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Hospital de Base

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Lançado edital para renovar computadores de hospitais e UPAs do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, nesta quinta-feira (11), o Edital nº 81/2025, para a compra e instalação de novos desktops, notebooks e monitores auxiliares. O investimento vai modernizar o parque tecnológico do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), do Hospital Cidade do Sol (HSol), das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e das unidades de apoio, fortalecendo a infraestrutura digital da rede. Novas aquisições levam mais agilidade a todos os procedimentos que envolvem prontuários hospitalares | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da iniciativa é dar mais agilidade ao atendimento, reduzir falhas operacionais e garantir o uso eficiente e integrado dos sistemas de prontuário eletrônico. Dessa forma, a emissão de exames e solicitações se torna mais rápida, contribuindo diretamente para a melhoria do fluxo de pacientes nas áreas de maior demanda. “Hoje, praticamente toda a rotina hospitalar depende de tecnologia”, aponta a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. “Uma estação de trabalho lenta pode atrasar desde o cadastro do paciente até a liberação de um exame. A renovação desses equipamentos é um ganho direto para quem está na ponta do cuidado.” Equipamentos previstos ⇒ Desktops: processador de quatro núcleos, 8GB de RAM, SSD e portas adicionais ⇒ Notebooks: telas adequadas para emissão de laudos, SSD e conectividade wi-fi ⇒ Monitores: tamanho e resolução definidos tecnicamente. Prazos → Impugnações: até o dia 15 deste mês → Respostas: entre os dias 16 e 17 → Prazo para envio: até as 23h55 do dia 24 deste mês. → Onde participar: Plataforma Apoio. *Com informações do IgesDF

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Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição

Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal).  A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”.   *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina.   *Com informações do IgesDF        

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Hospital de Base moderniza serviços de cardiologia e oftalmologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (7), dois editais para a aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de cardiologia e oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa integra o plano de modernização tecnológica do instituto, com foco em eficiência assistencial, inovação e melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo SUS. Empresas interessadas podem enviar propostas a partir desta segunda-feira (10) até as 23h55 do dia 25 deste mês, pela plataforma Apoio Cotações. O IgesDF lançou dois editais para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de oftalmologia e cardiologia do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Cardiologia O Edital nº 78/2025 (186701602) prevê a aquisição de três tipos de equipamentos que fortalecerão o serviço de cardiologia do Hospital de Base, ampliando a capacidade de diagnóstico de doenças cardiovasculares e garantindo maior precisão na estratificação de risco e no acompanhamento de pacientes com quadros de alta complexidade. Serão adquiridos: • Eletrocardiógrafos, utilizados na realização de eletrocardiogramas para monitorar a atividade elétrica do coração; • Sistemas de monitorização tipo Holter, que registram continuamente o ritmo cardíaco ao longo de várias horas; [LEIA_TAMBEM]• Equipamentos para teste ergométrico, fundamentais na avaliação do desempenho cardíaco sob esforço físico. Oftalmologia Já o Edital nº 79/2025 (186668834) contempla a compra de modernos dispositivos oftalmológicos voltados à otimização de exames e procedimentos cirúrgicos. O investimento permitirá ampliar o acesso da população aos atendimentos especializados, reduzir o tempo de espera e elevar o padrão de qualidade e precisão diagnóstica do serviço de oftalmologia do HBDF. Com essa atualização tecnológica, os pacientes serão diretamente beneficiados com atendimentos mais seguros, confortáveis e eficazes, contribuindo para a redução da morbidade ocular e para o uso mais eficiente dos recursos assistenciais. Novas aquisições visam a melhorar a eficiência assistencial e a qualidade do atendimento no Hospital de Base do Distrito Federal Gestão estratégica e transparência As novas aquisições fazem parte da política de gestão estratégica do IgesDF, que prioriza a execução de emendas parlamentares e a substituição de equipamentos obsoletos, assegurando melhores condições de trabalho aos profissionais e excelência no cuidado aos pacientes. Segundo o analista de compras Pedro Nogueira, os convênios federais têm papel essencial nesse avanço. “Esses recursos permitem investir em novas tecnologias e melhorias que fazem diferença no dia a dia das unidades de saúde”, destaca. Os editais estão disponíveis no site do IgesDF, na plataforma de compras e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), reafirmando o compromisso do instituto com a transparência e o uso responsável dos recursos públicos. Acesse: • Edital nº 79/2025 – Equipamentos de Oftalmologia; • Edital nº 78/2025 – Equipamentos de Cardiologia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base conquista selo Diamante de excelência no atendimento a pacientes com AVC

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebeu nesta quinta-feira (6) o selo Diamante da Iniciativa Angels, reconhecimento internacional que certifica a excelência no atendimento a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hospital de Base obteve reconhecimento internacional a partir de critérios avaliados sobre cada etapa do tratamento dispensado a pacientes que sofrem AVC | Foto: Divulgação/IgesDF  “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC” Letícia Rebello, referência técnica distrital em AVC Cadastrado na iniciativa em maio de 2025, o Hospital de Base tem aprimorado continuamente seus protocolos, promovendo capacitações e monitorando indicadores que avaliam cada etapa do cuidado, do diagnóstico à alta hospitalar. A conquista reafirma o compromisso da unidade em garantir um cuidado ágil, seguro e de alta qualidade. “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC”, avalia a neurologista Letícia Rebello, referência técnica distrital (RTD) em AVC. A Iniciativa Angels, liderada globalmente pela farmacêutica Boehringer Ingelheim, apoia hospitais em todo o mundo na estruturação de fluxos de atendimento para o AVC, garantindo que o paciente receba o tratamento correto no menor tempo possível. Além da certificação, a Iniciativa Angels mantém uma rede internacional de cooperação, promovendo treinamentos, auditorias e trocas de experiências entre centros de referência em AVC. Novos desafios [LEIA_TAMBEM]O consultor da Iniciativa Angels, Lucas Luizão, anunciou que, além do selo Diamante referente ao segundo trimestre de 2025, o Hospital de Base também foi premiado pela atuação no terceiro trimestre do ano.  “O serviço de trombólise do Hospital de Base tem importância histórica no Distrito Federal”, afirmou. “Ao conquistar o selo Diamante, o Base leva o nome das unidades de saúde brasileiras a um patamar internacional, mostrando que é possível oferecer tratamento de ponta dentro do SUS.” Letícia Rebello reforçou que, com dois selos Diamante consecutivos, o Hospital de Base demonstra que a excelência é um compromisso permanente. “O desafio agora é manter o padrão”, lembrou. “Queremos seguir investindo em capacitações regulares e continuar salvando vidas com a mesma dedicação e agilidade que nos trouxeram até aqui”. Para o gerente de Serviços Cirúrgicos do HBDF, Danillo Almeida, o reconhecimento reforça a importância do trabalho colaborativo e da capacitação contínua. “A parceria com a Iniciativa Angels fomenta o treinamento dos profissionais e o uso de dados para melhoria constante”, pontuou. “Esse reconhecimento motiva as equipes, gera engajamento e mostra que o Hospital de Base segue no caminho certo”.   *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base devolve qualidade de vida a pacientes com dermatite atópica

