Reformada, farmácia do Hospital Regional de Samambaia aprimora atendimento
“Esta é a prescrição médica: com o nome do paciente, o leito e a clínica. O farmacêutico confere, separa as medicações nesses carrinhos e a enfermagem faz dupla checagem antes de levar ao setor responsável.” É assim que Patrícia Souza resume o processo de distribuição de remédios que abastece o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), onde ela atua como chefe do Núcleo de Farmácia. Farmácia passa agora a funcionar em dois ambientes, divididos entre sala de doses individualizadas e núcleo de abastecimento | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo a gestora, desde 2019, esse fluxo de trabalho ficou mais organizado, com a criação da sala para aplicação de doses individualizadas. “A reforma de 2019 ampliou a estrutura, instalou azulejos, renovou o ambiente e trouxe novas estantes para organizar o fracionamento dos remédios e a gestão do estoque”, explica. Com os trabalhos executados pelo Governo do Distrito Federal, a farmácia passou a funcionar com dois ambientes: a sala de doses individualizadas, para a separação dos medicamentos, e o Núcleo de Abastecimento Farmacêutico, que cuida do recebimento dos itens, análise de validade, armazenamento e controle de temperatura dos medicamentos e materiais usados em todo o hospital. Patrícia Souza, chefe do Núcleo de Farmácia: “Para os funcionários, o controle também melhorou. Hoje sabemos exatamente o que é dispensado para cada clínica e para cada paciente, porque tudo é registrado individualmente” “Com o aumento dessa sala, conseguimos ampliar nossa capacidade de armazenamento e atender a demanda que cresceu com os novos leitos pós-covid”, descreve Patrícia. “Para os funcionários, o controle também melhorou. Hoje sabemos exatamente o que é dispensado para cada clínica e para cada paciente, porque tudo é registrado individualmente.” Estrutura ampliada Carmem Lúcia dos Santos, da equipe técnica administativa, elogia a mudança: “Agora, com um ambiente reservado e organizado apenas para as doses, a equipe consegue trabalhar com mais tranquilidade e agilidade, sabendo exatamente onde cada item está” A chefe do Núcleo de Farmácia ainda conta que em 2023 houve outra mudança importante: a sala de doses individualizadas, criada em 2019, foi transferida para outro espaço, onde antes funcionava um depósito. “Hoje, no espaço criado em 2019 funciona o centro de distribuição de materiais e medicamentos, ou seja, o local onde sai tudo que é usado nas clínicas: desde itens básicos, como agulhas, seringas, curativos e algodão, até materiais cirúrgicos e sondas”, detalha. “Já o novo espaço, criado em 2023, é a farmácia das doses, que recebe os medicamentos para fazer a separação individualizada.” Carmem Lúcia dos Santos faz parte da equipe do técnico administrativo. Ela trabalha na impressão e separação das doses diárias de medicamentos para os pacientes e relata que a ampliação dos dois espaços trouxe mais segurança ao processo. “Antes, na sala antiga, havia muitas interrupções, e isso aumentava o risco de erro, já que o trabalho exige atenção total”, lembra. “Agora, com um ambiente reservado e organizado apenas para as doses, a equipe consegue trabalhar com mais tranquilidade e agilidade, sabendo exatamente onde cada item está.” [LEIA_TAMBEM]Para a farmacêutica responsável pela separação dos psicotrópicos, Viviane Silva, a ampliação melhorou a organização: “Ficou mais fácil, porque as doses ficaram separadas do estoque geral. Essa organização melhora muito o nosso controle. Conseguimos conferir tudo com mais calma, garantindo que o medicamento chegue com segurança ao paciente”. Nova expansão Segundo Patrícia Souza, o Hospital Regional de Samambaia está prestes a inaugurar duas melhorias importantes: “Na próxima semana, começa a funcionar o novo serviço de leito-dia, que vai acelerar a desospitalização. Pacientes que precisam apenas de medicação diária, como antibióticos, poderão voltar para casa e retornar apenas para receber a dose, o que aumenta a rotatividade dos leitos e traz mais conforto”.
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Reforma do centro cirúrgico do HRSam vai possibilitar aumento de 50% no número de procedimentos eletivos
O centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passa, atualmente, por uma reforma, cujo objetivo é aprimorar o atendimento. A previsão é de que, após a conclusão, o local aumente em cerca de 50% o número de cirurgias eletivas — de janeiro a junho deste ano, foram mil procedimentos. “Essa medida da Secretaria de Saúde trará avanços estruturais importantes, que irão permitir oferecer uma assistência de mais qualidade e ampliar a realização de procedimentos eletivos”, aponta a diretora do HRSam, Elielma Almeida. As adequações contemplam a reativação de duas salas operatórias que estavam fechadas. Com isso, o centro cirúrgico, que funcionava com três salas, passará a contar com cinco no total. A sala de recuperação também será expandida, passando de quatro para seis leitos. Hospital Regional de Samambaia (HRSam): de janeiro a junho deste ano, foram feitas mil cirurgias eletivas no centro cirúrgico da unidade | Foto: Alexandre Álvares/SES-DF Nesse rol está ainda a instalação de um equipamento para exames de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE), que combina endoscopia e radiologia para diagnosticar e tratar problemas no fígado, vesícula biliar, ductos biliares e pâncreas. Além disso, haverá a troca do piso e a pintura de todo o ambiente. Atendimento Enquanto durarem os serviços, a enfermaria da clínica cirúrgica, destinada ao atendimento pós-operatório, ficará desativada. Hoje, há sete pacientes internados no setor. Todos continuarão sob acompanhamento da equipe do hospital e receberão alta de forma gradativa. Os casos cirúrgicos de internação prolongada serão transferidos para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). As cirurgias eletivas também passarão a ser feitas no HRT, sem comprometer o fluxo de atendimentos no pronto-socorro, que já recebe os casos enviados pelo HRSam. Nesse intervalo, parte da equipe de enfermagem do HRSam será direcionada para outros setores internos, como centro obstétrico, clínica médica e unidade de tratamento intensivo (UTI), enquanto médicos cirurgiões e anestesistas prestarão atendimento temporário no HRT. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Quase três mil pessoas são vacinadas nos três dias de Pentecostes
Quase três mil pessoas (2.775) foram vacinadas, e cerca de 100 atendimentos de saúde foram prestados durante os três dias da Festa de Pentecostes, entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Taguaparque, em Taguatinga. Durante o evento, a Secretaria de Saúde (SES-DF) garantiu suporte com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da oferta de vacinação contra a gripe. A campanha de vacinação também foi reforçada durante a celebração religiosa | Foto: Arquivo pessoal A maior quantidade de vacinas aplicadas foi registrada no domingo, com mais de 1,3 mil pessoas imunizadas. Já os outros dias - sexta e sábado - registraram, respectivamente, 300 e mil pessoas vacinadas. Além dos atendimentos prestados pelas equipes da SES-DF no local, cinco pessoas foram encaminhadas a outras unidades de saúde. [LEIA_TAMBEM]Para a enfermeira Fernanda Zamariolli, representante do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região Sudoeste de Saúde, a quantidade alcançada representa o esforço da equipe: “Eles se dedicaram intensamente para oferecer um atendimento de qualidade. Aproveitamos a grande circulação de fiéis para reforçar a importância da imunização, porque levar a vacina até onde o povo está é uma estratégia fundamental para ampliar a cobertura vacinal”. Realizada 50 dias após a Páscoa, a Semana de Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Jesus Cristo. Um dos maiores eventos religiosos do Distrito Federal há 26 anos, a festa recebeu apoio logístico do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir segurança e acolhimento ao público. Serviços ofertados O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) esteve presente com equipes de prontidão para atendimentos de urgência e emergência aos fiéis. Em casos de necessidade, os pacientes seriam encaminhados aos hospitais de Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam) e de Ceilândia (HRC). Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a SES-DF também ofereceu vacinação contra a influenza em uma tenda montada perto da entrada principal, com equipes disponíveis das 14h às 22h. Desde o mês passado, a vacina contra a gripe está disponível para toda a população com mais de seis meses de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Primeira UPA do Distrito Federal prestou mais de 74 mil atendimentos só em 2024
