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Inclusão social

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Evento debate a inclusão e TEA na educação superior

Com o objetivo de ampliar o debate sobre inclusão, a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) promoverá, no dia 30 deste mês, a 1ª Roda de Conversa: Vozes e Vivências – Inclusão e Transtorno do Espectro Autista (TEA). O encontro faz parte do Programa Inclusão em Cena e ocorrerá às 9h, na sala 109 do Campus Norte da UnDF, localizado no CA 2 do Lago Norte. O debate com Erenice Carvalho e Larissa Argenta faz parte do Programa Inclusão em Cena | Foto: Divulgação/UnDF [LEIA_TAMBEM]"Promover a inclusão na educação superior é um passo fundamental para que a universidade se torne, de fato, um espaço de pertencimento. A escuta das vozes e vivências é essencial para fortalecer políticas inclusivas e consolidar uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização”, ressalta Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da UnDF.  Para alcançar este objetivo, a programação contará com as presenças de Erenice Carvalho, doutora em psicologia, integrante do Instituto de Ensino e Pesquisa e editora científica da Revista Apae Ciência; e de Larissa Argenta, presidente da Comissão dos Direitos dos Autistas da OAB/Taguatinga, com o objetivo de promover reflexões, compartilhar experiências de sucesso e fortalecer a luta por uma universidade mais acessível e acolhedora.   *Com informações da UnDF

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IgesDF oferece curso sobre direitos sociais da pessoa com transtorno do espectro autista

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), promoveu uma capacitação sobre direitos sociais da pessoa com transtorno do espectro autista (TEA). O evento foi realizado nesta segunda-feira (14), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A capacitação teve como foco os direitos sociais assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei n.º 13.146/2015) e pela Lei Berenice Piana (Lei n.º 12.764/2012). O curso abordou a legislação vigente, acesso a serviços de saúde, educação e assistência social, além de estratégias para a adaptação do atendimento às necessidades desse público. O curso abordou a legislação vigente, acesso a serviços de saúde, educação e assistência social, além de estratégias para a adaptação do atendimento às necessidades dos autistas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Este é um curso para além da questão da saúde. A gente está falando no âmbito da educação, da questão da assistência social, de pensar no acesso e na própria mobilidade. É entender que, conforme a política nacional, o autista é uma pessoa com deficiência. Então, ele tem acesso e direito a tudo a que a pessoa com deficiência também pode ter acesso”, explica a assistente social Beatriz Liarte, ministrante do curso. Segundo ela, hoje há inúmeros pacientes com autismo nas unidades, e muitas vezes, os profissionais da assistência lidam com famílias que não têm o laudo específico, então, não conseguem orientar direito. “Muitas vezes, elas não sabem exatamente para qual rede encaminhar, se aquele paciente tem acesso a benefícios, por exemplo, que podem auxiliar no tratamento, no pagamento de terapias. Então, é necessário que a gente possa estar se capacitando constantemente porque o número de pacientes com TEA tem sido cada vez maior”, destaca. O curso é voltado para todos os profissionais de saúde que tenham interesse no tema, estudantes e público externo. Ainda ocorrerão duas capacitações, no Hospital de Base, nos dias 29 e 30 de abril. As inscrições estão abertas no site do IgesDF. *Com informações do IgesDF

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Servidora do Detran-DF lança, no Recife, cartilha de inclusão do autista

A servidora do Detran-DF, Aline Campos, lançou, na sexta-feira (4), no Recife, a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, elaborada em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos. O lançamento ocorreu durante a inauguração da sala multissensorial do aeroporto de Recife. A cartilha ajuda o adulto a identificar vários sinais e sintomas da pessoa autista e a saber como agir com esse público em aeroportos e viagens de avião. A obra ainda mostra a importância da sala multissensorial para a pessoa autista que, devido aos altos estímulos sensoriais e a desregulação, precisa de um espaço onde consiga se regular para seguir viagem tranquilamente, sem maiores transtornos. A cartilha ‘Inclusão Dentro e Fora do Avião’ é destinada a crianças e adultos, típicos e atípicos e promove o respeito mútuo entre toda a sociedade | Foto: Divulgação/Detran-DF O conteúdo da cartilha é dirigido não só às crianças atípicas, mas também às típicas, e para toda a rede aeroportuária. Elas podem aprender sobre o autismo e suas características para ter um olhar mais respeitoso, empático, sem julgamento. Ao mesmo tempo, a cartilha ensina a crianças atípicas as regras que elas precisam seguir para fazer uma viagem segura, como utilizar os equipamentos, esperar a vez para entrar e sair da aeronave e a importância de usar o cordão de identificação para ficar mais visível. “Participar desse projeto foi de uma alegria imensurável porque eu pude mais uma vez contribuir ali com o meu talento, trazendo a representatividade do autista e também por saber que os órgãos estão preocupados com essa inclusão, em ter esse olhar tão sensível para as pessoas atípicas”, enfatiza a escritora Aline Campos. Protagonismo Aline Campos: “Esse projeto vai ampliar consideravelmente a conscientização sobre o autismo, trazendo olhares mais empáticos, generosos e transformando esse cenário que a gente vive hoje” Aline Campos explicou que o programa inclui a capacitação de todos os funcionários da rede aeroportuária, o que vai ampliar a conscientização em relação aos autistas. Para ela, “esse projeto vai ampliar consideravelmente a conscientização sobre o autismo, trazendo olhares mais empáticos, generosos e transformando esse cenário que a gente vive hoje”. O diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, diz que, para a autarquia, “é motivo de muito orgulho ter em seu quadro de servidores uma pessoa como Aline Campos, tão proativa, talentosa e preocupada com a inclusão dos atípicos”. A participação de Aline Campos – que também é autista – nesse projeto é a oportunidade de trazer a representatividade e o protagonismo do autista adulto. “É realmente visualizar que agora nós, autistas, somos cada vez mais vistos, temos vozes. E poder dar voz a tantos autistas adultos, que receberam o diagnóstico tardiamente e agora conseguem, por meio da informação, buscar nesse conhecimento o autoconhecimento e saber quem são. Poder representá-los é motivo de grande alegria e foi muito emocionante, muito emocionante mesmo”, destaca ela. A cartilha está disponível para download gratuito na página do Ministério de Portos e Aeroportos. *Com informações do Detran-DF

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Encontro debate atendimento ao paciente com TEA em hospitais

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco do II Encontro de Conscientização no Atendimento ao paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA), nesta quinta-feira (3). No evento, especialistas debateram o assunto e trocaram experiências com os profissionais que atuam com pacientes autistas e com outras deficiências. “O atendimento ao paciente autista é um desafio diário. Temos que buscar condições de suavizar e melhorar as condições de atendimento para que eles consigam receber o atendimento necessário. É uma atualização constante e, por isso, precisamos nos reunir para discutir esse tema e as possibilidades de humanizar ainda mais o serviço com quem lida diariamente no cuidado destes pacientes”, afirma a chefe do serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Érika Maurienn. Especialistas debateram o assunto e trocaram experiências com os profissionais que atuam com pacientes autistas e com outras deficiências | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Representando a Diretoria de Atenção à Saúde do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Adriana Gonçalves destacou a importância de realizar um evento com um tema tão importante e atual para a sociedade. “O autismo não é uma pauta só da saúde, mas também da educação, da assistência social, de todos, pois devemos respeitar e incluir essas pessoas. Temos que pensar no futuro delas, quem cuidará dessas crianças e adultos autistas que um dia se tornarão adultos idosos e os pais não estarão mais aqui para cuidar. É um debate de todos”, enfatiza. Debatendo o autismo Um dos pontos levantados no encontro foi respeitar as particularidades de cada paciente, como as diferentes hipersensibilidades sensoriais Apresentando uma palestra sobre os Transtornos de Integração Sensorial, a cirurgiã dentista e professora da Universidade Católica de Brasília (UCB), Laís Amaral, destacou as principais estratégias de acomodação sensorial que podem ser utilizadas no dia a dia dentro de um consultório odontológico. Além disso, falou da necessidade de sedação ou anestesia geral nos pacientes que possuem maior sensibilidade, ressaltando que cada paciente é único e tem particularidades. Por isso, no consultório ela costuma utilizar objetos que acalmam os pacientes, cobertores sensoriais, musicoterapia, entre outros recursos. “Temos que mostrar, não só para os dentistas, mas para outros profissionais, algumas técnicas, algumas ferramentas, algumas coisas que a gente pode utilizar para acomodar esse paciente sensorialmente, para ser possível a gente trazer a qualidade de vida e promover a saúde dessa população, tanto a saúde bucal e como a saúde geral”, explica. A neuropediatra do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Ellen Siqueira, ministrou a palestra sobre os níveis de suporte ao paciente com TEA, ressaltando que cada indivíduo é único e pode apresentar características diferentes. Além disso, o nível de suporte pode variar ao longo da vida. Os cirurgiões dentistas que atendem no ambulatório de Odontologia PCD do HRSM, Diego Sindeaux e Dryelle Flores, falaram sobre o atendimento humanizado no HRSM, destacando os desafios diários e o esforço da equipe em prestar um atendimento de excelência, respeitando os limites de cada paciente e a parceria com a equipe do Centro Cirúrgico da unidade. “Os pacientes autistas têm um manejo diferenciado e não é possível fazer o tratamento de maneira tão rápida, tendo em vista que a maioria deles possui hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor” Diego Sindeaux, cirurgião dentista “Os pacientes autistas têm um manejo diferenciado e não é possível fazer o tratamento de maneira tão rápida, tendo em vista que a maioria deles possui hipersensibilidade a som, luz, toque e sabor, que são coisas intensas durante o tratamento odontológico. Por isso, alguns casos são necessários para fazer o tratamento odontológico dentro do centro cirúrgico, sob efeito de anestesia geral”, explica Sindeaux. Vinícius Reis é musicólogo e musicalizador infantil, estudante de terapia ocupacional e esteve no HRSM para falar um pouco a respeito de atendimento humanizado “Eu acredito profundamente que capacitar os profissionais da saúde para uma vivência inclusiva é de extrema relevância. Espero que o dia de hoje tenha ajudado e continue agregando para que a gente possa crescer juntos, não apenas como área de conhecimento, mas também como sociedade”, avalia. *Com informações do IgesDF