Durante a adolescência, Adrisson de Jesus Santos conviveu com preconceito, afastamento social e muito incômodo físico por causa da dermatite atópica. A pele seca, a coceira intensa e as lesões avermelhadas com descamação, principalmente nas dobras do corpo, faziam com que as pessoas se distanciassem, temendo um contágio que não existia. Foram cerca de dez anos em busca de alternativas para aliviar os sintomas. “Por causa da dermatite, sofri bastante preconceito, principalmente na minha adolescência. Tinha feridas pelo corpo e vivia me escondendo com roupas largas. As pessoas tinham nojo de encostar em mim, achavam que era algo contagioso, faziam bullying. Essa condição sempre foi algo que afetou muito a minha vida”, relata. Desde 2021, ele faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Minha dermatite oscila muito. Em alguns períodos estou bem, em outros fico com a pele toda inflamada. É uma condição complicada de lidar”, conta. No hospital, Adrisson é acompanhado por um alergista. Ele recebe um tratamento que combina medicamentos para controlar as defesas do corpo, cuidados para fortalecer a resistência e orientações sobre hidratação da pele e prevenção de feridas. “Melhorei bastante em comparação a quando cheguei. Antes, meu corpo estava sempre machucado, mas hoje vivo uma fase menos agressiva da doença. Só tenho a agradecer pelo alívio que sinto”, afirma. O Hospital de Base atende cerca de 50 pacientes com dermatite atópica por mês, oferecendo medicamentos modernos e acompanhamento especializado | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Uma doença multifatorial A dermatite atópica, também chamada de eczema, é uma inflamação crônica da pele. Apesar de muitas vezes ser confundida com alergia, trata-se de uma doença multifatorial, influenciada por aspectos emocionais, ambientais e imunológicos. O suor e situações de estresse, por exemplo, podem agravar os sintomas, que incluem coceiras intensas e lesões principalmente nas dobras do corpo. Segundo a médica alergista e imunologista do HBDF, Danubia Michetti, é essencial esclarecer que a doença não é contagiosa. “Pacientes com dermatite atópica podem levar uma vida normal, desde que sigam os cuidados e realizem o tratamento adequado”, explica. A condição é mais frequente em crianças, mas pode persistir ou aparecer na adolescência e na vida adulta. Em bebês, costuma afetar o rosto, os cotovelos e os joelhos, podendo causar secreções e formação de crostas. Nos casos graves, o tratamento pode envolver vários tipos de medicamentos, como corticoides, por exemplo. Danubia Michetti, médica alergista e imunologista do HBDF: "Pacientes com dermatite atópica podem levar uma vida normal, desde que sigam os cuidados e realizem o tratamento adequado" No Distrito Federal, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), atende cerca de 50 pacientes por mês, entre adolescentes e adultos, oferecendo medicamentos modernos e acompanhamento especializado. A moradora de Samambaia Norte, Karen Cristiny Santos, de 43 anos, iniciou o tratamento neste ano, após uma crise intensa de coceira. Encaminhada pela UBS da região, ela relata mudanças rápidas na qualidade de vida. “Foram muitas tentativas sem sucesso. Gastei muito dinheiro com consultas, hidratantes, pomadas e remédios caros, mas nada resolvia. Em apenas dois meses no HBDF, minha vida mudou. Já me sinto 80% melhor”, comemora. [LEIA_TAMBEM]Caminho para qualidade de vida De acordo com a médica Danubia, o tratamento combina medicamentos, orientações e exames personalizados. “Explicamos bastante sobre os cuidados com a pele, que incluem hidratação frequente e banhos com temperatura adequada. Também avaliamos exames que ajudam a definir o tratamento mais indicado para cada caso”, destaca. Nos quadros mais graves, o hospital dispõe de imunoterapia como alternativa. “A inflamação interfere diretamente na rotina do paciente. Muitos não conseguem trabalhar por conta da coceira e das lesões. É uma doença sem cura, mas, com acompanhamento adequado, é possível controlar os sintomas e conquistar mais qualidade de vida”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base substitui rede de água quente

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informa que a rede de água quente do prédio da internação do Hospital de Base (HBDF) foi totalmente substituída, contemplando as duas prumadas, com os serviços concluídos na tarde desta quinta-feira (30). Sistema já opera normalmente, garantindo o conforto dos usuários | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O sistema encontra-se em pleno funcionamento, com água quente em todos os andares do hospital. A manutenção foi necessária após a identificação de vazamentos que estavam comprometendo a estrutura predial e os quadros elétricos localizados próximos às prumadas. O serviço foi concluído antes da data prevista inicialmente, 4 de novembro.        *Com informações do IgesDF      

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Hospital de Base fortalece ações para reduzir infecções em UTIs