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia completou 14 anos nesta terça-feira (25), consolidando-se como um pilar na saúde pública do Distrito Federal. Inaugurada em 15 de fevereiro de 2011, foi a primeira UPA do DF e, desde então, tem desempenhado um papel fundamental no atendimento emergencial da população. Administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a unidade oferece assistência 24 horas por dia, garantindo cuidado ágil e eficiente aos moradores da região. Equipe se reuniu com representantes da Saúde e autoridades para comemorar o aniversário da UPA | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Hoje é um dia especial para Samambaia. A UPA tem sido essencial para garantir atendimento de qualidade aos moradores” Marcos Leite, administrador de Samambaia A cerimônia comemorativa reuniu autoridades, profissionais de saúde e representantes da comunidade, que destacaram a importância da unidade para a cidade. Durante o evento, o administrador regional de Samambaia, Marcos Leite, falou sobre o impacto da UPA na qualidade de vida da população: “Hoje é um dia especial para Samambaia. A UPA tem sido essencial para garantir atendimento de qualidade aos moradores. Nosso trabalho na administração regional está sempre em parceria com a unidade, porque saúde é prioridade para todos nós”. A gerente da UPA de Samambaia, Regilane Fonseca, também celebrou os avanços conquistados nos últimos anos: “Assumimos a gestão em 2019 com uma média de 2 mil atendimentos por mês. Hoje, apenas no último dia 23 de fevereiro, já havíamos atendido mais de 10 mil pacientes. Isso mostra o compromisso e a dedicação da nossa equipe, que trabalha como uma verdadeira família para garantir o melhor atendimento à população”. Qualidade A unidade funciona com estrutura que permite atendimento para urgência e emergência sem necessidade de agendamento prévio “Nossa missão é aprimorar continuamente os serviços prestados, garantindo que cada paciente receba o cuidado que merece” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs no IgesDF O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, reforçou a importância da unidade dentro da rede pública de saúde. “A UPA de Samambaia é classificada como Porte III, o que significa que ela tem um grande volume de atendimentos e precisa estar sempre preparada para oferecer assistência de qualidade”, lembrou. “Nossa missão é aprimorar continuamente os serviços prestados, garantindo que cada paciente receba o cuidado que merece”. O presidente do Conselho de Saúde de Samambaia, Joel Santos, ressaltou o papel da UPA no desafogamento do sistema de saúde da cidade: “Quando a UPA foi inaugurada, há 14 anos, ela trouxe um alívio imenso para o Hospital Regional de Samambaia. Hoje, a unidade se tornou indispensável para a população, garantindo que os pacientes sejam atendidos na própria região, sem a necessidade de deslocamentos longos”. A cerimônia também contou com uma palestra ministrada pelo coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa. “Nosso objetivo é fortalecer a cultura da integridade, garantindo que todos os colaboradores conheçam e cumpram as normas do IgesDF. Aqui na UPA de Samambaia, realizamos treinamentos sobre o código de ética, a cartilha de combate ao assédio e o regulamento disciplinar, para que possamos oferecer um ambiente cada vez mais seguro e transparente”. A comemoração teve tudo que uma festa de aniversário merece: decoração especial, bolo, docinhos e toda a estrutura para homenagear a unidade. Com uma equipe qualificada e estrutura de atendimento 24 horas, a UPA de Samambaia está localizada na QS 107, Conjunto 4, Área Especial 1, e atende casos de urgência e emergência sem necessidade de agendamento prévio. *Com informações do IgesDF
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Modelo de implementação da enfermagem obstétrica no HRSam ganha prêmio nacional
Uma iniciativa da equipe do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) foi premiada na 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS, organizada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Intitulado “Modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras em um hospital do Distrito Federal”, o projeto foi laureado na modalidade de gestão e planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Iniciativa premiada da equipe do Centro Obstétrico do HRSam teve como tema o modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF O projeto relatou a implementação da enfermagem obstétrica no HRSam a partir de 2021, que resultou em um novo modelo de assistência compartilhada entre as equipes médica e de enfermagem. A maior autonomia dos enfermeiros obstetras no acompanhamento aos partos fortaleceu a humanização do cuidado conferido às mães, impactando a qualidade do atendimento e o tempo de recuperação das puérperas. A nova gestão de funções atribuiu os casos de maior complexidade aos médicos e os partos de risco habitual aos enfermeiros obstetras. Um dos principais resultados dessa iniciativa foi a redução das ocorrências de episiotomia nas parturientes (corte cirúrgico na região do períneo para ampliar o canal de parto). O procedimento é considerado invasivo e não deve ter uso rotineiro. O HRSam é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A chefe do Centro Obstétrico do HRSam, Gisella Souza, ressalta o cuidado prestado tanto às mães quanto aos familiares pela equipe do hospital. “A enfermagem obstétrica veio contribuir com a humanização do serviço, enfatizando as medidas não farmacológicas de intervenção na dor da paciente – como o uso de bolas, compressas quentes e massagem. Também há o incentivo a caminhadas para evolução do trabalho de parto, assim como o acolhimento do acompanhante durante todo o processo”, diz. Referência na humanização dos partos O HRSam, localizado na Região de Saúde Sudoeste do DF, é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas. A equipe no centro obstétrico inclui médicos obstetras, neonatologistas, anestesistas, enfermeiros obstétricos, enfermeiros generalistas, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas. Em 2023, o HRSam foi o hospital líder em partos assistidos por enfermeiros obstetras no DF, somando 1.261 partos. Isso destaca a eficácia do modelo de assistência compartilhada em comparação com um cuidado individualizado por categoria profissional. *Com informações da SES-DF
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Hospitais de Brasília avançam para a autonomia energética
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Novacap, implementará um sistema autônomo de eficiência energética em cinco hospitais do DF: Hospital de Apoio de Brasília, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Regional do Guará, Hospital Regional São Vicente de Paulo e Hospital Regional de Samambaia. Serão investidos cerca de R$ 8 milhões na otimização da distribuição energética das unidades. Esses hospitais, que estão buscando maior autonomia energética, representam um movimento mais amplo em direção a soluções elétricas mais atraentes no setor hospitalar. Nesse cenário, investimentos em painéis solares e outras tecnologias emergentes estão se mostrando fundamentais para garantir não apenas economia em gastos com energia, mas também maior previsibilidade e autonomia operacional, mesmo em caso de falhas na rede elétrica convencional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As obras de eficientização energética são importantíssimas para manter e ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais que sofrem há muito tempo com problemas de sobrecarga de energia. As novas subestações trarão a possibilidade de ampliação das estruturas físicas de alguns hospitais e, inclusive, a aquisição de novos equipamentos para realização de exames e procedimentos”, disse Rubens de Oliveira Pimentel Júnior, diretor de edificações da Novacap. [Olho texto=”“As obras de eficientização energética são importantíssimas para manter e ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais que sofrem há muito tempo com problemas de sobrecarga de energia”” assinatura=”Rubens de Oliveira Pimentel Júnior, diretor de edificações da Novacap.” esquerda_direita_centro=”direita”] Considerando a crescente imprevisibilidade climática, a eficiência e a autonomia energética estão se tornando cada vez mais importantes para o funcionamento produtivo dos hospitais do futuro. Ao adotar essas medidas, os hospitais podem garantir a sustentabilidade e a continuidade de seus serviços, mesmo em face de condições adversas. O início das obras está previsto para ocorrer após a publicação do edital. *Com informações da Novacap
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Cuidados paliativos aliviam sofrimento e levam bem-estar a pacientes
Segurar o primeiro neto nos braços, dizer palavras de carinho e repassar os principais valores da família era o maior sonho da dona de casa Maria Madalena Viana Soares, 60 anos. Paciente do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), ela tem um quadro grave de câncer no pâncreas com metástase para o fígado. Com quadro grave de câncer, a dona de casa Maria Madalena Viana Soares, 60 anos, está sob cuidados paliativos no HAB | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A dona de casa foi internada no dia 8 de setembro, com a doença já em estágio avançado. Conforme avaliações médicas, sua expectativa de vida era, então, de menos de um mês. O câncer causou obstrução intestinal, que, por sua vez, provoca vômitos, tontura, falta de apetite e prisão de ventre. Mas, desde que chegou ao HAB, a vida de Maria mudou para melhor. [Olho texto=”“Esse hospital me ensinou muito, muito mesmo. Me mostrou como a gente vive em conjunto. Essa rede de apoio nos faz muito bem, porque somos amparados por todos os lados”” assinatura=”Maria Madalena Viana Soares, 60 anos, paciente do Hospital de Apoio de Brasília (HAB)” esquerda_direita_centro=”direita”] Isso porque a unidade é referência em cuidados paliativos, conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável com o objetivo de oferecer qualidade de vida, dignidade e controle de sintomas. O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, dentistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas, entre outros. Assim, os sintomas de Maria acabaram e, aos poucos, ela recuperou o brilho nos olhos. “Esse hospital me ensinou muito, muito mesmo. Me mostrou como a gente vive em conjunto. Tudo é um complemento e essa rede de apoio nos faz muito bem, porque somos amparados por todos os lados”, completa Maria Madalena. “Quando a gente chega ao estágio que eu cheguei, você não pode focar na doença, porque se você focar na doença, você se entrega”, completa. [Olho texto=”“A