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Hospital Regional de Taguatinga

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Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição

Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal).  A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”.   *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes

Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento:  “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.    

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Hospital Regional de Taguatinga promove ação com foco na prevenção do câncer

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promove, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do evento Oncoação, dedicado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A iniciativa também visa fortalecer os vínculos entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade, ofertando uma força-tarefa de atendimentos. Durante o evento, serão oferecidas palestras e orientações sobre prevenção da doença, além de consultas, vacinação contra HPV e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também haverá aferição de pressão arterial e glicemia. Voltado tanto para pacientes oncológicos em diferentes fases do tratamento quanto para a comunidade em geral, o Oncoação disponibilizará 50 consultas de rastreio com dermatologistas, cirurgião oncológico e mastologista. “Queremos que a população entenda melhor a linha de cuidado oncológico”, destaca Laurene Passos, gerente de assistência oncológica do HRT. Ainda segundo a gerente, 60 pacientes que aguardavam a primeira consulta em oncologia serão atendidos durante a ação, agilizando a fila de atendimento. Evento busca incentivar a prevenção e diagnóstico precoce da doença com palestras, consultas e exames de rastreio. Diversas ações estarão disponíveis para a população em geral e para pacientes já em tratamento| Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF O evento conta com a participação da Secretaria da Mulher (SMDF), além de estudantes universitários e escolas técnicas do DF. A “Estação Cidadania” contará com assistentes sociais da equipe de oncologia, que darão orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Além dos serviços de saúde e cidadania, os participantes poderão desfrutar de momentos de lazer e bem-estar, com oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, além de atividades para confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico. Referência em tratamento oncológico O HRT é referência no Distrito Federal e na região Centro-Oeste para tratamentos oncológicos. Em agosto de 2025, o hospital foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia de Taguatinga. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Campanha Setembro em Flor O Oncoação integra a campanha Setembro em Flor, que visa esclarecer e auxiliar mulheres no tratamento de cânceres ginecológicos. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Serviço Oncoação 2025 – 12ª Edição Data: quinta-feira (25/9) Horário: 9h às 17h Local: ambulatório de Oncologia Clínica — Hospital Regional de Taguatinga (HRT) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Procuradores do DF conhecem funcionamento de duas unidades de saúde do DF

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) visitou, nesta quinta-feira (11), o Hospital de Base (HBDF) e o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O objetivo era conhecer a realidade do serviço prestado e observar as vitórias e os desafios no atendimento à população.  “É sempre importante vir para conhecer in loco as atividades, conversar com os gestores, entender e estreitar laços”, afirmou o procurador-geral do DF, Márcio Wanderley de Azevedo, que esteve acompanhado de outros nove procuradores.   Juracy Lacerda: "A visita de hoje foi extremamente importante porque, além de estabelecer um diálogo mais próximo, nos permitiu compreender melhor a realidade e as necessidades da Procuradoria" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  Os procuradores viram como é a rotina de atendimentos em locais como os prontos-socorros, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e setores especializados, como nefrologia e oncologia. Destaque para a ala de internação oncológica do HRT, que passou por reforma para melhorar as condições de atendimento. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, acompanhou a atividade ao longo do dia. “Precisamos fortalecer ao máximo a sinergia com a Procuradoria do Distrito Federal. Essa integração é fundamental para que possamos avançar nos processos, reduzir entraves burocráticos e dar mais agilidade às entregas para a população. A visita de hoje foi extremamente importante porque, além de estabelecer um diálogo mais próximo, nos permitiu compreender melhor a realidade e as necessidades da Procuradoria, ao mesmo tempo em que mostramos de perto os desafios vividos em nossos hospitais. Esse entendimento mútuo é essencial para construirmos soluções conjuntas, mais céleres e eficazes.” O diretor vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel, destacou o caráter de integração da ação. “Acho importante esses momentos porque permitem que os órgãos que nos acompanham possam entender um pouco do que o IgesDF tem realizado para aprimorar cada vez mais o Base”. No HRT, a visita também foi acompanhada pelo presidente do Conselho Regional de Saúde de Taguatinga, Ronaldo Seggiaro de Almeida. Representante dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), ele elogiou a sinergia entre a SES-DF e a PGDF. "Às vezes, há conflito entre os direitos dos usuários, dos servidores, dos administradores e é necessário fazer uma harmonização disso", disse. *Com informações da Secretaria de Saúde e do IgesDF  