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu mais um passo importante no projeto Saúde em Nossas Mãos, iniciativa nacional do Ministério da Saúde voltada ao aprimoramento da segurança do paciente em hospitais públicos de todo o país. Na última quarta-feira (29), a equipe do HBDF recebeu representantes do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, para a segunda reunião presencial da parceria, que tem como meta reduzir em 50% as infecções hospitalares até 2026. O Hospital de Base pretende reduzir em 50% o número de casos de infecções hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana | Fotos: Divulgação/IgesDF O Saúde em Nossas Mãos integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi) do Sistema Único de Saúde (SUS), que conecta hospitais de excelência a instituições públicas para a troca de conhecimento e o fortalecimento da gestão e da assistência. No Distrito Federal, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebe mentoria do Hospital Moinhos de Vento, referência nacional e internacional em segurança e qualidade na área da saúde. Avanços e metas Durante a visita, as equipes avaliaram o andamento das ações iniciadas em novembro de 2024, com término previsto para 2026, e mapearam os processos já implantados. [LEIA_TAMBEM]O foco é fortalecer práticas seguras e reduzir pela metade os índices de três tipos de infecção: • Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) • Infecção primária da corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCSL) • Infecção do trato urinário associada a cateter vesical (ITU-AC) Essas infecções estão entre as principais causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva. Segundo a gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, Jovita de Castro, a participação no projeto representa um marco na consolidação de práticas assistenciais seguras: “O objetivo é apoiar a reestruturação e o aperfeiçoamento dos processos internos, fortalecendo a segurança do paciente e melhorando os resultados assistenciais. É um desafio complexo, que exige a atuação integrada de diversas equipes e setores do hospital”. Essas infecções, frequentemente causadas por bactérias multirresistentes, exigem o uso de antibióticos de alto custo e podem prolongar o tempo de internação. “A tutoria é fundamental porque promove a troca de experiências e o aprendizado com instituições de referência, permitindo que o HBDF avance na qualidade e segurança da assistência prestada”, acrescenta Jovita. Capacitação da equipe De acordo com o consultor técnico de projetos do Hospital Moinhos de Vento, Patrick Westphal, o encontro marca o início de uma nova etapa de capacitação: “Hoje conseguimos visualizar melhor os pontos que ainda precisam de aprimoramento e discutir as mudanças necessárias nos processos. Os próximos passos serão novas sessões de aprendizagem on-line e treinamentos presenciais com a equipe multiprofissional”. Para a médica chefe da UTI Coronariana, Sandra Feitosa, o envolvimento dos profissionais é determinante para o sucesso do projeto. “É essencial mantermos a motivação da equipe e o compromisso com os resultados para alcançarmos a meta final”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Em obras, novo centro cirúrgico do Hospital de Base vai ampliar atendimento

O novo centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) já começou a tomar forma. Com investimento de R$ 13.568.885,52 do GDF, o espaço está sendo erguido no antigo bloco de ligação da unidade, até então desativado. A nova estrutura substituirá o centro cirúrgico atual — que segue em funcionamento —, com o objetivo de modernizar a área e ampliar a capacidade de atendimento. “O Hospital de Base tem 65 anos. Na época em que foi construído, não existiam diversas normativas que temos hoje. O objetivo deste novo centro cirúrgico é modernizar toda a infraestrutura e adequar o espaço às normas vigentes, em um ambiente planejado para oferecer maior segurança e eficiência. Com isso, desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica”, explica a gerente-geral de Engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Tatiana Tostes. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desenvolvido pelas equipes de arquitetura e engenharia do IgesDF, o projeto do novo centro cirúrgico conta com uma área exclusiva destinada à infraestrutura técnica e predial, onde estão concentrados os equipamentos de suporte — como sistemas de ar-condicionado e instalações elétricas —, permitindo a realização de manutenções sem interferir nas atividades cirúrgicas. Nessa área, a estrutura metálica dos dutos de ar-condicionado já foi instalada, e a demolição das antigas interferências foi concluída. O próximo passo será a execução da passarela metálica de acesso. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra. O espaço contará com 16 salas operatórias de pequeno e médio porte — sendo duas preparadas para procedimentos robóticos —, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para as equipes assistenciais. “O que esperamos agora é a modernização de todos os espaços. A expectativa é que possamos aumentar o número de cirurgias, a qualidade e a eficiência e, com isso, atender mais a população”, destaca o gerente de Serviços Cirúrgicos do IgesDF, Danillo Almeida de Carvalho.   O Hospital de Base realiza, principalmente, cirurgias oftalmológicas, ortopédicas, de traumatologia e oncológicas, além de ser a referência em cirurgias cardíacas e neurocirurgias. Atualmente, a média é de 45 procedimentos por dia. Em setembro deste ano, a unidade bateu recorde, totalizando 1.332 cirurgias. Segurança e conforto As novas salas cirúrgicas terão sistemas integrados, capazes de conectar equipamentos e imagens em tempo real, além de facilitarem procedimentos como transplantes. Outro diferencial são os espaços para cirurgias robóticas, que garantirão mais precisão e segurança nos procedimentos, bem como a rápida desospitalização dos pacientes. Gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes: “Desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica” O novo centro cirúrgico atenderá integralmente às normas sanitárias e exigências técnicas de controle de infecção hospitalar, garantindo ambientes mais seguros e adequados às boas práticas cirúrgicas. A obra está sendo conduzida por empresa contratada, com condução e fiscalização da equipe de engenharia do IgesDF. O Hospital de Base é considerado a principal referência em procedimentos de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, além de ser reconhecido nacionalmente como modelo de atendimento especializado, ensino e pesquisa.  

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Hospital de Base vai representar o Centro-Oeste em programa nacional sobre infecções hospitalares

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), foi selecionado para representar o Centro-Oeste no projeto-piloto do Programa de Avaliação de Prevalência Pontual de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Desenvolvida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a iniciativa integra os esforços nacionais voltados ao monitoramento das infecções hospitalares e ao aprimoramento contínuo da qualidade assistencial. O objetivo da iniciativa é prevenir infecções que possam agravar o estado de saúde dos pacientes internados | Fotos: Divulgação/IgesDF De acordo com a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa em Brasília, Magda Costa, a iniciativa representa um avanço importante para a saúde pública brasileira. “Há muitos anos tínhamos o desejo de realizar esse tipo de avaliação no Brasil. Com a parceria do CDC dos Estados Unidos, estamos tornando isso possível. Nosso propósito é prevenir infecções que possam agravar o estado de saúde dos pacientes internados”, destaca. Como funciona A coleta de informações para o desenvolvimento do programa ocorreu na última quarta-feira (23) e envolveu pacientes internados nas enfermarias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na Unidade de Cuidados Intermediários do pronto-socorro. O levantamento considerou os 14 dias anteriores à análise, permitindo mapear possíveis infecções e as estratégias de tratamento e prevenção adotadas pelas equipes multiprofissionais. [LEIA_TAMBEM]A metodologia aplicada, chamada Avaliação de Prevalência Pontual, é reconhecida internacionalmente e está sendo testada no Brasil com a perspectiva de se tornar um programa nacional permanente de monitoramento. O objetivo é identificar a realidade das unidades de saúde, reforçar medidas preventivas já implementadas e indicar oportunidades de aprimoramento contínuo na assistência ao paciente. Para a infectologista do HBDF, Mariana Ramos, o programa é uma oportunidade de aprimorar ainda mais o trabalho do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar.  “Estamos animados com o estudo, pois ele nos permitirá avaliar a efetividade das ações já implantadas e identificar novas estratégias para fortalecer o cuidado e a segurança dos pacientes”, afirma. *Com informações do IgesDF  

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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base

Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de  sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.