diferença entre como ela chegou e como ela está agora é muito grande. E acho que não teria outro lugar pra ela se sentir bem assim. Vamos aproveitar cada minutinho juntas”” assinatura=”Mariana, 28 anos, filha de Maria Madalena” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dessa forma, ela pôde acompanhar a reta final da gravidez da filha Mariana, 28 anos, em casa, junto com a família, e o nascimento do pequeno André William, no último dia 28 de setembro. “Criar um filho não é exatamente uma receita para bolo, porque para cada um tem um efeito diferente, né? Mas o amor e o diálogo fazem a diferença em cada formação. Quero repassar isso a meu netinho”, diz Maria. No dia 16 do mês passado, após oito dias internada, ela recebeu uma alta temporária para passar o fim de semana em casa. Caso o quadro de saúde se mantivesse estável, receberia alta definitiva. Se não, voltaria à internação para continuidade do tratamento. Ter a mãe de novo em casa foi uma alegria para Mariana e a irmã mais nova, Ana Clara, 23 anos. Elas agradecem pelo serviço prestado pelo HAB, para onde Maria Madalena teve que voltar recentemente e continua sob cuidados médicos. “A diferença entre como ela chegou ao hospital e como ela está agora é muito grande. E acho que não teria outro lugar pra ela se sentir bem assim. Vamos aproveitar cada minutinho juntas”, afirma a gestante. Tratamento De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o cuidado paliativo “previne e alivia o sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais”. Não há protocolos ou diretrizes, e as condutas são adequadas conforme a situação do paciente. A chefe da Unidade dos Cuidados Paliativos do HAB, Elisa Marquezine, explica que nenhuma prescrição é igual à outra, mesmo que os pacientes tenham a mesma doença. “Os ajustes são feitos por meio do conhecimento da biografia do paciente para conseguir tratar o mais assertivamente os sintomas e as outras dimensões do ser humano, como espiritual e psicossocial”, explica a médica. No Hospital Regional de Samambaia, são feitas reuniões com os pacientes e seus familiares antes do início do tratamento | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Segundo a médica paliativista Cristiane Almeida Cordeiro, do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o paciente é estudado antes de receber algum tratamento. São feitas reuniões com os familiares, estudo de prontuários anteriores e interconsultas, que são conversas com o paciente enquanto ele já está internado. A médica paliativista Cristiane Almeida Cordeiro, do HRSam, explica que, na unidade, tanto paciente quanto familiares recebem cuidados | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “Assim, conseguimos levantar todas as necessidades do paciente. Nas esferas física, psíquica, social e espiritual. E cuidamos da família, que acaba sendo negligenciada ou pouco acolhida no processo de adoecimento do paciente”, afirma Cristiane, que iniciou o trabalho na unidade em 2020. A enfermeira Ana Catarine Carneiro, segunda integrante da equipe paliativista do HRSam desde o ano passado, acrescenta que a base da prática é a comunicação. “Conversamos com a família sobre cada tratamento e medicação que o paciente deve receber. Às vezes, pode haver alguma restrição religiosa ou algum pedido do próprio paciente. Tudo isso é observado e atendido”, ressalta. A enfermeira Ana Catarine Carneiro, segunda integrante da equipe paliativista do HRSam, afirma que a base da prática é a comunicação | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Rede pública O HRSam promove o tratamento paliativo para cerca de 45 pessoas por mês. As duas profissionais fazem a busca ativa dos pacientes, com leitura de prontuários para encontrar aqueles que podem se beneficiar com o tratamento, ou são comunicadas sobre a necessidade de atendimento pelos médicos da unidade. Ainda neste ano, em busca de ampliar o número de profissionais especializados em cuidados paliativos, a equipe da unidade de Samambaia promoverá um curso gratuito para servidores da saúde. A proposta é difundir o conhecimento para que mais pessoas tenham acesso ao tratamento. A participação pode ser solicitada na Secretaria de Saúde. No HAB, são oferecidos 18 leitos oncológicos e dez leitos geriátricos, além de 50 ambulatoriais, para o cuidado paliativo. A equipe é formada por nove profissionais de especialidades distintas. Além das duas unidades, os hospitais de Base, Regional de Taguatinga, Regional da Ceilândia, Regional da Asa Norte e Materno Infantil de Brasília oferecem o tratamento paliativo. Há ainda os Núcleos Regionais de Atenção Domiciliar (NRADs), que promovem assistência multidisciplinar a pacientes oncológicos e estão em fase de treinamento para oferecer o serviço. Na ala de cuidados paliativos oncológicos, são admitidos pacientes incuráveis com idade igual ou superior a 18 anos. O tratamento geriátrico é oferecido a pessoas com 60 anos ou mais, que apresentem demência em fase grave, ou indivíduos com 80 anos ou mais com fragilidade definida por médico, além de pacientes idosos com cardiopatias ou pneumopatias avançadas. Informações gerais sobre a oferta do tratamento podem ser acessadas aqui.
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Família esperava gêmeos, mas vieram três
Esta segunda-feira (6) promete ser de festa na casa da família Silva, no Setor Habitacional Água Quente. Depois de um parto inusitado, a família toda vai se reunir pela primeira vez. É o dia da alta da dona de casa Rosilene da Silva, 40 anos, e dos seus trigêmeos recém-nascidos. [Olho texto=”“Agradeço à equipe da maternidade, que foi muito veloz e fez um atendimento ótimo” ” assinatura=”Damião Silva, pai das crianças” esquerda_direita_centro=”direita”] Essa história teve um dos mais recentes capítulos na manhã de 31 de maio, quando Rosilene correu para o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), onde daria à luz gêmeos – pelo menos era o que pensava. O parto, por cesárea, foi realizado sem intercorrências: Maria Cecília veio ao mundo às 11h03 e Maria Júlia às 11h04. Mas o destino reservava uma surpresa. Rosilene, na verdade, estava grávida de trigêmeos e só descobriu depois do nascimento das meninas. Tanto ela quanto a equipe da maternidade do HRSam foram surpreendidas por Rafael, o terceiro dos trigêmeos, nascido às 11h05. “É meu bendito fruto”, disse a mãe, emocionada. Rosilene, Damião e os três novos membros da família: agora, são oito filhos | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde Ela já tem experiência com gestação gemelar: há 11 anos, teve Marcelo e Camila. Casa cheia, aliás, lhe é familiar: além da dupla nascida há 11 anos e dos trigêmeos que chegaram recentemente, Rosilene é mãe de Ana Caroline, 20 anos, e de Miguel e Gabriel – respectivamente com 5 e 2 anos. Durante as 37 semanas e cinco dias de gravidez, Rosilene fez quatro ecografias – nenhuma revelando a presença de três crianças. “E aí veio de surpresa o Rafael; ele estava escondido”, brinca. “Ainda não caiu a ficha, acho que vai demorar um pouquinho”. Maria Cecília nasceu com 46 cm e 2,99 kg, enquanto Maria Júlia veio ao mundo com 44 cm e 2,47 kg e Rafael, com 44,5 cm e 2,32 kg. [Olho texto=”O casal já tinha cinco filhos, entre esses um casal de gêmeos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o pai da família, o salgadeiro Damião Silva, 39 anos, a emoção parece ter sido ainda maior. Como Rosilene teve que ir rapidamente para o hospital, ele só conseguiu chegar depois. O parto foi tão rápido que não deu tempo de assistir. “Agradeço à equipe da maternidade, que foi muito veloz e fez um atendimento ótimo”, afirma. “Todos cuidaram muito bem da Rosilene, e as três crianças nasceram bem e com saúde”. Oito herdeiros Com a chegada dos três bebês, agora são oito filhos. O casal não nega que é uma tarefa difícil, mas a alegria fala mais alto que a preocupação. “Quando a gente teve gêmeos, todo mundo falava: ‘nossa, vai ter que gastar tudo em dobro’”, lembra Rosilene. “Mas Deus é tão bom que nos providenciou tudo. Filho dá trabalho, não é um conto de fadas. Mas o amor alimenta a gente. Não falta nada, e nunca faltará”. [Olho texto=”“A gente incentiva os pais a participarem ativamente. Eles dão banho, trocam fralda” ” assinatura=”Analise Loiola, supervisora da maternidade do HRSam” esquerda_direita_centro=”direita”] Damião reforça: “Vai ser trabalhoso sim, mas não devemos colocar as dificuldades em primeiro lugar. A vitória tem de vir acima de tudo”. Como prova de que as adversidades se superam, Rosilene cita o próprio Rafael. “Ele chegou sem nada, porque não estávamos esperando, mas já tem o que vestir. Aqui no hospital, providenciaram um kit e estão preparando itens para quando formos para casa.” Rosilene e Damião vieram do Piauí e da Paraíba, respectivamente. Conheceram-se no Distrito Federal em 2003, estão juntos há 17 anos e se casaram há sete. “Vou continuar com ela para sempre”, diz o apaixonado Damião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Primeiro caso Este foi o primeiro parto de trigêmeos realizado no Hospital de Samambaia. Esses casos geralmente são atendidos pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A médica até falou que se soubesse que seriam três crianças, eu não teria dado à luz aqui, mas eles nasceram saudáveis, graças a Deus”, comemora Rosilene. O parto também surpreendeu a equipe do HRSam, mas, graças ao preparo dos profissionais, tudo deu certo. “Nós sabíamos que eram gemelares, mas no momento da cesárea a médica encontrou mais um bebê”, conta a supervisora da maternidade do hospital, Analise Loiola. “Eles nasceram bem, adequados com a idade gestacional. A mãe passa bem, e o pai é um cara fantástico”. A participação de Damião também é ressaltada pela enfermeira obstetra Aline Terra. “Ele se mostra presente e, pelo cuidado que dedica à esposa e ao trio, ganhou o certificado de Papai Nota 10”, conta. Damião, o pai, ganhou até um certificado, pela dedicação demonstrada à esposa e aos recém-nascidos Certificados aos papais Desde 2019, o HRSam desenvolve o programa Papai Nota 10. É um trabalho para incluir os pais no parto e no pós-parto, unindo ainda mais a família. Quando a mãe e a criança recebem alta, o pai ganha um certificado por ter atuado de maneira fundamental em todo o processo, como ocorreu com Damião e os trigêmeos do casal. “Nós do HRSam tratamos isso como protocolo padrão”, explica Analise. “A gente incentiva os pais a participarem ativamente. Eles dão banho, trocam fralda. É muito importante que o bebê se sinta acolhido também pelo pai e não apenas pela mãe.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública amplia número de leitos para pacientes com covid-19