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Endocrinologia do HRT é representante do Centro-Oeste em estudo multinacional

A Unidade de Endocrinologia do Hospital Regional de Taguatinga (Uendo/HRT) é o novo polo de coleta de informações em pesquisa científica multinacional, no âmbito da Região Centro-Oeste. O projeto Prevalência de Retinopatia e Doença Renal do Diabetes (Retrend) no Brasil busca dimensionar as complicações em pacientes crônicos, a fim de orientar políticas públicas e estratégias que priorizem o diagnóstico e o tratamento correto.   O método propõe a realização de exames de rastreamento durante a consulta médica; resultados ficam prontos em pouco tempo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O método propõe a realização de exames de rastreamento durante a consulta médica. Os resultados de mapeamento da retina (fundo de olho) e os realizados com amostras de urina e de sangue, por exemplo, ficam prontos em poucos minutos. As medidas são importantes para a prevenção de complicações, explica a pesquisadora responsável pelo "Retrend Brasil" na Uendo/HRT, Flaviene Romani. "Percebemos a dificuldade dos pacientes de retornarem com os exames e de comparecerem a consultas com outros especialistas. Essas são coisas que normalmente atrasam e aumentam os custos do diagnóstico precoce", afirma a médica.  O projeto Retrend Brasil é um estudo multinacional, com o objetivo de dimensionar as complicações do diabetes e orientar políticas públicas que priorizem o diagnóstico e o tratamento correto Até o fim deste ano, apoiado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 172 pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus serão submetidos a esses exames como parte da avaliação - sendo 80% de usuários acompanhados por equipes das unidades básicas de saúde (UBSs).  [LEIA_TAMBEM]No total, mais de 1,5 mil pessoas com diabetes mellitus de diversos estados brasileiros já participaram da avaliação. Os dados preliminares já foram apresentados no encontro anual da Endocrine Society (Endo 2024) e no Congresso Mundial de Diabetes (IDF 2025). Referência em pesquisa e assistência A unidade ambulatorial do HRT é centro de pesquisa e de residência multiprofissional. Diariamente, cerca de oito estudantes de cursos superiores da área de saúde são inseridos na dinâmica do setor, além de residentes de enfermagem, psicologia, nutrição e endocrinologia.  A indicação para o fornecimento de dados ao Retrend Brasil reforça, segundo Romani, o compromisso da Uendo-HRT com a ciência e com a busca por melhoria da assistência. "Acreditamos que o serviço público é o espaço onde pode-se transformar a realidade. Isso é extremamente relevante para nós." *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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GDF amplia cuidado oncológico com habilitação de radioterapia e novos leitos no HRT

Durante visita técnica de gestores e equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS) feita na sexta (1º) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo no fortalecimento da rede de atenção oncológica ao viabilizar a habilitação de radioterapia e novos leitos de UTI para a unidade hospitalar. Hospital vai ampliar a capacidade de atendimento de 1.500 para 2 mil pacientes mensais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF As medidas integram o esforço conjunto com o MS dentro do programa Agora tem Especialistas, que visa a acelerar atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Em parceria com o MS, o HRT ampliará sua capacidade de atendimento de cerca de 1.500 para mais de 2 mil pacientes mensais, agilizando diagnósticos e tratamentos e reduzindo o tempo de espera na rede pública. A iniciativa se soma ao programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado em julho com o propósito de garantir atendimento mais ágil, humanizado e coordenado aos pacientes com câncer. [LEIA_TAMBEM]“A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, durante a visita.  Publicadas nas portarias GM/MS nº 7.763 e nº 7.750, as novas medidas incluem inclusão, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do HRT, de serviço de radioterapia, além de quatro leitos de UTI adulto tipo II para pacientes com alto grau de complexidade clínica. “Fortalecer a rede oncológica é um compromisso nacional, e o SUS é uma construção coletiva”, enfatizou  o secretário adjunto do MS, Jérzey Timóteo Santos, ao reconhecer o papel estratégico do HRT na articulação de medidas efetivas para enfrentar o câncer com eficiência e agilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos 

Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante.  Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos.  Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera.  Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos.  Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes

A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e unidades básicas de saúde (UBSs). Câmeras de monitoramento terão a segurança reforçada com a aquisição de leitores biométricos e fechaduras eletromagnéticas, além de serviço de segurança armada e desarmada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde  Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aquisição aliada à contratação do serviço de segurança desarmada e armada.  Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. “A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes”, afirma a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. “Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso”. O hospital, que recebeu os equipamentos no fim de maio, será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, com acompanhamento e armazenamento das imagens.  Melhoria no atendimento O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, avalia que a iniciativa significa melhor atendimento aos pacientes: “É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade”. [LEIA_TAMBEM]Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura: “Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação”. A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. “A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde”, sinaliza o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Henrique Gondim. “O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência”. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio. Controle e vigilância O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais, e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, haverá 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados.  A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos.   *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Quase três mil pessoas são vacinadas nos três dias de Pentecostes

Quase três mil pessoas (2.775) foram vacinadas, e cerca de 100 atendimentos de saúde foram prestados durante os três dias da Festa de Pentecostes, entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Taguaparque, em Taguatinga. Durante o evento, a Secretaria de Saúde (SES-DF) garantiu suporte com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da oferta de vacinação contra a gripe. A campanha de vacinação também foi reforçada durante a celebração religiosa | Foto: Arquivo pessoal  A maior quantidade de vacinas aplicadas foi registrada no domingo, com mais de 1,3 mil pessoas imunizadas. Já os outros dias - sexta e sábado - registraram, respectivamente, 300 e mil pessoas vacinadas. Além dos atendimentos prestados pelas equipes da SES-DF no local, cinco pessoas foram encaminhadas a outras unidades de saúde. [LEIA_TAMBEM]Para a enfermeira Fernanda Zamariolli, representante do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região Sudoeste de Saúde, a quantidade alcançada representa o esforço da equipe: “Eles se dedicaram intensamente para oferecer um atendimento de qualidade. Aproveitamos a grande circulação de fiéis para reforçar a importância da imunização, porque levar a vacina até onde o povo está é uma estratégia fundamental para ampliar a cobertura vacinal”. Realizada 50 dias após a Páscoa, a Semana de Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Jesus Cristo. Um dos maiores eventos religiosos do Distrito Federal há 26 anos, a festa recebeu apoio logístico do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir segurança e acolhimento ao público. Serviços ofertados O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) esteve presente com equipes de prontidão para atendimentos de urgência e emergência aos fiéis. Em casos de necessidade, os pacientes seriam encaminhados aos hospitais de Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam) e de Ceilândia (HRC). Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a SES-DF também ofereceu vacinação contra a influenza em uma tenda montada perto da entrada principal, com equipes disponíveis das 14h às 22h. Desde o mês passado, a vacina contra a gripe está  disponível para toda a população com mais de seis meses de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Glaucoma: Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce

Nesta segunda-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, a Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça a importância do diagnóstico precoce da doença, que pode levar à cegueira irreversível se não for tratada adequadamente. Segunda principal causa de perda da visão no Brasil, o glaucoma atinge, principalmente, pessoas acima dos 40 anos. O tratamento está disponível de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).   A oftalmologista Adriana Lourenço indica o diagnóstico precoce e os exames de rotina como formas preventivas: “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pressão intraocular elevada é o principal fator de risco, mas há outros aspectos que devem ser observados, como o histórico familiar, a miopia elevada e fatores raciais. “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo”, afirma a oftalmologista Adriana Sobral Lourenço, da SES-DF, que aponta o diagnóstico precoce como a melhor forma de preservar a saúde ocular. Entre os sinais de alerta está a perda da visão periférica, geralmente percebida tardiamente. “Inicialmente, o paciente vai perdendo o campo visual periférico; apenas nos estágios mais avançados é que ocorre a perda da visão central”, explica a especialista. Segundo a médica, a maioria dos pacientes consegue estabilizar a doença com colírios de uso contínuo. Casos mais graves podem exigir procedimentos com laser ou cirurgia. O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Tratamento  Somente em 2024, foram realizados 22,1 mil procedimentos oftalmológicos relacionados ao glaucoma na rede pública do Distrito Federal. Até fevereiro deste ano, já foram registrados 3,6 mil atendimentos. A SES-DF também assegura a oferta de medicamentos por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, com núcleos localizados no Gama, Ceilândia e na Asa Sul. Os colírios ofertados reduzem a pressão intraocular e retardam o avanço da doença. Para ter acesso ao tratamento, é necessário apresentar exames e preencher os formulários específicos exigidos pelo protocolo clínico. A atenção à saúde ocular começa na primeira infância. Nas maternidades públicas do DF, os recém-nascidos passam pelo teste do olhinho, exame rápido, indolor e essencial para detectar alterações no eixo visual. Detectada alguma anormalidade, o bebê é encaminhado a um oftalmologista para avaliação especializada. O teste também pode indicar a presença de outras doenças, como catarata congênita e retinoblastoma. As unidades da rede pública que oferecem atendimento oftalmológico especializado incluem os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran).  Campanha nacional Desde o dia 20 deste mês, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove a campanha 24 horas pelo Glaucoma, que segue até o fim deste mês, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. “Informação e acesso são nossas maiores armas contra o glaucoma”, reforça Adriana Lourenço. “A população deve estar atenta aos fatores de risco e buscar regularmente os serviços de saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência podem contar com terapia comunitária

A manhã do último sábado (17) marcou a vida de mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem uma atenção especial em termos de saúde e desenvolvimento. A equipe multiprofissional do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ofereceu terapia comunitária para mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência (PcDs). A enfermeira Maria Freitas faz parte do grupo: “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A programação teve início em abril, durante o mês de conscientização sobre o autismo. Este segundo encontro mensal, realizado no auditório da unidade hospitalar, teve como foco o fortalecimento emocional. Um dos destaques foi a palestra “Esvazie sua mochila”, proferida pela psicóloga e técnica em enfermagem Kisla Veiga.  O projeto é coordenado pela cirurgiã-dentista Andréia Aquino, que atua no Centro de Especialidades Odontológicas do HRT como especialista em PcDs. “Eu vi essa oportunidade de oferecer para as famílias algo além do que eu ofereço como dentista”, relata. “O nosso trabalho requer que a gente saia do nosso 'quadradinho’”. [LEIA_TAMBEM]Cuidando de quem cuida A proposta desses encontros mensais é oferecer uma oportunidade de cuidado integral e de troca de experiências e conexões com outros cuidadores, bem como um ambiente de partilha de informação e orientação especializada. “Tem sido a realização de um sonho”, complementa a cirurgiã-dentista. Uma das integrantes do grupo é a enfermeira Maria Freitas, mãe do adolescente Igor, 15 anos, que tem paralisia cerebral. “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais”, afirma. Os encontros ocorrem mensalmente, ao longo de todo o ano. Em cada oportunidade, um novo tema é apresentado por um profissional especializado. O trabalho é realizado de forma voluntária e conta com o apoio de diversos parceiros. Para participar, é necessário inscrever-se por meio de formulário divulgado previamente no perfil do grupo nas redes sociais. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Banco de leite: Três gerações de uma família mostram como doação pode salvar vidas