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Corrida da Esperança colore a Esplanada em apoio a pacientes com câncer

Brasília foi tomada por uma onda cor-de-rosa de emoção e solidariedade na tarde deste sábado (18). A 1ª Corrida da Rede Feminina de Combate ao Câncer transformou a Esplanada dos Ministérios em um grande encontro de fé, superação e amor ao próximo. Centenas de pessoas participaram da prova movidas por um mesmo propósito: apoiar quem enfrenta a doença com coragem e esperança. “Cada passo dado foi um gesto de amor e solidariedade. Ver tantas pessoas unidas por essa causa é emocionante. Hoje, não corremos por nós mesmos, corremos por cada paciente que precisa de acolhimento, força e esperança”, destacou Larissa Bezerra, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília (RFCC). A 1ª Corrida da Rede Feminina de Combate ao Câncer reuniu centenas de pessoas na Esplanada dos Ministérios neste sábado (18) | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Emoção Entre os participantes estava Iraci Santos, paciente em tratamento há nove anos, que cruzou a linha de chegada com um sorriso no rosto e o coração cheio de gratidão. “Estou muito feliz. Vim representando todos os pacientes oncológicos. Foi emocionante correr com as minhas amigas. Sempre fui muito bem acolhida no Hospital de Base. Só tenho a agradecer por esse momento e a todos os voluntários da Rede e do IgesDF”, contou. O voluntário Thaylo Regis, que ajudou na organização, também comemorou o sucesso do evento. “Esse era um sonho antigo que hoje se tornou realidade. Foi o resultado do esforço de todos — voluntários, parceiros e patrocinadores”, afirmou. Famílias, pacientes e colaboradores se uniram em um mesmo propósito. Muitos vestiram rosa, outros usaram camisetas com frases de apoio e amor. Após o percurso, o público aproveitou uma programação especial com ações de saúde, espaço de convivência e apresentações musicais. Iraci Santos, paciente em tratamento há nove anos: "Estou muito feliz. Vim representando todos os pacientes oncológicos. Foi emocionante correr com as minhas amigas" Do esporte à esperança Com percursos de 5 km e 10 km, além de 2,5 km de caminhada, toda a renda das inscrições foi revertida para os projetos da Rede Feminina, que apoia pacientes oncológicos com doação de kits de higiene, lenços, perucas, lanches, cestas básicas e oficinas de autoestima. “A primeira corrida da Rede foi feita com muito amor e dedicação. Nasceu da base construída pela minha mãe, Verinha, e pela dona Tereza, que também já foi presidente da Rede. Escolhemos o mês de outubro, quando se reforça a prevenção do câncer de mama, para unir esporte, solidariedade e conscientização. Nossa maior vontade com essa corrida é despertar o ato voluntário e o desejo de ajudar o próximo”, completou Larissa Bezerra. Após a corrida, o público aproveitou uma programação especial com ações de saúde, espaço de convivência e apresentações musicais Um legado que inspira gerações A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília nasceu do sonho e da sensibilidade de Verinha Bezerra, mulher que transformou a dor em empatia e construiu um dos projetos de voluntariado mais respeitados do Distrito Federal. Diagnosticada com câncer, ela encontrou na solidariedade uma forma de enfrentar a doença — e decidiu que ninguém deveria trilhar esse caminho sozinho. Há mais de duas décadas, a Rede começou com poucas voluntárias visitando pacientes nos hospitais, oferecendo lenços, palavras de conforto e, principalmente, esperança. Com o tempo, o grupo cresceu e passou a firmar parcerias com o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), instituições públicas e empresas privadas. [LEIA_TAMBEM]Verinha faleceu em setembro de 2024, mas o legado que deixou segue vivo em cada gesto das voluntárias. “Minha mãe nos ensinou que o cuidado não se limita ao tratamento médico, ele também mora na escuta, no abraço e na fé. A Rede existe para perpetuar esse olhar humano e acolhedor”, afirmou Larissa Bezerra, atual presidente da RFCC. O sucesso da primeira edição já inspira novos planos. A Rede Feminina pretende incluir a corrida no calendário anual de eventos solidários, ampliando o alcance das ações de voluntariado — um passo a mais na caminhada que une esporte, solidariedade e esperança. *Com informações da Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Pacientes de câncer de mama no Hospital de Base contam com rede de cuidado que cura corpo e alma