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Voluntários ampliam capacidade de atendimento de crianças em projetos esportivos

Sara Fonseca, 10 anos, sonha ser astronauta. Enquanto não chega lá, ela abraçou outra paixão, que também a ajuda a chegar alto: a ginástica acrobática. Desde os 6 anos, a pequena faz aulas gratuitas da modalidade no Ginásio de Esportes de Sobradinho. “Minha mãe descobriu que tinha essa ginástica aqui, eu fiz a seletiva e passei. Fiquei muito feliz na hora que vi meu nome na lista de aprovados”, lembra. O Programa Esporte Social Voluntário conta atualmente com 412 voluntários, que atuam em 33 regiões do DF, com ajuda de custo para cobrir gastos com alimentação e transporte | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tal felicidade só foi possível graças ao projeto Esporte Social Voluntário, da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal. Por meio dele, pessoas com a vocação de ajudar podem se inscrever e possibilitar que mais crianças sejam atendidas por projetos da pasta — o que implica em realizar ainda mais sonhos. “O Projeto Esporte Social Voluntário é uma excelente iniciativa que amplia o acesso à prática de esportes em nossa cidade. O esporte é uma ferramenta extremamente eficaz de inclusão e transformação social. Promove uma vida mais saudável e com todos os pilares que a prática esportiva nos dá, como respeito e disciplina. Valores que ultrapassam as quadras e equipamentos públicos, abrindo portas para um futuro melhor”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. “É uma iniciativa que fortalece a prática esportiva como ferramenta de transformação social. Ao reunir voluntários e incentivar a participação ativa da comunidade, buscamos promover inclusão, saúde e cidadania para todos, principalmente nas regiões que mais precisam”, acrescenta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Simone Faria participa do programa desde 2022 e diz que é um trabalho muito gratificante Atualmente, são 412 voluntários ativos, que atuam em 33 regiões do DF. Um deles é Simone Faria, que entrou no programa em 2022. “Minha filha já fazia ginástica aqui [no Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho], a professora descobriu que eu era professora de Educação Física e falou que estava precisando muito de ajuda. Como eu estava em casa só estudando, falei para ela que eu vinha ajudar sem compromisso. Mas a gente vem sem compromisso e toma amor. Eu tomei muito amor pela ginástica”, conta. A recompensa, ela afirma, é ver a satisfação dos alunos: “Se falarem que tem que trabalhar de manhã e de tarde, a gente fica. Até de noite a gente vem, fim de semana, quando tem torneio… É tudo muito gratificante. As crianças trazem esse retorno quando elas fazem tudo tão lindo nas apresentações, quando conseguem alcançar um resultado tão esperado, fruto do trabalho de um ano inteiro”. “As professoras são muito boas, gosto muito como ajudam a gente a melhorar”, diz Sara Fonseca Mas também há um pagamento em dinheiro. Os inscritos conseguem pedir o ressarcimento de R$ 37 por dia para cobrir gastos com alimentação e transporte. Assim, a ajuda de custo pode chegar a R$ 740 por mês. O valor é um bom auxílio para a também voluntária Rayna Vasconcelos. “Nos ajuda financeiramente, até para que eu consiga colocar combustível no meu carro para poder me locomover e vir dar as aulas, para comprar um lanche. Ajuda bastante”, pontua ela, que também conheceu o projeto após levar a filha para fazer aulas no CID de Sobradinho. A sensação de gratidão, porém, é maior do que qualquer valor. “Traz para a gente um olhar de que eu faço parte, de que eu sou importante para a evolução dessas crianças, para a transformação delas por meio do esporte. É maravilhoso, é transformador”, define Rayna. “Não sou formada em Educação Física, mas já nasce dentro da gente essa vontade de fazer o curso para continuar a evoluir e crescer ainda mais.” E as próprias crianças sentem a evolução propiciada pelas voluntárias. “As professoras são muito boas, gosto muito como ajudam a gente a melhorar. Sempre que a gente erra, elas corrigem”, opina Sara Fonseca, 10. “São muito atenciosas, muito mesmo. Qualquer coisinha elas estão ali para ajudar”, emenda Bianca Bethonico, 12. “Elas ajudam bastante, orientam a gente, conversam… Às vezes a gente não sabe fazer, elas nos seguram”, arremata Lara Cavalcante, 11. Os interessados em participar do Esporte Social Voluntário podem se inscrever pela internet. É preciso apresentar documento de identidade, comprovante de residência e certidões negativas criminais, além de um currículo.

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Final entre Gama e Capital terá entrada liberada e transporte gratuito

A final do Campeonato Brasiliense de Futebol de 2025 entre Gama e Capital, neste sábado (29), às 16h, terá entrada gratuita e transporte gratuito pelo programa Vai de Graça. A medida foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha na quinta-feira (27). “O futebol é uma paixão nacional e a gratuidade para o jogo é uma forma de incentivarmos a população a prestigiar o nosso campeonato, os nossos clubes” Governador Ibaneis Rocha Cada pessoa poderá retirar dois ingressos por CPF no site da plataforma digital, a partir das 16h desta quinta-feira. Já o transporte será gratuito durante o sábado e vai  até as 23h59 de domingo (30), conforme decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta (28). “O futebol é uma paixão nacional e a gratuidade para o jogo é uma forma de incentivarmos a população a prestigiar o nosso campeonato, os nossos clubes. Por isso, determinei que a entrada para a partida seja gratuita, e não só isso, que os torcedores possam chegar ao estádio sem pagar pelo transporte público também”, disse Ibaneis Rocha. Gama e Capital disputam, no sábado (29), a final do Campeonato Brasiliense de Futebol na Arena BRB Mané Garrincha; entrada e transporte coletivo serão gratuitos | Foto: Cristiano Costa/Fecomércio-DF “Essa decisão [a gratuidade também neste sábado] atende bem a finalidade do Vai de Graça, que é a inclusão social, a geração de emprego e renda e, principalmente, o lazer e o esporte. E o transporte público gratuito é fundamental para isso e nós temos colhido bons resultados desde que o programa foi instituído”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Segundo Zeno, haverá reforço de frota se for necessário: “Estamos avaliando e estudando se será preciso aumentar a quantidade de veículos rodando no sábado. A ideia é que a gente desloque algumas linhas e horários que faziam um percurso com pouca demanda para atender a necessidade no dia do jogo”. Valorização O programa Vai de Graça está em funcionamento desde 1º março e tem permitido que milhares de brasilienses e visitantes da capital utilizem os ônibus e o metrô gratuitamente aos domingos e feriados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A partida está marcada para o Arena BRB Mané Garrincha, às 16h. O Gama chegou à decisão e busca o 14º título local após eliminar o arquirrival Brasiliense. Já o Capital alcançou a sua segunda final consecutiva após superar o Ceilândia, e vai em busca da conquista inédita. “O que passamos é a valorização do Campeonato Candango no DF. Vai ser uma final transmitida ao vivo, então é importante ter uma casa cheia. E vendo essa política que já deu muito certo aos domingos e feriados, o Vai de Graça, é oportuno abrir no sábado para que as famílias possam ter acesso à final, muitos que nem sequer conhecem o estádio Mané Garrincha após a reforma. É uma grande oportunidade de valorizar o futebol local”, avaliou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Estamos em um trabalho de crescimento do futebol do DF. E o GDF juntamente com o BRB têm sido fundamentais nesse processo. Essa aquisição dos ingressos por parte do governador Ibaneis para distribuir ao torcedor, além da liberação do transporte público no dia do jogo, só mostra o apoio maciço que o poder Público tem nos dado, além de demonstrar a confiança que o próprio Governo tem no trabalho da Federação de Futebol do DF. E com isso, eu só tenho a agradecer, em nome de toda a comunidade do futebol da capital federal”, acrescentou o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Daniel Vasconcelos. A final do torneio local ocorre poucos dias após a seleção brasileira derrotar a Colômbia por 2 a 1, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O maior público do país no ano, com mais de 70 mil presentes, comprovou o amor do brasiliense pelo futebol. Vai de Graça Em funcionamento desde 1º março, quando entrou em vigor no Carnaval, o Vai de Graça tem permitido que milhares de brasilienses e visitantes da capital utilizem os ônibus e o metrô gratuitamente aos domingos e feriados. Ele disponibiliza transporte público gratuito, incluindo BRT e Zebrinhas, para incentivar o uso dos ônibus, reduzir a dependência do transporte individual e promover a inclusão social. E o mesmo vale para o metrô. Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô.