Em muitas famílias, a herança passa por joias ou propriedades. Na família Alves, o verdadeiro tesouro é o amor pela amamentação e a doação de leite materno – um ato de solidariedade que salva vidas. Três gerações já foram beneficiadas pelo banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), reforçando a importância dessa rede de apoio para mães e bebês prematuros. Bancos de leite do DF estão com estoques baixos, situação que fica mais evidente no período de férias escolares e feriados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei” Aderita Alves Fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club, o BLH da unidade hospitalar tem sido essencial na promoção do aleitamento e na garantia da alimentação de bebês que não podem ser amamentados por suas próprias mães. Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, graças às doações feitas por aproximadamente 144 mil mulheres. Aderita Alves, moradora de Taguatinga, é mãe de Adnilton e Martha. Os dois foram beneficiados pelo BLH em diferentes fases da vida. Aderita começou a doar leite materno em 1985, após o nascimento de Martha. “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei”, conta. “O banco de leite me ajudou quando minha filha nasceu, e eu quis ajudar outras mães que estavam passando pelo mesmo desafio”. Doações multiplicadas O círculo de solidariedade se completou quando o outro filho de Aderita, Adnilton, ao se tornar pai, em 2012, precisou recorrer ao BLH para alimentar seu primogênito, Vinicius Samuel, que nasceu prematuro com apenas 1.880 kg. Em 2019, seu segundo filho, Lucas Gabriel, também dependeu dessa doação para complementar a alimentação nos primeiros dias de vida.  “Hoje, olhando para trás, vejo como a doação de leite humano foi essencial para a minha família”, lembra Aderita. “Esse ato de generosidade faz toda a diferença. Só quem já precisou desse apoio sabe o verdadeiro valor de cada gota doada.” A história se repetiu com Martha, que teve sua primeira filha em 2005. “Sou muito grata ao BLH”, afirma ela. “Eles foram fundamentais quando tive mastite e não conseguia amamentar a Júlia e, novamente, quando tive minha segunda filha, Heloísa, que teve dificuldades para mamar”. Atualmente, Julia, a filha mais velha, concluiu um curso técnico em enfermagem e sonha em seguir na área da saúde. Estoques em baixa Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos A importância da doação de leite humano fica ainda mais evidente diante da realidade atual: os bancos de leite do Distrito Federal estão com os estoques em baixa. O BLH do Hospital Regional de Taguatinga continua sua missão de garantir que todo bebê tenha acesso ao alimento nos primeiros dias de vida. Os estoques de leite materno no DF costumam apresentar redução entre o fim e o início de ano, período em que se acumulam férias e feriados, desfavorecendo a doação regular. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de 2 mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros – menos de 70% do volume previsto. Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos de coleta que desenvolvem atividades como processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Como ser doadora As mães que desejam doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF autoriza a contratação de 50 médicos neonatologistas para a rede pública de saúde

O Governo do Distrito Federal autorizou, nesta quarta-feira (5), a contratação de 50 médicos neonatologistas em regime temporário. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e fortalece a assistência no setor. Esses profissionais vão atuar com carga horária de 20 horas semanais pelo período de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. As inscrições para o processo seletivo iniciam na próxima semana. A previsão é que os aprovados comecem a trabalhar já em abril. Secretário de Saúde se reuniu com a equipe do hospital para acompanhar os trabalhos da UTI Neonatal| Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Em visita ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, acompanhou os trabalhos na situação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e anunciou medidas para ampliar a capacidade de atendimento neonatal e pediátrico na rede pública. O GDF vai abrir dez novos leitos neonatais no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), aumentando a capacidade de acolher recém-nascidos graves e prematuros que necessitam de tratamento intermediário e intensivo. Em adição, a Secretaria de Saúde (SES-DF) determinou a transferência imediata do atendimento no Centro Obstétrico do HRT a outras unidades da rede, até reestruturar o fluxo hospitalar. O intuito é otimizar a ocupação dos leitos neonatais. Atualmente, o HRT possui oito leitos do tipo. “A abertura de leitos neonatais no HRSM e a reorganização do atendimento obstétrico no HRT são medidas estratégicas para garantir um fluxo mais eficiente na rede”, lembrou o secretário de Saúde. “Além disso, a contratação de médicos neonatologistas reforça o compromisso da SES-DF em oferecer atendimento adequado e humanizado aos recém-nascidos que necessitam de cuidados intensivos.” A SES-DF seguirá monitorando a situação dos leitos neonatais e pediátricos e continuará adotando ações que ampliem a capacidade de atendimento, garantindo assistência qualificada aos recém-nascidos e suas famílias. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Doação de leite humano no DF: como ajudar os estoques neste fim de ano