[Olho texto=”Também houve reforço das atividades para o giro de leito: tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da alta do número de internações, a rede pública de saúde do Distrito Federal tem mantido a oferta de leitos de UTI, UCI e enfermaria para pacientes com covid-19. Nesta terça-feira (1º), serão mobilizados mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama; seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar e 10 na estrutura acoplada do Hospital Regional de Samambaia. Assim, esta unidade passa a ter 50 leitos adicionais de enfermaria para o enfrentamento da pandemia. O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade. Já o Hospital Regional da Asa Norte chegará a 52 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento do coronavírus. Ao todo, o DF contava, às 11h desta terça, com 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria exclusivos para a covid-19. Os índices de ocupação estão em 91,5%, 90% e 87,7%, respectivamente. De acordo com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a mobilização de novos leitos ocorre conforme o aumento da demanda e envolve a contratação de unidades da rede privada e, se necessário, do Hospital da Polícia Militar. “Estamos diariamente abrindo leitos”, afirmou o gestor. Também houve reforço das atividades para o giro de leito, isto é, tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente. [Olho texto=”“Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de assistência à saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para adequar a capacidade da rede ao atual momento da pandemia, a pasta iniciou o reagendamento de procedimentos, como cirurgias eletivas que possam ser remarcadas. Estão mantidos os transplantes e as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas e de urgência, além das situações judicializadas. Além de ampliar a oferta de leitos, a medida possibilitará que médicos especialistas reforcem o atendimento hospitalar e a redução do fluxo de pacientes nos hospitais. “Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”, explica o secretário-adjunto de assistência à saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo será atender tanto a demanda do atual momento quanto diminuir a fila de espera, que cresceu por conta da interrupção das cirurgias eletivas em 2021. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Secretário de Saúde faz visitas técnicas a hospitais da rede
[Olho texto=”“Precisamos considerar a rede para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid” ” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Dando continuidade às visitas técnicas nas unidades da rede de saúde pública do Distrito Federal, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, esteve na tarde de sábado (13) no Hospital Modular Acoplado de Samambaia, acompanhado pelo secretário-adjunto de Assistência, Fernando Érick Damasceno; o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes Almeida, e o diretor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Bruno Passos. Esta foi a décima visita técnica de Pafiadache, desde que assumiu a gestão da Secretaria de Saúde (SES). Acompanhado por gestores da SES, secretário visitou obras e instalações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Estamos trabalhando em um planejamento que, entre outras medidas, prevê um possível recrudescimento da covid-19 no Distrito Federal, devido às festas e comemorações de fim de ano”, disse o secretário. “Então, eu precisava conhecer esta estrutura, porque ela vai fazer parte desse planejamento. Precisamos considerar a rede, para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório [LSPV] e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid.” Durante a visita, o secretário percorreu as instalações do local, as alas e enfermarias e conversou com a equipe multiprofissional da unidade. Junto aos gestores regionais, Pafiadache discutiu estratégias para ampliar a capacidade e o fluxo de atendimento, além de um possível reforço de recursos humanos no hospital, intermediado pela subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene de Almeida. “A presença do secretário, in loco, para conhecer as dificuldades de cada unidade, ouvir os servidores e debater as possíveis soluções, ajuda bastante na gestão”, comentou o diretor do HRSam, Bruno Passos. Obras no HRC [Olho texto=”Concluídas as obras, ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia contará com o reforço de 46 leitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na sexta-feira (12), Pafiadache esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e no local onde funcionou o primeiro hospital de campanha da região. Acompanharam-no o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, e a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Durante o período de pandemia, o HRC tem trabalhado nas reformas em espaços estratégicos. A unidade também conta com um hospital modular acoplado, inicialmente construído para dar suporte ao enfrentamento à covid-19. “À medida que foi diminuindo o número de casos e a clínica médica e outras doenças foram fazendo pressão na porta do nosso pronto-socorro, vimos a necessidade, junto ao comitê, de fazer essa transformação do espaço para clínica médica”, explicou a superintendente da Região de Saúde Oeste. O primeiro setor a ser reformado foi a UTI. Agora, a ortopedia, que representa a maior demanda do hospital, passa por obras. Em média, dez a 12 cirurgias ortopédicas são realizadas por dia na unidade. “Precisávamos dar melhores condições de trabalho à equipe para fazer com que tudo acontecesse da melhor forma, para que o paciente diminuísse o seu tempo no hospital”, reforçou Lucilene Florêncio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras no setor incluem troca de piso e revestimento, adequação dos espaços e renovação completa da parte elétrica e hidráulica. Atualmente, as internações ortopédicas ocupam 30 leitos da ala B do hospital modular acoplado. Na ala A, funcionam 36 leitos dedicados à cirurgia geral. Quando as obras forem finalizadas, a nova estrutura da ortopedia do HRC terá 46 leitos à disposição. Além disso, a cirurgia geral voltará a funcionar no local de origem – atualmente destinado a pacientes com covid-19 – e o hospital acoplado ficará totalmente voltado para clínica médica. Ao todo, serão 63 leitos disponíveis, mais que o dobro da quantidade disponível atualmente. “Em um curto tempo e em uma edificação de qualidade, nós conseguimos aumentar significativamente o número de leitos”, ressaltou Lucilene. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Audiência debaterá regularização em áreas de Samambaia
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) convoca a população a participar de uma audiência pública virtual em 19 de agosto, a partir das 19h. O objetivo é debater a ampliação da área do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) na QS 614, e a regularização das feiras da EQN 508/510 e EQN 311/313 da cidade. O aviso foi publicado na edição desta sexta-feira (16) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”Ampliação do Hospital Regional de Samambaia é importante para aumentar a capacidade de atendimento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A meta é apresentar à população a proposta de desafetação dessas áreas públicas – ou seja, alterar a destinação inicial do local para transformá-lo em lote, com a finalidade de regularizar as áreas ocupadas pelos equipamentos públicos. Apesar de o terreno do HRSam ser uma ampliação, ao mesmo tempo também constitui uma regularização, porque a área pública pleiteada já foi edificada e ocupada pelo hospital. A transformação em lote para o HRSam foi considerada necessidade pública pelo governo, em razão da pandemia provocada pelo coronavírus. A operação permite aumentar significativamente a capacidade de atendimento e quantidade de leitos de internação disponíveis para a população do DF, principalmente a de Samambaia. Depois da ampliação, a área total será de 6.040 metros quadrados. No caso das feiras, a Administração Regional de Samambaia solicitou a regularização dos locais ocupados. Localizadas em áreas públicas, não constituem unidades imobiliárias registradas em cartório. A feira da EQN 508/510 ocupa um terreno de aproximadamente 4.465 metros quadrados, enquanto a da EQN 311/313 ocupa uma área de cerca de 4.460 metros quadrados. “São equipamentos públicos já edificados, em que são necessários procedimentos de ajuste de parcelamento para criação e ampliação de lotes, viabilizando sua regularização”, ressaltou a diretora de Parcelamento do Solo da Seduh, Eliane Monteiro. Audiência Com a audiência pública, o objetivo é democratizar o acesso às discussões e garantir a transparência com a participação dos cidadãos. Por isso, o evento será aberto a toda a sociedade e realizado de forma virtual, em respeito às medidas de segurança necessárias durante a pandemia. Os interessados poderão participar pela plataforma Seduh Meeting, disponível no dia da audiência. A audiência também será transmitida no canal da secretaria no YouTube, o Conexão Seduh. Toda a informação necessária para subsidiar o debate está disponível no site da Seduh, na área de audiências públicas. Perguntas, sugestões ou recomendações deverão ser feitas durante a audiência pública por meio do chat de comentários, no ambiente virtual. Trâmite [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois da audiência, os projetos urbanísticos ainda precisam passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Em seguida, as áreas a serem desafetadas em Samambaia serão incluídas no Projeto de Lei Complementar (PLC) elaborado pela Seduh, que reúne outros lotes de equipamentos públicos em várias regiões administrativas do DF pendentes de regularização. O PLC será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. *Com informações da Seduh