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Projeto Viver 60+ é destaque em lançamento de gibi da Turma da Mônica sobre valorização da pessoa idosa

O processo de envelhecimento começa desde o momento em que nascemos e o combate aos estereótipos sobre a velhice é uma importante iniciativa para promover a dignidade humana. Essa valorização da pessoa idosa é uma das principais atuações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), que, por suas ações marcantes na inclusão social desse público, foi convidada, pelo Instituto Maurício de Sousa e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), para participar, nesta quarta-feira (26), do lançamento do Gibi Intergeracionalidade, da Turma da Mônica. O evento foi realizado na Escola Classe 502 do Itapoã. A revista em quadrinhos aborda a convivência harmoniosa entre pessoas de diferentes idades e apresenta o conceito de intergeracionalidade como uma estratégia para combater a discriminação contra as pessoas com mais de 60 anos. A história obedece uma das diretrizes do Estatuto da Pessoa Idosa, que prevê a inserção de “conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização da pessoa idosa, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria” nos currículos das escolas. “Geralmente nós somos muito discriminados, mas eu quero ser respeitada. Não é porque sou idosa que não mereço respeito”, comentou a aposentada Conceição Xavier, 65 anos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Com isso, o projeto Viver 60+ ganha mais uma ferramenta para atingir o objetivo de reforçar o convívio entre as diferentes gerações. “Esse gibi é uma forma de trabalhar a intergeracionalidade, abordando a importância da pessoa idosa. Eu conversei com a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e falei que quero implementar, nas escolas públicas do DF, rodas de leitura para as crianças sobre a valorização dos idosos, porque a gente entende que a política pública mais efetiva é a prevenção”, declarou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Esse gibi é uma forma de trabalhar a intergeracionalidade, abordando a importância da pessoa idosa”, declarou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani Essa iniciativa foi apoiada pela diretora da Escola Classe 502 do Itapoã Parque, Paula Augusto, que endossou a ideia da Sejus e vai promover a primeira roda de leitura durante o evento do Dia da Família, em maio, nas dependências da escola. Essas parcerias são essenciais para que as pessoas idosas sejam reconhecidas como sujeitos sociais plenos, com direitos e deveres, e que possam envelhecer com dignidade. “Geralmente nós somos muito discriminados, mas eu quero ser respeitada. Não é porque sou idosa que não mereço respeito. Mas eu acredito que essa realidade vai mudar e esse gibi vai contribuir para isso, para que nós idosos sejamos mais respeitados. E eu e minha família amamos a Turma da Mônica, então essa iniciativa é muito boa”, comentou a aposentada Conceição Xavier, 65 anos, participante do projeto Viver 60+. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Cine Brasília promove sessão especial da animação ‘Flow’ para pessoas neurodivergentes

Desde a concepção, o filme Flow quebrou barreiras. Foi a primeira obra da Letônia a ser indicada e a ganhar um Oscar. O longa também foi produzido em um programa de computador gratuito e, ao faturar a estatueta de Melhor Animação, desbancou produções grandiosas de estúdios como Pixar e DreamWorks. Nesta quarta-feira (26), ele foi exibido a um público que também supera barreiras diariamente. O Cine Brasília promoveu uma sessão atípica, direcionada a pessoas autistas e neurodivergentes. Para acolhê-las, as luzes da sala permaneceram acesas, o som ficou mais baixo, o ar-condicionado foi mantido em temperatura ambiente e a circulação e a fala estavam liberadas. “Enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade” Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência “As sessões atípicas do Cine Brasília possibilitam a integração de neurodivergentes ao universo cinematográfico. O ambiente é adaptado para que todos sejam acolhidos; tudo é pensado para que esse público se sinta confortável e participe do momento. Isso é muito importante porque, enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade, até porque a saúde mental inclui esses momentos de cultura e entretenimento também”, destacou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. A diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, apontou que a ideia de promover sessões atípicas “nasceu do desejo constante do espaço de aprimorar, especializar e ampliar as políticas de acessibilidade para todos os públicos. A gente já fazia sessões acessíveis, com recursos de acessibilidade audiovisual na projeção do filme, como janela de Libras e audiodescrição. Contudo, o que a gente foi percebendo é que essas sessões não contemplavam plenamente o público neurodivergente, que precisava de outras condições, ainda mais específicas, para poder fruir, cada um à sua forma, dos filmes que a gente coloca na programação.” A sala do Cine Brasília foi adaptada, com luzes acesas, som mais baixo e ar-condicionado em temperatura ambiente | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Sara ainda reforçou que as sessões atípicas, bem como as acessíveis, ocorrem com regularidade, com obras que já costumam estar na programação do local: “São filmes que estão dentro do circuito, do espectro de lançamentos, já exibidos na grade do Cine Brasília. Então é uma forma de a gente poder incluir todos os tipos de público nas sessões que a gente já programa regularmente, que, na prática, incluem os filmes que estão em lançamento no circuito comercial — nacional e internacional — e independente”. O público, de fato, sentiu-se mais incluído com a iniciativa. “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais”, avaliou o estudante Kauan Macedo, 21 anos. “É importante não só o acesso das pessoas autistas, mas das pessoas que estão ali acompanhando ou que, às vezes, estão dando um cuidado. Então acaba ampliando para mais pessoas do que só aquele público específico”, emendou Maria Cândida, 28. Kauan Macedo: “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais” “É uma ideia muito boa, porque filmes são uma coisa bem legal para nós, autistas. São um jeito muito bom de você se conectar com sentimentos e outras coisas que às vezes a gente tem dificuldade, sem ter que lidar com pessoas diretamente”, ressaltou Thalía Duarte, 28, que ainda lembrou as dificuldades que passava ao ir a cinemas com a irmã, também autista: “Filmes sempre foram muito importantes para mim e para a minha família. Então eu fico feliz que outras pessoas consigam acessar de um jeito melhor e, aqui, também com um preço acessível”. Reconhecimento Totalmente sem falas, apenas com sons de animais, Flow narra a história de um gato que luta pela sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico, tomado pela água e sem humanos. Em sua odisseia, o bichano se junta a um cão, uma capivara, um lêmure e uma ave. Vencedor do Globo de Ouro, o longa recebeu duas indicações ao Oscar — Melhor Filme Internacional e Melhor Animação —, faturando uma estatueta. O sucesso animou a pequena Letônia, país do leste europeu, com menos de 2 milhões de habitantes. Além de estátuas e pinturas do gato pelas ruas, a nação exibiu os prêmios conquistados pelo filme em um museu, atraindo milhares de visitantes.