Aos 53 anos, Regina Sousa Bispo descobriu que o câncer de mama não destrói apenas células, ele mexe com sonhos, com a autoestima e com o sentido da vida. Foram sete meses até o diagnóstico definitivo. Os exames de imagem não mostravam nada. Apenas a biópsia revelou o tumor. “Quando ouvi o resultado, foi como se tivessem me dito: você vai morrer. Eu vivia com uma faca no pescoço”, lembra. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Regina recebeu o diagnóstico, passou por uma mastectomia radical e pela retirada de dez linfonodos. Regina Sousa Bispo se desestabilizou ao descobrir o câncer de mama: "Aos poucos, com o apoio da equipe do Hospital de Base, eu fui voltando a me enxergar com carinho" | Foto: Divulgação/IgesDF Foi também na unidade que ela enfrentou os efeitos colaterais da quimioterapia e iniciou a reviravolta no processo de recuperação. "Você sai da cirurgia e não se reconhece. Perdi o cabelo, oito dentes, o corpo mudou. Mas, aos poucos, com o apoio da equipe do Hospital de Base, eu fui voltando a me enxergar com carinho", conta. Hoje, em remissão, ela segue o acompanhamento rigoroso a cada três meses. “Oncologistas, mastologistas, enfermeiras, psicólogos e, principalmente, as meninas do centro de infusão — todos aqui têm uma empatia ímpar. Sempre me senti cuidada e orientada com gentileza. A gente passa a querer viver bem a cada dia, mesmo com medo e cansada. Se eu tiver só um dia de vida, quero vivê-lo bem, maquiada e de cabeça erguida”, completa. Valquíria Espíndola nunca se sentiu sozinha na luta contra o câncer | Foto: Divulgação Essa mesma força move Valquíria Espíndola, de 47 anos, que descobriu o câncer durante o autoexame. “Eu mesma senti o caroço e procurei ajuda médica. Foi o começo de uma luta, mas nunca estive sozinha”, conta. Em tratamento há um ano, ela está prestes a concluir a quimioterapia e se prepara para a cirurgia. “Desde o início, o pessoal me acolheu muito bem. As meninas da Rede Feminina, os médicos, todos me deram apoio. No Centro de Infusão, o carinho é constante. É isso que nos dá coragem para seguir.” Os dois lados do atendimento No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado neste domingo (19), a gerente geral de assistência do Hospital de Base, Fernanda Hak, reforça que o tratamento vai muito além da técnica. “A técnica é essencial, mas é o cuidado que transforma. As cicatrizes e os fios que voltam a crescer são só parte da história. O que floresce mesmo é a coragem de recomeçar”, destaca. “Eu sei o que é ouvir aquele diagnóstico e sentir o mundo parar" Arlene da Conceição Vilela, colaboradora do Programa Humanizar Entre tantas mãos que acolhem, está a de Arlene da Conceição Vilela, colaboradora do Programa Humanizar, iniciativa que promove acolhimento e respeito nas unidades de saúde geridas pelo IgesDF. Antes de ser quem oferece conforto, Arlene foi quem precisou dele. Descobriu o câncer de mama em 2018, passou por cirurgia, radioterapia e cinco anos de tratamento. “Eu sei o que é ouvir aquele diagnóstico e sentir o mundo parar. Por isso, faço de tudo para tratar cada paciente com amor. Um sorriso e uma palavra amiga nos ajudam a curar a alma”, afirma. Com voz calma e fé inabalável, Arlene resume o que aprendeu com a doença e com o trabalho. “Deus está no controle de tudo. Depois vêm os médicos, o tratamento e o carinho do Humanizar. É isso que sustenta a gente.” Perto dali, outras mulheres recebem apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que atende cerca de mil pacientes por mês e é coordenada por Larissa Bezerra. “Muitas chegam arrasadas, sem saber como vão enfrentar a doença. Nosso papel é mostrar que a vida continua, que há beleza, vaidade e amor mesmo no meio do tratamento”, explica Larissa. Atualmente, a entidade, com sede no Hospital de Base, mantém 40 projetos, como o de doação de perucas, próteses mamárias, sutiãs adaptados e lenços. “Uma peruca pode parecer algo pequeno, mas devolve identidade e autoestima. Já vimos mulheres chorarem de emoção por se verem de novo no espelho”, relata. Larissa Bezerra: "Nosso papel é mostrar que a vida continua, que há beleza, vaidade e amor mesmo no meio do tratamento" | Foto: Divulgação/IgesDF A Rede também acolhe pacientes de outras regiões e mantém uma casa de apoio no Núcleo Bandeirante, onde voluntários e doadores ajudam a garantir o cuidado contínuo. Compromisso com o cuidado [LEIA_TAMBEM]A chefe de enfermagem do ambulatório onco-hematológico, Larissa Dias, reforça que o acolhimento começa desde o primeiro contato com a paciente. “Hoje conseguimos iniciar o tratamento de forma rápida. Se a paciente chega com o diagnóstico, muitas vezes já encaixamos a quimioterapia para o dia seguinte. Nosso foco é garantir que ninguém espere por cuidado”, explica. Com os avanços recentes no tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as chances de cura aumentam e, com elas, cresce também a esperança. Para Larissa, o diferencial do Hospital de Base está no olhar integral. “Não é só sobre o medicamento. É sobre orientar, conversar, explicar efeitos colaterais, oferecer suporte psicológico e nutricional. É sobre estar presente em cada fase. Hoje, o câncer de mama tem tratamento eficaz e muitas pacientes saem curadas. Mas o que realmente transforma é o cuidado humano, o olhar atento, o toque gentil. Isso é o que cura de verdade”, reforça. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base supera recorde e realiza 1.332 cirurgias em setembro

O ano de 2025 vai entrar para a história do Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Em setembro, pela terceira vez, a unidade bateu o recorde de cirurgias realizadas em um único mês. A primeira marca foi registrada em maio, com 1.294 procedimentos; em julho, o número foi superado, chegando a 1.326 operações. Em setembro, foram realizadas 1.332 cirurgias, com 100% das programadas cumpridas, o que representa uma média diária de 44 cirurgias. Entre os tipos mais realizados estão oftalmologia, com 288 procedimentos, seguida de ortopedia e traumatologia, com 259, e urologia, com 139. Entre janeiro e setembro deste ano, o centro cirúrgico realizou 11.455 procedimentos, 1.036 a mais que no mesmo período de 2024, quando foram feitas 10.419 cirurgias. Ítalos Xavier se recupera de uma cirurgia e elogioa o atendimento no Hospital de Base : "Pessoal muito atencioso e empático" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O auxiliar de serviços gerais Ítalo Sávio de Oliveira Xavier, de 28 anos, é um dos pacientes que se recuperam de uma cirurgia vascular. Ele destaca o atendimento recebido: “Fui muito bem recepcionado, desde quando cheguei até o momento que estou agora. O pessoal é muito atencioso, muito empático”, elogia. Segundo a coordenadora do centro cirúrgico, Nadja Corrêa Graça, o aumento no número de cirurgias começou a ser percebido após a implementação do Projeto Lean, em 2023. O Lean é uma metodologia de gestão que busca reduzir desperdícios e aumentar a eficiência, garantindo que processos, como a agenda de cirurgias, funcionem de forma ágil e segura. Arte: IgesDF Entre as medidas adotadas estão a melhor utilização das 16 salas cirúrgicas e o monitoramento rigoroso de indicadores, como o cumprimento do horário de início das cirurgias, programadas entre 7h e 7h30, e a taxa de cancelamentos. “O Lean trouxe otimização para não deixarmos salas de cirurgias paradas. Ele foi fundamental, mas, além dele, também tivemos a participação da enfermagem, da equipe de limpeza e dos anestesistas. Foi realmente a comunicação entre as equipes que contribuiu para esse resultado”, explica Nadja.  [LEIA_TAMBEM]O oftalmologista Henrique José Vieira ressalta que o aumento no número de cirurgias impacta diretamente na qualidade de vida da população e na satisfação dos médicos. “Quanto mais a gente opera, mais feliz a gente fica. Afinal, somos cirurgiões”, comenta. A técnica de enfermagem Yeira Reveron destaca a importância do trabalho humanizado. “Com o esforço de cada dia, atendemos os pacientes de pouco a pouco, com coragem e energia, dando todo o apoio que a população merece. Aquela pessoa que está esperando na fila poderia ser um familiar meu. Então sempre atendemos com atenção, sorrisos e a mentalidade de que tudo dá certo no final”, afirma. Além do DF “É um hospital público que é para a comunidade. Indiferente de onde seja, de qual estado, de qual cidade, não há preferência”' Yeira Reveron, técnica de enfermagem O atendimento do centro cirúrgico do HBDF não se limita apenas à população do Distrito Federal. “É um hospital público que é para a comunidade. Indiferente de onde seja, de qual estado, de qual cidade, não há preferência”, explica Yeira. Ana Salete Francischini, de 50 anos, mora em Sorriso, no Mato Grosso. Ela buscou atendimento no HBDF devido a uma incontinência urinária, já que tem família no DF. “O atendimento e a atenção de todos, médicos e equipe, foram excelentes. Estavam sempre preocupados comigo, perguntando como eu estava. Não tenho nenhuma queixa”, relata. *Com informações do IgesDF