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BRB tem lucro líquido de R$ 117 milhões no 1º trimestre
Só no primeiro trimestre deste ano, o Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido de R$ 117 milhões. O valor representa crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2020. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 23,6%. Outra marca importante é a da consolidação do BRB como banco digital | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Apesar dos desafios do setor bancário e da maior concorrência, o BRB conseguiu manter níveis superiores de rentabilidade, baixar a inadimplência, cumprir sua função social enquanto banco público e ampliar suas operações” ” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”direita”] O crescimento no lucro líquido foi gerado pelo aumento da margem financeira, devido ao crescimento da carteira de crédito em todas as frentes de atuação e do aumento dos negócios com cartões de crédito, bem como pelo controle da inadimplência – a menor dos últimos dez anos. O lucro líquido recorrente no primeiro trimestre foi de R$ 106 milhões. Em linha com seu planejamento estratégico, o BRB avançou e também se consolidou como banco digital completo. O Nação BRB FLA, fruto de parceria inovadora com o Flamengo, alcançou mais de 550 mil contas abertas, está presente em 39 países e 79% dos municípios brasileiros e em todos os continentes. Por meio do seu banco digital, o BRB possui clientes em mais de 4,3 mil municípios brasileiros. Somadas às demais contas, o banco encerrou o trimestre com quase 1 milhão de clientes, o que representa um crescimento de 47%. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, comemora: “Apesar dos desafios do setor bancário e da maior concorrência, o BRB conseguiu manter níveis superiores de rentabilidade, baixar a inadimplência, cumprir sua função social enquanto banco público e ampliar suas operações, tendo como foco a qualidade no atendimento aos nossos clientes. Atuamos como banco completo, moderno e com foco na inovação”. Destaques de crédito A carteira de crédito ampla chegou a R$ 17,2 bilhões, com crescimento de 42,7% em 12 meses e de 6,3% no trimestre. Entre os principais destaques está o crédito imobiliário, com saldo de R$ 2,9 bilhões e crescimento de 143,5% em 12 meses e 16,1% em três meses. Os números levaram o BRB à manutenção da liderança no financiamento imobiliário no DF e à sexta posição no Brasil. A cada duas operações de crédito imobiliário no DF, praticamente uma é realizada com o BRB. [Numeralha titulo_grande=”218 mil ” texto=”famílias foram beneficiadas pelo BRB desde o início da pandemia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros destaques foram a concessão de crédito a empresas, com saldo de R$ 1,5 bilhão e evolução de 139,4% em 12 meses e 8,7% no trimestre, e o crédito consignado, principal produto da carteira de crédito para pessoa física, cujo saldo alcançou R$ 8,4 bilhões com crescimento de 26,2% em 12 meses e de 3,2% no trimestre. Como banco público e considerando a Agenda ESG , o BRB seguiu operacionalizando os programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Agenda ESG é a denominação dada pelo mercado financeiro referente aos conceitos ambiental (environment), social e de governança (governance). Refere-se a negócios, investimentos e ações de responsabilidade socioambiental dos bancos que contribuem para uma economia de baixo carbono e menor impacto ambiental, auxiliando na mitigação das desigualdades, na melhoria do bem-estar e equidade social, bem como na garantia de maior transparência e controle da gestão. Programas sociais Desde o início da pandemia de coronavírus, o BRB operacionalizou oito programas sociais do GDF, beneficiando 218 mil famílias com mais de R$ 208 milhões – o equivalente a mais de 25% da população do Distrito Federal. Nesse trimestre, por meio do Instituto BRB, o banco liderou um processo de captação de recursos para a ampliação do Hospital Regional de Samambaia, visando à oferta de 102 leitos de retaguarda para tratamento da covid-19 cuja estrutura tem caráter permanente e ficará à disposição da população da região após a pandemia, reforçando o sistema público de saúde. Fusões e parcerias O BRB também deu andamento ao processo de realização de fusões, aquisições e parcerias estratégicas, visando acelerar a modernização e a expansão dos negócios, conforme tem sido comunicado ao mercado, e concluiu a seleção de parceiros nos negócios de investimentos e corretagem de seguros. A Genial Investimentos Corretora de Valores Mobiliários S.A e a Wiz Soluções e Corretagem de Seguros S.A foram os parceiros selecionados, respectivamente, para cada uma das linhas de negócios. A conclusão dessas operações deve ocorrer nos próximos meses, após as assinaturas dos contratos e acordos operacionais, além das aprovações pelos órgãos responsáveis. Nos próximos trimestres, o BRB continuará a sua expansão nacional por meio do banco tradicional e do banco digital, ampliando e diversificando a sua base de clientes por meio da oferta completa de produtos e serviços bancários, de investimento, seguridade e meios de pagamento. Inadimplência A inadimplência encerrou o primeiro trimestre deste ano em 1,44%, redução de 0,16 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2020. Com o desempenho apresentando, o BRB permanece abaixo da média de mercado, de 2,19%. Os ratings de menor risco de AA-C atingiram o patamar de 95,8% de participação na carteira em março. [Numeralha titulo_grande=”R$ 128 milhões ” texto=”Total de receitas com prestação de serviços no primeiro trimestre” esquerda_direita_centro=”direita”] As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa ampla foram de R$ 61 milhões no primeiro trimestre de 2021, um aumento de 51,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A carteira de crédito do BRB continua marcada pela concentração de 77,4% do saldo em operações de baixo risco, como crédito consignado, imobiliário e crédito parcelado para o servidor público. Eficiência operacional As receitas com prestação de serviços no primeiro trimestre do ano totalizaram R$ 128 milhões, em nível próximo ao registrado no mesmo período de 2020, com R$ 132 milhões. A dinâmica de receitas e despesas do BRB apresentou uma melhora expressa pela queda de 2,3 pontos percentuais do índice de eficiência, que finalizou o trimestre em 55,1% frente a 57,4% do primeiro trimestre de 2020. Basileia O BRB encerrou o primeiro trimestre com índice de Basileia de 14,6%, dos quais 13,2% no capital nível I, acima do marco regulatório de 9,25%, e 1,4% no capital nível II. Índice de Basileia é o indicador dos bancos que mede a capacidade de resistência a perdas derivadas de inadimplência, flutuações de preços do mercado, perdas operacionais e demais riscos. Mede, na instituição financeira, a solvência, que é a capacidade do banco de horar compromissos. Covid-19 e responsabilidade social Assim como na primeira onda da covid-19, no ano passado, quando criou o programa Supera-DF para minimizar os impactos financeiros decorrentes da pandemia, o BRB lançou, este ano, o Acredita-DF, que já movimentou mais de R$ 2,5 bilhões, entre novos contratos e suspensão de pagamentos de financiamentos contratados anteriormente. O Acredita-DF atendeu mais de 63 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas. No ano passado, com o Supera-DF, o BRB movimentou mais de R$ 4 bilhões. Por meio do Instituto BRB, entidade sem fins lucrativos e responsável pelas ações de responsabilidade social e ambiental do Conglomerado BRB, o banco iniciou a construção de um hospital em sistema modular em Samambaia que terá 102 leitos com suporte respiratório. O investimento total, de R$ 14,5 milhões, conta com recursos do próprio BRB, doações do Comitê Todos Contra a covid e de grupos empresariais de diferentes setores. BRB + Digital O primeiro trimestre do ano foi marcado pela consolidação do BRB como banco digital. Por meio da parceria com o Flamengo, o Nação BRB FLA finalizou os três primeiros meses do ano com 261 mil contas abertas. Atualmente, o número ultrapassou 550 mil contas. O banco digital está presente em 39 países, 79% dos municípios brasileiros e em todos os continentes. Foto: Divulgação O trimestre também foi marcado pelo lançamento da plataforma de investimentos do Nação BRB FLA, em conjunto com a Genial Investimentos. A plataforma aumentou o portfólio de produtos e serviços e oferece 280 opções de investimento, além de home broker para operar diretamente no mercado de ações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Reorganização e parcerias estratégicas No início deste ano, conforme comunicação feita ao mercado, o BRB aprovou duas parcerias estratégicas com a Wiz Soluções, para a linha de negócios