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Projeto Futebol para Todos beneficiará mais de 1,3 mil participantes

A Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), em parceria com o Instituto A33, firmou termo de fomento para a execução do Projeto Futebol Para Todos – Profut III, iniciativa que visa promover o acesso ao esporte como ferramenta de inclusão social e formação cidadã. O projeto atenderá 1.395 beneficiários diretos, impactando diversas comunidades de Brasília. As atividades do Projeto Futebol para Todos iniciaram em 12 de março e seguirão até 15 de janeiro de 2026 | Foto: Divulgação/SEL-DF Com um investimento de R$ 975.818,30, o projeto proporcionará aulas de futebol gratuitas em 18 núcleos espalhados por regiões como Planaltina e Sobradinho. As atividades serão realizadas em campos sintéticos, quadras poliesportivas e escolas públicas, garantindo infraestrutura adequada para os participantes. O projeto atenderá crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social, incentivando a prática esportiva e contribuindo para o desenvolvimento pessoal e coletivo. Os núcleos estarão localizados em pontos estratégicos: → Planaltina: Vila Buritis, Setor Residencial Leste, Núcleo Rural Rajadinha II, Condomínio Mestre D’Armas, Vale do Amanhecer, Bairro Nossa Senhora de Fátima e Estância Santa Luzia. → Sobradinho e Sobradinho II: Estrela Futebol Clube, Arena Caveirão e outras quadras poliesportivas. “O esporte tem um papel fundamental na construção de um futuro melhor para nossas crianças e jovens. Com o Profut III, estamos levando oportunidades, disciplina e inclusão para milhares de pessoas. Esse projeto reforça nosso compromisso com a democratização do acesso ao esporte e o fortalecimento das comunidades do Distrito Federal”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. As atividades iniciaram em 12 de março e seguirão até 15 de janeiro de 2026, garantindo um calendário completo de treinamentos e atividades esportivas. Além das aulas práticas, o projeto visa desenvolver valores como trabalho em equipe, respeito e dedicação, promovendo impacto positivo nas vidas dos participantes. *Com informações da SEL-DF  

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Vai de Graça cai no gosto da população e tem alta adesão

Em funcionamento desde 1º março, quando entrou em vigor no Carnaval, o programa Vai de Graça do Governo do Distrito Federal tem permitido que milhares de brasilienses e visitantes da capital utilizem os ônibus e o metrô gratuitamente aos domingos e feriados. A experiência, considerada exitosa, registrou um aumento de 50% no número de usuários. O programa Vai de Graça entrou em vigor no dia  1º março, no Carnaval – ao longo dos quatro dias de folia, foram mais de 2,5 milhões de acessos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa lançada por este GDF busca valorizar a população e fortalecer o comércio, a economia e o turismo na capital. Além disso, permite que o cidadão descanse o bolso com a gratuidade da passagem.  No Carnaval, por exemplo, foram mais de 2,5 milhões de acessos nos quatro dias de folia, índice cerca de 46,5% maior do que o movimento total da população no feriado de Carnaval do ano passado. No domingo (9), houve 388.640 acessos, um aumento de 40% em relação a 23 de fevereiro, o domingo anterior às festas carnavalescas, quando foram registrados 278.078 embarques nos coletivos. Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô. O Vai de Graça disponibiliza transporte público gratuito, incluindo BRT e Zebrinhas, para incentivar o uso dos ônibus, reduzir a dependência do transporte individual e promover a inclusão social. E o mesmo vale para o metrô.

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Forças no Esporte: SEEDF e Marinha do Brasil firmam acordo de cooperação

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Marinha do Brasil assinaram nesta segunda-feira (10) um acordo de cooperação técnica para oficializar o programa Forças no Esporte (ProFest). O acordo beneficiará 300 crianças de duas unidades da rede pública de ensino do DF: o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Varjão e a Escola Classe (EC) 8 do Cruzeiro. O programa Forças no Esporte integra as ações de educação em tempo integral promovidas pela Secretaria de Educação do DF, combinando atividades esportivas com valores e princípios importantes para o desenvolvimento integral dos estudantes. O acordo de cooperação entre os órgãos beneficiará 300 estudantes da rede pública de ensino do DF | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A cerimônia aconteceu no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, com a presença de diferentes autoridades, entre elas a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância do programa para a SEEDF. “Esse programa trabalha o esporte na educação em tempo integral. Dentro dele, os estudantes aprendem valores fundamentais como a disciplina, o fair play, o cumprimento de ordens, o lidar com adversidades e o compartilhamento”, destacou. A secretária ressaltou ainda que o programa já revelou diversos atletas. “Já saíram do ProFest vários esportistas que hoje representam o Brasil, inclusive em olimpíadas e em várias competições internacionais. Temos muito orgulho dessa parceria com a Marinha do Brasil”, afirmou. A secretária Hélvia Paranaguá e comandante Braga assinam o acordo do programa Forças no Esporte (ProFest) O comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, Marcus Vinicius Santos Ramos Braga, explicou que o programa existe desde 2003, mas agora está sendo formalizado através do acordo. “O programa Forças no Esporte é um instrumento que visa promover a inclusão social e o desenvolvimento das nossas crianças, jovens e adolescentes matriculados na rede pública de ensino no regime integral”, explicou. Impacto O impacto positivo do programa também é observado pelos educadores. A professora Carolina Paiva de Faria, da Escola Classe 8 do Cruzeiro, destacou a importância da iniciativa. “Esse projeto é de fundamental importância, tanto para a escola quanto para nós professores. Os alunos vêm motivados para participar das atividades, com muita alegria e entusiasmo, e isso acaba tendo impacto no nosso cotidiano. Do ponto de vista pedagógico, acaba sendo muito interessante para todos nós.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Novo Centro de Convivência do Idoso de Santa Maria vai atender 250 pessoas diariamente

O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta sexta-feira (21), o recém-reformado Centro de Convivência do Idoso (CCI), em Santa Maria. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 1,3 milhão para adaptar o espaço às normas de acessibilidade previstas na Lei Brasileira de Inclusão (lei nº 13.146/2015).  Reformada, unidade aperfeiçoou todas as condições de atendimento ao público | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “No futuro, as 35 cidades do Distrito Federal terão um centro como esse que está sendo reinaugurado hoje aqui” Governador Ibaneis Rocha Durante a visita à nova unidade,  o chefe do Executivo destacou a importância do CCI como braço de atuação das políticas públicas de atenção à pessoa idosa e como espaço de promoção de inclusão social. Segundo o gestor, a meta é ampliar o número de centros de convivência em todo o DF, abrangendo as 35 regiões administrativas (RAs). “Vamos iniciar a construção de pelo menos dez novos centros de convivência,  para que a gente possa abarcar todo esse grupo de idosos do Distrito Federal, e nós vamos espalhar isso por todas as cidades”, declarou o governador. “No futuro, as 35 cidades do Distrito Federal terão um centro como esse que está sendo reinaugurado hoje aqui.” Pauta social “Com o CCI, oferecemos um cuidado especial para os nossos idosos que tanto já fizeram e continuam a fazer por nós” Celina Leão, vice-governadora Na ocasião, o governador reafirmou o compromisso do GDF com a pauta social e lembrou da ampliação do orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes): “Muita gente fala das obras que a gente faz, mas a principal obra que nós fazemos hoje no Distrito Federal é na área social. Quando nós assumimos o governo, em 2019, o orçamento da nossa Secretaria de Desenvolvimento Social era de R$ 200 milhões. Este ano, nós vamos investir R$ 1,3 bilhão para cuidar da população que mais precisa na nossa cidade. Essa é a maior obra desse governo, é a obra social”. Localizado na Quadra 100, Conjunto T01, Lote 1 de Santa Maria, o centro de convivência tem capacidade para atender 250 idosos por dia, com atividades físicas, dança, oficinas, workshops e assistência social.  População comemora a conquista ao lado do governador e da vice-governadora A reforma incluiu a aquisição de novo mobiliário, além da instalação de rampas de acesso, corrimãos, pisos táteis e banheiros adaptados. Os recursos são provenientes da Administração Regional de Santa Maria e de emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva. “Nós sabemos que o isolamento social é a causa de doenças como a depressão”, lembrou a vice-governadora Celina Leão. “Com o CCI, oferecemos um cuidado especial para os nossos idosos que tanto já fizeram e continuam a fazer por nós, com atividades que incentivam a vida comunitária, a autonomia e, consequentemente, promovem o envelhecimento digno, que todos merecem.” Usuária assídua do CCI, a dona de casa Coraci Alves, 55, comemorou a reforma da unidade: “É mais conforto para a gente. A estrutura é boa para receber a população. A gente estava num espaço pequeno e que não era compatível. Já fiz musculação, fisioterapia, aulas de dança; venho duas vezes por semana. É bom poder encontrar os amigos, conversar, se divertir”.