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IgesDF realiza mais de 100 mil atendimentos pediátricos em 2025

No Dia das Crianças, o cuidado também ganha voz. Em 2025, mais de 100 mil atendimentos foram realizados a pequenos brasilienses nas unidades do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu sou corajoso e forte. Não tenho medo de injeção”, afirma Luan Emanuel Ramos Veloso, de 4 anos. Ele ficou duas semanas internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) por uma gripe que evoluiu para sinusite. Além de se cuidar, pacientes podem se distrair nas brinquedotecas dos hospitais | Divulgação/IgesDF Francisca da Conceição Ramos Marinho, mãe de Luan, conta que gosta de levá-lo à brinquedoteca do hospital, onde fez amizade com outras crianças. “No início ele chorava um pouco para tomar as medicações, mas agora já se acostumou”, explica. Luan é apenas uma das centenas de crianças recebidas todos os dias nas unidades do IgesDF. Foram quase 30 mil, em 2025, apenas no HRSM. Além de Santa Maria, há ala de pediatria nas UPAs de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, e na UTI Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O Hospital de Base é o único do IgesDF a contar com UTI Pediátrica. De janeiro a setembro, 723 pacientes receberam atendimento intensivo. Entre abril e julho, uma unidade temporária foi aberta para doenças respiratórias, ampliando a oferta de leitos durante os meses de maior demanda. Do total, 477 crianças foram internadas por problemas respiratórios, principalmente bronquiolite aguda viral, representando 64% dos casos da UTI. Cuidado humanizado Trabalhar com crianças exige uma atenção diferente do médico | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para o pediatra do HRSM, Tiago Moisés, trabalhar com crianças exige atenção especial. “Como elas não conseguem descrever claramente o que sentem, os pais ou responsáveis passam a ser a voz da criança. Eles nos informam sintomas e pontos de estresse”, explica.  [LEIA_TAMBEM]A médica Loren Nobre, que atua com crianças há nove anos, reforça que o acompanhamento a longo prazo é gratificante. “Ver um bebê se transformar em uma criança saudável e cheia de personalidade é fazer parte da história daquela família”, conta. Tiago destaca a espontaneidade das crianças como um dos pontos positivos do trabalho. “O consultório se enche de gargalhadas e histórias inesperadas. Isso torna a rotina muito mais leve e prazerosa”. “Um sorriso, um abraço ou um desenho no consultório já fazem meu dia valer a pena. Trabalhar com crianças é receber diariamente uma dose de leveza, carinho e aprendizado”, ressalta Loren. *Com informações do IgesDF  

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Saúde pública do DF e farmacêutica japonesa vão conduzir estudo de medicamento inédito para doenças hepáticas 

Representantes da farmacêutica internacional Takeda Global visitaram, nesta quinta-feira (25), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para conhecer o trabalho realizado no centro de pesquisa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A unidade foi escolhida para conduzir um estudo sobre os efeitos de um novo tratamento em pacientes com doenças hepáticas. A gerente de pesquisa da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Ana Carolina Gomes, apresentou a estrutura do hospital, os dados de atendimento e os projetos de pesquisa já em andamento. "Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação" Marcelo Freire, chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda Global Para o chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda Global, Marcelo Freire, a visita ao Brasil deu uma nova perspectiva à empresa. “A Takeda definiu que o Brasil é um país-chave para o desenvolvimento de novos fármacos. Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação. Isso abre caminho para parcerias muito promissoras”, destaca. A gastroenterologista e hepatologista do HBDF, Liliana Sampaio, responsável pelo estudo em andamento, ressaltou o impacto positivo da visita. “A equipe da Takeda saiu com grandes expectativas e ficou impressionada tanto com a estrutura hospitalar quanto com a de pesquisa clínica. Eles perceberam várias possibilidades de novos estudos dentro do hospital”, afirma. Os representantes da farmacêutica também fizeram um tour pelo hospital, passando pelo ambulatório de gastroenterologia, broncoesofagologia e neurofisiologia, além da ala de internação em reumatologia, endocrinologia, gastroenterologia e infectologia. Os representantes da Takeda Global passaram por setores como o ambulatório de gastroenterologia do Hospital de Base | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF  O chefe da área terapêutica de gastroenterologia e inflamação da Takeda Global, Chinwe Ukomadu, destacou a dedicação da equipe do HBDF. “Encontramos profissionais que realmente se preocupam com o paciente. Esse cuidado é algo que temos em comum, junto com o compromisso de melhorar a qualidade de vida de quem convive com doenças hepáticas. Isso é essencial para uma boa colaboração”, reforça. A pesquisa   O estudo que será conduzido no Hospital de Base tem como foco uma doença rara no fígado O estudo que será conduzido no Hospital de Base tem como foco uma doença rara no fígado. Ela aparece quando o organismo produz de forma incorreta uma proteína que, em vez de circular pelo sangue, se acumula no fígado. Esse excesso funciona como um “lixo tóxico” que o corpo não consegue eliminar, provocando inflamação e cicatrizes que podem evoluir para fibrose, cirrose ou até câncer. A pesquisa vai avaliar se um novo tratamento consegue interromper a produção dessa proteína defeituosa, reduzindo o acúmulo no fígado e, com isso, freando a progressão da doença. Os cientistas também vão observar duas frentes principais. Uma é a eficácia, ou seja, se o tratamento é capaz de melhorar a saúde do fígado, reduzindo inflamações e cicatrizes. A outra é a segurança, avaliando se a terapia é bem tolerada e não causa efeitos colaterais graves. A Takeda Global [LEIA_TAMBEM]Fundada no Japão há 244 anos, a Takeda é uma biofarmacêutica presente em 80 países e com sede no Brasil desde 1954. A empresa atua em diversas áreas terapêuticas, como gastroenterologia, doenças raras, oncologia, neurociência, vacinas e terapias derivadas do plasma. “Nosso objetivo é avaliar se essa abordagem pode se tornar uma nova opção terapêutica, oferecendo mais qualidade de vida às pessoas que convivem com essa condição rara”, afirma Liliana Sampaio, a responsável pelo estudo. *Com informações do IgesDF