de corretagem de seguros, e outra com a Genial Investimentos, para negócios de gestão e administração de recursos de terceiros. As parcerias proporcionarão ao BRB aumento da expertise de mercado, diversificação e melhoria do seu portfólio de produtos, aporte de tecnologia e alcance geográfico para consolidar os planos de expansão. Seguindo seu planejamento estratégico para cumprimento de seus objetivos de diversificação e crescimentos dos negócios, o BRB tem conduzido processo de seleção de assessores financeiros e jurídicos para a realização de follow-on. Clientes e canais [Numeralha titulo_grande=”168 mil” texto=”contas foram abertas nos três primeiros meses deste ano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em março, o BRB possuía um total de 980 mil clientes, número que representa um crescimento de 47% em relação ao mês de março de 2020. Os clientes pessoa física (PF) representavam um total de 947 mil, aumento de 48,5% frente ao mesmo período do ano passado. Já os clientes pessoa jurídica (PJ) atingiram a marca de 32 mil, aumento de 11,1%. Ao longo do primeiro trimestre de 2021, foram abertas 186,8 mil contas. Desse total, 91% foram abertas por meio dos canais digitais, consolidando a estratégia digital do BRB – que conta com 138 agências distribuídas em todas as regiões do DF e Entorno, além de presença em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí. Ao número de agências, somam-se 141 correspondentes bancários (BRB Conveniência) e 590 ATM próprios, complementados por mais de 40 mil ATM (banco eletrônico) da Rede 24 horas, garantindo ao BRB cobertura de atendimento em todo o território nacional. *Com informações do BRB
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Empresariado vai financiar a criação de mais leitos
Durante reunião com parlamentares e representantes do empresariado, foram alinhadas importantes ações de parceria no combate à covid-19 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Essa atitude coletiva vai nos ajudar no ambiente de trabalho para que, até o final de março, todas as atividades estejam abertas com segurança” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Após reunião com parlamentares distritais e federais para discutir as ações de combate ao coronavírus (Covid-19), o governador Ibaneis Rocha recebeu representantes do setor produtivo para apresentar as soluções e pedir solidariedade do segmento neste momento tão difícil da pandemia. Os empresários se comprometeram a colaborar na construção, junto ao governo local, de uma unidade acoplada ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com capacidade para cerca de 70 leitos. “Essa atitude coletiva vai nos ajudar no ambiente de trabalho para que, até o final de março, todas as atividades estejam abertas com segurança”, disse o governador. Ele explicou que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado intensamente na expansão do número de leitos para o atendimento de covid-19 e que, com a projeção feita para os próximos dias, será possível flexibilizar as medidas restritivas às atividades. Também foi explicado aos dirigentes do setor produtivo como será a habilitação de 300 leitos distribuídos em três hospitais de campanha. “Serão 150 leitos de UTI e 150 de enfermaria nas unidades que vão ser construídas no Ginásio Nilson Nelson [Plano Piloto], no Ginásio do Gama e no Sesi de Ceilândia”, detalhou Ibaneis. “Da semana passada para cá, abrimos 230 leitos de UTI”, contabilizou o governador. “Hoje, estamos abrindo mais 20 leitos e na próxima semana, mais 50. Estamos trabalhando também a abertura de um hospital da Rede Anchieta, em Taguatinga, para acolher mais leitos. São quatro mil metros quadrados, já com tubulações para oxigênio, onde queremos instalar de 200 a 300 leitos imediatamente. A Secretaria de Saúde fará uma vistoria para ver a possibilidade de instalar rapidamente a estrutura”. Corrente do bem [Olho texto=”“É o momento de a sociedade trabalhar em conjunto” ” assinatura=”Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O GDF, por meio do Banco de Brasília, trabalha para construir o hospital acoplado com capacidade para 63 leitos no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) nos moldes do que foi feito no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), quando a empresa JBS doou toda a estrutura. O valor para construção de um modelo igual a esse é de R$ 11 milhões, montante do qual o GDF já arrecadou R$ 7 milhões. “Esse valor é com o hospital pronto e equipado”, pontuou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “As doações podem ser feitas na conta do Supera DF, dentro do Comitê Covid-19 montado pelo governo”. Após a fala do presidente da instituição financeira, os representantes do setor produtivo se comprometeram a fazer doações para que a unidade seja erguida o quanto antes. “O setor produtivo está unido, e vemos que o primeiro hospital está nascendo aqui”, destacou o empresário Paulo Octávio, ao sinalizar que as associações e sindicatos poderão colaborar para a construção de mais de uma unidade. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra-DF), Jamal Bittar, reforça a convicção. “É o momento de a sociedade trabalhar em conjunto”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Duas UTIs do Hospital de Samambaia recebem distinção
Certificado conferido às UTIs é o reconhecimento da eficiência do trabalho desenvolvido nas unidades | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde As duas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) receberam certificado de desempenho na Gestão de Indicadores em Terapia Intensiva. Isso significa que estão presentes, nessas unidades, os indicadores obrigatórios instituídos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 7), que estabelece padrões mínimos para o funcionamento das UTIs, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente. [Olho texto=”“Só conseguimos saber adequadamente o resultado de nosso trabalho se medirmos os indicadores” ” assinatura=”Clayton Barbiéri de Carvalho, responsável técnico da UTI Adulto do HRSam” esquerda_direita_centro=”direita”] O certificado é emitido pela Epimed, maior empresa da América Latina no controle de gestão de indicadores em terapia intensiva. “Trata-se de um reconhecimento na Gestão de Indicadores e faz parte do programa denominado UTIs Brasileiras, [elaborado] em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira [Amib]”, explica o médico intensivista Clayton Barbiéri de Carvalho, responsável técnico da UTI Adulto do HRSam. Segundo ele, além dos indicadores obrigatórios segundo a RDC 7, outros critérios não obrigatórios são preenchidos e analisados de maneira a se fazer uma adequada gestão em UTI, incluindo planejamento, ações e resultados. “Esse reconhecimento motiva a equipe da UTI, pois temos um feedback de que estamos realizando um bom trabalho. Só conseguimos saber adequadamente o resultado de nosso trabalho se medirmos os indicadores. A partir daí, conseguimos implementar ações de melhoria”, destaca. Perfil epidemiológico O programa UTIs Brasileiras tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das UTIs e compartilhar informações que possam ser úteis para orientar políticas de saúde e estratégias focadas em melhorar o cuidado dos pacientes críticos no Brasil. A iniciativa também visa estimular o uso de indicadores de qualidade e desempenho na gestão das UTIs brasileiras adultas e pediátricas e, com isso, melhorar a qualidade da medicina intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Centro Obstétrico ganha enfermeira especializada
Desde o início do ano, o Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passou a oferecer às suas parturientes o acompanhamento com uma enfermeira obstetra na hora do trabalho de parto, possibilitando uma assistência humanizada durante um momento tão especial na vida de uma mulher. Alice Oliveira é a enfermeira obstetra que tem feito a diferença na vida das parturientes do HRSam. Ela começou a atuar na unidade desde o dia 4 de janeiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além de possibilitar maior humanização, o trabalho realizado pela enfermeira obstetra inclui dar suporte obstétrico, ou seja, fazendo avaliação materno e fetal, criando métodos de alívio da dor e exercícios para melhor progressão do trabalho de parto. Alice Oliveira é a enfermeira obstetra que tem feito a diferença na vida das parturientes do HRSam. Ela começou a atuar na unidade desde o dia 4 de janeiro. “Tenho um olhar focado em uma assistência humanizada, que é uma assistência segura, embasada em conhecimentos científicos, com um perfil acolhedor, que respeite as necessidades da parturiente, uma assistência individualizada”, afirma. De acordo com Alice, muitas vezes o que a parturiente precisa é ser acolhida, ter alguém que entenda tanto a parte científica de um trabalho de parto, métodos de alívio da dor, exercícios para descida do bebê e melhor progressão do trabalho de parto, quanto também entenda que o parto não é só físico, mas influenciado por outros fatores, como sensação de segurança, nível de estresse e ansiedade. “Tudo isso tem impacto na cascata hormonal e todos esses aspectos precisam ser considerados em um nascimento. Tenho conseguido deixar as pacientes em posições variadas, com liberdade de posição, além de utilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor, recorrendo aos recursos disponíveis como banho, massagens, exercícios individualizados ao caso, uso da bola feijão para abertura pélvica, entre outros”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na opinião da enfermeira obstetra, para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer, olhar para esse momento único e singular com o respeito que essas parturientes merecem, o que diminui significativamente as intervenções desnecessárias. Em 2020, foram realizados 4.143 partos no HRSam, a média anual foi de 354 por mês. Cerca de 12 partos por dia. Em janeiro de 2021 foram realizados 310 partos. O quantitativo de fevereiro ainda está em aberto. Reforma no HRSam Assim que a pandemia acabar, o Centro Obstétrico passará por uma grande reforma. Uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) será transferida para o térreo do hospital e o CO será ampliado para essa área que hoje é a UTI. Com a reforma, o Centro Obstétrico estabelecerá os padrões para o funcionamento fundamentados na qualificação, humanização da atenção e gestão, e redução e controle dos riscos para os usuários. Além de aumentar o número de partos. “Poderemos oferecer maior qualidade de atendimento como, áreas de convivência para as gestantes se distraírem durante o trabalho de parto, uma vez que, o trabalho de parto pode demorar horas e até dias”, explica Gisella Souza Pereira, supervisora de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSam. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde remobiliza mais 30 leitos de UTI Covid nesta segunda-feira