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Dia Mundial da Justiça Social: GDF reforça compromisso com inclusão social e cidadania

No Dia Mundial da Justiça Social, celebrado nesta quinta-feira (20), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), reafirma seu compromisso em promover igualdade, dignidade e oportunidades para a população. A pasta investe em políticas públicas e programas como o GDF Mais Perto do Cidadão, que leva serviços essenciais às comunidades, além de iniciativas de capacitação e inclusão social. Por meio da Sejus-DF, o pedreiro Francisco Tavares conseguiu se inserir no mercado: “Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e sonhar com um futuro melhor” “Nossa missão é estender a mão para quem mais precisa, criando caminhos para um futuro mais justo e inclusivo” Marcela Passamani, secretária de Justiça e CIdadania Pelo GDF Mais Perto do Cidadão, a população conta com a comodidade de poder resolver, bem perto de sua residência, pendências com órgãos do GDF e tirar documentos no posto do Na Hora, também da Sejus-DF. Neste mesmo espaço, a comunidade local tem acesso a atendimentos de saúde, pode vacinar seus pets e participar de atrações artísticas, recreações infantis, serviços de beleza e bem-estar. Rotina facilitada Tamanha proximidade faz toda a diferença para a comunidade local. Moradora de Brazlândia, a depiladora Débora Arruda, 21, conta que o programa facilitou sua rotina: “Eu nunca tinha vindo ao GDF Mais Perto do Cidadão, e fiquei surpresa com tanta coisa que dá para resolver em um só lugar. Aproveitei para fazer exame de vista, cortar o cabelo, atualizar minha documentação e até vacinar minha cachorrinha”. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que a pasta atua de forma ampla na promoção da justiça social: “Trabalhamos para garantir que cada cidadão do DF tenha acesso a serviços essenciais, oportunidades de emprego e capacitação, reduzindo desigualdades e promovendo dignidade. Nossa missão é estender a mão para quem mais precisa, criando caminhos para um futuro mais justo e inclusivo”. Inclusão e oportunidades Entre as iniciativas voltadas ao combate à pobreza, ao desemprego e à exclusão social, a Sejus-DF implementou um programa inovador que oferece emprego formal a pessoas em situação de rua dentro da própria estrutura da secretaria. A ação tem transformado vidas, como no caso do pedreiro Francisco Tavares, 40, que conseguiu uma nova oportunidade de trabalho. Raimunda de Almeida, aluna do Aprova DF: “Projetos como esse mantêm o meu sonho de ingressar no serviço público vivo”  “Já tinha perdido as esperanças e, de repente, as portas do mercado voltaram a se abrir para mim”, comemora ele. “Estou trabalhando com pintura e reforma, o que já sei fazer, mas também me aprimorando. Essa oportunidade me trouxe condições de sustentar minha família e sonhar com um futuro melhor.” Além da inclusão no mercado de trabalho, a pasta investe na capacitação profissional como ferramenta de transformação social. O projeto Aprova DF, desenvolvido em parceria com a Associação Cresce-DF, oferece aulões gratuitos para concursos públicos, democratizando o acesso à preparação especializada. Em 2024, a iniciativa contemplou mais de 5,5 mil estudantes; e, só na primeira aula deste ano, nos dias 15 e 16 deste mês,  reuniu mais de 1,6 mil participantes. “Projetos como esse mantêm o meu sonho de ingressar no serviço público vivo”, reforça Raimunda de Almeida, 55, moradora da Asa Norte. “Sem essa oportunidade, eu não teria condições de conciliar essa minha meta com o meu dia a dia de trabalho.” *Com informações da Sejus-DF

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Cartão Material Escolar garante acesso de mais de 200 mil estudantes a itens de qualidade e aquece economia local

O sorriso da dona de casa Juliana de Oliveira, 36 anos, evidencia a felicidade que é comprar os itens que vão acompanhar o filho Abner, 10 anos, durante o ano letivo. Graças ao Cartão Material Escolar (CME), benefício ofertado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019, a mãe pode adquirir a lista escolar e, ainda, escolher conforme a qualidade e as preferências da criança. Antes do benefício, o gasto pesava no orçamento familiar e não era possível adquirir nem metade da lista.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “Era muito complicado. Chegava em janeiro pensando se ia conseguir comprar um caderno e um lápis, pelo menos, e sempre do mais barato”, lembra a moradora de Samambaia. “Hoje conseguimos comprar a lista completa e escolher o que deixa a criança feliz, para que vá para a escola de cabeça erguida. Muitas vezes uma borracha diferente deixa a criança encantada, e ver o filho ir sorrindo para a escola é o melhor presente para uma mãe.” Executado pela Secretaria de Educação (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o benefício oferta R$ 320 aos estudantes da educação infantil e ensino fundamental e R$ 240 aos que cursam o ensino médio. Em 2019, a iniciativa beneficiou mais de 64 mil alunos com orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com aporte na ordem de R$ 54 milhões. Neste ano, um novo recorde deve ser registrado: a previsão é que sejam atendidos 200 mil discentes, um crescimento de 15%, com um investimento de R$ 58 milhões. O primeiro lote de 2025 foi pago em 31 de janeiro para 132.048 estudantes, com o valor investido de R$ 41,1 milhões. A etapa inicial foi destinada às famílias que já eram beneficiárias e já possuem os cartões físicos. Outros dois lotes estão previstos para novos contemplados que ainda não possuem o cartão e outros casos, desde que estejam dentro dos critérios. O pagamento para o segundo lote deve ocorrer até 10 de março, e para o terceiro, até 2 de abril. Graças ao Cartão Material Escolar (CME), benefício ofertado pelo GDF desde 2019, Juliana de Oliveira pode adquirir a lista escolar e, ainda, escolher conforme a qualidade e as preferências do filho Abner | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Incentivo à educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca que o CME contribui com a inclusão social de alunos em situação de vulnerabilidade. “Sempre fui uma grande defensora do Cartão Material Escolar porque é de extrema importância que os estudantes carentes tenham igualdade de escolha dos próprios materiais como aqueles que têm condições de comprar. É um programa que promove a inclusão e, por isso, nós prezamos por ele e por sua expansão”, afirma. Beneficiária da iniciativa desde 2021, Juliana reforça o impacto do valor recebido para a jornada estudantil. “Quando a gente não tem muita renda, vai nos mais baratinhos. Mas agora posso comprar uma coisa melhor para meu filho, que dura mais. Para muita gente pode parecer besteira, mas é emocionante, e agradeço por poder contar com o governo para isso”, enfatiza Juliana, que recebe o CME desde 2021. Fã de super-heróis e videogames, Abner esperava ansiosamente pelo momento de ir à papelaria. “É muito legal ter materiais novos. Não dá vontade nem de ir para o recreio, só de ficar desenhando”, diz. “Antes minha mãe comprava o material sem nenhum desenho, e eu tinha que me contentar, né? Agora é felicidade, posso andar pela escola feliz da vida, com um caderninho novo, com a mochila do Batman. Posso até pegar aqueles lápis com aquelas borrachinhas.” Segundo Francisca, o valor disponibilizado pelo CME é suficiente para cobrir as despesas relacionadas ao material escolar e aliviar o orçamento familiar Este é o segundo ano em que a dona de casa Francisca de Sousa Araújo, 44, pode contar também com o CME para atender as necessidades da filha Clara Vitória, 13. “Faz uma diferença enorme. Dá para comprar coisas melhores e as coisas que ela mais gosta. Antes, era só o básico do básico mesmo. Caderno, caneta, lápis, pouca coisa. Agora, compramos com mais qualidade e os materiais duram o ano inteiro”, afirma a mãe, que cita como exemplo da eficiência do recurso o reúso da mochila adquirida no ano passado. Segundo Francisca, o valor disponibilizado pelo CME é suficiente para cobrir as despesas relacionadas ao material escolar e aliviar o orçamento familiar. “Às vezes ela pedia algo e eu não podia comprar. Hoje ela vem comigo, escolhe as coisinhas do jeito dela. Isso é muito especial”, afirma ela, que também é beneficiária do Cartão Prato Cheio. Economia local O impacto positivo do CME abrange, ainda, a economia local, impulsionando os ganhos de papelarias e comércios especializados. Neste ano, houve ampliação do número de papelarias credenciadas para a compra de materiais escolares. Em 2023, eram 473 empresas cadastradas no programa, passando para 503 no ano seguinte. Para 2025, pais e responsáveis terão 530 pontos habilitados à disposição. As regiões que com maior concentração de participantes são São Sebastião (20,7%) e Ceilândia (15,7%). Há mais de quatro anos cadastrado no CME, o empresário Alcenir Ribeiro incentiva a participação de outros comerciantes Assim que abriu seu empreendimento, no Recanto das Emas, a empresária Valqueria Silva solicitou participação no programa do GDF. Com uma faixa na entrada indicando que ali é um ponto cadastrado, ela chama a atenção dos beneficiários e, assim, consegue aumentar os lucros. “Do dia 31 de janeiro, quando saiu a primeira parcela, até essa quinta (6), vendi mais do que em todo o mês de janeiro. Vale muito a pena”, destaca. “O período de volta às aulas é o mais esperado pelas empresas de papelaria. Com o programa, nós também conseguimos fidelizar os clientes – muitos vieram ano passado e voltaram.” Há mais de quatro anos cadastrado no CME, o empresário Alcenir Ribeiro incentiva a participação de outros comerciantes. “O benefício maior é trazer novos clientes para o estabelecimento, dando uma aquecida no comércio. São vendas à vista, então, vendemos hoje e amanhã já está na conta, o que é bom demais”, afirma. “Recomendo a outros empresários que mantenham a documentação em dia, façam o cadastro e participem, vale a pena.” Como funciona O Cartão Material Escolar atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do DF, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados. Não é necessário solicitar o cartão, visto que o estudante é automaticamente encontrado com o cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e o sistema da Secretaria de Educação. Por isso, é importante que as informações dos interessados estejam corretas, completas e sempre atualizadas. O pagamento é realizado antes do começo do ano letivo, no início de fevereiro. São três lotes de pagamento: o primeiro contempla quem já recebe o benefício e nos outros dois são incluídos os novos beneficiários que estiverem dentro das regras do programa. O responsável familiar pode consultar a lista de contemplados no GDF Social, disponível no aplicativo do BRB, ou por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, no telefone 156. O cartão físico fica disponível em uma das agências do BRB, onde o beneficiário pode buscá-lo após consultar a data e o local pelo aplicativo do GDF Social. A compra de materiais deve ser feita em papelarias credenciadas pelo programa. Neste ano, o BRB prorrogou o prazo de validade dos cartões vencidos e a vencer. Assim, as famílias contempladas no programa poderão utilizá-los normalmente. Os materiais que poderão ser adquiridos encontram-se no site da Secretaria de Educação. Já a lista de papelarias credenciadas está disponível no site da Sedes neste link.

