas do hospital | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Voluntariado As ações do Outubro Rosa no HRT tiveram início em 2015 com o propósito de melhorar a autoestima e encerrar o ciclo das mulheres que venceram o câncer. Embora disponível na rede pública, a reconstrução mamária é uma cirurgia eletiva, podendo levar algum tempo para ser autorizada. A cada ano, o número de pacientes atendidas tem aumentado, assim como o número de voluntários. Na primeira edição foram 20 pacientes assistidas; em 2019, já foram realizados 73 procedimentos. Neste ano estão previstas 40 cirurgias, devido à pandemia. Além da parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que contribui com materiais para a decoração dos ambientes do hospital e próteses mamárias, profissionais da saúde de outras unidades e estados se voluntariam para compor as equipes. São médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos e outros mais. [Olho texto=”Esses servidores fazem diferença onde estão” assinatura=”Wendel Moreira, superintendente da região de saúde Sudoeste” esquerda_direita_centro=”centro”] Além disso, a comunidade também tem se sensibilizado durante os anos e garantido lanches para os trabalhadores, cafés e almoços. Entre os próprios servidores, há quem disponibilize seu tempo quando o plantão acaba, costurando as toucas dos profissionais, os lençóis e aventais das pacientes, tudo rosa. Com o tempo, as próprias pacientes que foram beneficiadas pelo mutirão, passaram a contribuir com os lanches. O superintendente da região de saúde Sudoeste, Wendel Moreira, exalta a atitude dos profissionais de saúde que somam forças para cuidar da saúde das pacientes. “Neste momento de pandemia e de todas as outras patologias que incidem sobre a população, eles se voluntariam preocupados com o seu próximo no momento de conversão de esforços. Eu vejo isso como uma virtude do profissional de saúde. Esses servidores fazem diferença onde estão”, destaca o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São trabalhadores que atuam antes, durante e depois da ação para que tudo aconteça, cuidando de detalhes para fazer diferença na vida das pacientes. “Desde 2017 eu sempre faço uma lembrancinha, que é uma caneta decorada, para distribuir. É em torno de 150 canetas, para a ginecologia, maternidade e oncologia. De abril para maio eu já começo a planejar e fazer as coisas”, relata Olívia, que neste ano está fazendo as contribuições de casa. Ela planejou a ornamentação de casa, recortou os materiais e teve o auxílio das colegas para colocar tudo no lugar. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mutirão de Reconstrução Mamária fará 40 cirurgias no HRT
O HRT vai redobrar os cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual, além de oferecer às pacientes o exame RT-PCR, que detecta a contaminação por coronavírus | Foto: Divulgação O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai fazer entre os dias 26 e 30 de outubro cerca de 40 cirurgias de reconstrução mamária, mastectomia com retirada total e reconstrução imediata dos seios e tatuagem de aréolas das mamas. Feito anualmente durante a campanha Outubro Rosa, o mutirão chega à quinta edição contando com equipes de profissionais de saúde voluntários que atuarão no Centro Cirúrgico, na enfermaria e no Centro de Material e Esterilização para atender as pacientes. Por causa da pandemia, o número de cirurgias teve que ser reduzido. No ano passado, foram feitos 72 procedimentos. Mas neste ano o mutirão oferecerá um novo serviço justamente para dar maior tranquilidade e segurança às pacientes: o exame RT-PCR, que detecta a contaminação por coronavírus. O hospital também vai redobrar os cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual, além de reforçar os serviços de limpeza, higienização e desinfecção em todas as áreas da unidade. “Queremos atender essas mulheres com total segurança, encerrando aqui, no HRT, um ciclo contra o câncer”, ressaltou Mônica Dias, supervisora do Centro Cirúrgico e uma das organizadoras do mutirão. Homenagem Neste ano, a organização do Outubro Rosa no HRT vai prestar homenagem póstuma à servidora Edna Flor, que durante anos cuidou da enfermaria de ginecologia. A homenagem acontecerá no primeiro dia do mutirão (26), quando a enfermaria será batizada com o nome da Edna Flor. A servidora faleceu em 11 de julho deste ano em um acidente de trânsito. Ela trabalhou na Secretaria de Saúde durante 25 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Centro de Radioterapia do HRT será inaugurado nesta quarta-feira (30)