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Implante de marcapasso cresce 26% no Hospital de Base no primeiro semestre de 2025

Aos 76 anos, o aposentado Espedito Rodrigues Bastos sabe o quanto a medicina pode transformar vidas. Em maio de 2024, ele recebeu um marcapasso no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), e recuperou energia para aproveitar a rotina. “Passei a me sentir muito melhor depois do procedimento. O acompanhamento também foi rápido e tranquilo. De seis em seis meses venho aqui e sou muito bem tratado”, conta o paciente, que pode comemorar o Dia do Portador de Marcapasso, nesta terça-feira (23). Antes da cirurgia, Espedito convivia com cansaço e fortes dores de cabeça, sintomas que limitavam tarefas simples. A filha, Andressa Rodrigues Bastos, destaca o impacto do dispositivo na vida da família: “Ele ficava sempre indisposto e reclamava de dor. Hoje não sente nada disso e a rotina melhorou muito. Foi um verdadeiro renascimento". Espedito Rodrigues Bastos (ao lado da filha, Andressa) volta ao Hospital de Base a cada seis meses após o implante do marcapasso: "Passei a me sentir muito melhor depois do procedimento" | Foto: Agência Brasília Histórias como a de Espedito se repetem no HBDF, referência em atendimento cardiológico no Distrito Federal. Entre janeiro e julho de 2025, foram implantados 305 marcapassos, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. Em todo o ano passado, o total chegou a 396, e até 21 de agosto de 2025, 333 pacientes já haviam sido beneficiados. Segundo o cirurgião cardíaco José Joaquim Vieira Junior, chefe do ambulatório de marcapasso do HBDF, o procedimento é indicado quando o coração perde a capacidade de manter um ritmo adequado. “O marcapasso emite impulsos elétricos que estimulam o coração a bater corretamente. É fundamental em casos de bradicardia, arritmias, doença do nó sinusal ou complicações pós-infarto”, explica. "Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada" Patricia Rueda, cardiologista A cardiologista Patricia Rueda reforça que a decisão pelo implante só é tomada após avaliação detalhada, incluindo exames como eletrocardiograma, holter e ecocardiograma. Os sinais de alerta incluem tonturas, desmaios, palpitações, falta de ar e cansaço excessivo. “Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada”, alerta. Hoje, portadores de marcapasso vivem praticamente normalmente, com pequenas restrições nos primeiros meses. “É importante evitar movimentos bruscos e levantar peso inicialmente, mas depois o paciente pode retomar suas atividades, inclusive exercícios, sempre com acompanhamento médico”, explica Joaquim. Acompanhamento periódico O acompanhamento periódico é essencial para avaliar o funcionamento e a durabilidade da bateria, que varia entre 7 e 10 anos. “Chamamos de avaliação eletrônica, como se fosse uma revisão de carro. É nesse momento que ajustamos a programação do aparelho de acordo com a condição do paciente”, complementa Patricia. *Com informações do IgesDF

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IgesDF alerta para nova tentativa de golpe contra pacientes da rede pública

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta importante para pacientes e familiares sobre tentativas de golpe envolvendo cobranças indevidas por procedimentos médicos. Nesta sexta-feira (19), equipes do Hospital de Base, unidade administrada pelo IgesDF, receberam vários relatos de que golpistas, se passando por funcionários, estão solicitando pagamentos para a realização de exames e outros procedimentos. Medidas rigorosas estão sendo tomadas para garantir que os pacientes e seus familiares não sejam vítimas desse tipo de crime | Foto: Agência Brasília A instituição esclarece que todos os atendimentos e procedimentos dentro das unidades públicas do DF são fornecidos gratuitamente e custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Medidas rigorosas estão sendo tomadas para garantir que os pacientes e seus familiares não sejam vítimas desse tipo de crime.  "Nenhuma unidade de saúde administrada pelo IgesDF cobra por consultas, exames, procedimentos ou tratamentos" Cleber Monteiro, presidente do IgesDF “Nenhuma unidade de saúde administrada pelo IgesDF cobra por consultas, exames, procedimentos ou tratamentos. Todos esses serviços são oferecidos gratuitamente pelo SUS em nossas unidades, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol), além das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”, destaca o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. O IgesDF reforça que, ao ser contatado por alguém solicitando qualquer tipo de pagamento em nome da instituição, o paciente ou familiar deve procurar imediatamente a Polícia Civil e registrar um boletim de ocorrência. “Infelizmente, não podemos nos responsabilizar pela má-fé de terceiros. Contudo, estamos empenhados em apoiar as autoridades dentro do possível para que crimes como esse não voltem a ocorrer”, afirma o presidente. *Com informações do IgesDF  

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Dia Mundial da Doença de Alzheimer: rede pública do DF foca em diagnóstico precoce