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DF Alfabetizado amplia inclusão social e oferta ensino de qualidade para população

O sonho de concluir o ensino médio e iniciar uma formação profissional parecia inalcançável para a chef de cozinha Eline Maria da Silva, 39 anos. Casada ainda na adolescência, a moradora da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, era impedida de estar em sala de aula pelo próprio marido, com quem ficou até 2022. Logo após a separação, munida de força de vontade e amor próprio, ela resgatou o antigo objetivo. A formatura no Ensino para Jovens e Adultos (EJA) ocorreu em 2023 e, agora, mais um sonho está em andamento: Eline está cursando técnico em enfermagem. “Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade”, diz Eline Maria da Silva, que diz ter a vida transformada pelo EJA e hoje estuda para ser técnica de enfermagem | Fotos: Arquivo pessoal “Casei com 16 anos e abandonei os estudos. Quando quis voltar, ele não deixou. Só consegui quando nos separamos, 20 anos depois”, desabafa Eline. “O EJA mudou a minha vida. Achava que não teria capacidade, duvidava de mim, mas consegui. Durante o curso conheci pessoas que desistiram dos estudos por vários motivos, mas que ganharam uma nova oportunidade graças ao GDF, que tem nos proporcionado o ensino sem importar a idade.” “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Histórias de superação e resiliência como a de Eline são cada vez mais comuns devido ao Programa DF Alfabetizado, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Criada em 2012, a iniciativa foi suspensa em 2018 e retomada no ano passado, com o atendimento de cerca de 800 pessoas em 50 turmas, reafirmando o compromisso deste GDF em fortalecer o EJA, combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. “Com a continuidade deste programa, esperamos alcançar ainda mais cidadãos, proporcionando a eles não apenas o conhecimento básico da leitura e escrita, mas também uma nova perspectiva de futuro”, enfatiza a titular de Educação, Hélvia Paranaguá. “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições.” Segundo o Censo divulgado pelo IBGE em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais, com início em março e finalização em agosto. Os grupos de alunos são formados nas comunidades por meio da busca ativa por jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos em situação de analfabetismo, com apoio de voluntários alfabetizadores. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. Novo edital No último dia 20, a SEEDF divulgou o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A Secretaria de Educação lançou edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no DF Alfabetizado; inscrições começam no dia 1º de fevereiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. Já o número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. A carga horária mínima para os dois modelos de voluntariado é de 15 horas semanais e a bolsa-auxílio mensal deste ano será de R$ 1.200. “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o Programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”, salienta Paranaguá. Resiliência Segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. “Meu sonho é que o Distrito Federal se torne um território livre do analfabetismo, e a nossa meta é clara: trabalhar incansavelmente para que isso se torne realidade. Este é o compromisso que temos com nossa população e com o futuro de nossa região”, frisa a secretária. O esforço em ampliar o acesso à educação resulta em benefícios reais na vida de cada estudante. Eline, por exemplo, antes mesmo de concluir o EJA, já notava os resultados do aprendizado no dia a dia. Ela, que nunca tinha trabalhado fora de casa, conquistou uma vaga como auxiliar de cozinha, e, em seis meses, passou para cozinheira. “Voltei à ativa e as coisas foram acontecendo. Quero continuar estudando”, comenta. Os próximos planos são concluir o curso na área de saúde e iniciar uma formação em gastronomia. A chef de cozinha também conta que sentiu medo e insegurança ao voltar a estudar, mas conseguiu superar cada obstáculo. “Na idade em que estava, sentia vergonha, achava que não teria capacidade de evoluir como as pessoas mais jovens”, diz. “Mas isso foi mudando aos poucos com o amor que recebi dos professores e diretores. Fui me adaptando, fazendo amizades, e hoje sei que somos capazes de realizar os nossos sonhos. Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade.”

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Espaços de inclusão social, bibliotecas escolares comunitárias estão abertas à população

Oito bibliotecas escolares comunitárias – localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga – estão à disposição da população do Distrito Federal. Os espaços são mantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF) com o intuito de incentivar a leitura dos alunos da rede pública de ensino e oferecer ambientes adequados para  estudo à comunidade. As unidades contam com acervos repletos de títulos nacionais e internacionais disponíveis para empréstimo e desenvolvem projetos que unem cultura e diversão. Bibliotecas escolares comunitárias incentivam a leitura dos alunos da rede pública de ensino e oferecem ambientes adequados para  estudo à população | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília É o caso da Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na SQS 108/308. Nesta segunda-feira (25), o equipamento recebeu alunos da Escola Parque 308 Sul para participarem da Hora do Conto, com contação de histórias da cultura africana e momento para leitura de livros infantis. A iniciativa atende alunos da rede pública de segunda a quinta-feira. As escolas interessadas em participar podem entrar em contato pelo e-mail biblioteca108.308s@gmail.com. A experiência ficará na memória dos estudantes Enzo Gomes e Isabella Rodrigues, ambos de 7 anos. “É muito legal [um espaço assim] porque quem ainda não sabe ler, pode aprender aqui. A biblioteca é um lugar muito artístico, cultural e também serve para o aprendizado”, destacou o menino. Isabella completou: “Quanto mais livros a gente lê, mais esperto a gente fica. Lendo a gente pode aprender [a fazer] letras cursivas, caixa alta, outras letras assim”. A professora da biblioteca Ana Marize Solino explicou que a Hora do Conto surgiu diante da necessidade de aproximar o público infantil dos livros. “Percebemos ao longo dos anos que as crianças não estão mais lendo por causa dos smartphones, e que grande parte do nosso público tem se tornado os concursandos. Então, para trazer as crianças para cá, criamos uma parceria com as escolas circunvizinhas para que tenham um momento de leitura e, assim, os pequenos se sintam motivados a ler”, explicou. Projetos Outras iniciativas desenvolvidas na 108/308 Sul são o Férias na Biblioteca, que oferece oficinas e contação de histórias para crianças e adultos a partir de 10 de janeiro de 2025, às sextas-feiras; e Bebê Que Lê, com foco no estímulo da leitura para pequenos de até 2 anos, com encontros às 16h nas quintas-feiras e às 9h nas sextas. Ao longo do ano, também são realizados projetos literários com cordel, encontro de leitores e lançamentos de livros. O Distrito Federal tem oito bibliotecas escolares comunitárias, localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga “A formação de leitores é o objetivo principal de qualquer projeto que uma biblioteca venha a propor”, salienta a articuladora da unidade, Diane Gregory Mee. Segundo ela, o espaço é frequentado por cerca de 1.500 pessoas mensalmente, que usam a área de estudos, participam das atividades e pegam livros emprestados. “Essa quadra toda é um patrimônio tombado pelo GDF, e a biblioteca não só é um patrimônio material, como é um patrimônio imaterial”, explica. O espaço funciona das 8h às 21h50 de segunda a quinta, e das 8h às 17h50 às sextas-feiras. O empréstimo de livros é simples: basta que o interessado se cadastre no sistema e escolha o título de interesse. O prazo é de 15 dias, sendo possível pegar até três títulos por vez, com renovação por e-mail. Há títulos de poesia, crônicas, ficção, literatura brasileira, portuguesa, francesa, italiana e muito mais. Localizada na SQS 108/308 Sul, a Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira atrai estudantes e concurseiros com um ambiente silencioso e cheio de plantas A concurseira Tainan Gonçalves, 24, frequenta a unidade há cerca de um ano. Para ela, a biblioteca consegue unir silêncio, ideal para a concentração no conteúdo, e contato com a natureza, uma vez que tem um jardim no centro da sala de livros. “Das bibliotecas a que já fui, essa é a melhor, tanto na questão do ambiente, já que tem bastante verde por dentro, mas também porque oferece silêncio e tem atividades para crianças e adultos”, pontuou. O mesmo pensamento é compartilhado pela psicóloga Amanda Leite, 26, que vai ao local no mínimo duas vezes na semana para estudar. “Vir para cá me dá muito mais produtividade e foco do que ficar em casa. É bom estar em um lugar em que outras pessoas também estão estudando, fazendo a mesma coisa que você; acho que dá uma sensação de comunidade”, concluiu. “Vir para cá me dá muito mais produtividade e foco do que ficar em casa. É bom estar em um lugar em que outras pessoas também estão estudando, fazendo a mesma coisa que você”, observou a psicóloga Amanda Leite Veja, abaixo, mais informações sobre as bibliotecas comunitárias escolares. Biblioteca Escolar Comunitária Érico Veríssimo ⇒ Endereço: Setor Sul, Área Especial 3/4 A – Brazlândia ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/crebrazlandia Biblioteca Escolar Comunitária Cora Coralina ⇒ Endereço: Escola Técnica de Ceilândia – St. N, Área Especial QNN 14 ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/cep.etc Biblioteca Escolar Comunitária Juscelino Kubitschek ⇒ Endereço: EQ 17/19 – Guará ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino e vespertino Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato ⇒ Endereço: Setor Educacional, Lotes C e D – Planaltina ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/bibliotecamlobatoplanaltina Biblioteca Infantil 104/304 Sul ⇒ Endereço: 104/304 Sul – Asa Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino e vespertino www.instagram.com/bibliotecainfantilsul Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira ⇒ Endereço: SQS 108/308 Sul – Asa Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h www.instagram.com/biblioteca108.308s Biblioteca Escolar Comunitária Espaço Rui Barbosa ⇒ Endereço: Quadra 4 – Sobradinho ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira; turnos matutino e vespertino Biblioteca Escolar Comunitária Valeria Jardim ⇒ Endereço: QSA 24 – Taguatinga Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta, 7h às 22h www.instagram.com/bibvaleriajardim.