No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte entraram em funcionamento| Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde ampliou a oferta de leitos de UTI Covid no Distrito Federal. Desde a última sexta-feira (26), a pasta já mobilizou 66 leitos em hospitais públicos e privados contratados. [Numeralha titulo_grande=”66″ texto=”leitos de UTI Covid foram mobilizados desde sexta-feira (26)” esquerda_direita_centro=”direita”] O Comitê de Crise da Secretaria de Saúde, reunido na noite deste domingo (29), conseguiu organizar o sistema da rede pública para que, na manhã desta segunda-feira (1º/3), pudessem entrar em operação 20 leitos no Hospital Regional do Gama e dez no Hospital Regional de Ceilândia. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que, na sexta-feira (26), passaram a funcionar sete leitos no Hospital Regional de Samambaia, cinco no Hospital Home e quatro no Hospital Daher. No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte também entraram em funcionamento. [Olho texto=”“Estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”, explicou Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta informa que trabalha para ampliar a oferta de leitos com suporte de ventilação mecânica para assistir à população do DF que necessita de cuidados intensivos no tratamento da Covid-19. Serão mobilizados mais leitos ao longo desta semana. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais leitos para Covid-19 em Samambaia
A visita do governador começou pelo Hrsam, que ganhou sete novos leitos para o tratamento do vírus | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha visitou, na manhã desta sexta-feira (26), o Hospital Regional de Samambaia (Hrsam) e a obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceilândia. A ida a essas duas unidades de saúde tem como objetivo acompanhar a ampliação da rede de tratamento para coronavírus (Covid-19) e a melhoria da rede como um todo. A visita começou pelo Hrsam, que ganhou sete novos leitos para o tratamento do vírus. A ação faz parte do Plano de Mobilização de Leitos para pacientes com suspeita ou confirmação para a doença. Em dezembro de 2020, foram mobilizados outros dez leitos de UTI naquela unidade de saúde de Samambaia. Em fevereiro, mais dez; e agora uma nova ala está sendo aberta com esses sete leitos. Ao todo, o hospital de Samambaia terá 27 leitos voltados para Covid-19. Além desses, o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja ativar mais 60 leitos de UTI para combater a pandemia. A mobilização será no Hospital de Campanha de Ceilândia (20 leitos) e no Hospital Regional de Santa Maria (40 leitos). No caso de Santa Maria, a ativação ocorrerá se for necessária, a depender da taxa de ocupação dos leitos. Ao todo, o planejamento prevê a mobilização de até 96 leitos de UTI nos próximos dias. Vistoria na UPA de Ceilândia Ibaneis Rocha também visitou a construção da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceilândia. A obra está 75% executada, restando apenas as fases de acabamento, instalação de gases medicinais e finalização da urbanização externa. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”O investimento na obra da UPA de Ceilândia é de R$ 4.836.544,29, além de R$ 1.242.618,00 em equipamentos médico-hospitalares” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A deputada federal Flávia Arruda destinou recursos de R$ 997.234,00 para a aquisição de equipamentos. A unidade atenderá urgência e emergência, contando com dois leitos de UTI, seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. Oferecerá também exames laboratoriais de urgência e raios X. Mais UPAs e empregos A UPA de Ceilândia atenderá urgência e emergência, contando com dois leitos de UTI, seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. Oferecerá também exames laboratoriais de urgência e raios X | O GDF também está construindo outras seis novas UPAs, totalizando sete novas unidades, que vão ampliar o acesso da população aos serviços de saúde. A meta do governo é entregá-las ainda em 2021. Além da UPA de Ceilândia, que atingiu 75% de execução, outras três estão na metade das obras: as do Paranoá (61,26%), do Riacho Fundo II (53,74%) e de Brazlândia (47,88%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As demais – Gama (40,33%), Vicente Pires (27,83%) e Planaltina (19,58%) – foram mais afetadas pela pandemia e pela queda na produção de material de construção em todo o país, o que impactou o ritmo das obras. Mesmo diante desses desafios, o GDF tem mantido o cronograma de obras ativos. Somente com as obras dessas sete novas UPAs, 1,7 mil empregos estão sendo gerados. [Numeralha titulo_grande=”1,7 mil” texto=”empregos serão gerados com as obras das sete novas UPAs” esquerda_direita_centro=”centro”] Com as novas estruturas, a população terá 13 UPAs ao todo no DF. Todas as unidades existentes são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O investimento estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, a serem repassados pela Secretaria de Saúde. Até o momento, de acordo com relatório da Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF, o instituto pagou quase R$ 13 milhões do total estimado. Estrutura As novas unidades, incluindo a que está em construção, visitada pelo governador Ibaneis Rocha nesta sexta-feira (26), têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos). Somadas, as novas unidades terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá uma área destinada a nove poltronas de medicação, reidratação e inalação. Atualmente, a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, no Núcleo Bandeirante, no Recanto das Emas, em Samambaia, em São Sebastião e em Sobradinho.
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Rede Pública de Saúde tem 421 voluntários profissionais em atuação
O Hospital Regional de Samambaia é a segunda unidade com maior número de voluntários. Todos cumprem a carga horária acordada e recebem certificação sobre o serviço prestado. Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde Quatro anos após a regulamentação do trabalho voluntário na Rede Pública de Saúde do Distrito Federal, mais de 5 mil pessoas já atuaram nesse segmento. Em 2016, a medida regularizou a situação dos voluntários sociais atuantes na época e abriu as portas para o Voluntariado Profissional. Hoje, essa modalidade é vista por muitos como a porta de entrada para o mercado de trabalho e possui 421 pessoas atuando na Secretaria de Saúde. A maior parte dos voluntários profissionais atua na área de saúde, sendo a enfermagem a especialidade com maior número de voluntários. A Gerência de Voluntariado (Gevol) é a responsável pelas diretrizes e orientações do trabalho nas unidades. O serviço é pautado pela vontade do cidadão em ajudar e se sentir altruísta com a sua atividade em relação ao próximo. [Numeralha titulo_grande=”16 anos” texto=”é a idade mínima para ser voluntário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São trabalhos que compreendem desde o corte de cabelo em um paciente até serviços na área médica. Com a pandemia de Covid-19, o Governo do Distrito Federal fez um chamamento público para voluntários e vários profissionais apresentaram-se para atuar nas unidades. Marcilene Frazão, gerente de voluntariado, esclarece que todas as áreas da Saúde estão à disposição para receber voluntários. “Estamos de portas abertas para a contribuição de qualquer pessoa seja ela no seu ramo profissional ou social. Temos cabeleireiros, contadores de histórias, médico e arquiteto também. É uma gerência diferente porque voluntariado é se doar, é sinônimo de amor. Isso é um trabalho único que gera uma corrente do bem”, explica. Rede O Hospital Regional de Taguatinga é a unidade que mais possui voluntários, seguido do Hospital Regional de Samambaia e Hospital Regional de Ceilândia. Todos cumprem a carga horária acordada e recebem uma certificação sobre o serviço prestado. Futuramente, podem utilizar, inclusive, para concursos ou processos seletivos, que preveem esse tipo pontuação. A exigência mínima da carga horária é de 30 horas semanais. O Termo de Adesão tem validade de até um ano, prorrogável por iguais e sucessivos períodos, mediante assinatura de termo aditivo. A frequência da prestação do serviço voluntário poderá ser livremente ajustada entre a unidade de saúde e o voluntário, de acordo com a conveniência de ambas as partes. Oportunidade Nelkstefane Miranda é enfermeira voluntária no HRT e atua na Nefrologia e pronto-socorro. Em um ano de atuação, já passou por outras áreas como a clínica geral. Acumula 1.882 horas de trabalho voluntário e