Os estoques de leite materno no Distrito Federal estão em baixa, situação que, com a proximidade do fim do ano, se agrava, pois o número de doações tende a diminuir nesta época. Entre janeiro e novembro deste ano, os bancos de leite da capital federal beneficiaram cerca de 14 mil bebês internados, com a arrecadação de 18 mil litros de leite. A média mensal de doações é de 1,7 mil litros. Corpo de Bombeiros Militar do DF é parceiro assíduo na campanha de doação de leite materno, atuando nas coletas | Foto: Divulgação/CBMDF De acordo com a enfermeira Graça Cruz, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, novembro foi o pior mês do ano em termos de doações. “Infelizmente, houve uma queda na arrecadação, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães do DF”, afirma. O objetivo é reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população. O leite materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem desse alimento primordial para um desenvolvimento saudável.  Como ajudar Bebês prematuros, frequentemente, têm dificuldade para sugar o leite da mãe Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações podem ser entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF entrega o kit de coleta e realiza o transporte até os bancos de leite. O leite coletado no DF é normalmente destinado a bebês internados nas unidades de saúde do Distrito Federal. Graça Cruz explica que bebês prematuros, com menos de 37 semanas de gestação, frequentemente têm dificuldades para sugar o leite da mãe, o que prejudica o aleitamento devido à falta de estímulo para o organismo produzir prolactina, o hormônio responsável pelo aumento da produção de leite. Bebês alimentados De janeiro a novembro de 2024, os bancos de leite do DF beneficiaram mais de 14 mil bebês, com uma média mensal de aproximadamente mil receptores de leite humano. Os bancos de leite do DF são reconhecidos como referência nacional pelo Ministério da Saúde, e Brasília é a única cidade autossuficiente em leite humano do mundo. Além de coletar, processar e distribuir o leite, essas unidades realizam campanhas para captar mais doadoras e prestam assistência à amamentação, o que também ajuda a identificar novas doadoras. “Esses bancos de leite são responsáveis pela seleção, classificação, processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta Graça Cruz. Doações Bruna Cavalcante passou a doar leite desde que sua filha Maria Cecília nasceu, prematura: “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso” Este ano, mais de 6 mil mulheres se tornaram doadoras de leite, com uma média de 500 doadoras mensais. O DF conta com vários bancos e postos de coleta, em hospitais e centros de saúde. A lista completa pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre os locais que recebem doações, estão os hospitais regionais da Asa Norte, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Paranoá e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, a policlínica do Riacho Fundo e o posto de coleta de São Sebastião. A pedagoga Bruna Cavalcante, 27, passou a doar leite para outros bebês do DF este ano, após o nascimento Maria Cecília Santos, atualmente com 3 meses. “Eu vim para o banco de leite porque a Maria Cecília nasceu muito frágil, como se fosse prematura”, conta. “Então, nos primeiros dias, ela não mamava muito bem no meu peito e passou a receber a doação do banco para complementar a alimentação”. Os 10 ml adicionais na nutrição salvaram a vida da filha de Bruna. “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso”, revela a mãe. Bruna doa toda a semana, pelo menos, 350 ml para o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), quantidade que pode alimentar até dez prematuros por dia.  “Eu não sei o que seria da minha amamentação e da minha maternidade sem o banco de leite”, afirma ela. “A minha relação com a amamentação é de amor. É muito bom saber que você consegue nutrir o seu neném. Ele cresce e se fortalece porque você está ali se dedicando.”

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HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF

Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.