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Desfile no CED 308 do Recanto das Emas celebra a cultura afro

O Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas foi palco de uma grande celebração cultural na manhã da última terça-feira (19). O desfile África É Nós reuniu estudantes, professores e a comunidade escolar para enaltecer a riqueza da cultura afro-brasileira e reforçar a importância da educação antirracista. O Colégio Cívico-Militar Centro Educacional 308 do Recanto das Emas foi palco de uma grande celebração da cultura afro-brasileira, com o desfile África É Nós | Fotos: Mary Leal/SEEDF A professora Rosane Arthur, uma das organizadoras do evento, explicou como o projeto se tornou uma ferramenta transformadora para os estudantes do CED 308. “Hoje, estamos vendo os resultados do trabalho realizado ao longo do ano, com desfiles que exibem o que os alunos aprenderam nas oficinas de maquiagem, turbantes e muito mais”, destacou. Os estudantes brilharam na passarela com produções que exaltam a estética negra: turbantes, penteados elaborados, maquiagens impactantes e trajes vibrantes. Cada detalhe foi preparado durante oficinas realizadas ao longo do ano, que abordaram moda, história afro-brasileira e valorização da identidade negra. “Eu sempre gostei de moda, mas aqui aprendi sobre os tecidos originais da cultura afro e técnicas de maquiagem que valorizam o tom de pele” Aline Santana. estudante do CED 308 O evento trouxe ainda diversas apresentações artísticas. O rapper camaronês Ober237, o cantor e compositor beninense Big Nel e a companhia de dança In The Hood, liderada por Tatiana Assem, empolgaram o público com músicas e coreografias que exaltaram a ancestralidade africana. Encerrando a programação, a DJ J4K3 garantiu que ninguém ficasse parado. Segundo a professora Rosane, os estudantes foram inseridos em um universo cultural rico e transformador, graças à parceria com a Secretaria de Cultura (Secec-DF). “Todos os profissionais envolvidos no projeto – maquiadores, trancistas, fotógrafos – ministraram oficinas com nossos alunos antes deste grande dia. Isso permitiu que eles vivessem a cultura e se conectassem de maneira única com suas raízes”, completou. Para os estudantes Aline Santana e Maxwell Lima, o projeto África É Nós impactou positivamente na autoestima de alunos negros e pardos, promovendo uma valorização da identidade cultural Educação para fortalecer identidades O projeto África É Nós começou a ser estruturado no ano passado, quando o CED 308 foi convidado a integrar uma iniciativa maior promovida em parceria com a Secec-DF. Desde então, a escola tem desenvolvido ações contínuas de educação antirracista, incluindo palestras, debates e oficinas que desafiam preconceitos e promovem o reconhecimento da história e das conquistas da população negra. “Ao discutir a cultura africana em sala, percebemos que muitos alunos associavam a África apenas à fome e à pobreza. Nosso objetivo foi mostrar uma outra perspectiva, apresentando a riqueza cultural e as contribuições de figuras negras bem-sucedidas. Isso os ajudou a construir uma identidade positiva”, explicou Rosane, organizadora do projeto. Com o desfile desta terça-feira, a escola celebra a culminância de um ano inteiro de trabalho voltado para a valorização da diversidade e o fortalecimento de vínculos culturais. Engajamento A estudante Aline Santana, de 18 anos, descreveu como o projeto África É Nós impactou positivamente sua autoestima e valorização da identidade cultural. “Esse projeto foi muito importante, principalmente para estudantes negros e pardos. Ensinou muito sobre moda, penteados afros e maquiagem. Como mulher negra, eu me sentia com a autoestima baixa. Nossa sociedade ainda não evoluiu tanto quanto gostaríamos, então aprender sobre a moda e a cultura afro foi transformador para mim e para os outros alunos”, destacou. Aline também compartilhou as lições que levará para a vida. “Eu sempre gostei de moda, mas aqui aprendi sobre os tecidos originais da cultura afro e técnicas de maquiagem que valorizam o tom de pele. Depois disso, minha autoestima está renovada: me sinto muito mais bonita e confiante. Antes, eu não sabia usar os produtos de forma que combinassem comigo, mas agora conheço as técnicas certas. Foi uma experiência incrível”, concluiu. René Mapouna, produtor executivo do projeto África É Nós, ressaltou o impacto transformador da iniciativa para os estudantes: “Eleva a autoestima deles e reforça a importância de trabalhar a identidade afro-brasileira de forma contínua” O estudante Maxwell Lima, 18 anos, destacou a importância do projeto para a valorização da cultura negra e suas próprias vivências. “Eu gostei muito de participar, especialmente do desfile. Antes, era raro ver pessoas negras sendo representadas em eventos de moda, mas hoje temos vários exemplos de homens e mulheres negros ganhando espaço. Além disso, aprendi muito sobre tecidos, roupas e maquiagens que trazem a riqueza da cultura afro-brasileira. Foi uma experiência que valorizou nossa origem e identidade”, afirmou. Parceria Produtor executivo do projeto África É Nós e servidor da Secretaria de Cultura, René Mapouna ressaltou o impacto transformador da iniciativa para os estudantes. “O projeto gira em torno da moda afro, com cinco oficinas principais: História da Moda Afro, Passarela, Turbante, Penteado Afro e Moda Periferia. O desfile final, realizado pelos próprios alunos, dá protagonismo aos estudantes negros e promove a valorização da diversidade. Isso eleva a autoestima deles e reforça a importância de trabalhar a identidade afro-brasileira de forma contínua, e não apenas em ações pontuais, como no Dia da Consciência Negra”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação

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Dia da Consciência Negra: Políticas públicas promovem a inclusão e combatem discriminação racial