almeja fazer residência na área de UTI. Ela renovou o seu termo de adesão e enxerga a oportunidade como forma de ampliar o aprendizado e conquistar novas vagas no mercado de trabalho. “Mesmo formada, achei que o meu estágio ainda não me dava segurança plena. Com isso, vi na área do voluntariado uma opção rica para ter mais conhecimento e prática. Os profissionais ajudam muito e em todos os setores que eu passei, fui bem acolhida”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Paulina Pires, chefe do Núcleo de Educação e Promoção à Saúde do HRT, concorda que o processo de troca é enriquecedor e marca a vida das pessoas. A profissional também já encontrou com alguns deles empregados. Na pandemia, Paulina faz reuniões virtuais com possíveis candidatos para tirar dúvidas e esclarecer pontos importantes sobre a atuação e compromisso com o posto. “É gratificante você ver esses profissionais buscarem a Secretaria de Saúde para tal experiência. Você acompanha o crescimento deles dentro da profissão e percebe a diferença desde quando chegam até o desligamento. Além de conhecer várias pessoas, é um momento marcante para ambos e que lá na frente nós estaremos na história deles”, destaca. Como participar? O cadastramento pode ser feito no site. Ao entrar, o interessado deve procurar, na página principal, a aba: “Projetos e Ações do Governo”. No espaço, deve pesquisar os projetos e ações desenvolvidos por título, por eixos, por público e por local. Em seguida, procurar os projetos desenvolvidos pela Secretaria de Saúde e, caso preencha os requisitos, clicar na função “Candidate-se”. Após essas etapas, basta aguardar o contato dos coordenadores com as informações sobre a participação do candidato. Quem pode ser voluntário na Saúde? Para ser voluntário na Rede Pública de Saúde do Distrito Federal é preciso ter mais de 16 anos, tempo disponível e vontade de ajudar. Podem ser pessoas comuns, servidores inativos e integrantes de organizações sociais. Pessoas com formação específica podem atuar como voluntários profissionais. Servidores da Secretaria só podem participar do programa como voluntários sociais. Na Saúde, há dois modelos de voluntariado: o voluntariado social e o voluntariado profissional: -Voluntário social são atividades desenvolvidas em favor dos pacientes, cuidadores, familiares e comunidades da unidade alvo das ações. Exemplo: atividades lúdicas, recreativas, pedagógicas, artísticas e culturais, promoção de eventos beneficentes, celebração de datas festivas para a comunidade. -Voluntariado profissional é específico para profissionais com formação na respectiva área que pretende atuar. Onde pode ser feito? Em qualquer unidade da SES/DF – Hospitais, Policlínicas, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básicas de Saúde, Laboratórios, Administração Central (ADMC) nas áreas de gestão entre outras. Questão legal O voluntário não substitui o contratado, nem gera vínculo empregatício. O serviço de voluntário está disciplinado pela Lei nº 9.608/98, Lei n° 3.506/20. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Música traz conforto para pacientes internados no HRSam
A unidade implementou a ação duas vezes na semana e a equipe ajusta o projeto para dispor de mais dias e receber colaboradores que possam passar nos leitos com mais frequência. Foto: Divulgação\Secretaria de Saúde Nas cordas de um violão e um violino. Assim, as técnicas de enfermagem Dilza Holland e Zélia Martins levam alegria para os pacientes internados em todos os andares, nas enfermarias, pronto-socorro e nas UTIs do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Embalados pelas melodias tocadas nos dois instrumentos, os pacientes internados acometidos pelo novo coronavírus encontram um alento em meio à luta contra a Covid-19. Isolados sem receber visitas de seus entes queridos, os internados contam com um atendimento humanizado e feito especialmente para eles. Por conta da pandemia, o apoio dos voluntários está suspenso e a iniciativa dos profissionais do HRSam faz a diferença na vida daqueles que convivem com a saudade e a ansiedade da volta para casa. Confira o vídeo com uma das apresentações da servidoras: A unidade já conseguiu implementar a ação duas vezes na semana e a equipe está ajustando o projeto para dispor de mais dias e receber outros colaboradores que possam passar nos leitos com mais frequência. Além da humanização, estudos apontam os benefícios da musicoterapia, entre eles o estímulo ao bom humor e aumento da disposição, redução da ansiedade, combate do estresse. Além disso, o ato de ouvir música estimula a capacidade respiratória e cardíaca do paciente. De acordo com Bruno Santos, gerente de enfermagem, o momento tem sido um escape para a mente de todos. “A equipe tem observado que no momento em que passamos pelos corredores à beira leito dos pacientes, tocando os instrumentos, esse momento se torna uma válvula de escape para todo mundo, profissionais de saúde e pacientes que estão vivendo um momento de muita tensão no enfrentamento da pandemia”, declarou Bruno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Luciano Gomes, diretor da unidade hospitalar, comemora mais essa iniciativa destacando que o maior bem que a instituição tem é o servidor engajado e preocupado com outras questões que não apenas a técnica. Com as servidoras que iniciaram o projeto, a gestão quer aumentar o time para implementar a ação mais vezes na semana. “A crise nos traz oportunidades de sermos melhores em tudo. Estou vendo isso acontecer e o quanto a nossa equipe é engajada não só com as questões técnicas, mas estão preocupados com o lado humano do atendimento. Essa preocupação não fica com eles, se transforma em ação e atitude como esse projeto de música. O melhor ainda é vê-los usar isso em benefício dos pacientes e dos colegas”, elogiou Luciano. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UTI do HRSam passa a atender pacientes de Covid-19
O espaço possui dez leitos com suporte respiratório e foi totalmente sanitizado, com mais de 100 profissionais da equipe multiprofissional treinados para receber os novos pacientes. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde A partir desta quinta-feira (25), uma das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) atenderá somente casos de Covid-19. O espaço possui dez leitos com suporte respiratório e foi totalmente sanitizado, com mais de 100 profissionais da equipe multiprofissional treinados para receber os novos pacientes. De acordo com o chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSam, Danilo Saigg, a UTI escolhida fica justamente no térreo do hospital, para evitar o uso de elevadores e reduzir a possibilidade de contágio entre os usuários e profissionais de saúde. “Terminamos nessa quarta-feira (24) a transferência dos pacientes que ficavam na unidade para a segunda UTI, no andar superior, enquanto dois precisaram ser encaminhados para outros hospitais. O espaço foi higienizado e nossos profissionais de saúde estão preparados para receber os pacientes com Covid-19”, informou Danilo Saigg. O gestor destacou que o hospital tem se organizado bem antes de receber a determinação da Secretaria de Saúde para atender pacientes com coronavírus na UTI. A preparação incluiu desde simulações de atendimentos de casos suspeitos até treinamentos de paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual (EPIs). “Quando chegasse essa hora queríamos que a equipe estivesse tranquila e preparada. Temos EPIs suficientes para os profissionais e nossa UTI conta com 60 horas disponíveis de atendimento odontológico, para dar todo o suporte aos pacientes com Covid-19 e evitar complicações”, afirmou. Segundo o diretor do HRSam, Luciano Gomes, há um processo constante de treinamento no hospital desde quando foi informado que o coronavírus chegava ao DF. “A equipe está preparada e consciente do que precisa ser feito para ajudar a população. E com a cobertura desses mais dez leitos, a rede pública tem mostrado que está cada vez mais equipada para dar todo o suporte necessário às pessoas”, ressaltou Luciano Gomes. Leitos Somando o HRSam, o Distrito Federal conta agora com o total de 453 leitos para pacientes da Covid-19. Desses, 316 estão em hospitais públicos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e no hospital de campanha no estádio Mané Garrincha. Os outros 125 leitos foram abertos por meio de contratos com hospitais privados, enquanto os 12 restantes ficam no Hospital Universitário de Brasília (HUB), usados graças a um convênio firmado com a Secretaria de Saúde. Síndrome gripal Além da UTI voltada aos pacientes com coronavírus, o hospital também ganhou recentemente uma área exclusiva de atendimento para pacientes com síndrome gripal e suspeita de Covid-19, no pronto-socorro. O local foi reformado e possui três leitos com ponto de oxigênio, vácuo, ar comprimido e ventilador mecânico e oferece isolamento para aqueles que necessitam de internação até ser possível o encaminhamento para uma unidade de referência, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A medida obedece às necessidades de atendimento emergencial em tempos de coronavírus. Além disso, a sala de medicação também foi reformada e a equipe conseguiu criar uma sala de evolução do paciente. Outra iniciativa no hospital foi a criação de um canal de telemedicina para que os servidores efetivos e terceirizados, com sintomas gripais ou da Covid-19, sejam atendidos. A medida reduz o trânsito de funcionários possivelmente infectados pelas dependências da unidade e diminui o índice de transmissão do vírus para outros profissionais e pacientes que aguardam atendimentos, exames, cirurgias e acompanhantes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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