Mais do que lapsos de memória comuns do envelhecimento, o Alzheimer é uma condição que compromete progressivamente a autonomia da pessoa, transformando a rotina de pacientes e famílias. A doença é a principal causa de demência no mundo. Lembrado em 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer tem como objetivo ampliar a conscientização e reforçar a campanha global Setembro Roxo — em 2025, o tema “Pergunte sobre Demência e Alzheimer” busca estimular o diálogo, combater o estigma e incentivar a população a buscar informações confiáveis e o diagnóstico precoce. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais convive com a doença, o que representa aproximadamente 1,8 milhão de casos. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país com Alzheimer. Diagnosticado com Alzheimer, Antônio Batista faz tratamento no Hospital de Base: "O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos", relata a filha, Fabiana Silva | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Atendimento especializado Antônio Batista, 86 anos, tem Alzheimer e faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Segundo a filha, Fabiana Silva, o acompanhamento é tranquilo. “A gente vem aqui com frequência para ficar de olho na evolução da doença. O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos”, relata. No Hospital de Base (HBDF), o atendimento é realizado no ambulatório de Neurologia Cognitiva, que funciona às segundas e terças-feiras à tarde e às quartas-feiras pela manhã. [LEIA_TAMBEM]O neurologista Carlos Uribe destaca que reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer é essencial. “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico”, alerta. “No início, a pessoa começa a apresentar esquecimentos que atrapalham a rotina diária, como perder objetos com frequência, repetir perguntas, esquecer compromissos e até se perder em lugares conhecidos”. O Alzheimer não afeta apenas a memória. Com a evolução da doença, surgem mudanças de comportamento, dificuldades para realizar atividades simples e alterações emocionais. Entre os sintomas mais comuns estão: esquecimentos que interferem na vida diária; dificuldade em planejar ou resolver problemas; troca de palavras e perda de vocabulário; alterações de humor e personalidade; desorientação em tempo e espaço; e dificuldade para reconhecer familiares em fases mais avançadas. “É uma doença que, ao longo do tempo, tira a autonomia do paciente. Ele vai perdendo a capacidade de se vestir sozinho, se alimentar, cuidar da higiene e até reconhecer pessoas próximas. Isso exige dedicação integral da família ou de cuidadores”, observa o neurologista. Carlos Uribe, neurologista do HBDF: “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico” Diagnóstico, tratamento e prevenção O diagnóstico do Alzheimer envolve entrevistas clínicas, testes cognitivos e exames de imagem, que ajudam a diferenciar a doença de outras condições. Embora ainda não exista cura, o tratamento pode retardar a progressão e melhorar a qualidade de vida. Ele combina medicamentos, terapias de reabilitação e acompanhamento multiprofissional com neurologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Segundo o neurologista, manter hábitos saudáveis ao longo da vida, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes são formas de prevenir ou retardar o aparecimento da doença. Além disso, exercitar a memória com leitura e atividades que estimulem o cérebro também é um aliado contra o Alzheimer. Para Uribe, a conscientização é fundamental para reduzir o estigma e fortalecer o cuidado coletivo. “À medida que a população envelhece, aumentam os casos de Alzheimer. É fundamental preparar a rede de saúde, mas também acolher o paciente e a família com empatia”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Em sete anos, número de leitos de UTI sobe 73% no DF e reforça atendimento a pacientes em estado grave

“Se não tivesse tido um atendimento tão rápido, ele teria morrido.” O depoimento é de Adriana Rodrigues, 37 anos, mãe do pequeno Desmond Samuel, 9 anos, que ficou internado no Hospital de Base por dois meses após sofrer uma sequência grave de infecções respiratórias. O garoto é apenas um dos milhares de pacientes a conseguir um atendimento mais ágil na rede pública de saúde após o aumento de 73% no número de leitos de UTI no Distrito Federal. O número saltou de 386 em 2019 para 668 em agosto de 2025. Adriana Rodrigues conta que o atendimento rápido salvou a vida do filho, Desmond Samuel | Foto: Arquivo Pessoal A ampliação é resultado de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF) que aliam expansão das unidades de saúde já existentes e parcerias com a rede privada. Atualmente, a população conta com 233 leitos de terapia intensiva credenciados em hospitais particulares, que se somam aos 433 da própria rede de saúde do DF. O aumento pode chegar a 102% com o novo edital de credenciamento lançado pela Secretaria de Saúde, que pode contratar outros 113 leitos na rede particular, entre adultos, pediátricos e neonatais. Esse investimento prevê suprir a demanda da população e zerar a fila de espera por esse tipo de atendimento. Para o governador Ibaneis Rocha, essa é mais uma política pública traçada para garantir o atendimento à população. “A saúde é um grande desafio não só para o Distrito Federal, mas para todos as outras unidades da Federação. Aqui na nossa cidade, temos avançado bem nessa questão, com reformas, ampliações e construções de novas unidades. Além disso, a contratação de hospitais privados para complementar os serviços prestados na nossa rede foi uma decisão muito acertada. Assim, conseguimos ampliar a oferta de leitos de UTI e agilizar cirurgias eletivas e tratamento às pessoas diagnosticadas com câncer”, detalha o chefe do Executivo. "Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destaca que essa política é fundamental para acompanhar a demanda crescente. “Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento. Vamos buscar essa ampliação tanto com a abertura de novos leitos nos hospitais da rede pública quanto por meio de contratos com a rede suplementar.” Já a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES, Priscila Domingues, explica que o credenciamento é uma solução imediata e eficaz. “Hoje nossas unidades hospitalares estão com alta demanda e capacidade máxima. Por isso, fizemos o planejamento de expansão com novas construções, mas o credenciamento foi essencial para dar uma resposta rápida à população. Só pagamos pelos dias efetivamente utilizados, o que garante mais eficiência.” Acolhimento a quem mais precisa     A rede pública é cheia de exemplos como o de Desmond Samuel. A história de superação do garoto é semelhante ao que o monitor Sérgio Willian Vieira, de 32 anos, viveu. Ele foi diagnosticado com meningite e, após ser intubado no Hospital de Samambaia, foi transferido para o Hospital de Base, onde já tinha um leito de UTI aguardando por ele. “Ali só tinha anjo. Foram dez meses entre UTI e coma, mas todo o cuidado que recebemos fez a diferença. Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia.” “Antes quem sempre nos atendia era o hospital particular, mas o SUS tem acolhido a gente maravilhosamente bem. Nada se compara ao atendimento que recebemos no Base. Na UTI do hospital particular sequer sabiam o que fazer com ele”, complementa a mãe de Sérgio, Regiane Vieira. Sérgio Willian Vieira ficou dez meses entre a UTI e o coma: "Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Eu estava em coma, mas lembro dos médicos dizendo que eu ia ficar bem. Isso me deu força. Tinha dias em que queria desistir, e eles não deixavam”, conta Sérgio. O acolhimento também foi motivo de elogio por parte da família de Desmond. “Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi acolhido por uma equipe maravilhosa. Cada momento ali foi intenso, mas o cuidado e a esperança de todos fez toda a diferença”, diz Adriana. Para Adriana, a equipe multidisciplinar foi fundamental no processo de recuperação. “A psicóloga não cuida só do paciente, mas de toda a família. O que nos mantém firmes é esse apoio integral.” Ampliação com eficiência [LEIA_TAMBEM]Atualmente, a rede pública conta com 192 leitos próprios, além dos 146 administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) — 39 no Hospital Universitário de Brasília e outros 56 no Hospital da Criança. O objetivo é seguir ampliando tanto por meio de novos contratos quanto com a construção de novas unidades hospitalares. Ainda assim, a fila por leitos de UTI permanece constante. “A população está envelhecendo, e isso pressiona a demanda. Estamos estudando o perfil desses pacientes para entender como otimizar o uso dos leitos, inclusive considerando cuidados paliativos e atenção domiciliar, que ajudam a liberar vagas com mais agilidade”, explica Priscila.

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