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) adotou nos últimos anos diversas medidas para reduzir as desigualdades raciais por meio de políticas públicas destinadas a aumentar a inclusão. Entre os projetos, se destaca a cota de 20% para entrada de estagiários negros na administração pública. A iniciativa teve por objetivo abrir o caminho do primeiro emprego para esses jovens. A implantação do sistema de cota de 20% nos concursos públicos para provimento de cargos na administração do DF e suas empresas públicas, autarquias e fundações, foi outra iniciativa inclusiva. Um dos primeiros beneficiados por essa política pública foi Carlos Augusto Portela Xavier. Aprovado no concurso da Defensoria Pública do DF, ele foi convocado para posse no cargo de analista de apoio à assistência judiciária em 2023. “Foi o primeiro concurso que teve cotas no GDF. Até então, cotas só para os concursos federais”, observa. No concurso, ele obteve a 19ª colocação na ampla concorrência e  ficou em 4º lugar pelas cotas. Carlos Augusto Portela Xavier foi aprovado no concurso público para a DPDF em 4º lugar pelo sistema de cotas | Fotos: Divulgação/ Sejus-DF Conselhos e comitês A Sejus-DF também instituiu conselhos e comitês para apresentar e nortear as propostas recebidas, como as ações de incentivo ao afroempreendedorismo. As medidas contribuem para dar musculatura aos projetos quando são lançados e, ao mesmo tempo, dão qualidade aos canais de diálogo construídos pela secretaria e com os diversos atores da sociedade. “Estamos atuantes com as políticas de inclusão sem descuidar um minuto das políticas de combate ao racismo” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que um dos principais compromissos é se antecipar às demandas para garantir a validação de direitos que reduzam todas as formas de desigualdade racial ou étnica. “As políticas públicas que nós implantamos nos últimos quatro anos democratizaram o acesso ao serviço público da população negra. Estamos atuantes com as políticas de inclusão sem descuidar um minuto das políticas de combate ao racismo”, observa. Outra iniciativa de muito sucesso é o projeto Cidadania nas Escolas, que leva aos alunos da rede pública e aos professores o entendimento sobre direitos humanos, igualdade racial e as maneiras de evitar manifestações racistas. Economia Roseli Silva Baía e Fabiano Oliveira Baía são exemplo de afroempreendedores incentivados pelo GDF Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgados nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), mostram que 60,8% das pessoas ocupadas se autodeclararam pretas ou pardas, confirmando o papel essencial desse grupo na sustentação da economia local. Uma das missões da Sejus-DF é justamente promover ações que garantam a equidade de tratamento nas relações de trabalho, geração de renda e cooperativismo entre as populações negras e indígenas e medidas direcionadas a fomentar as atividades para que elas se tornem perenes. Os projetos realizados como as feiras afro têm por objetivo direcionar as ações para dar evidência ao trabalho dos afroempreendedores. Contribuindo para o próprio empoderamento e estabilidade financeira, o casal Fabiano Oliveira Baía e Roseli Silva Baía participa de feiras temáticas para as quais leva produtos como plantas ornamentais e vasos. Moradores de Brazlândia, no Setor de Chácaras Monte Alto, Fabiano e Roseli têm entre as preferências plantas de origem africana que se adaptaram ao clima local. “Como essas variedades atraem o interesse dos clientes, a venda torna-se rápida e assim vamos girando a economia”, atesta Fabiano. Para que essa engrenagem possa garantir renda, a Sejus oferece espaços para que todos os afroempreendedores participem de feiras e exposições. Exemplo disso é o Festival Consciência Negra 2024, com três dias de intensa programação. Na arena montada na Torre de TV, afroempreendedores tiveram um espaço para divulgar seus trabalhos e um espaço dirigido à gastronomia afro. *Com informações da Sejus-DF e do IPEDF

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Astrofísicos negros inauguram exposição no Planetário de Brasília

Quando pedimos a alguém que imagine um cientista, quais características vêm à mente? A exposição Astrofísica dos Corpos Negros propõe justamente esse debate, destacando o trabalho e a trajetória de astrofísicos negros brasileiros. A partir desta quarta-feira (13), a mostra apresenta, no Planetário de Brasília, uma nova perspectiva sobre a ciência e seus protagonistas. Além da exposição presencial, o projeto oferece uma versão virtual, lançada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destaca a importância de receber essa iniciativa no Planetário, especialmente no Mês da Consciência Negra: “Despertar o interesse dos jovens pelo conhecimento científico e tecnológico e promover a inclusão são dois dos principais compromissos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal. Nesse sentido, acreditamos que a exposição desempenhará um papel fundamental ao utilizar metodologias inovadoras para apresentar conceitos da astrofísica de forma acessível aos estudantes”. Atualmente, a ciência discute as lutas e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade | Foto: Divulgação/ Secti A exposição é ilustrada pelo artista Camilo Martins e coordenada pela pesquisadora Eliade Lima e por Oscar dos Santos Borba e Liandra Ramos, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em parceria com os pesquisadores Alan Alves Brito, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Rita de Cassia dos Anjos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Astrofísica dos Corpos Negros ajuda a refletir sobre questões como o surgimento das estrelas e os elementos que constituem a natureza, ao mesmo tempo que lança luz sobre atravessamentos sociais que até hoje impactam os acessos à ciência e à qualidade de vida. No passado, problemáticas da física, como a radiação de corpo negro, estavam no foco dos debates. Atualmente, a comunidade científica persegue outra questão envolvendo “corpos negros”, que se afasta do campo teórico para adentrar um outro campo, repleto de lutas, debates e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade. Trata-se da sub-representação de pessoas negras nas ciências, cuja superação, como no caso clássico do corpo negro do século 19, certamente provocará profundas alterações nas estruturas sociais e no desenvolvimento das ciências. Eliade Lima: “Viemos falar dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria” “A ideia [do projeto] surgiu a partir da leitura de um artigo do Alan Alves Brito, que é um dos astrofísicos homenageados e também colaborador da exposição. Ele tem um artigo intitulado Os Corpos Negros: Questões Étnico-raciais, de Gênero e Suas Interseções na Física e na Astronomia Brasileira, em que, além de trazer a questão do corpo negro que é vista na física do século 19, na astronomia e astrofísica, fala do racismo científico e do porquê de termos tão poucos pesquisadores e astrofísicos negros. Viemos falar sobre a astrofísica estudada por corpos negros, fazendo o trocadilho entre essa expressão para a astrofísica e física, e falando dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria, tentando trazer mais crianças e adolescentes negros para a ciência brasileira”, explica Eliade Lima. Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a mostra, que tem conteúdo textual e audiovisual interativo, pretende divulgar a astrofísica entre estudantes da educação básica de escolas públicas e o público em geral, conscientizar para a desigualdade étnico-racial e de gênero no meio científico e sociedade, além de incentivar jovens cientistas a partir da trajetória e perspectiva de astrofísicos negros brasileiros. Serviço Astrofísica dos Corpos Negros Data: De quarta-feira (13) a 28/12 Local: Planetário de Brasília (Eixo Monumental – ao lado do Clube do Choro e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães) Horário: Das 7h às 19h30 (terça a domingo) Entrada franca. *Com informações da Secti-DF

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Exposição ‘Corpo Imaginário’ revela talentos artísticos de estudantes com altas habilidades

Uma explosão de cores, formas e interpretações pessoais toma conta do Alameda Shopping em Taguatinga. A exposição Corpo Imaginário, aberta ao público até 13 de dezembro, reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes/artistas do programa de altas habilidades da rede pública do Distrito Federal. “Sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”, diz a estudante Maria Clara Moreira Andrade | Fotos: Fábio Travassos de Araújo A mostra, produzida por estudantes da Sala de Talentos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga, representa muito mais que uma simples exibição de trabalhos artísticos. Priscila Eduardo de Oliveira Nogueira, professora itinerante e organizadora da exposição, explica: “Cada obra exposta representa a jornada de autodescobrimento desses jovens artistas, que são orientados a explorar profundamente as percepções e a desenvolver uma linguagem visual própria”. Aberta ao público até 13 de dezembro, a exposição Corpo Imaginário reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes s do programa de altas habilidades da rede pública Fábio Travassos de Araújo, professor de artes visuais desde 2003 e um dos organizadores da mostra, destaca o caráter individualizado do projeto: “A exposição é um espaço onde cada estudante pode expressar não apenas habilidades técnicas, mas principalmente as percepções únicas sobre o mundo que os cerca. Muitas dessas crianças e desses adolescentes têm uma produção artística muito interna, no sentido de estar dentro de sua casa, muito individual, muito solitária. Nós trabalhamos com o interior do aluno, tentando trazer exatamente o que ele vê e como processa o mundo. A partir de todo um trabalho de conversa, contato e diálogo, conseguimos resgatar essa coisa que está na mente mais profunda dele, para que possa externalizar isso em seu material artístico”. A voz dos jovens artistas “Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”, diz Nícolas Max Os estudantes participantes compartilham suas experiências e transformações por meio do programa. “A sala de recursos me ajudou a me entender, a entender meu estilo, a desenvolver minhas habilidades artísticas. Me proporciona aprender com um professor que tem muito a ensinar e está envolvido com a arte, uma oportunidade que não encontramos em todo lugar”, reflete Amanda Meireles, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio. Nícolas Max, 18 anos, do 3º ano do ensino médio, ressalta as oportunidades criadas: “O atendimento me deu muitas oportunidades de visibilidade, de poder trabalhar e mostrar do que sou capaz. Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”. Aos 15 anos, Maria Clara Moreira Andrade, estudante do 1º ano do ensino médio, destaca o crescimento técnico: “Cheguei achando que já sabia desenhar, mas me ensinaram coisas que eu não sabia, técnicas novas. Tem momentos estressantes, mas no final sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”. A mostra é resultado do trabalho da Sala de Talentos, do programa de altas habilidades do CEF 15 de Taguatinga. “Embora os estudantes sejam de diferentes escolas, aqui eles encontram um ambiente propício para desenvolver seus talentos artísticos”, afirma a professora itinerante Marta Vieira Mendes, organizadora da exposição. *Com informações da Secretaria de Educação

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