Centro tem recepção, salas de espera, consultórios e banheiros, tudo dentro da Lei de Acessibilidade | Foto: Agência Saúde Os pacientes oncológicos do Distrito Federal que necessitam de tratamento com radioterapia, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), serão beneficiados com uma nova unidade equipada com aparelho de última geração. O Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) será inaugurado nesta quarta-feira (29) e irá atender, inicialmente, 25 pacientes por dia. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,1 milhões” texto=”é o valor total do investimento” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente esse tipo de atendimento para os pacientes da Secretaria de Saúde era feito no Hospital de Base, que possui dois aparelhos, e no Universitário de Brasília, que tem um, bem como em unidades contratadas. Com a nova unidade em operação será possível acelerar os atendimentos e diminuir o tempo de espera pelo tratamento. Hoje, a fila para primeira consulta em radioterapia está em 134 pacientes. Obra A obra teve início em 8 janeiro de 2019 e foi concluída em abril deste ano. O investimento total do empreendimento foi de R$ 9,1 milhões, dos quais que R$ 3 milhões foram usados na compra do equipamento acelerador linear da empresa norte-americana Varian Medical Systems. Os recursos são provenientes do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Distrito Federal, que forneceu recursos humanos, terreno e conhecimento. Bunker: paredes de concreto de alta densidade vão impedir que a radiação se espalhe | Foto: Agência Saúde O prédio do Centro de Radioterapia ocupa uma área de 860 metros quadrados, ao lado do HRT. A sala onde foi instalado o acelerador linear foi construída com materiais especiais e paredes de concreto de alta densidade, chamada de bunker. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa estrutura é necessária para evitar que a radiação se espalhe no ambiente. O centro conta com recepção, salas de espera, consultórios, banheiros e todos os ambientes conforme a Lei de Acessibilidade. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Aplicativo reduz contato pessoal e dinamiza rotinas no HRT
Secretaria de Saúde As mudanças de rotina com a chegada da pandemia afetaram todos os setores da saúde e despertaram a necessidade de criar novas formas de comunicação, a fim de evitar a contaminação por coronavírus entre as equipes de trabalho. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT) um servidor da área de nutrição usou seu conhecimento de informática e criou um aplicativo para que a equipe fizesse registros, dispensando a necessidade de caneta e papel ou a partilha de outros materiais e equipamentos – e, consequentemente, com redução da possibilidade de contágio e de forma a agilizar os relatórios. Israel Alves da Silva é técnico em Nutrição e há três anos está lotado no HRT. Também formado em Tecnologia da Informação, Israel viu muitos de seus colegas adoecerem logo no início da pandemia. Foi quando buscou na tecnologia uma alternativa para diminuir o contato com materiais e superfícies entre os servidores. [Numeralha titulo_grande=”500 ocorrências” texto=”já foram registradas no aplicativo ” esquerda_direita_centro=”centro”] A saída encontrada pelo técnico foi a criação de um aplicativo. “Na verdade, o aplicativo é bem simples. Ele nasceu a partir de uma página que eu fiz com acesso ao e-mail que a gente já tinha. Então transformei um site gerencial em um aplicativo. Os relatórios são gerados para nós, para o nosso próprio trabalho, e facilitando o acesso aos indicadores”, relata Israel. Diretor do HRT, Wendel Moreira diz ser fundamental ter servidores com esse tipo de iniciativa. “Parabenizamos esses servidores por essa atuação em meio à crise. Eles são a razão e o significado puro de resiliência”, elogia o gestor. Atualmente o aplicativo é utilizado somente pelo Núcleo de Nutrição Dietética do hospital, que é composto por 25 técnicos em nutrição e 20 nutricionistas. Uma área do aplicativo pode ser acessada também pelos servidores que fazem uso do refeitório do HRT, para que avaliem a refeição do dia. Organização Desde que foi implementado, o aplicativo já registrou mais de 500 ocorrências que geraram relatório com informações como número de ocorrências de inconformidades, de limpeza e conservação, falta de pessoal e objetos na comida – como cabelo, por exemplo. Esses dados são repassados aos gestores da unidade e, também, para exigir o cumprimento das regras e do contrato pela empresa prestadora de serviço contratada para o fornecimento da alimentação hospitalar. Alguns dos resultados com o uso do aplicativo pelos servidores do setor foi a diminuição no uso compartilhado de computadores, de telefone, papel e prontuários, o acesso restrito em setores e menor aglomeração em salas. “A gente economiza de duas a três resmas de papel por dia, assim como o uso de impressora. Quando a chefia vai para uma reunião não precisa levar o material