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Hospital Regional de Taguatinga duplica atendimentos no Novembro Azul

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) mais que duplicou o número de homens atendidos para tratamento do câncer de próstata. A média mensal de 90 novos pacientes saltou, neste mês, para 220. A força-tarefa, que envolveu até servidores lotados na administração central da Secretaria de Saúde (SES-DF), faz parte da campanha Novembro Azul. “Nossa preocupação é a agilidade no atendimento para que o tratamento inicie em até 60 dias”, afirma o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais rápido ocorrer o acolhimento, mais rápido será o tratamento com intuito curativo, evitando uma progressão maior da doença”, acrescenta. Os pacientes são encaminhados pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), que é a porta de entrada aos serviços de oncologia. Durante o Novembro Azul, a média mensal de novos pacientes de câncer próstata atendidos saltou de 90 para 220 | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um desafio a ser superado é a teimosia masculina: além de procurarem menos os médicos para avaliações de saúde, até quando são diagnosticados com doenças graves, muitos têm dificuldade em seguir o recomendado. “Temos uma equipe multidisciplinar para acolher os pacientes e definir, junto aos familiares, como será o tratamento”, explica a supervisora de enfermagem da Oncologia do HRT, Laurene Passos. Na maioria dos casos, os pacientes chegam acompanhados de filhas, esposas, irmãs ou companheiras. O motorista Francisco Chagas, 63, paciente oncológico no HRT, diz que aprendeu muito desde que iniciou seu tratamento de câncer. “Para eu ir ao médico, tive que sentir dor”, conta. Ele relata ter sido diagnosticado, em 2023, com a doença já em estágio avançado, mas que recebeu o apoio médico necessário. Diálogo A experiência de usuários como Francisco é compartilhada em eventos realizados no HRT. Nesta quinta-feira (28), a equipe comemorou os resultados do Novembro Azul ao lado de pacientes e familiares. A programação incluiu outros aspectos da saúde, como distribuição de kits de cuidados odontológicos, corte de cabelo e orientações sobre alimentação saudável. Além disso, todas as terças-feiras, às 8h, a oncologia do HRT abrirá suas portas para um grupo de conversa sobre saúde masculina. A ideia é tratar de temas como autocuidado, tratamentos e busca por uma vida saudável. Minoria nos consultórios A campanha Novembro Azul tem como foco a saúde da população masculina, indo além da promoção de exames do câncer de próstata. Os números mostram como os homens são a minoria nos consultórios: dos cerca de 9,7 milhões de procedimentos já realizados pela Atenção Primária à Saúde do DF em 2024, apenas 36,06% foram para o público masculino. Quando se considera apenas a população de 20 a 49 anos, os homens representam 29,6% das pessoas atendidas. “A campanha Novembro Azul é sobre cuidar da saúde masculina. Levar os homens às unidades de saúde é uma oportunidade não apenas para cuidar de cânceres, mas também para identificar outras condições, como hipertensão e diabetes”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A rede de 176 UBSs oferece serviços como acompanhamento de doenças crônicas, planejamento reprodutivo, saúde mental, incentivo à alimentação saudável e ações para combater vícios em álcool, cigarro e outras drogas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF

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Primeira farmácia exclusivamente oncológica do DF inicia atendimento no HRT

A primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal começa a funcionar no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A unidade está preparada para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de todas as regiões do DF e do Entorno. “É uma valorosa entrega, considerando que nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Eva Oliveira, que mora em Águas Lindas de Goiás, não precisará mais se deslocar ao Plano Piloto para receber medicamentos: “Fiquei tão feliz que nem acreditei; posso vir a qualquer hora” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. A expectativa é de que o serviço comece atendendo cerca de 40 pacientes diariamente. “Fiquei tão feliz que nem acreditei; posso vir a qualquer hora”, comemorou a dona de casa Eva Oliveira, 60. Moradora de Águas Lindas de Goiás (GO), ela precisava ir ao Hospital de Base, no Plano Piloto, para receber seus medicamentos. O comerciante Antônio Carlos da Silva, 66, enfrentava a mesma situação, e é outro a elogiar o serviço: “Eu precisava sair da minha residência, em Samambaia, ir até o Hospital de Base para pegar a injeção e voltar para tomar aqui no HRT. Agora, vai ficar bem mais fácil”. Responsável técnico pelo setor, o farmacêutico Hugo Carvalho explica que o local conta com 15 tipos diferentes de medicamentos, tanto os provenientes de estoques da Secretaria de Saúde (SES-DF) quanto os encaminhados pelo Ministério da Saúde. “Também há previsão de incorporar mais itens, conforme aprovações futuras”, diz. O setor faz um acompanhamento diário dos quantitativos disponíveis e da procura para garantir a prestação do serviço. Novo em folha A farmácia funciona em um espaço que passou por reforma completa, com instalação de ar-condicionado, melhorias no piso, nas paredes, na rede elétrica e hidráulica, além de um ambiente para armazenar medicamentos em temperaturas adequadas. Há, ainda, um consultório para atendimento individualizado. “Todo paciente vai passar por pelo menos uma consulta farmacêutica para conhecer o contexto e facilitar o processo de adesão ao tratamento”, explica Hugo Carvalho. *Com informações da Secretaria de Saúde   

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Reformado, setor de oncologia do HRT amplia capacidade

Em visita ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na sexta-feira (5), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, pôde ver de perto a reforma efetuada no setor de oncologia – ampliação do número de leitos, adaptação de salas de acolhimento e instalação de áreas de isolamento, entre outras medidas adotadas ao longo de 2023. Os serviços foram feitos para aprimorar o atendimento aos pacientes com câncer.  A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio (C), com a equipe do hospital: “O HRT é referência em saúde pública em muitos aspectos” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Ampliação dos leitos, adaptação de salas de acolhimento e instauração de áreas de isolamento foram algumas das modificações realizadas. Durante a visita, a gestora ressaltou a importância do HRT para a saúde pública e enfatizou o objetivo de atender às necessidades da população: “O HRT é referência em saúde pública em muitos aspectos. É preciso reforçar a importância de estar funcionando adequadamente, dentro dos moldes que a população espera”. [Olho texto=”“Adaptamos todos os espaços e ambientes exigidos para prover uma condição mais humana aos pacientes que estão aqui”  ” assinatura=”Laurene Passos,  supervisora da enfermagem e da oncologia do HRT ” esquerda_direita_centro=”direita”] As adequações no HRT foram possíveis devido aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os investimentos, que abrangem melhorias em 297 unidades em toda a rede de saúde do DF, somam R$ 74 milhões. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, trocas de janelas e outros. No HRT, para levar maior conforto aos pacientes, foram definidos banheiros separados para acompanhantes e pacientes, salas de enfermaria com nomes motivadores (“coragem”, “fé” e “esperança”) e uma sala para a equipe multidisciplinar que realiza os acompanhamentos, entre outras medidas.  “Adaptamos todos os espaços e ambientes exigidos para prover uma condição muito mais humana aos pacientes que estão aqui”, explicou a supervisora da enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos.  Trabalhos A sala de espera foi ampliada e ganhou novos aparelhos de ar-condicionado. Três novos consultórios, além de uma sala para atendimentos multiprofissionais, foram adaptados e reformados. A ala de quimioterapia está mais ampla e arejada. No protocolo ampliado, onde o paciente recebe bombas de infusão para medicação, uma nova sala de procedimentos está aberta para apoio técnico durante os fins de semana. A reforma da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, permite maior mobilidade e tratamento em espaços distintos. Uma farmácia ambulatorial trouxe mais facilidade na retirada de medicamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na área de internação, o número de leitos foi ampliado de 15 para 18, além de ganhar mais privacidade. Os banheiros foram ampliados, permitindo que acompanhantes e pacientes tenham recintos distintos. Atendimento Ao lado do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o HRT é referência para o atendimento a pacientes com câncer de todo o DF e também do Entorno. A porta de entrada para o serviço são as unidades básicas de Saúde (UBSs) e os encaminhamentos especializados. *Com informações da Agência Saúde

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