impresso, basta mostrar no celular, pois os relatórios estão sendo atualizados on-line, instantaneamente, o que ajudou muito o nosso trabalho”, destaca Israel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre outras facilidades que o aplicativo garantiu para a equipe estão a marcação e a programação de férias e o abono direto no celular, sem necessidade de deslocamento do servidor até a chefia, bem como as adequações de escala, o que otimizou o tempo e o fluxo de trabalho. Também os murais de avisos e os vídeos de treinamento para paramentação e uso de Equipamento de Proteção Individual, além de reuniões por vídeo conferência que são disponibilizadas no aplicativo. O aplicativo também permite o acesso ao contracheque e ao sistema SEI, o que facilita significativamente o dia a dia dos servidores. O próximo passo será a ampliação do uso do aplicativo para os pacientes do hospital, para que eles possam avaliar as refeições servidas na unidade. Com a nova tecnologia será possível um retorno rápido à equipe responsável. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Sala de acolhimento para familiares de pacientes do HRT
a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde A situação imposta pela pandemia afeta bem mais do que a saúde física dos acometidos pela Covid-19. A doença também gera um processo de insegurança, medo e sentimento de impotência, tanto no paciente como nos seus familiares. Para dar suporte durante esse momento, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) criou uma sala de acolhimento psicossocial aos familiares de pacientes infectados pelo coronavírus. Formada por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos, a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social, desenvolvendo um ambiente mais humano e acolhedor aos familiares durante a pandemia. Especialmente por meio de teleatendimentos, devido ao distanciamento social, mas excepcionalmente de forma presencial, para os parentes que vão ao hospital. “O intuito é favorecer a aproximação dos familiares com o paciente de uma forma indireta, já que nesse momento eles não podem ter acesso à área de isolamento. Promovendo a comunicação e o bom relacionamento da equipe de saúde com pacientes e familiares, diminuímos a ansiedade provocada pelo contexto de adoecimento, internação/isolamento, fortalecendo os sentimentos de esperança, segurança e de cuidado”, explica a coordenadora substituta de Psicologia do HRT, Adriana Andrade, uma das responsáveis pelo projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No acolhimento, os profissionais desenvolveram várias ações para reduzir a distância e a insegurança vivida pelos pacientes e seus parentes. Entre elas, o teleatendimento aos familiares que buscam informações e para os internados conscientes que estão de posse de celular e já podem se comunicar. Além disso, videochamadas também são feitas na medida do possível, para aproximar mais os familiares dos acometidos pela doença, reduzindo as inseguranças e amenizando a saudade. “São ações que permitem à família cuidar do ente querido, mesmo que à distância. Acaba também sendo um processo de humanização em um momento tão delicado e desafiador para todos”, afirma Adriana Andrade. “Ao mesmo tempo, esse serviço pretende colaborar com a equipe que está na assistência direta ao paciente, à frente dos cuidados físicos, pois oferecemos cuidado e suporte às demandas psicossociais”, ressalta. Fluxo Também à frente da sala de acolhimento, a chefe do Núcleo de Serviço Social do HRT, Michelline Carvalho, explica que o fluxo de atendimentos começa quando o paciente com coronavírus é admitido no hospital. “O enfermeiro responsável pela área de Covid-19 encaminha o parente para a nossa sala, então começamos todo o suporte familiar, social e psicológico, enquanto o médico fica responsável por informar sobre a situação do paciente no boletim diário. É um tripé de responsabilidades”, comenta Michelline Carvalho. O serviço disponibiliza ainda suporte à comunicação de más notícias, como piora do quadro clínico e tomada de decisões em relação a cuidados paliativos. Inclusive, acolhe o familiar que se dirigir ao hospital para receber a notícia do óbito, com todo o suporte psicológico e orientações sobre o processo de luto e alternativas ao sepultamento presencial. “Vejo que esse serviço, com o tempo, vai se tornar o nosso legado pós-pandemia. Esse atendimento de qualidade poderá ser utilizado, no futuro, para familiares de pacientes oncológicos ou que estão em estado grave nas UTIs, por exemplo. De toda forma, é um suporte muito bem-vindo”, elogiou o diretor do HRT, Wendel Moreira. A sala de acolhimento psicossocial funciona todos os dias no hospital, das 7h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...